Apaixonada Por Um Lobisomem escrita por RebOS


Capítulo 32
A Tortura.


Notas iniciais do capítulo

Demorei? Demorei.
Desculpem aí pela demora, lobinhos :) Mesmo que eu seja uma lesma lerda pra postar os capítulos, saibam que eu nunca abandonarei essa história. Ainda mais que, no próximo capítulo vai finalmente ter o momento tão esperado.
Chega de papo. Boa leitura para vocês ♥



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 Já era outro dia. Eu estava novamente no refeitório, sentado com os meus amigos. Sarah novamente ficou ao meu lado, enquanto os outros conversavam entre si. Não tive muito tempo para conversar com eles desde a chegada ao acampamento, estava tudo muito corrido e agora eu tinha que participar de um treinamento rápido para atacar os Vermelhos.

 –Está feliz? –Ela quebrou o silencio enquanto eu mordia um hambúrguer.

 –Com certeza isso fez crescer uma esperança dentro do meu corpo sombrio. –Eu estava otimista. –Como vocês estão?

 –“Vocês” quem?

 –Você e as meninas. Espero que não estejam irritadas por terem o passeio destruído.

 –Nem fale isso. –Ela tomou um gole do seu suco. –Estávamos conversando ontem e elas querem participar da guerra.

 –Sério? –Franzi o cenho. –Não quero por a vida de ninguém em risco.

 –Fale com elas se duvida.

 –O treinamento vai ser pela tarde. Até lá eu vou ter tempo para bater um papo.

 –Ei, Rudolph. –Nick me chamou. –Acho que temos que conversar.

 O rapaz, que era um sangue, usava uma lente amarela no lugar do olho vermelho. Era perigoso ele mostrar sua verdadeira identidade no acampamento.

 –Claro. –Assenti. –Eu ia falar com vocês de qualquer jeito.

 Levantei e me sentei mais próximo dos meus amigos. Tristan, que conversava alegremente com Angel, parou para ouvir o que iriam falar.

 –Queremos participar da batalha. –Nick anunciou. –Acho que estava falando disso com a Sarah e...

 –Sim, eu estava. –Respirei fundo. Não sabia se queria permitir que meus amigos se ferissem. –Vocês estão certos disso?

 –Sim. –Todos afirmaram em uníssono.

 –Podemos ter habilidades escondidas. –Amanda falou animada.

 –Vamos servir para alguma coisa. –Eleonora disse.

 –Já que vocês insistem, eu...

 –Cara, você vai permitir isso? –Tristan estava surpreso. –Eu não queria estar nesta guerra, não podemos colocar mais gente em perigo.

 –Vamos colocá-los em locais mais seguros.

 –Não se preocupem comigo. –Nick estava sério. –Eu quero lutar.

 –Mas você é um lobisomem. –Tristan apontou para os nossos outros amigos. –Eles não são.

 –Eles ficarão em locais seguros. –Repeti. –Não vou impedir ninguém de fazer o que quer. Já sofri muito por isso. 

 –Todos aqui são humanos, tirando Rudolph, eu e Tristan? –Nick jogou a pergunta no ar.

 –Com toda certeza. –Angel afirmou.

 –O treinamento é hoje à tarde. –Levantei da mesa. –Eu vou buscar vocês depois do almoço. Preciso ir.

 –Para onde vai? –Sarah perguntou.

 –Falaram para eu encontrar o Benjamin, porque vamos discutir estratégias de guerra ou algo do tipo.

 –Só você?

 –Eu e o Tristan. –Olhei para o meu irmão. –Vamos, cara.

 Tristan levantou e se despediu dos meus amigos. Fiz o mesmo. Nós encontramos o Benjamin e a Akanta sentados juntos em uma mesa cheia de amigos. Meu irmão idiota fumava um cigarro, enquanto a minha irmã comia cereal.

 –Olha quem chegou. –Ela fez com que eu fosse o foco da mesa. –O novo Alfa deste acampamento.

