Apaixonada Por Um Lobisomem escrita por RebOS


Capítulo 22
Um minuto de felicidade.


Notas iniciais do capítulo

ADIVINHA QUEM ESTÁ TARDE DA NOITE POSTANDO CAPITULOS? ISSO MESMO, ME BABY! Desculpem pela demora, to em um relacionamento sério com Gotham. Sim, a série. Esse capítulo é metade Ruru e metade Rere ~wat? Que seja. Boa leitura!



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Estavam todos reunidos na minha casa para decidir sobre a viagem. Tristan também estava em casa, o que complicava a minha situação. As garotas haviam chegado cedo, para ser mais claro, pela manhã. Eram três da tarde, tínhamos parado um pouco para conversar após o almoço. Rebecca estava sentada no chão, ao meu lado, mexendo no celular. Amanda passava mensagens para o Jim enquanto conversava conosco, Angel beliscava as batatas fritas que estavam em cima da mesa de centro e Eleonora observava o jogo entre Sarah e Tristan no videogame.

–Acho que você vai perder. –Sarah comentou, enquanto clicava rapidamente no controle.

–Não subestime a minha força. –Tristan respondeu, gargalhando. Na verdade, ele estava zombando dela.

Sim, claro que estava. Tristan é ótimo em jogos, qualquer um. Seja de luta, corrida, aventura... Todos. Ele passa muito tempo na televisão, jogando, e tem dedos ágeis e rápidos. Meus dedos são mais relaxados, afinal só faço desenhos, modelagens e uso o computador. Eu e o Tristan não dividimos as coisas, cada um usa o que pertence. Desde pequenos, temos essa ideia territorial e não gostamos de invasões.

Meu pai costumava dizer que éramos lobos solitários. Eu não fazia menor ideia do que ele estava querendo dizer, mas no primeiro dia que virei lobisomem, quando acordei sujo, ferido e melado de sangue, compreendi completamente as palavras dele.

Lobos solitários gostam de viver... Sozinhos. Sem dividir coisas. Afinal eu era um lobo e, também, solitário.

Lembro-me da ultima vez que meu pai disse isso para mim. Foi uns três dias antes de ele partir. Eu já era crescido na época e iria passar por péssimos momentos na vida. Já poderia me considerar um órfão. Após a notícia, passamos alguns dias na casa de parentes e fomos para o acampamento.

Lembro-me de como o Benjamin teve uma crise de ódio quando eu disse, aos doze anos, que queria sair de lá. Até hoje ele vive naquele lugar, tentando seguir regras e ser o lobisomem que meu pai queria que nos tornássemos. Um lobisomem digno, que construiria sua família e ficaria até os últimos dias de sua vida tentando protegê-la, mas nunca esquecendo seus deveres com o acampamento. Afinal, cada lobisomem que vive lá tem uma “aliança” com o local. São “cadastrados” como habitantes oficiais, desfrutam de tudo que o local tem a oferecer e, em troca, são completos aliados.

Qualquer coisa que o acampamento precisar, eles precisam estar dispostos e fim de papo. Para eles, não existe “não posso”, “não quero” ou “tenho família”. O acampamento fornece a vida deles e eles precisam estar prontos para defender o “lar” por qualquer custo. Para meu pai, a lealdade custara a própria vida, já que ele morreu lutando pelo acampamento. Foi o pior momento da minha vida, depois de dois meses esperando, ele não havia voltado e não iria voltar mais.

Eu havia perdido o meu pai por uma droga de acampamento inútil. Não, eu não queria e não quero ser um lobisomem de verdade. Não quero perder aqueles que amo por algum dever idiota. Eu sou livre. Livre para escolher o que quero e livre para amar alguém sem me preocupar em deixá-la algum dia.

Foi um escândalo, sim eu me lembro. Pessoas cochichavam o tempo todo de cantos em cantos. Ok, não foi uma boa ideia dar um grito no meio de todos. Eles eram alienados, eu não. Eu estava ali apenas como um futuro prisioneiro, mas tive escapatória. Uma bela escapatória.

–GAME OVER! –Tristan gritou, sorrindo. –Venci! Eu disse!

–Como você passou na minha frente? Isso não é justo! –Sarah gritou. –Você roubou?

–Roubei o que? Sua dignidade? –Tristan deu um gole profundo em sua bebida. –Sim, provavelmente. Alguém quer uma partida?

–Eu! –Angel falou. –As batatas acabaram.

–Venha, Angel. –Tristan entregou o controle para ela, que sentou ao lado dele.

