Apaixonada Por Um Lobisomem escrita por RebOS


Capítulo 14
Comprinhas basicamente básicas.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEY LOBINHOS DO MEU CORAÇÃO AZUL. Por favor não me xinguem ^^ Eu sei, eu sei... demorei pakas para postar esse capitulo.
"Afff Tia Beks, a desculpa da falta de criatividade de novo?"
BASICAMENTE sim. :'v Sdds Criatividade.
OK, abraços peludex de lobisomens e boa leitura :3



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Já haviam se passado uns trinta minutos e Amanda ainda estava na sala da diretora falando sobre o rosto do assassino para aquele policial esquisitão. Nós tínhamos combinado de ir ao shopping quando a escola terminasse. Por causa da morte da Sophie, a diretora resolveu liberar todos os alunos mais cedo, acho que é hoje o velório.

O baile é daqui a dois dias e nós vamos comprar os vestidos no shopping.

Demorou uns cinco ou seis minutos e Amanda saiu com a maior cara de tédio que eu já vi no mundo. Ela bufou “Aleluia”, revirou os olhos e veio na minha direção.

–Ficou esse tempo todo esperando eu sair daquela merda?

–Basicamente sim. Quase morri de tédio, mas esperei.

–Aquele velho me fez esperar um cara ridículo fazer o desenho do assassino. Eu tive que falar as aparências do cara mais de três vezes.

–Ficou parecido?

–O que?

–O desenho.

–Ah, ficou sim. Agora vamos, não quero desperdiçar meu tempo aqui.

–Foi muito bom da parte da diretora liberar todos antes do intervalo.

–Podemos almoçar no shopping. Vai ser como um intervalo fora da escola.

–Almoçar no shopping é uma boa.

–Onde estão Sarah, Eleonora e Angel?

–Ah, estão no pátio, nos esperando.

–Vamos? –ela pegou a mochila e deu um sorriso.

–Vamos. –peguei a minha e devolvi o sorriso.

Saímos da sala de espera (Basicamente temos que esperar para entrar na sala da diretora, o que é ridículo) e fomos até o pátio. Ah, doce pátio. Onde minhas mãos agarraram o cabelo da Sophie e onde eu joguei amendoim babado no Rudolph.

Pena que a Sophie morreu e o Rudolph desapareceu. Trágico.

Avistamos as três sentadas num banco rindo de alguma coisa no celular da Angel. Eu e a Amanda nos aproximamos.

–Do que estão rindo?

Ela virou o celular. Era uma foto do Rudolph dando dedo para a câmera e fazendo uma careta sinistra.

–Deve ser legal mandar isso para alguém. Tipo, está me irritando? Então toma.

Nós rimos.

–Vamos? Temos que pegar o taxi. –Amanda olhou o relógio.

–Um taxi só não vai dar para cinco pessoas. –Falei.

–É proibido? –Sarah perguntou.

–Acho que sim. –Respondi.

–Vamos logo, tenho certeza que vai dar.

Saímos da escola e corremos até o ponto de taxi. Conseguimos nos espremer no banco do fundo enquanto Sarah tinha o prazer de se acomodar no banco da frente. Quando chegamos ao shopping, minha barriga começou a dar sinais da fome.

–Estão sentindo a mesma coisa que eu?

–O que? –Amanda perguntou.

–Fome.

–Sim. –responderam em uníssono.

Andamos um pouco, subimos duas escadas rolantes até estar no terceiro andar, mais conhecido como: A praça de alimentação. Lugar valioso.

Eu pedi hambúrguer com fritas e um copo médio de refrigerante. Sentei numa mesa qualquer e simplesmente devorei meu hambúrguer delicioso com duas carnes, queijo, salada estranha e... Acho que só.

As meninas comiam como mendigos, assim como eu. Depois que algumas terminaram, começamos a conversar. O papo não interessa, porque sim.

Quando todos terminaram, levantamos para as compras. Parei numa loja infantil e comprei vários chicletes com sabores diversos e seguimos até as lojas.

–Em qual vamos primeiro? –Eleonora perguntou.

–Que tal aquela ali? Parece ter vestidos interessantes. –Sarah apontou.

–Vamos. –respondemos em uníssono.

A loja era maior do que eu esperava. Na vitrine tinha aquelas manequins sem rosto que me dão medo até hoje. Imagina que filme de terror sinistro com esses troços criando vida. O resto da loja era... Basicamente branco. O chão, também branco, era tão liso que parecia que íamos escorregar e cair de bunda no chão.

Tinha três seções. Uma infantil, outra masculina e uma feminina. Basicamente como toda loja. Seguimos até o setor feminino, torcendo para haver vestidos maneiros.

