Apaixonada Por Um Lobisomem escrita por RebOS


Capítulo 24
Primeiro passo.


Notas iniciais do capítulo

OLHA EU :v Abaixem essas pedras e esses galhos, please. Eu sei, eu demorei pakas para postar esse cap, mas eu tava meio sem saber como colocar as ideias em forma de escrita. QUE SEJA, AQUI ESTÁ. Boa leitura, lobinhos )o)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/598447/chapter/24

Acordei com preguiça de levantar da cama, como sempre. Olhei para o teto, havia esquecido que estava no hotel. Olhei para o lado da cama, estava vazio. Rudolph já havia acordado. Rolei para o outro lado e me espreguicei, abrindo as pernas e os braços. Dei um gritinho e voltei a fechar os olhos. Bom dia, mundo.

–Você acordou.

Abri os olhos e olhei para porta do banheiro. Rudolph estava lá.

–Oi, Rudolph. Estava tomando banho?

–Não, já tomei desde cedo. As garotas nos chamaram para ir à piscina.

–Ah, entendi. –Sentei na cama e fui até a borda para sair. –Bem, meu biquíni não vai se vestir sozinho.

–Opa, opa, opa. Ainda não. –Ele veio até mim e ficou na minha frente, impedindo que eu levantasse. –Primeiro você vai tomar café.

–Eu me visto e dou uma passada no refeitório.

–Não, volte para cama. Eu mesmo trouxe seu café.

Ele foi até o armário e abriu. Lá dentro tinha uma bandeja, alguns potinhos e outras coisas. Rudolph arrumou tudo na bandeja e trouxe até mim.

–Isso é permitido pelo hotel? –perguntei.

–Eu sou irmão do Tristan Ehrlich, aqui tudo é permitido. –Ele sorriu. –E você é a minha querida convidada.

–Você já tomou o seu café da manhã?

–Não, queria tomar junto com você. –Ele colocou a bandeja encima da cama e voltou até o armário. Pegou dois copos e uma jarra pequena de suco. –Espero que você curta suco de laranja.

–Sim, eu gosto. –Acomodei meu corpo na cama e fui abrindo os potinhos.

Tinha cinco potinhos. Um com pedaços de morango mergulhados no chocolate, outro com geleia de morango, outro com geleia de uva, outro com varias frutinhas picadas e os outros dois funcionavam como uma forma para o bolinho cheiroso de chocolate.

–Esqueci o pão. –Rudolph voltou até o armário. –E... Aqui está ele.

O pão era em fatias e estavam empilhados encima de um pratinho.

–Isso é tão... Fofo. –Comentei. Era a única coisa que havia surgido na minha mente.

–Eu queria criar um clima confortável. E eu tenho uma coisa a dizer, mas primeiro temos que comer. –Ele falou.

Não, o clima não ficou nada confortável. Como ele espera que o clima fique confortável depois de largar “Tenho algo a lhe dizer” no ar? Se eu não tivesse pão com geleia para mastigar, eu estaria roendo todas as minhas unhas. Não falamos de nada que não fosse: “Pode me passar aquilo ou isso?”

Comi o máximo que eu podia, estava tudo delicioso e o Rudolph terminou toda a bandeja. Ele até lambeu os potinhos de geleia. Fiquei olhando para ele, esperando ele terminar de lamber seus dedos para falar logo o que queria.

–Meus dedos estão deliciosos. –Ele comentou.

–Percebe-se. –Falei. –Podemos voltar ao assunto?

–Que assunto? Ah, entendi. Está curiosa. –Ele ergueu uma sobrancelha e sorriu.

–Sim, o pior é que estou sim.

–Bem, já que hoje é o dia de falar de sentimentos, queria propor um pequeno jogo.

–Jogo? –Perguntei sem entender nada. –Que jogo?

–Não é bem um jogo, mas é quase. Você vai responder as minhas perguntas com a maior sinceridade possível e eu vou respondendo as suas com sinceridade também.

–Mas isso nem é um jogo...

–A partir do nosso desenvolvimento com as perguntas, vamos definir se vamos passar ou não para a fase seguinte.

–São quantas fases, só por curiosidade?

–Duas e ambas tem perguntas, mas a pergunta da ultima é mais... Decisiva.

–Ok, eu topo.

–Ah, tem mais uma coisa. –Ele se aproximou de mim. –Não existe um único vencedor. Ou os dois vencem, ou os dois perdem. Ok?

–Entendi. Pode fazer a primeira pergunta.

–Não se esqueça de responder com sinceridade.

–E quando é que eu não uso sinceridade?

–Tem razão. –Ele sorriu. –Pronta?

–Anda logo!

Ele parou para pensar.