 –Grande bosta. –Revirei os olhos. –Temos que ir, Benjamin.

 –Vejo que acordou com espírito de Alfa hoje. –Benjamin deixou seu cigarro entre os dedos e soprou a fumaça.

 –Ele sempre teve. –Um rapaz desconhecido falou. –Lembro desse garotinho escandaloso.

 Akanta gargalhou.

 –Foi noticia desse acampamento por duas semanas. –Ele continuou.

 –Não ligo. –Voltei a olhar para o Benjamin. –Podemos ir?

 –Claro. –Ele largou o cigarro dentro de um pote fundo e deu um beijo na testa da minha irmã.

 Benjamin caminhou na frente e eu fui o acompanhando, até perceber que o Tristan não estava do nosso lado. Parei e olhei para os lados. Avistei meu irmão conversando com uma moça em uma das mesas. Ela tinha uma pele escura. Seu cabelo preto era cheios de tranças.

 Eu me lembrava dela e já tinha ouvido o Tristan citar sobre sua paixão do acampamento. Mas eles teriam que reviver a paixão em outro momento.

 –TRISTAN! –Gritei.

 Ele olhou para mim com cara feia e eu fiz um sinal para que ele nos seguisse. Não demorou muito para que ele se despedisse da moça e viesse até mim com passos rápidos.

 –Vou me lembrar de te dar um soco por isso. –Ele estava emburrado.

 Sorri e fui ao encalço do Benjamin, que estava um pouco distante de nós. Conseguimos nos aproximar dele, que entrava num local que parecia uma casa como as outras. Eu e Tristan fizemos o mesmo. Lá tinha vários mapas e uma mesa bem grande. Tinha homens e mulheres sentados discutindo assuntos que eu não conseguia entender.

 Quando eu passei pela porta, todos ficaram em silêncio e olharam para mim. Tentei permanecer firme.

 Nunca havia feito uma estratégia de batalha, mas parecia divertido.

 ***********************************************

 POV Rebecca

 Os guardas me trouxeram algemada para o escritório do Scott. Bateram na porta e esperaram a resposta do patrão, que parecia estar no meio de um telefonema. Depois de alguns segundos, o monstro abriu a porta e me puxou, novamente me algemando em uma das cadeiras que ficavam na frente da sua mesa.

 Scott parecia animado. Ele tinha um sorriso estampado no rosto, mesmo que tivesse me feito uma ameaça ontem.

 –Era o meu pai. –Ele olhou para mim. –Vai estar aqui amanhã para acompanhar o experimento com você.

 Não reagi, apenas continuei em silêncio, observando o Scott.

 –Você está ansiosa? –Ele sempre fazia ironias. –Parece com medo.

 –Realmente estou. –Respondi rapidamente.

 –Não precisa temer nada. –Ele continuava me encarando com seus olhos vermelhos. –O resultado vai ser positivo.

 –Eu tenho um pedido. –Fechei os olhos, esperando que voassem mais coisas em mim. Desta vez, tudo ficou calmo.

 –Se tiver alguma coisa haver com o Vincent, eu vou avisando para pensar muito no que vai pedir.

 –Não, não tem nada haver com o Vincent. –Engoli seco, relembrando do pedido do meu amigo. –Eu só queria fazer um telefonema para os meus pais.

 Scott cerrou os olhos.

 –Você pode acompanhar toda a conversa se quiser.

 –Acha que eu não iria fazer isso de qualquer jeito? –Scott se levantou e pegou o telefone. Ele puxou uma cadeira e sentou na minha frente. –Fale o número.

 Eu tinha o telefone da minha casa na minha mente. Ditei número por número. Scott apertou uma tecla que emitia uma luz vermelha.

 –Viva voz. –Ele avisou como se lesse minha mente.

 Dava para ouvir o barulho da chamada. Tummm tummm...

 –Alô?

 –Mãe? –Um bolo de choro se formou na minha garganta.

