Especial Aniversário da Autora escrita por 1FutureWriter


Capítulo 7
Conto 7 - A História da Minha Vida


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas como vão?
Mais uma one chegando e eu espero que gostem.
Vou dedicá-la a Betadizi e a todas as pessoas que fizeram aniversário no mês de Março.
Essa é a penúltima a ser postada, então só temos mais uma pela frente T-T
Foi realmente muito bom poder escrever histórias diferentes em um único capítulo, e melhor ainda foi tê-las aqui comigo, obrigada de verdade!
Vamos ao capítulo??
...
Gente bora curtir minha página no facebook ... https://www.facebook.com/paulagrangerfanfics
...
Beijinhos e boa leitura :D



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Você provavelmente deve estar ai se perguntando o porquê está lendo isso com tanta coisa interessante por ai pra fazer, certo? Bom, essa história não é sobre um super-herói, nem sobre príncipes e princesas, monstros ou qualquer outra coisa sobrenatural que possa existir, essa é simplesmente a história da minha vida.

Tenho vinte e oito anos, me chamo Ronald Weasley e essa é a história de como a conheci, Hermione Jean Granger, a mulher mais linda, inteligente, dócil e amorosa da face da Terra.

Bem, vamos começar do inicio. Sou de uma cidade pequena com provavelmente quatro mil habitantes, chamada Allwood, localizada ao norte de Liverpool. É tão pequena que é até difícil de achar no mapa. Allwood sobrevive basicamente da exportação da pesca. Não é muito, mas é o que dá pra se fazer.

Venho de uma família de três irmãos, um chamado William, mas que todos chamam de Bill, e uma chamada Ginerva que apelidamos carinhosamente de Gina. Bill é o mais velho dos três, é casado com uma francesa chamada Fleur e mora em Paris.

Bill e Fleur têm duas filhas, Victorie e Dominique. Victorie é mais parecida com a mãe, tem os olhos azuis e os cabelos tão loiros que parecem pequenos cristais brilhando ao sol, já Dominique puxou os genes dos Weasley com seus intensos cabelos ruivos que parecem chamas acesas e os olhos também azuis. Vez em quando Bill e sua família nos fazem uma visita, mais necessariamente nos natais ou aniversários, pois as passagens de avião estão mais caras a cada dia que passa. Apesar de pouco nos encontrarmos pessoalmente sempre mantemos contato via internet ou telefone. Segundo a mamãe não é a mesma coisa, mas já da pra matar um pouco a saudade.

Gina namora o meu melhor amigo Harry. Na verdade nos tornamos amigos quando ele e Gina se conheceram. Eles estudavam juntos e passavam praticamente o dia inteiro grudados um no outro, até que começaram a namorar. Foi quando começou a frequentar nossa casa que vimos que tínhamos o mesmo gosto para muitas coisas e assim nos tornamos bons amigos. O namoro deles já estava chegando ao terceiro ano e no último fim de semana Harry pediu sua mão em casamento.

Pois é, meu irmão mais velho casado e com filhos, minha irmã caçula noiva e eu...bem, eu não tenho ninguém, exceto Rose, minha linda garotinha de quatro anos. Pra entender essa minha loucura, é melhor que eu lhe conte o que aconteceu há alguns anos atrás.

Eu tinha dezenove anos e era como todos os outros adolescentes da minha idade: queria fugir daquele lugar pacato e conhecer o mundo, então fui para Londres.

Lá eu a conheci. Hermione Jean Granger, uma estudante de medicina. Hermione morava no mesmo prédio que eu, e nos conhecemos em uma tarde quando eu descia as escadas para ir procurar um emprego, e ela subia com diversos livros na mão. Acabamos nos esbarrando e seus livros praticamente voaram.

– Desculpe. - Eu disse ajudando-a.

– Tudo bem, eu estava distraída. - Ela respondeu com um sorriso tímido, e acabou me convidando para um café, e desde então não mais nos desgrudamos.

Hermione foi um verdadeiro anjo na minha vida, me fez conhecer cada canto da cidade e suas belas paisagens, me ajudou a arrumar um emprego na área que eu queria, me incentivou a estudar, mas principalmente, iluminou a minha existência como ninguém nunca havia feito.

Nós acabamos nos envolvendo, e confesso que foi a melhor coisa que me aconteceu. Passamos os melhores momentos juntos. Brigávamos praticamente em todas as manhãs, mas antes que a noite começasse a aparecer, já tínhamos feito as pazes. Hermione foi meu porto seguro em todas as vezes que eu pensei em desistir. Nunca me deixou fracassar. Era persistente, e tinha seu objetivo de vida. Ser plenamente feliz, e realmente foi.

Namoramos por alguns anos, mas nossa vida só se tornou completa quando depois de dois meses de casados, recebemos a notícia da chegada de um bebê, uma menina, nossa princesa Rose. Hermione estava radiante, e tudo o que planejava para o futuro envolvia nós três.

Quando Rose nasceu foi como se a felicidade invadisse meu peito de uma forma devastadora. Foi um sentimento que eu nunca havia sentido antes. Pegá-la nos braços a primeira vez me fez chorar como um garotinho. Ela era linda e tinha os cabelos ruivos dos olhos azuis como os meus.

– Ela é linda Mione! - Eu ainda estava emocionado.

– Estamos completos Ron. Obrigada pela linda família que me deu. - Ela disse em meio as lágrimas.

Rose não dava nenhum trabalho a noite, e sempre que chorava, Hermione e eu revessávamos na hora de cuidar dela. Era um verdadeiro prodígio. Começou a engatinhar com sete meses e com um aninho já arriscava seus primeiros passos. Ao contrário do que esperávamos, sua primeira palavra não foi nem "mamãe" nem "papai", mas sim "vovó". Rose sempre foi a alegria da casa, e ainda é, mas não é o mesmo sem ela.

Um mês depois de Rose completar dois anos, Hermione sofreu um acidente. Um caminhão pegou a frente do carro, deixando-o destroçado. Quando a ambulância chegou já era tarde demais, ela havia falecido. Meu coração parecia ter sido partido em milhares de pedaços, e apesar de Rose ser muito parecida fisicamente comigo, seu jeitinho de agir era idêntico ao da mãe, até mesmo no jeito de dormir.

Foi realmente muito difícil continuar a viver sem tocá-la todos os dias, ou ouvir suas reclamações por eu deixar a toalha jogada em cima da cama, ou de sentir o seu cheiro na hora de dormir. Faltava um pedaço de mim, mas então o tempo foi passando e a dor lacerante foi amenizando e transformando-se em saudade.

Não culpo a ninguém pelo que aconteceu, afinal a vida é mesmo assim, inesperada. Devemos viver nossos dias como se não esperássemos o amanhã, como se fosse um total e completo desconhecido, pronto a encontrar-lhe e fazer com que seja melhor que o ontem.


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Notas finais do capítulo

Não me xinguem, nem queiram me matar, senão não terei como postar a próxima one, nem como atualizar as outras fics hehehehe
...
Vou responder a todos os comentários atrasados hoje a noite quando chegar em casa.
Beijinhos e até a próxima ;)