Auror Potter e o Mestre dos Disfarçes escrita por Leandro Zapata


Capítulo 6
O Símbolo Brilhante




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Rose trocava passos firmes em direção à porta da sala da diretoria. Estava decidida a ter uma conversa com a diretora Minerva sobre a escolha do Chapéu sobre a casa que Alvo estava. Chegando a porta, onde a estátua de um grifo estava, ela parou. Seus pais haviam contado sobre a entrada da sala de Dumbledore, ou melhor, de Minerva, que se abria apenas à palavra secreta.

Rose não tinha pista qual era a palavra.

Seu tio Harry havia contado uma história sobre a primeira vez que ele fora a sala do diretor. Lembrava-se de que a senha que Minerva, na época professora, era “gotas de limão”. Era uma ideia absurda pensar que aquela ainda era senha, mas valia tentar. Ela repetiu as palavras em voz alta, a estátua não se moveu.

Talvez... Não... Seria tão óbvio. Mas resolveu tentar:

– Alvo Dumbledore.

A estátua não saiu do lugar. Outro pensamento ocorreu a Rose. Esse não era o nome completo de Dumbledore. Tentou outra vez:

– Alvo Percival Wulfric Brian Dumbledore.

A estátua passou a movimentar-se. Uma escada surgindo do chão em espiral. Rose se apressou em subir um degrau, para aproveitar o movimento da escada.

Chegando ao topo, ela deu de frente com uma imensa porta de carvalho, que estava entreaberta. Ela não planejou ouvir, mas acabou escutando uma conversa importante.

– Alvo. - A diretora dizia, parecia preocupada. - Acredito que a profecia está se cumprindo. O primeiro dos quatro retornou à escola.

Do que eles estão falando?, Rose pensou, Que profecia? Sentindo extremamente culpada, ela decidiu olhar pela fresta. A diretora parecia fitar o quadro de Dumbledore enquanto segurava uma bola de cristal na mão. Uma bola de cristal? Achei que era proibido alguma profecia fora do Ministério.

– Parece... - Uma voz solene e grave disse. -... que precisamos nos preparar. Temos que avisar todos os envolvidos nessa profecia. E parece que a filha de um deles já está ciente, não senhorita Granger?

Rose caiu para trás de surpresa. Quando será que ele a percebeu ali? Granger? Ninguém nunca a chamava de Granger, era sempre Weasley. Ainda assim, achou divertido ser lembrada pelo nome da mãe.

– Posso ajudá-la? - Minerva falou.

– Me desculpe. - Ela disse entrando na sala; notou que Minerva não tentou esconder a profecia. - Eu não tinha intenção de ouvir. Apenas aconteceu. Desculpe-me. Não apague minha memória.

– Ninguém aqui irá apagar sua memória. - O Dumbledore do quadro respondeu.

– Ele tem razão. - Minerva disse. - O quanto você ouviu?

– Não muito. Apenas que o primeiro dos quatro havia chegado à escola.

– Mostre-lhe a profecia, Minerva. Ela tem todo o direito de conhecê-la. Afinal, o pai dela está envolvido.

A diretora não pareceu concordar com a ideia, mas sinalizou para que a menina se aproximasse. Ela andou vacilante até a mesa.

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Alvo entrou na sala de Defesa Contra as Artes das Trevas, onde não havia ninguém. Estava muito cedo para qualquer aluno estar ali, todavia a porta da sala do professor Sturgis Podmore estava aberta, indicando que o antigo membro da Ordem estava lá. Em silêncio, o menino sentou em uma das cadeiras do fundo e abriu um livro de ficção que gostava de ler ao mesmo tempo em que torcia para que sua prima chegasse logo.

Perevernutyy̆ Pulsus. - Uma voz disse. - Essa não é uma língua que eu conheça.

Alvo levantou os olhos para encontrar o homem de queixo quadrado e cabelo cor de palha bem ralo lendo uma frase de seu livro. Sturgis estava velho, e, desde a última vez que o vira, parecia ter envelhecido mais alguns anos.

– É um feitiço... - Alvo começou.

– Não conheço nenhum feitiço assim. - Sturgis retrucou, interrompendo-o.