–No dia do cinema, quando aquela garota ficou dando encima de mim, você ficou com ciúmes ou estava apenas nervosa porque não conseguia entender o filme?

–Achei que esta era óbvia. Eu estava com ciúmes sim, porque você era o meu acompanhante.

–Certo. Sua vez.

Parei para pensar. Eu estava com a chance de esclarecer tudo, não poderia fazer perguntas idiotas.

–Por que você tem ciúmes do Nick? Qual sua exata razão? –perguntei.

–Na verdade tem duas razões. –Ele explicou. –A primeira é porque ele é um Sangue e eu temia que você fosse se apaixonar pelo charme dele e correr perigo. Se acharem o Nick, ele será um homem morto. A união de lobisomens de olhos amarelos e vermelhos é proibida. As espécies são inimigas, não amantes. Os pais dele desrespeitaram completamente a lei.

–Entendi. E qual a outra razão?

–A outra é que... Eu achava que você ia se encantar por ele, assim como eu me encantei por você. Ele é gentil contigo e eu achei que ele poderia dar o primeiro passo mais rápido do que eu.

Não sabia o que responder. Ambas as razões faziam sentido.

–Sua vez. –Falei.

–Minha pergunta é bem simples, então vá logo pensando na sua.

–Pode fazer. –Pedi.

Ele respirou fundo e olhou para mim.

–Você confia em mim? Mesmo eu sendo um lobisomem? Você confia que eu nunca te machucaria, mesmo sendo metade monstro?

–Claro que eu confio em você. E você pode ser metade monstro fisicamente, mas por dentro não. Você é a pessoa mais cuidadosa e confiável que eu já conheci.

Ele sorriu. Estava satisfeito, eu sentia.

–Sua vez. –Ele falou, ainda sorrindo.

–Eu... Não faço ideia do que perguntar. Quem sabe durante a viagem surjam outras perguntas, mas eu queria te falar que eu gosto muito de você e não é apenas numa amizade em base de confiança, é mais do que isso. E eu nunca aceitaria que o Nick desse o “primeiro passo”, porque eu estava esperando que viesse de você. Pode fazer a sua pergunta e então vamos decidir se ganhamos ou não.

–Acho que você já conseguiu passar para a próxima fase.

–Então, pode fazer a pergunta da segunda frase. –sugeri.

Rudolph colocou a bandeja no chão e sentou na minha frente. Ele segurou a minha mão e olhou nos meus olhos.

–Queria te propor que fossemos um casal.

Meu coração disparou. As palavras não saiam da minha boca.

–Entendo que é uma pergunta meio difícil de ser respondida, mas...

–Eu...

–Mas eu acho que seríamos um ótimo casal.

–Eu aceito.

Rudolph parou de falar e sorriu para mim.

–Levante-se, Senhorita Ehrlich. Vamos para a piscina. –Com um movimento rápido, Rudolph me puxou para perto dele e me pegou no colo. –Quer que eu te espere ou posso ir?

–Quero que me espere.

Depois que o Rudolph me colocou no chão, eu entrei no banheiro, vesti meu biquíni e fiz as coisas básicas do dia. Pegamos o protetor solar e a toalha e descemos até a área da piscina.

Todas as garotas estavam lá, de biquíni e sentadas nas espreguiçadeiras. Nós chegamos e eu fui direto para junto delas, deixando o Rudolph ir até os garotos. Angel estava com um biquíni branco, Amanda com um azul com listras brancas, Eleonora com um roxo, Sarah com um preto e eu com o meu velho vermelho com bolinhas brancas. Sim, eu adoro bolinhas.

Nick estava com uma bermuda vermelha, Jim já estava na piscina, Tristan estava com uma blusa regata branca com listras pretas e bermuda jeans e o Rudolph com seu short largo de banho.

–Cheguei. –Falei, sentando na espreguiçadeira ao lado da Angel.

–Estávamos esperando você para entrar na piscina. –Eleonora falou.

–Não precisava, mas obrigada. –respondi. –Rudolph e eu tivemos um papo, por isso não vim mais cedo.

–Que tipo de papo? –Amanda pergunta.

–Eu poderia dizer que foi um papo normal, mas não foi.

–Desembucha logo. –Angel apressou.

–Meio que estamos juntos.

Ambas deram gritinhos.

–Parem! –pedi, com raiva e tentando não gritar.

–Como foi? –Eleonora perguntou, sacudindo as mãos.

–Café da manhã, perguntas e proposta. Esse foi o trajeto.

–Café da manhã? Na cama? –Amanda falou. –Uau, eu quero um desses para mim.

–Você já tem o Jim. –Falei.

–O Jim não traz café na cama. –ela respondeu.

–Se você pedir um rim, ele dá. –Angel falou.

