Apaixonada Por Um Lobisomem escrita por RebOS


Capítulo 15
O Baile: Parte 1.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEY PESSOAS LIENDAS DO MEU CORE AZUL *u* Passei a semana TODA pensando nesse capítulo e saiba que eu quero muito muito muito (MUITO) postar a parte 2 amanhã. Já vou começar a escrever agora.
"Tia Beks, por que não posta um unico capitulo sobre o baille?"
~Porque eu sou dramática. Simples.
ABRAÇOS PELUDOS DE LOBISOMEM E BOA LEITURA AEH )O)



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Eu saí do banho. Uma toalha enrolada no meu corpo molhado e outra no meu cabelo, está na hora de me arrumar para o baile. Peguei o vestido que eu havia colocado num cabide para não amassar. Vesti com rapidez, já que vestidos são fáceis para vestir.

–MÃE!

Minha mãe entrou no quarto, tediosa. Ela já sabia o que eu ia perguntar.

–Sim?

–Acha que eu devia colocar um short por baixo?

Ela revirou os olhos.

–Para que short, garota?

–E se eu cair acidentalmente?

Ela deu as costas e foi em direção a porta.

–Poxa, ESPERA!

–Rebecca, você nem se move tanto nessas festas! Na ultima festa que eu fui te buscar, você estava...

–E se colocarem o pé para eu tropeçar? Não é melhor colocar um short por baixo?

–VAI, coloca logo a droga desse short!

–Obrigada, você é demais.

Sim, ela se irritou. E sim, ela mostrou o dedo médio para mim.

Coloquei o short, tirei a toalha do meu cabelo, calcei a sapatilha, penteei o cabelo, passei perfume e eu estava pronta. Bem, quase pronta.

Olhei para uma caixinha que ficava dentro do meu guarda-roupa. Maquiagem.

–MÃE, PRECISA DE MAQUIAGEM?

Ninguém respondeu.

–MÃE?

Nenhum sinal.

–MÃE!?

–O que foi?

–Precisa de maquiagem?

–Estou ocupada.

–Mas eu não... Ah, esquece.

Fui até minha caixa com coisas femininas que eu não usava e tirei a minha velha e fofa tiara com algumas pedrinhas brilhantes. Coloquei na minha cabeça, empurrando o cabelo que estava jogado no meu rosto para trás. Ficou até legal e até combinou com meus cachos naturais.

–Batom não, sombra não, blush não... Estou pronta.

Desci as escadas e encontrei meu pai sentado na poltrona assistindo televisão.

–Cheguei, estou pronta.

Ele sorriu para mim e levantou para procurar as chaves do carro. Minha mãe apareceu na porta da cozinha e sorriu. Corri e abracei-a... Adoro abraçar as pessoas.

–Um garoto ligou e disse que queria falar com você. –Ela disse sem perceber que o meu PAI estava do lado.

Ele olhou com a cara emburrada.

–Q-Quem? –perguntei.

–Aquele ajudante do Sr Jones.

–Aaaaah, o Nick. Ele disse o motivo da ligação?

–Não ouvi direito, mas acho você tem que devolver algo.

–Eita...

Meus pais me olharam de forma estranha.

–O que você tem que devolver?

–Um... Livro.

–Amanhã mesmo nós enviamos esse livro.

–Ok...

Despedi-me da minha mãe e entrei no carro. Não demorou muito para eu estar indo para a minha fabulosa, ou não, noite do baile.

*******

Saí do carro dando balançadinhas do vestido e me despedi do meu pai. A música alta soava nos meus ouvidos mesmo do lado de fora, dando um friozinho na barriga. Meu nervosismo não tinha uma explicação racional.

–REBECCA! –Angel na porta do evento acenando para mim.

Para chegar onde ela estava precisava subir as escadas... Acho que eram feitas de cimento. Mesmo com a luz da noite, dava para perceber plantas nas laterais da escadaria. Subi correndo. Quase tropecei duas vezes, já que os espaços entre os degraus eram pequenos.

–Para que essa correria, garota? Está sendo perseguida? –Angel perguntou, rindo da minha cara sem fôlego.

Coloquei a mão no meu peito, ofegante como um cachorro.

–O que importa... É que... Eu... –Parei um pouco para respirar. –É que eu... Estou aqui.

Ela riu novamente.

–O que está... Fazendo... Aqui fora?

–Esperando meu parceiro.

–O... Paul?

–Ele mesmo.

–Onde estão... As meninas?

–Sarah está na mesa do bar, Amanda está com o Jim, Eleonora com o Timmy e eu estou aqui.

Assenti com a cabeça, minha respiração estava voltando ao normal. Quando parei de respirar como um cachorro, me ajeitei e fui em direção ao local do baile. Olhei para trás, onde estava Angel?

–Angel?

–Oi, Rebecca. –Paul acenou para mim.

–Oi, Paul. Viu a...

–VOLTEI. –Angel gritou.

–Vamos? –Paul pegou na mão dela, me fazendo segurar trezentas velas ao mesmo tempo.

–Vamos. –Angel sorriu e andou até a porta do baile. Segui.

Chegando à porta do baile, fiquei impressionada. REALMENTE eles tiveram uma organização muito diferente e melhor daquelas passadas. Para começar, o lugar exalava charme e... Meus deuses. SEM PALAVRAS.

Para começar, era ENORME, literalmente. Do lado direito (o lado por onde todos entravam) tinha várias mesas forradas com toalhas brancas. Encima das toalhas tinham buquês de flores dentro de vasos de vidro (pelo menos parecia vidro).