Meu irmão exalava charme por onde passava. Sim, eu já havia ouvido mulheres cochichando a respeito disso e, sinceramente, me deixava com raiva. Ele tinha algo que enfeitiçava as pessoas, essa foi a minha última explicação para essas situações. Se lobisomens eram seres mitológicos, ele poderia ter algo mágico dentro dele. Sim, claro que tinha.

–E... –ele clicou em alguns botões. –Agora!

Os dois começaram a batalhar. Sarah foi até a bancada da cozinha para beber algo, já que estava cansada por causa do jogo. Rebecca permanecia calada. Cheguei mais perto dela.

–O que está fazendo? –perguntei.

Ela deu um pulo, havia tomado um susto.

–Nada. –respondeu.

–Deixe-me ver. –Puxei seu celular. –Uma... Pesquisa?

–Devolva meu celular, isso não tem nada haver contigo.

–Se é uma simples pesquisa, por que não posso olhar?

–Devolva! –ela estendeu a mão.

Eu desbloqueei o celular, Rebecca não colocava senha. O site carregou e então o título apareceu: Lobisomens. Ela estava pesquisando sobre lobisomens.

–Certeza absoluta de que não tem nada haver comigo? –perguntei sarcasticamente.

Desci a página.

“Lobisomens são uma raça de parcialmente humanos sobrenaturais, capazes de se transformar em uma combinação de humano e lobo, que foram encontradas por caçadores.”

Continuei descendo.

“Carnívoros humanóides, a melhor combinação de lobos e humanos. Eles se alimentam de presas, encontrados nas proximidades.”

Subi novamente para o topo da página, até “esbarrar” numa frase. “Não há cura conhecida para a licantropia.”

Licantropia é a capacidade ou maldição caída sobre um homem que se transforma em um lobo.”

Eu era amaldiçoado desde nascença e o pior é que não tinha cura. Eu ia sofrer com esta maldita maldição ridícula passada pela família. Para que diabos eu ia querer virar lobisomem? Não tinha a menor utilidade. Uma maldição inútil.

–Espero não ter te machucado de alguma forma. –Diz Rebecca, pegando o celular da minha mão.

–Não, não. Está tudo bem. –respondi. –Você está pesquisando sobre isso há muito tempo?

–Foi apenas uma curiosidade. –ela falou.

–Curiosidade sobre o que? –Eleonora perguntou.

–Nada, nada. –Rebecca respondeu.

–Vocês saberão em poucos dias. –acrescentei.

–Game over para você também, Angel. –Tristan gargalhava. –Acho que vou tomar um banho.

Ele levantou. Angel veio para o nosso lado.

–Nunca vi um cara tão rápido com teclas. –ela comentou. –Dá vontade de desistir no meio do jogo.

–Eu não jogo mais com ele. –respondi. –Era péssimo perder em todos os momentos. Inventei o projeto do lobisomem por causa disso também.

–Achava que os jogos eram uma atividade que vocês faziam juntos. –Diz Rebecca.

–Era, mas não é mais. Agora nós saímos juntos e praticamos natação, coisas do tipo...

–Nós ainda vamos falar sobre a viagem? –Sarah interrompeu.

–Sim, claro. –respondi. –Daqui a quatro dias está bom para vocês?

–Sim. –Elas responderam em uníssono.

–De manhã, mais ou menos nove horas, todos devem se encontrar aqui, ok?

–Vamos viajar de van? –Rebecca perguntou.

–Sim, essa parte é com Tristan. A viagem vai durar um dia e algumas horas ou até dois dias.

–Vamos passar dois dias dentro da van? –Angel perguntou.

–Vamos parar num hotel. Já está tudo planejado, não se preocupem. Vocês só têm a tarefa de ir, o resto é com o Tristan.

–Não acha que está jogando muitas responsabilidades em cima dele? –Rebecca perguntou.

–Ele dá conta, é adulto. Além disso, o Tristan pode ter essa cara de quem não quer nada com a vida, mas ele é responsável. Não deixaria ninguém se machucar.

–Eu confio nele. –Rebecca respondeu. –Assim como confio em você.

–O Jim quer viajar conosco. –Amanda gritou.

–O que?

–Isso mesmo que você ouviu. Olhe isso aqui. –ela me entregou o celular.

–Ele não pode viajar conosco. Por que falou sobre a viagem para ele?

–Foi um comentário, não achei que ele ia se importar.

–Responda que eu não quero.

–O que o Jim fez contigo? –Angel perguntou.

–Essa viagem é entre amigos, ele não deve ir conosco. Decisão minha.

–Jim é nosso amigo. –Rebecca falou. –Mas vamos entender caso você não queira.

–Ele pode ir, caso esteja disposto a viajar daqui a quatro dias. Além disso, tem que ser pontual e não encher meu saco.

–Dá espaço para outra pessoa? –Amanda perguntou.