 –Minha filha, eu já estava preocupada. –A voz dela exalava felicidade. –Como está indo a viagem?

 –Ótima. –Menti, enquanto já começava a chorar. –Está muito divertido aqui.

 –Está chorando? O que houve?

 –Eu estava com muita saudade, mas não tínhamos rede para ligações.

 –Entendo, eu tentei ligar para o seu celular, mas dava na caixa de mensagens. De quem é esse telefone?

 Olhei para o Scott e percebi que ele me encarava.

 –Telefone público. –Respondi. –Estamos numa cidade.

 –Entendi.

 Scott fez um sinal com as mãos informando que já era para terminar a ligação.

 –Eu vou precisar desligar. Vamos num restaurante tomar café-da-manhã. Tchau, mãe. –Me despedi dela. –Te amo.

 –Tchau, minha filha. Também te amo.

 O telefone foi desligado. Como eu não sabia se iria sobreviver a tudo que aconteceria, pelo menos eu havia me despedido da minha mãe.

 –Satisfeita? –Scott jogou o telefone sobre a sua mesa.

 –Obrigada. –Agradeci.

 –Agora vamos para o seu treinamento.

 Mal tive tempo de reagir. Scott soltou minhas algemas rapidamente e me levou para fora de sua sala. Por incrível que pareça, ele me guiou pelos corredores e eu estava com os braços livres.

 Provavelmente o Vincent tinha razão, o treinamento iria ser sem qualquer tipo de segurança. O que me fez pensar na ideia da fuga.

 –Você sabe qual o treinamento de hoje? –Scott perguntou.

 Neguei com a cabeça.

 –Hoje vamos testar as suas habilidades. –Ele explicou. –Vão ter atividades mais físicas, como correr, pular, nadar e outras inúmeras coisas que diferem o seu humano comum de um com licantropia. Você ficará ao ar livre, mas lembre-se que o Vincent depende das suas ações. Além disso, vamos colocar um bracelete em você, que irá dizer sua localização exata. –Scott puxou do bolso do seu blazer preto um pequeno aparelho. Ao ligá-lo, era possível ver um mapa.

 Engoli seco. Era um bracelete, deveria ser possível arrancá-lo ou algo do tipo.

 Saímos do pequeno prédio dos escritórios e celas subterrâneas e chegamos ao mundo externo. A luz solar era forte e atrapalhava a minha visão.

 –A primeira prova vai ser de corrida. –Ele apontou para um local um pouco distante com arvores. –No bosque.

 Ao redor de todo o acampamento era possível ver um muro grande e feito de concreto. O Vincent estava certo. Para escalar aquilo, uma escada era necessária.

 Respirei fundo e continuei acompanhando os passos rápidos do Scott.

 Não demorou muito para que chegássemos ao bosque, que era composto de uma trilha de pedrinhas e alguns bancos de madeira. A trilha era um pouco estreita e tinha mata dos dois lados.

 Scott e seus companheiros cientistas haviam colocado aparelhos como cronômetros e laptops sobre uma pequena mesa de metal. Uma mulher se aproximou de mim com um bracelete de metal na mão. Observei enquanto o objeto se prendia em meu braço mais forte que os dedos do Scott.

 Decidi não tentar fugir de primeira. Fiz o que me mandaram e segui o roteiro. Percorri até o final da trilha e voltei ao ponto inicial três vezes. Eu não conseguia ver a escada que o Vincent iria colocar apoiada ao muro.

 Cada vez que eu retornava até o ponto de partida, sempre falavam o tempo que eu havia levado para percorrer e anotavam num bloco.

 Na quarta vez, alguns homens colocaram obstáculos sobre o meu trajeto. Era a minha hora de fugir. A trilha era cheia de curvas, então eu esperaria sumir da visão deles para conseguir escapar.

 Esperei que o Scott desse a ordem para que eu começasse.