Em uma das ultimas cadeiras, estava às pessoas que sempre me fazia companhia nos bailes: A turma dos nerds. Nos bailes de escola, eles ficavam jogando aqueles joguinhos com cartas de criaturas mágicas. Eu tinha jogado tanto aquela parada na minha vida que até vencia algumas vezes.

–Eles prepararam mesmo o... –Olhei ao redor. –Angel?

Estava sozinha, de novo.

–BECCA! –Sozinha, mas não por muito tempo. Era a Amanda, que estava acompanhada do Jim.

–Oi, Manda. –Olhei para o Jim, que passava o braço pelo ombro da minha amiga. –Oi, Jim.

–Olá. –Ele sorriu, exibindo seus dentes brancos. –Gostou do cenário?

–Cenário do que?

–Do baile...

–Ah... Gostei. Muito melhor que o do ano passado.

–Muito melhor do que o baile de todos os anos.

Nós rimos.

–Querem algo para beber? –Jim perguntou.

–Não, valeu. –respondi.

–Eu quero. –Amanda disse.

–Vamos lá, Manda?

Ela sorriu.

–Vamos. Tchau, Becca. Um ótimo baile para você!

–Para vocês dois também...

–Tchau. –Jim segurou a mão de Amanda e levou ela até o resto do baile.

Olhei ao redor. Nem tinha percebido a pista de dança que ficava no meio do local. Amanda e Jim iam para o lado esquerdo, que era o local de comidas e bebidas. Dava para ver a Sarah sentada na bancada do bar, bebendo um copo cheio de vez. Vi Eleonora sentada numa mesa com o Timmy. Ela me viu e acenou.

Devolvi a acenada e continuei andando pelo salão do baile até ver uma varanda. De longe dava para ver uma fonte com chafariz no meio de um gramado. Dava para ver a floresta que cercava o local e um único poste de luz iluminando tudo isso. Fui até a varanda.

Tinha estrutura meio antiga. Com plantas trepadeiras que subiam pela parede e se enroscavam no teto. Do lado esquerdo havia uma escada que levava até o gramado com chafariz. Olhei para baixo e vi que tinha umas flores azuis próximas da escada. Este era o meu local para passar o baile todinho.

Peguei umas quatro latas de refrigerante, um banco e fiquei olhando a água calma que saia do chafariz. De repente senti alguém se aproximando.

–Rebecca?

Virei com rapidez. Era o Joseph.

–Oi, Joseph...

–O que está fazendo aí, sozinha?

–Não estou sozinha. Um casal desceu vinte minutos atrás para trocar beijos perto da fonte.

Depois que eles ficaram de namoro lá, eu tive que olhar para outra coisa. Aquilo estava me dando um pouco de nojo.

–Você se arrumou desta vez. –Ele ajeitou seus óculos no rosto.

–Sim... Este baile era para ser...

–Diferente?

–Sim... Todos deram um jeito de criar uma noite diferente, menos eu...

Uma vontade de chorar invadiu meus olhos. Maldita fraqueza!

–Saiba que os garotos e eu gostamos da sua companhia. O jogo de magia vai começar daqui a pouco.

–Eu queria um baile diferente! Com um par, com dança e com...

–Se você não conseguir arranjar algo diferente, saiba que estamos lá.

Nossa! Que ótimo consolo...

–Ok.

–Tchau, Rebecca.

–Tchau, Joseph.

Ele saiu com passos rápidos. Tem gente que não serve para consolar os outros. O casal que estava de namoro na fonte subiu as escadas e foi para a pista de dança. Agora eu estava sozinha.

Desci as escadas com rapidez e fui até a fonte. Sentei-me no gramado e coloquei meus braços sobre a borda da fonte. Coloquei os dedos dentro da fonte e senti a água gelada me acalmando. Demorou uns 10 minutos e eu levantei.

Não ficaria ali parecendo um zumbi enquanto todos se divertiam. Enxuguei minhas mãos no vestido e corri até a escada. De repente senti uma mão quente segurando meu braço e outra tampando a minha boca. Sem tirar a mão da minha boca, o sujeito envolveu a outra na minha cintura, prendendo os meus braços.

–Eu posso estar de observando...

Sua voz soou nos meus ouvidos. Senti sua respiração quente e calma no meu pescoço.

–Pensou que ia escapar de mim?

Se eu tentasse gritar, seria inútil. Minha boca estava tampada e ninguém estava por perto.

–Como você fugiu dos tiros?

Meu corpo se arrepiou. Era o assassino. Balancei-me com força para tentar me soltar.

–Sabe aquele seu amigo? Dei um fim nele também.

Tentei me soltar com mais força. Balancei-me com muita força, mas ele era mais forte.

–Você não vai conseguir se soltar.

Balancei de novo, desta vez dando “coices” na perna dele. De repente pude sentir suas pernas ficando meio bambas e aproveitei para finalizar com um golpe na costela. Consegui me soltar e cai com as pernas abertas no chão, sorte que havia um short por baixo.

Corri até as escadas e comecei a subir com rapidez.

–Nossa, marsupial, você ficou mais forte.

Parei na metade das escadas. Essa voz, esse tom, esse apelido...

Era o Rudolph.


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Notas finais do capítulo

Qualquer erro me comuniquem lobinhos :3 ABRAÇOS PELUDOS DE LOBISOMEM E ATÉ O PROXIMO CAP *3*



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