–Sim, pode chamá-lo. Mas que ele siga estes pontos e mais algumas regras. –Olhei para as outras garotas. –Algumas de vocês querem chamar outra pessoa? Rebecca?

–Eu? Por que eu? –Ela perguntou.

–Alguém em mente?

–Não. Quem eu teria em mente?

–Ei, pede para aquele gato que te visitou o colégio ir conosco. –Eleonora sugeriu.

–O Nick? –Rebecca olhou para mim. –Não, acho que ele não pode ir.

–Pode chamá-lo se quiser. –Comentei.

–Ele tem a irmã mais nova, não pode ir.

–Chame-o mesmo assim.

–Pensei que você o odiava. –Ela falou. –Esquece. Não vou chamá-lo.

–Só fiz uma sugestão, não fique brava.

–Você fala que não gosta dele e agora vem como o “mocinho” da história? Não, Rudolph Ehrlich, eu não serei a vilã.

Rebecca levantou e saiu para os fundos da casa, antes que eu pudesse pronunciar qualquer coisa.

***

*Rebecca POV*

Eu não sei qual o problema do Rudolph. Uma hora, ele fala que tem raiva do Nick, que não gosta dele e que algo o incomoda. Outra hora, ele diz que pode chamá-lo para uma viagem que ele mesmo organizou. Qual o problema desse cara? Se ele queria me irritar, funcionou e muito bem.

Saí em direção aos outros cômodos da casa, ou seja, os quartos e os banheiros. Aquela saída raivosa foi uma forma de ir rapidamente ao banheiro. Olhei para as portas. Haviam três, duas fechadas e uma entreaberta. Obviamente, o banheiro devia ser a entreaberta, já que os quartos ficam com a porta fechada.

Andei um pouco até chegar perto da porta. Tristan estava lá, sem camisa e com uma toalha enrolada na cintura para baixo. Falava no telefone, de forma descontraída. Um perfume exalava da porta do seu quarto, gotas de água escorregavam pela suas costas e seu cabelo molhado deixava alguns fios caíram sobre o ombro.

Ele desligou o celular e de repente virou bruscamente, olhando para mim. Fiquei parada por um momento até ele ficar na minha frente, segurando a porta.

–Procura algo?

–S-Sim, estava procurando o banheiro. –Tentei desviar o olhar dele. –Vi a porta entreaberta e... Desculpe.

Ele sorriu. Por que estava sorrindo?

–Sei bem como é. Eu também me sentia assim na casa dos meus amigos.

–Assim como? –perguntei.

–Perdido.

–Ah, sim. Perdido. É assim mesmo que eu me sinto.

–Ah, o banheiro é ali. –Ele apontou para uma das portas. –Não quero fazer você segurar sua urina por mais tempo.

–Não é... Esquece. Mesmo assim, obrigada.

Saí em direção ao banheiro. Não, não era urina. Era apenas um desejo de aliviar meus pensamentos, lavando o rosto. Quando eu lavo o rosto parece que todos os pensamentos ruins descem pela minha bochecha até cair em pingos para o fundo do ralo.

Enxuguei o rosto numa toalhinha branca que estava encima do banheiro. Peço para que não tenham limpado o vaso sanitário com ela.

Saí do banheiro e fechei a porta. Tristan estava sentado no banco do balcão da cozinha. Já estava vestido, com uma bermuda jeans e camisa estampada. Passei por ele, mas parei ao observar que ele estava lendo. Fiquei ao seu lado.

–Que livro é esse? –perguntei.

–Interessada em livros, senhorita?

–Na verdade, estou sim. Pode me dizer qual é?

–Devia reconhecê-lo.

–Devia?

–Sim, afinal foi você que o pegou.

–Esse ai é...

–Isso mesmo, O Lobosnausin. –ele fechou o livro, expondo sua capa grossa. –A propósito, obrigado. Sem você eu não teria conseguido.

–E então, o que descobriu? –sentei em um banco ao lado dele.

Ele sorriu.

–Não há tantas coisas inovadoras, mas são interessantes. Muito interessantes. Porém o livro é muito grande e eu estou olhando apenas algumas partes que se destacam mais.

–Entendi. –respondi, puxando o livro para perto de mim. Eu abri com cuidado. –Ele sempre exala o mesmo poder de sempre.

–Também sente?

–Todos sentem.

–Espero não estar atrapalhando. –Rudolph surgiu na nossa frente. Do outro lado do balcão. –Rebecca, nós temos que discutir sobre a viagem.

–Pensei que tinham terminado o assunto. –Tristan comentou.

–Cale a boca. –Rudolph resmungou. –Vai convidar o Nick ou não?