– Por que não é um feitiço. É um livro de ficção brasileiro sobre uma espécie de bruxo que faz magia sem varinhas e tal...

– Brasileiro? Acho que há uma escola de bruxos lá... Terras misteriosas aquelas. Qual o título?

A Maldição de Romeu e Julieta. - Alvo não sabia mais o que dizer.

– E esse desenho na sua testa?

Alvo arregalou os olhos de surpresa.

– Que... Que... Desenho? - Gaguejou.

– Você precisa mais do que seu cabelo para esconder um negócio brilhante como esse. Vá olhar, tem um espelho na minha sala.

Alvo levantou depressa e meio correndo foi até a sala, onde dentro havia um espelho com moldura em dourado. Olhou direto para testa sob o cabelo. Um brilho prateado trespassava as mechas. O professor o seguiu e fechou a porta atrás de si.

– Deixe-me ver sua testa, Alvo. - Ele disse.

O garoto usou uma das mãos para levantar a franja. O professor fitou o círculo em um triângulo partido ao meio, de cujas pontas cresciam rodamoinhos, por alguns minutos com uma expressão séria, curiosa. De repente sua expressão mudou.

– Estranho... Muito estranho. - O professor passou a mão no queixo. - Onde que você arrumou isso?

– Eu acordei com ele ai.

– Alguém sabe sobre ele?

– Sabia. Mas eu obliterei a memória dele.

– Você já é capaz de usar o Obliviate?

– Posso usar muitos feitiços, senhor. Meu pai me ensinou.

– Esse Harry. Sempre apressado. - O professor disse com um sorriso. - Só por que ele é o herói, acha que seus filhos podem fazer magia fora de Hogwarts.

Alvo não respondeu, apenas fitou o professor. Estava com medo.

– Então professor, o que o senhor acha que é esse símbolo? - Perguntou.

– Infelizmente não sei dizer. Contudo tenho um amigo que é especialista em simbologia. Importa-se se eu bater uma foto e enviar para ele?

– Não, senhor. - Alvo respondeu.

Sturgis pegou um celular de dentro de uma das gavetas. Era um iPhone 5, um modelo um pouco antigo para o gosto de Alvo, mas como era proibido qualquer tipo de tecnologia na escola, portando, ter um daqueles ainda era algo incrível, mesmo que ele fosse um professor. Foi então que a ficha caíra, Rick, o menino cuja cara Alvo não simpatizava, estava ouvindo música no Expresso. Então ele devia ter alguma tecnologia consigo. Alvo, sem querer, sentiu mais um pouco de inveja dele.

– Pronto. - O professor informou. - Vou fazer um feitiço para esconder melhor essa sua marca. - Ele sacou a varinha; movimentou-a e disse algo que Alvo não entendeu; quando se virou para o espelho, a marca ainda estava lá.

– Eu ainda posso ver. - O garoto reclamou.

– É claro. O feitiço que coloquei afeta apenas os outros, e não a você ou a mim, óbvio. E, se você quiser mostrar a marca a alguém, basta dizer: Aparecium.

Alvo não ficou muito feliz com aquilo, mas não havia outra escolha.

– Durante o almoço devemos avisar a diretora. - Sturgis afirmou. - Se algo está acontecendo nesta escola, ela deve ficar sabendo.

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Rose simplesmente não podia acreditar nas palavras que acabara de ouvir vindas da bola de cristal. Como era possível tudo aquilo? Se realmente um daqueles quatro tinha voltado à escola, ela precisava saber quem era. Imediatamente.

– Quem é ele? - Perguntou.

– Infelizmente não posso te falar ainda, para protegê-lo. - Minerva respondeu. - Agora vá para sua aula, senhorita Granger. - Ela não teve outra escolha se não se retirar. - Mais uma coisa.

Rose, que estava à porta, se virou.

– Não preciso mudar minha senha, preciso?

– Não senhora. - Ela respondeu de imediato e saiu.