–Isso não é verdade. O Jim é...

–Vocês já tomaram banho? –perguntei, percebendo que o cabelo delas estava molhado.

–Não, só de chuveiro. Estava calor, mas decidimos esperar vocês para entrar na piscina. Tomamos de chuveiro, porque é obrigatório.

–Saquei. Vou lá tomar um banho e nós entramos na piscina. –falei.

Levantei da espreguiçadeira e caminhei até o chuveiro. Eram dois chuveirões, lado a lado. Liguei e experimentei a água com os pés. Estava fria.

Fui pegando água com a mão aos poucos e passando nos braços e no rosto. Vi uma sombra se aproximando e olhei para o lado. Rudolph ocupou o outro chuveiro.

–Oi. –falei.

–Olá. –respondeu, colocando o corpo na água. –Que água gelada.

–Ainda não consegui entrar.

–Eu te ajudo.

–Não, não precisa.

Coloquei os braços aos poucos, enquanto arfava de frio. Rudolph desligou o seu chuveiro.

–Entra com tudo. –falou, observando meus passos. –Quer um empurrãozinho?

–Não!

–Eu estava brincando. –Ele sorriu.

Aos poucos fui colocando meu corpo dentro da água até conseguir tomar banho. Consegui, mesmo que estivesse morrendo de frio. Pulei na piscina, para que meu corpo ficasse em temperatura normal de novo.

Todos correram e pularam também. Ficamos brincando na água até nossos dedos estarem enrugados. Decidimos almoçar.

Fomos até o refeitório. Já eram uma da tarde, as pessoas já haviam almoçado. Servimos nosso prato e comemos. Depois de um tempo que boa parte de nós já havíamos terminado de comer, começamos a conversar. Tristan e Rudolph não haviam terminado ainda, mas participavam da conversa mesmo assim.

–Será que o acampamento vai aceitar vocês de volta? –Perguntei.

Rudolph estava com a boca cheia de macarronada, então olhou para o irmão.

–Provavelmente sim. –Tristan deu um gole no seu refrigerante. –A família Ehrlich pertence ao acampamento por muito tempo. Além disso, nosso avô é o Alfa.

–O avô de vocês é o Lobo Maior? –Angel perguntou. Pelo visto, elas já sabiam das coisas.

–Sim, ainda não conseguiram derrotá-lo. Muitas pessoas já tentaram ocupar o lugar dele.

–Tentaram matar o velho para conseguir o lugar de Alfa? –Amanda perguntou.

–Para conseguir o lugar de um Alfa é necessário matar o cara que está ocupando este lugar. –Ele deu uma garfada na sua comida e voltou a falar. –Eu acredito que a pessoa já vem ao mundo com sangue de Alfa. Ninguém pode conseguir o poder de controlar seu lado animal apenas por vencer uma luta.

–Eles controlam o lado animal? Como? –perguntei.

–O Alfa é o único lobisomem que não depende da lua cheia para suas transformações. Ele se transforma quando quiser, por vontade própria.

–Mais alguma coisa? –insisti.

–Pelo que eu lembre... –Ele parou um pouco para pensar. –Ah, espere. Eu li uma vez que o Alfa também pode controlar seu extinto animal numa noite de lua cheia.

Meu corpo paralisou.

–Tristan, você acredita mesmo nisso? –Rudolph protestou. –A lua cheia é a marca do lobisomem, fala sério. Como é que uma pessoa vai controlar o seu impulso natural? Se a lua cheia aparecer, o impulso é se transformar. Não dá para controlar.

–Isso é o que VOCÊ pensa. –Tristan falou. –Já consegui um livro que foi escrito por um Alfa. Não era o Lobosnausin e não era precioso. Consegui numa biblioteca antiga. A mulher que era dona dessa biblioteca disse que o livro foi escrito pelo seu bisavô. Ele descobriu que era lobisomem e decidiu escrever o livro para que as próximas gerações de sua família pudessem ler e saber o que fazer.

–O que tinha no livro? –Eleonora perguntou.

–Basicamente o livro conta a história dele, como um diário. Ele descreve como se sentiu desde a primeira transformação. Estava descontrolado, matou duas pessoas e teve que fugir. Durante alguns meses ele não conseguir se controlar, mas depois conseguiu, descobrindo que era um Alfa. Só que, diferente dos outros, não quis ser líder. –Ele tomou outro gole. –O cara percebeu que na sua família corria o sangue de lobisomens, então ele deu o livro para um membro mais próximo.

–O Sr Jones pode ser um Alfa! –gritei.

–O que? –Rudolph perguntou.

–Nós estávamos em duvida, não estávamos?

–Sim, mas...

–Você não vê? Tudo se explica. Ele é um lobisomem Alfa.