 Ao ouvir o som da sua voz, corri desviando dos obstáculos. Fui o mias rápido que pude, tomando cuidado para não esbarrar em nada e ter que voltar para o inicio.  Virei em uma curva, desviei de dois obstáculos e corri diretamente até a mata.

 Não acelerei os meus passos. Corri e desviei das arvores. As folhas mortas e secas faziam barulho sob os meus pés. Afastei galhos do meu caminho e continuei prosseguindo até conseguir ver uma parte do muro acinzentado.

 Tomei um fôlego enquanto procurava a escada que o Vincent disse que havia deixado para mim. Depois de poucos segundos, vi que estava jogada no chão e camuflada entre as folhas mortas. Puxei-a rapidamente e a apoiei no muro de concreto.

 Comecei a subir os degraus da escada, mas então meus pelos se arrepiaram ao ouvir o Scott gritando meu nome. Acelerei a subida e consegui chegar ao topo do muro. Puxei a escada e a joguei para o outro lado, para facilitar minha decida, mas acabei pulando diretamente no chão ao perceber que o Scott já havia me encontrado. Seus olhos vermelhos estavam vibrantes.

 Minhas mãos e minhas roupas estavam sujas de terra. Levantei-me e continuei correndo, enquanto tentava arrancar o bracelete do meu braço. Ele estava preso com muita força.

 Minhas pernas estavam cansadas e meu corpo pedia por uma pausa, mas eu não poderia simplesmente parar de tentar agora que estava tão perto da fuga.

 Continuei afastando os galhos do meu caminho e corri o mais rápido que pude. Dava para ouvir alguns na floresta, como pássaros ou insetos. As copas altas das árvores faziam com que o ambiente ficasse escuro, com poucas passagens de luz entre as folhas.

 Uma esperança nasceu quando avistei uma clareira. Estava próxima.

 Mas o medo retornou quando pude ouvir passos atrás de mim. Era o Scott. Ele estava me perseguindo.

 Coloquei mais esforço nas minhas pernas e corri mais rápido. Uma luz forte invadiu meus olhos e eu pude ver que havia um rio em minha frente. A água era meio salobra e escura. Do outro lado da margem, havia mais floresta. Pude ver, mesmo que bem longe, fumaça subindo até os céus. Devia ser o acampamento dos amarelos.

 Senti alguém agarrando meus braços. Era o Scott. Lutei contra a sua força, enquanto ele laçava o meu corpo com seus braços violentos. Dei uma mordida em sua mão que me ajudou a ter mais tempo.

 Como não havia nenhuma ponte para ajudar no percurso, fui obrigada a me atirar na água, que estava super gelada.

 Tentei ignorar o frio e continuar nadando. Meus dentes batiam com o frio e eu agitava meus pés, sem ao menos saber se havia algum animal perigoso espreitando dentro da água salobra.

 De repente, senti algo agarrar meus braços. Olhei para trás e vi que era o Scott. Ele envolveu minha cintura com seus braços e impediu que eu continuasse nadando.

 Tentei escapar, dei mordidas e chutes. Balancei meu corpo loucamente. Ele estava sem seu blazer, apenas com uma regata também preta.

 Scott arfava, não sei se era pelo frio ou pela raiva. Talvez pelos dois.

 Ele agarrou meu rosto com uma das suas mãos e colocou minha orelha perto dos seus lábios.

 –Vou me vingar por isso.

 Vincent. Ele deveria estar falando do pobre garoto que torcia pela minha vitória.

 Era uma decepção. Eu estava tão perto.

 ******************************************

 Scott praticamente me arrastou de volta para o acampamento. Minhas pernas estavam sujas de terra e meus braços estavam avermelhados. Scott exalava ódio e eu já esperava o pior.

 Além de toda a situação horrível, eu também estava tremendo de frio. Uma das penalidades pela fuga foi não ter uma toalha para me enxugar. Mas prisioneiros não recebem este tipo de tratamento de qualquer jeito, então eu não teria como fugir.