Apesar dela não ter dito quem era a pessoa que tentava proteger, Rose teve uma ideia. De todas as pessoas daquela escola, apenas uma se destacava por um fato totalmente diferente do resto dos alunos. Ninguém dos alunos, além de Rick possuía, algum tipo de tecnologia. Havia outro fato estranho sobre ele: seu último nome era desconhecido. O mistério que os professores fizeram na Seleção das Casas não passou despercebido ao brilhante cérebro de Rose. Se realmente um dos quatro estava de volta à Hogwarts, com certeza era ele.

Decidida, foi em direção a sua aula de Defesa Contra as Artes das Trevas.

Enquanto descia, ela viu uma garota. Ela estava parada, de frente a Rose, no fim do corredor. Encarava-a como se Rose fosse um inimigo mortal. Por alguma razão, mesmo não tendo visto seu rosto, ela soube que aquela era a mesma menina da noite anterior; a que estava à janela. Antes que Rose pudesse chegar até ela, a menina virou e correu pelo caminho a direta.

Quando virou, a outra estava no fim do corredor, mais uma vez parada. Ela sorriu, e entrou por uma abertura que levava as escadas. Ofegante, Rose chegou até ali e viu que a menina já estava no térreo. Quase desistindo, ela desceu as escadas.

Uma vez no térreo, a menina mais uma vez observava Rose, que gritou:

– Quem é você?!

A menina apenas sorriu em resposta. Ela voltou a correr. Rose a seguiu por vários corredores até que ela parou em um onde havia vários quadros pendurados em ambas paredes. Porém, todos eles estavam cobertos por um pano branco. Em frente a eles, haviam pequenas pilastras que terminavam em placas com os nomes das obras e dos autores. A menina estava diante de uma delas, observando o quadro como se estivesse sem pano algum e tivesse sido acabado de pintar.

– O que você está tentando me mostrar?

– Isso. - Ela apontou para a plaqueta que continha o nome da obra e de duas pintoras.

O quadro chamava-se O Conto dos Três Irmãos. Duas garotas pintaram, uma delas chamava-se Coraline Von Ulf, e a outra Minerva McGonagall.

Rose agarrou o pano e, com um único puxão, que levantou muita poeira e destruiu umas casas de aranhas - as quais Rose não notou, felizmente, pois tinha pavor de aranha -, revelou o quadro. Era uma pintura muito bela, em tons escuros, sombrio, como o tema. O quadro retratava, de acordo com o Conto, o momento que os três irmãos encontravam-se com a morte na ponte.

Um deles possuía uma Varinha das Varinhas. O outro uma mínima Pedra da Ressurreição, que fora retratada em um tom escuro de azul. O último tinha apenas metade do seu corpo à mostra, todo se lado direito era invisível.

– A Capa da Invisibilidade do meu tio. - Ela concluiu. - Quem é você? Como encontrou esse quadro? - Perguntou à menina que a guiara até ali, entretanto ela não estava mais.

A parte mais impressionante da pintura era a morte. Ela era retratada como um ser imenso, que chegava a ter o triplo da altura dos três. Ela usava uma capa preta, muito bem detalhada, que ia desde sua cabeça até se arrastar pelo chão, saindo do quadro, dando a entender que ainda havia vários metros. Rose apertou os olhos para ver que a capa não era simplesmente preta, nela havia rostos. Milhares deles. Ela deduziu que eram as almas dos mortos.

– Impressionante. - Ela sussurrou para si mesma enquanto cobria o quadro novamente.

Ela procurou pela menina desconhecida durante algum tempo, mas sem encontrá-la. Quem quer que ela fosse, ela sabia de muitas coisas sobre Hogwarts.

Enquanto caminhava para a aula, ela encontrou com uma menina do seu dormitório no caminho. Seu nome era Karissa O'boyle.

_____________________________

Os dois ouviram alguns alunos entrando na sala. Alvo saiu da sala do professor e viu que Rick já estava ali sentado em uma das cadeiras com fones de ouvido. Há quanto tempo estava sentado ali? Duas garotas barulhentas estavam entrando na sala, e, para decepção dele, uma delas era sua prima Rose. Por que ela tinha que ser tão audível?