–Por que a pergunta? Você sabe que não vou convidá-lo. –Pulei para fora do banco. –Não quero passar meus dias com você fazendo chilique.

–Eu fazendo chilique? Eu nunca fiz chilique em minha vida!

–Você deve ter Alzheimer. –Tristan comentou.

–Cale a boca, Tristan!

Tristan levantou rindo e foi para a sala.

–Quer dar chilique agora? –perguntei.

–Quer saber? Eu ia dar chilique mesmo. –Rudolph falou. –Porque eu tenho ciúmes. Tenho ciúmes do Nick quando ele fica muito perto de você. E também estou começando a ter do Tristan.

–Para que tanto ciúme?

–Você não entenderia.

–Você é super protetor.

–Eu sou o que? –Ele franziu a testa. –Quer saber? Esquece. Não precisa explicar.

Rudolph saiu e foi em direção ao quarto dele, depois fechou a porta com força.

–O que aconteceu?

–Ai, Sarah! Você me assustou.

–Que seja. O que ouve?

–Nada.

–Eu vou lá. –Ela deu um passo para frente.

–Não! Eu... Eu tenho que ir.

–Por quê?

–Ele quer me mostrar algo.

–Mostrar algo? –ela sorriu. –Mostrar o que?

–Não me olhe assim! É um desenho, ok?

–Vai lá ver o “desenho”.

–É sério.

Ela ergueu as mãos como se estivesse se rendendo e voltou à sala. Andei até a porta do Rudolph e bati.

–O que é? –A voz dele falou lá dentro.

Abri a porta e coloquei a cabeça para dentro. Estava tudo escuro e ele estava sentado na cama.

–Posso entrar? –perguntei.

–Vai dizer que eu dou chilique?

–Bem... Não.

–Então entre.

Entrei no quarto com um passo longo.

–Pode fechar a porta, por favor? –ele pediu.

–Claro.

Fechei a porta e caminhei até ele, sentando ao seu lado na cama. Rudolph virou para me encarar.

–Estava chorando? –perguntei.

–Não choro. Quer dizer, choro sim, mas... Mas não por esses motivos.

–Entendo. Bem, seja lá o que se passa nessa cabecinha abençoada, saiba que pode me contar.

Ele parou um pouco, dava para ouvir sua respiração.

–Você me abandonaria? –ele perguntou.

–Abandonar? –franzi a testa.

–Cada vez que você conversa com outra pessoa, parece que está se afastando de mim. E eu estico a mão para alcançá-la e você se recusa a vir comigo.

–Que papo é esse? Eu... Você é meu amigo. Meu melhor amigo.

–É isso que seus sentimentos dizem?

–Meus sentimentos por você são fortes, mas ainda estou em duvida em reconhecê-los.

–Como assim? Você não sabe se eles são bons ou ruins?

–Não, não é isso. Eu... Eu não sei se eles são amigáveis ou algo além, sabe?

–Sei. Sinto o mesmo. Confuso.

–Gosto quando você me entende. –sorri.

–Eu gosto de te entender, gosto de me aproximar de você. –Rudolph chegou perto de mim, até estar com os lábios cochichando no meu ouvido. –E estou me aproximando, cada vez mais.

–Você é estranho, sabia? –Virei o rosto. Os olhos deles brilhavam, mesmo no escuro.

–Sim. –Ele sorriu. –E você gosta disso.

–Como adivinhou? –Sorri e me levantei da cama. –A propósito, pode me dar um...

Rudolph se levantou rapidamente e me puxou para perto, encostando os lábios no meu. Fechei os olhos, não sei se é felicidade ou vergonha, ou talvez uma mistura dos dois, mas eu não poderia encará-lo. Passei os braços pela cintura dele e ele me envolveu com seus braços também.

Passamos um tempo, apenas colados um no outro, respirando o mesmo ar, sentindo o mesmo cheiro. Afastei-me dele com um passo curto e andei até a porta. Respirei fundo e virei para encará-lo. Ele abriu os lábios.

–O que você ia pedir? –Rudolph perguntou, corado.

–Eu... Queria um desenho, mas... Esquece.

–Pode pedir.

–Não, esquece. –abri a porta e senti a luz penetrar nos meus olhos.

Fui para o lado de fora e respirei fundo. Coloquei a cabeça para dentro novamente.

–Já ganhei o que eu queria.

Fechei a porta com rapidez e voltei sorrindo para a sala. Eu estava feliz. Feliz como uma criança.


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Notas finais do capítulo

É dificil escrever esses momentos, ok? Espero que tenham gostado! Comentem, acompanhem para receber notificações e favoritem se quiserem.
ABRAÇOS PELUDOS DE LOBISOMEM E ATÉ A PROXIMA.



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