Especial Aniversário da Autora escrita por 1FutureWriter


Capítulo 5
Conto 5 - Um Sequestro Milionário.


Notas iniciais do capítulo

Oláaa queridos, tudo bem com vocês??
Esse capítulo não era pra estar sendo postado hoje, mas como hoje é o dia do fã, eu resolvi abrir uma exceção heheh
...
Essa One vai para minhas queridas e fofas e lindas e diwas Helô e Nathyta.
Espero que gostem ;)
...
Curtam minha página, lá a gente pode trocar uma ideia hehe ... https://www.facebook.com/paulagrangerfanfics
...
Beijos e boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/598403/chapter/5

Hermione Granger, filha do dono da maior rede bancária de Nova Iorque, o milionário Joseph Granger, herdeira da fortuna incalculável do bancário chegava a uma festa corporativa da empresa do pai, quando fora abordada por dois homens.

Joseph Granger, e sua mulher Jean Granger deram falta da filha, mas não ligara, já que Hermione não era de seguir as regras, porém seu sumiço já estava passando dos limites. O milionário pediu discretamente ao chefe da segurança, o jovem Neville Longbottom, que começassem a procurá-la, mas ninguém encontrou um vestígio sequer da moça.

Do outro lado da cidade, na periferia, Hermione tinha as mãos e os pés amarrados, e em sua boca uma mordaça de pano. Os homens, um moreno, e um ruivo haviam sequestrado-a na entrada da festa sem que ninguém percebesse e a levaram em um carro preto.

– Tem alguém nos seguindo, Rony? – O moreno perguntou concentrado no trânsito.

– Não Harry, o caminho ta livre. – O ruivo disse, sentado no banco de trás junto de Hermione que se debatia sem parar.

O caminho seguiu tranquilo até uma casa no meio do nada que parecia ser abandonada. Rony encarregou-se de levar Hermione no colo até a parte de dentro do local, enquanto Harry ficou a vigiar se alguém os via ali.

Por mais que fosse um sequestro, o ruivo em momento algum tratou Hermione brutamente, muito pelo contrário, tentava ao máximo não machucá-la. Colocou-a sentada em um sofá velho e tirou-lhe a mordaça. A morena começou a gritar histericamente.

– Acalme-se, por favor. Não queremos lhe machucar. – Pediu ele educadamente.

– Como não? Fui sequestrada na porta da festa e vim parar nesse pulgueiro!

– Não ofenda o lugar onde os outros moram, garota. Só porque é rica não ache que pode pisar nos outros. - Disse Harry enfurecido.

– Calma Harry, também não é pra tanto.

– Rony isso foi ideia sua, então trate de acalmar essa louca. Eu vou lá pra fora, preciso me certificar que ninguém ouviu os gritos dessa garota. – Harry bateu a porta com ferocidade, deixando apenas os dois ali.

Hermione tinha o rosto vermelho de raiva, porém em seus olhos Rony pôde ver um sentimento de medo. Tornou a explicar-lhe que aquilo não era para machucar-lhe, mas sim para conseguir algum dinheiro.

– Por que isso não me espanta? É claro que querem dinheiro, afinal são dois ladrões mortos de fome! – Ela disse ferozmente.

– Queremos dinheiro sim, mas não para o que está pensando. Não somos ladrões. Mas moramos em uma área esquecida pelo governo. Há dias em que nossas crianças não tem o que comer. Venho de uma família grande, e sei o quanto meus pais batalharam para não nos deixar passar fome, mas nem todos conseguem trabalhos, e muitos homens caem no vício, deixando suas mulheres e filhos largados no mundo.

– Não me interessa isso não é problema meu! – Rebateu.

– Sei disso, mas foi à única forma que achamos de conseguir dinheiro.

– Sequestrando pessoas?

– Não, pedindo resgates.

– E acha mesmo que meu pai, não vai achá-los? Vocês serão presos em menos de vinte e quatr horas.

– O risco é válido, mas digo-lhe uma coisa. Essa área aqui é muito pouco procurada, então a menos que a senhorita colabore, eles não lhe acharão tão cedo. Se quiser mesmo ir pra casa, então depende somente de você!

O ruivo que estava de pé em sua frente com os braços cruzados, virou-se e deixou-a ali, sozinha.

Dois dias se passaram, e Hermione permanecia da mesma forma, irredutível. Não comia, não bebia, não falava nada.

Ronald viu que em todos os jornais do país a noticia do desaparecimento da jovem filha do milionário dos bancos Granger era o tema principal.

O ruivo mostrou-lhe uma entrevista no qual um jornalista perguntava o que estava sendo feito a respeito do caso.

"A polícia já está fazendo o seu trabalho. Espero que tenhamos notícias o mais rápido possível" dizia ele na entrevista. Hermione notou o quão frio era o homem.

– Se ser rico é ter um pai assim, prefiro ser o morto de fome que ela diz que somos. - Disse Harry ao assistir a reportagem.

– Bom, vamos tentar o primeiro contato. - O ruivo disse, olhando diretamente para a morena.

Rony deixou o telefone no viva voz, enquanto Harry encarregava-se de acessar a rede de computadores dos bancos Granger pelo notebook.

– Joseph Granger, como vai a família?

"Quem está falando?"

– Quem está falando não importa. Suponho que queira sua filha de volta, estou certo? - O que se ouviu do outro lado da linha foi um suspiro pesado por parte do homem.

"É óbvio que quero Hermione em casa, fale de uma vez o que quer!"

Rony fez um sinal positivo com a cabeça para Harry, que jogou uma informação nos computadores.

– Senhor Granger, suponho que tenha aparecido em seus computadores um valor em dinheiro. Esse é o preço que queremos para ter sua filha de volta.