 Todos os humanos/lobisomens do acampamento me observavam enquanto eu passava sendo arrastada. Scott me levou diretamente ao seu escritório, chamando também alguns guardas e, é claro, o Vincent.

 Ele nem tinha se trocado. Continuava com as vestes molhadas, caminhando furiosamente pela sua sala enquanto todos observavam calados. Sua secretária saiu correndo com os sapatos fazendo barulho.

 –Alguém poderia dizer como foi possível esta garota fugir? –Ele começou.

 Ninguém respondeu.

 –Eu não faço ideia como ela arranjou tempo, agilidade ou até mesmo uma escada. –Scott olhou para o Vincent, que estava com os olhos baixos. –Nada que aconteceu vai passar despercebido. Eu vou saber quem foi que fez tamanho desrespeito com as minhas ordens.

 Scott fez um sinal para que todos saíssem da sua sala, menos eu, obviamente. Todos os guardas se levantaram e o Vincent também, mas o Scott foi para perto dele.

 –Não... –Ele empurrou o garoto para a cadeira novamente. –Você não.

 Engoli seco. O Scott mataria o Vincent bem na frente dos meus olhos.

 –Sabe o que é engraçado? –Ele continuou caminhando pela sala. –Você a ajudou tanto nesses últimos dias, mas no final ela acabou te traindo. Garrafas de água, comida e cuidado de ferimentos. Eu via tudo, mas permaneci calado. –Scott sentou na sua cadeira e olhou para mim. –Eu avisei que se você tentasse fugir ou desrespeitasse qualquer ordem minha uma coisa ruim iria acontecer, mas quem disse que ouviu? É tão sem coração a ponto de fazer isso com alguém como o Vincent?

 Ele respirou fundo. Eu não respondi nada.

 –Está garota atrapalhou todos os planos e ainda por cima fez com que um dos meus empregados me traísse. –Desta vez, ele olhou para o Vincent. –Você acha mesmo que eu não sei que colocou aquela escada lá?

 –Pode ter sido qualquer pessoa. –Vincent estava com cabeça baixa.

 –“Qualquer pessoa”. Não tem vergonha? Eu mandei meus guardas analisarem o local para possíveis imprevistos.

 –Eles podem não ter...

 –CALE A BOCA. EU SEI QUE FOI VOCÊ.

 Scott estava alterado. Seu cabelo, que sempre ficava arrumado, estava bagunçado. Ele estava com os punhos cerrados sobre a mesa, enquanto respirava fundo.

 –Você foi feito de idiota, Vincent. –Ele falou. –A garota não vale todas as ajudas que você deu.

 –Vale sim. –O garoto falava baixo.

 –Ela fugiu mesmo quando eu falei que isso resultaria na sua morte.

 –Eu pedi para que ela fizesse isso! –Vincent gritou, surpreendendo o Scott. –Eu mandei que ela fugisse, coloquei a escada no ponto específico. Rebecca me alertou de tudo que você ameaçou, mas eu quis mesmo assim.

 Scott estava com um olhar assustador, enquanto se aproximava lentamente do garoto.

 –Eu prefiro morrer a continuar seguindo suas ordens. Você é um monstro, um lixo para a humanidade. Eu sinto nojo de...

 Vincent foi socado antes mesmo de terminar a frase. Scott continuou o machucando incansavelmente. Ele agarrou o garoto pela gola da camisa e o jogou no chão, transferindo socos e chutes fortes.

 Eu gritava. Lágrimas escorriam pelos meus olhos, enquanto meu incrível amigo era torturado. O rosto do Vincent sangrava e seus olhos me encaravam.

 –Perdoe-me... –Eu falei entre os choros.

 Ele tentou sorrir.

 Meu coração estava apertado. E o que se passava em minha mente era:

 Aguente firme, você conseguirá suportar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham paciência para esperar até o próximo. Abraços peludos de lobisomem ♥



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