–O Sr Jones MATOU um lobisomem. –Nick falou. –Eu acredito que isso seja exagero.

–Ele é um lobisomem, vocês não percebem? Ele quer o Lobosnausin, ele matou um lobisomem que talvez fosse um inimigo, sei lá...

–Ela pode ter razão. –Tristan afirmou.

–Não! Não pode. –Nick falou. –Se ele fosse um lobisomem eu já teria descoberto.

–Se você tivesse descoberto, a vida dele estaria em risco. –Amanda falou. –Se a população descobrisse isso, ele seria caçado e morto.

–Se ele fosse um lobisomem, já teria matado o Nick. –Rudolph falou. –Nick é um Sangue...

–Talvez ele queira algo do Nick. –Falei.

–Tipo? –Nick perguntou. Ele estava meio nervoso.

–Sei lá! O que os lobisomens gostam?

–Depende muito da espécie. –Tristan respondeu. –Cada lobisomem é criado de um jeito diferente na sua espécie.

–Se ele matou um Amarelo, deve ser um dos Vermelhos. –Rudolph disse.

–Ou é um inimigo dele. –Falei.

–Creio que os Vermelhos são puxados pelas coisas que o vermelho lembra. Sangue, amor... –Tristan continuou falando. –Eles treinam bastante, desde pequenos. Os Amarelos treinam, mas eles vêem a guerra como algo essencial na vida de um lobisomem.

Todos continuaram ouvindo, em silencio. Tristan continuou a falar.

–Eles se entregam pelas suas paixões. Uma delas é a ciência.

–Ciência? O que isso tem haver com o vermelho? –Eleonora perguntou.

–Nada. Eu já tentei imaginar pelo caminho do Sangue, que sugere a medicina, mas... Sei lá, eles são apaixonados por ciência. Fazem experiências e utilizam em pessoas.

–P-Pessoas? –Gaguejei.

–Sim, pessoas. Prisioneiros e até outros lobisomens que se entregam por amor aos experimentos.

–Eles fazem experiências com pessoas? Eles tiram essa ideia de onde?

–Ideologia Nazista? –Angel falou. –Lembram dos experimentos com judeus?

Afirmamos com a cabeça.

–Eles não utilizam a ideologia Nazista. –Tristan franziu a testa. –Pelo menos os meus estudos dizem que não. É uma forma de tortura e ao mesmo tempo de testar suas “armas” de guerra. Sim, eles usam essas experiências nas guerras.

–Como assim? –Indaguei.

–Eles fazem substancias e aplicam no corpo de uma pessoa, seja ela quem for. Essa determinada substancia vai atuar no corpo e causar diferentes tipos de reações. Eles produzem cada vez mais substancias com mais reações diferentes.

–Isso já está ficando meio macabro. –Amanda falou. –Eu vou para a piscina novamente.

–Vou contigo. –Jim levantou.

–Eu vou tirar um cochilo. –Sarah também saiu da mesa.

Observamos aos poucos todo mundo levantar da mesa. Sobrou apenas eu, Rudolph e Tristan. Permanecemos no silencio por alguns segundos.

–Vocês acham mesmo que o Sr Jones é lobisomem? –perguntei.

–Eu vou estudar melhor as opções. –Tristan respondeu. –Essa história é muito estranha para ser esquecida.

–Obrigada.

–Vamos à piscina? –Rudolph perguntou, levantando e estendendo a mão.

Levantei e segurei a mão dele.

–Que dia podemos nos encontrar para falar de novo sobre isso? –perguntei.

–Amanhã pela tarde vamos chegar ao acampamento. No outro dia podemos nos encontrar e falar sobre tudo. –Tristan respondeu.

–Ok.

Seguimos até a piscina. Tristan ficou na espreguiçadeira lendo seus livros, enquanto todos se divertiam na piscina. Após algumas horas, a chuva acabou com a nossa diversão. Encontramos todos novamente de noite, na hora do jantar. Estavam todos exaustos, então não ficamos muito tempo juntos. Depois, foram todos para seus quartos, para no outro dia encarar a estrada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Espero que sim :'D
AAAAH, TENHO UMA COISA PARA INFORMAR: O jogo não vai ficar apenas nesse capitulo, quero que vocês mandem suas perguntas nos comentários para que a Rebecca ou o Rudolph possa responder :v Provavelmente o nosso Rudolph vai superar a Rebecca. Por favor, me ajudem.
As coisas vão ficar agitadas e problemáticas a partir de agora. Sim, vai acontecer muita coisa )o) ABRAÇOS PELUDOS E CONTINUEM ACOMPANHANDO *U* ATÉ O PROXIMO CAP.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Apaixonada Por Um Lobisomem" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.