"Vocês são loucos! Nunca daria uma quantia dessas para pessoas como vocês."

– Sua filha não vale o preço? - Silêncio do outro lado da linha por quase dez segundos antes de Ronald continuar. - Tem dois dias para arrumar o dinheiro.

O ruivo desligou o telefone. Olhou para Hermione e viu que a jovem chorava disfarçadamente. Harry não quis ficar presente, então deixou para que o ruivo tomasse conta da morena, enquanto ele vigiava a casa.

– Não fique assim por um cara que pouco se importa com você. - Ele disse, percebendo que era esse o real motivo por ela estar daquele jeito.

– Eu sempre soube que meu pai não dava a mínima pra mim, mas mesmo numa situação dessas, ele continua não se importando. - Hermione entregou-se ao choro copioso com seus ombros arriados.

– Você não tem culpa se ele é uma pessoa execrada. Mas não deixe se abalar por isto. Olha, eu sei que não estamos numa situação muito agradável, mas não queremos seu mal.

– Eu acredito em você, mas não acredito nesse seu amigo.

Rony mostrou-lhe um sorriso cúmplice, e Hermione retribuiu.

– O Harry é um medroso. Ele só faz esse estilo turrão pra você não ver o quanto ele está com medo de ser pego.

Já mais calma e habituada com a presença de Rony, Hermione parecia querer dizer alguma coisa, mas estava receosa. O ruivo encarou seu olhar encorajando-a.

– Vocês sempre fizeram isso pra sobreviver...sequestrar pessoas?

– Na verdade...- Ele começou, fazendo uma careta ao coçar a cabeça. - É a segunda vez. Veja bem, o que fazemos é crime, mas não tivemos muitas escolhas, nossas crianças estão morrendo porque seus pais não têm de onde tirar dinheiro.

– De quem partiu essa ideia? - Ela perguntou.

Rony explicou-lhe que há alguns meses a maioria das crianças que ainda tinham abaixo de cinco anos estavam completamente desnutridas. Algumas chegaram a falecer, e em um ato de desespero pelas mães, seu amigo Harry e ele resolveram arrumar dinheiro. Tentaram empréstimos, mas os bancos recusaram-se, alegando que os jovens não teriam como pagar a dívida. Tentaram o governo, mas em nada adiantou, e foi então que a ideia surgiu.

– Então o dinheiro que "ganham", vocês simplesmente distribuem?

– Não necessariamente. Muitos pais de família acabam entrando no vício das drogas e das bebidas, então nós compramos alimentos e roupas, e então distribuímos entre as pessoas que moram aqui.

– Me parece uma atitude nobre, tirando, é claro, o modo como conseguem o dinheiro.

– Não espero que compreenda nossos motivos, senhorita. Só peço que colabore conosco.

Rony deixou Hermione a pensar nas coisas que conversaram, e foi pegar um pouco de ar fresco do lado de fora. Horas se passaram desde então, e somente quando já era tarde da noite, o ruivo voltou.

– Rony, pode me passar o telefone, por favor? – Ela pediu educadamente. – Prometo que não é para ligar para a polícia.

– E como posso ter certeza disso? – Ele perguntou curioso.

– Não pode, mas pode me dar um voto de confiança. Eu pensei muito no que me disse, e acho que não seria nada demais tentar ajudar. – Ela disse. Ronald mesmo receoso passou o celular para Hermione que discou o número do pai. A jovem pediu ao milionário que pagasse o preço pedido pelo rapaz, mas o homem se negou veemente.

Ao desligar o telefone, o ruivo percebeu decepção nos olhos da jovem. Tentou dizer-lhe que tentariam mais uma vez, mas ela se negou, dizendo que de nada adiantaria, pois do jeito que era só fazia as coisas para o próprio benefício.

Mais alguns dias correram, e Hermione passou a colaborar com Rony. Ela já não era uma prisioneira, mas uma pessoa que estava ali disposta a ajudar. Harry não concordava muito com a ideia, mas o moreno não passava por cima da ordem do amigo. Em uma tarde de sexta-feira, a morena chegou com um olhar desafiador onde Rony estava sentado, e fez-lhe a proposta:

– Vamos roubar o banco do meu pai! - Ela disse. O ruivo arregalou os olhos para a atitude da morena.

– Eu não sou ladrão! – Rebateu ofendido.

– E nem eu, mas por ser filha única, sou dona de pelo menos metade da fortuna do meu pai. Seria como uma doação. – Ela falou marotamente. O ruivo mostrou-lhe um sorriso sincero, mas antes que pudesse responder Harry apareceu como um foguete na sala.

– Vamos sair daqui! A polícia está rondando a área.

O trio saiu pelos fundos da casa. Entraram no carro e saíram sem rumo por algum tempo, apenas para despistar os policiais, até que chegaram em um caixa eletrônico. Hermione ia sacando o máximo de dinheiro que podia em cada um. Ao final daquele dia, já havia dinheiro o suficiente para alimentar as crianças por uns três meses e ainda sobrava para se manterem.

Hermione nunca mais procurou os pais. Sua conta bancária foi bloqueada, é claro, mas a jovem não se importou, havia achado em Harry e Rony sua nova família.

O moreno encarregava-se de descobrir as senhas das contas, já a morena e o ruivo ficavam com a parte de ir buscar o dinheiro. Fingiam ser um casal prestes a se casar que precisavam do dinheiro para a lua de mel.

A química entre os dois foi tão forte, tão explosiva, que ambos realmente formavam agora um casal, um casal que saía país a fora em busca de uma justiça da qual os homens julgam incertas, na qual é preciso ser um fora da lei.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai o que acharam??
Nos vemos na próxima hehe
Beijinhos