–Este parece ser bonito. –Amanda puxou um vestido preto.

–Por que não experimenta? –perguntei.

–As costas são abertas.

–Eu exibo minhas costas. –Sarah riu.

–Amanda, não é tão ruim. –Angel falou.

–Eu vou experimentar. Alguém pode vir comigo?

–Eu vou. Tenho que experimentar este aqui. –Eleonora seguiu com um vestido lilás nas mãos.

Fui até os vestidos procurar um para mim. Só achei um verde turquesa, que ficaria horrível. Nada de coisas coladas no corpo. Achei outro rosa que era até bonitinho, pena que eu odeio rosa.

–Não acho um vestido para mim.

–Nem eu. –respondeu Angel.

–Onde está a Sarah?

–Foi experimentar um vestido gótico lá.

–Gótico?

–Preto, preto, preto e preto.

–Preto é básico.

–Isso é verdade, mas o estilo da Sarah faz tudo ficar gótico.

–Não posso negar.

Não demorou muito até elas voltarem.

–Ficou um... Ficou horrível.

–Sério? Parecia tão fofo.

–Eu não sou fofa, eu sou má.

Nós rimos.

–Ok, Sra. Vader.

–Claro, por que não.

A loja foi um desastre, então seguimos para outra com aspecto mais rústico e bem menor do que a outra. No final da loja tinha um balcão de pagamento. Nas laterais, balcões com superfícies de vidro. O vidro servia para ver pulseiras, relógios e outros acessórios. Atrás desses dois balcões uma prateleira enorme cheia de roupas. A loja era feminina.

Sarah saiu na frente até ser atendida por uma moça morena com cabelo curto.

–Bom dia, mocinhas.

–Bom dia, nós procuramos vestidos de bailes.

–Bailes?

–Sim, bailes da escola.

–Ah claro, por aqui.

Ela nos guiou por uma escada de madeira que eu nem tinha percebido. Chegamos ao segundo andar, que era cheio de vestidos. No final do local, provadores com cortinas roxas.

–Por favor, fiquem à vontade.

–Obrigada. –dissemos em uníssono.

–Quando quiserem algo, é só me chamar.

Esperamos a moça descer as escadas para olhar os vestidos.

–São lindos. –Eleonora estava realmente com voz de apaixonada.

–Acho que estamos na loja certa. –Angel pegou um vestido e correu até o provador.

–Caramba, que vestido lindo! –Amanda pegou um vestido azul petróleo. –Eu necessito deste vestido.

Amanda correu para o provador. Sarah foi atrás, com um vestido roxo nas mãos. Agora só faltava eu e a Eleonora.

–Achou algum vestido? –perguntei.

–Nada.

–Nem eu. Vou procurar alguma loja por aí.

–Vou contigo.

–Também vou. –Angel saiu do provador. –Não deu certo.

Amanda saiu sorridente e Sarah saiu em seguida. Elas desceram a escada, provavelmente iriam comprar. Não demorou muito para os vestidos serem pagos e sairmos em busca dos outros.

Entramos numa loja qualquer, esperando que tivesse vestidos lá. Andamos um pouco, passamos por alguns manequins e cabides cheios de roupas, até achar os vestidos. Mexi em alguns vestidos e achei um que me chamou total atenção.

Era preto, nem curto demais nem longo demais. Parecia ser quentinho. Além do tecido quente, havia algumas paradas decorativas no vestido (Acho que era renda). Não era colado no corpo, o que é um ótimo sinal, já que não tenho curvas. O decote não era ousado e duas pequenas mangas davam o charme final.

–Eu quero este.

Todas olharam para mim.

–É bonito. –disse Sarah.

–Muito bonito. –disse Amanda.

–Vou experimentar, já volto.

Corri até os provadores e vesti. Ele estava perfeito no meu corpo e parecia que foi feito para a minha pessoa. Ok, isso é exagero.

–Vou comprar.

–Acabei de comprar um. –Eleonora se aproximou com a sacola da loja.

–Eu quero ver. –Sarah disse.

–Não... É surpresa.

–Ah, se for assim o meu também é. –Angel afirmou.

–Alguém vai para o caixa comigo? –perguntei.

–Eu vou. –Angel segurou no meu braço e nós seguimos para o caixa.

A fila não estava pequena. Passaram-se dez minutos e estávamos no primeiro lugar da fila. Depois de mais três minutos, apareceu caixa nove numa tela. Seguimos até o caixa.

Peguei minha bolsa para procurar o dinheiro do vestido. Vasculhei minha bolsa até acabar esbarrando em alguém. Minhas mãos perderam a total força e meu vestido caiu no chão.

Eu encarei os dois olhos amarelados dele e fiquei paralisada.

–Rebecca! –senti uma cutucada da Angel no meu braço.

–Ele é o...

–Não, não é.

Olhei para trás, ele parecia muito o Rudolph. A pele branca (quase pálida), os lábios finos e meio rosados, o nariz (sei lá como descrever o nariz do Rudolph) e o olho amarelo que parece que vê a sua alma.

O problema é o cabelo. Maior, cheio e bagunçado. Fiquei viajando por muito tempo olhando o cara se afastar. Ele virou uma vez e me encarou com olhar feio.

–Moça?

A mulher do caixa me fez sair do pensamento maluco e voltar para a realidade. Tirei o dinheiro da bolsa e coloquei encima do balcão.

–Sabe me dizer qual nome daquele cara? Sobrenome?

–Rebecca, psiu! Você já está exagerando, garota.

Eu olhei feio para Angel e voltei a olhar para a moça do caixa.

–Você sabe, moça?

–Não, desculpe. Aqui está seu troco e seu cupom fiscal.

Coloquei tudo dentro da bolsa e esperei a Angel pagar o vestido dela.

–Vamos, Rebeca. Obrigada, moça.

–Obrigada vocês.

Dei um sorrisinho sem jeito e segui para encontrar as meninas. Sabe o que isso quer dizer? Isso mesmo, segundo lanche. Seguimos para o andar da praça de alimentação.

Pedi um hambúrguer de sabor diferente e comprei um para levar para casa. Angel olhou para mim, era obvio que ela ia abrir a boca.

–Rebecca cismou que um cara lá era parecido com o Rudolph. –eu disse.

–Mas ele...

–Ele era gato, impossível ser parecido com o Rudolph.

–Mas o Rudolph...

Antes que eu terminasse a frase, todas olhavam com segundas intenções para mim.

–O Rudolph...? –Amanda olhou para mim.

–QUAL É, ELE ERA IDENTICO.

–Nada haver.

–Angel qual é o seu problema? É só para dizer que o Rudolph não é gato?

Todos olharam com aquela cara para mim, de novo.

–ARGH! Ele é gato sim!

Olhei ao redor. Sempre quando você vai falar alguma merda, o mundo precisa ficar em silencio? Caramba, que macumba é essa?

–Huuuuuuuuummmmmm... –elas falaram em uníssono.

–Se eu falasse o boy magia de cada um aqui, não ia sair nada que preste. O Rudolph é meu amigo!

–Você não sente nada por ele?

–Sinto saudades e quero que ele seja muito feliz. Mas amor? Amor não. E aposto que ele sente a mesma coisa.

–Sua sem graça. –Eleonora falou.

Sarah permanecia calada, acho que ela sentia algo pelo Rudolph. ELA , NÃO EU!

Depois de algum papo, fomos embora do shopping. Por pouco não amassei meu vestido novo dentro da mochila, mas tudo bem.

Cheguei em casa, jantei, tomei banho, arrumei minha mochila, fiz as atividades de casa que não tinha feito antes e depois decidi dormir. Quando arrumei a cama para dormir, minha mãe entrou no quarto. Eu sempre gosto de um beijo de boa noite.

–Este ano você se preparou mais para o baile. –ela disse, me cobrindo com a coberta.

–É...

–Recebeu uma carta, não foi?

–Não sei se aquilo é bem uma carta.

–Foi daquele garoto que veio aqui, não foi?

–Mamãe...

–Ele parecia legal...

–Todos acham que ele é perigoso.

–Eu queria conhecer os pais dele.

–Acho que ele não tem pais.

–Por que?

–Não lembra? Ele mora com o...

Agora. Tudo. Faz. Sentido.

–Aaaah, é verdade! Ele mora com o irmão mais velho.

–ERA ELE.

–Ele quem?

–O cara do shopping!

–Era o seu amigo?

–O irmão dele!

–Minha filha, já está tarde. Vai dormir que você ganha mais.

–Mas...

–Rebecca...

–Ok, boa noite.

Ela me deu um beijo e saiu do quarto. Deixando uma luz que me ajudava a dormir acesa.

Meus pensamentos estavam a mil. O homem do shopping e o Rudolph têm uma semelhança incrível, é impossível que não sejam irmãos. E se eles não se conhecem, provavelmente devem ter sido separados durante a infância, sei lá.

Depois que vi aquele cara, por algum motivo, minhas esperanças renasceram. O Rudolph estará nesse baile.

...

Ou não.


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Notas finais do capítulo

HEU
HEU
HEU
Então? Rudolph vai estar lá? Ou será que vai acontecer uma tragédia?
Espero que vocês acompanhem :v Por favor, sério.



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