Elas sentaram-se à mesa, que era a última, detrás de Rick. Alvo não teve outra escolha se não sentar ao lado do garoto. Antes que se virar-se para falar com a prima, Rick sussurrou:

– Tatuagem maneira. - Ele disse sem tirar nenhum dos fones; os músculos de Alvo tencionaram.

– Que tatuagem?

– Na sua testa. E ela brilha. Interessante.

– Como você pode... - Alvo não terminou, pois todos os alunos estavam entrando e tomando seus lugares. - Conversaremos depois.

O professor estava diante dos alunos agora, fazendo as devidas apresentações. Alvo não prestou atenção, não conseguia parar de pensar no que estava acontecendo com ele ou como Rick podia ver a marca.

Alvo deitou sobre o livro colocado a sua frente e, sem querer, acabou cochilando.

O sonho era uma continuação do que teve durante a noite. O mesmo mascarado do sonho anterior parecia voar em direção ao chão. Enquanto caia, ele notou que bem no fundo do precipício havia uma luz bruxuleante, como se fosse a luz de uma tocha. O homem ou mulher deu uma pirueta no ar e parou em pé, sem usar nenhum feitiço. Depois olhou para cima, Alvo calculou a distância até o topo de pelo menos cem metros.

O menino Potter estava certo, era a luz de uma tocha.

O homem pegou a tocha e seguiu por uma gruta.

Neste ponto um baque repentino, brusco e forte puxou-o para fora do sonho. Quando abriu os olhos não estava mais na sala e sim deitado em uma cama sob um teto alto. Sentou na cama, estava de noite e as estrelas brilhavam no céu. Observou a sua volta que estava num espaço grande, onde várias camas com fronhas brancas estavam. Todas elas vazias.

Sentado ao pé de sua cama estava um ofegante e suado professor Longbottom. Ele olhava para Alvo com um sorriso no rosto e, quase sem forças, disse em voz alta:

– Ele acordou, Madame Pomfrey.

Uma mulher vestida de branco saiu correndo de uma sala no final do corredor e correu até eles. Ajudou o professor a se levantar e deitar em uma das camas. Depois pediu para que Alvo se deitasse; ele obedeceu prontamente. Ela pegou sua varinha do bolso. Disse outro feitiço que Alvo não conhecia. A ponta de sua varinha emitiu um brilho estranho. Ela levou a varinha de um lado para o outro sobre o corpo do bruxo e disse ao professor:

– Ele está bem. Não se preocupe, ele irá sobreviver.

– Ótimo. - Longbottom levantou-se e cambaleou até a saída; alguns minutos depois a pessoa mais improvável do mundo passou pela porta.

Dando passos largos e preocupados na direção de Alvo, vinha sua mãe, Gina Potter.

_____________________________

O professor Sturgis Podmore sentou pesadamente em sua cadeira. Estava cansado após o primeiro dia repleto de aulas para todos os anos. O dia começara bem; um café da manhã reforçado; o filho de Harry Potter entrando na sala de aula.

Então tudo desandou.

Ele viu o símbolo na testa do menino assim que o viu entrando. Sabia que seria problema, então, como professor, teve que intervir.

Assim que tirou a foto dele, encaminhou via e-mail - ao contrário dos alunos, os mestres de Hogwarts tinham permissão de ter aparelhos tecnológicos dentro da escola - ao professor Domeno R.G. Larbt, ou Dom, como Sturgis costumava chamá-lo. Dom não era um bruxo; ele era um dos raros casos de um trouxa ter nascido de dois bruxos. Ele era professor da Universidade de Oxford, uma das melhores universidades trouxas da Inglaterra.

Quando voltou a sua sala, encontrou em seu celular mais de vinte chamadas perdidas, além de diversas mensagens de texto; todas vieram de Dom. Ele retornou a ligação. Alguns toques depois, a voz velha do professor atendeu.

– Estou tentando te ligar a horas! - Dom disse, irritado. - Por que não atendeu?

– Estava dando minhas aulas, Dom. Recebeu meu e-mail?

– Mas é claro. Por isso mesmo estive o dia todo tentando falar com você. Você entrou no seu e-mail?

– Não. Entrarei agora.

Ele, usando sua própria varinha, destrancou uma de suas gavetas, de onde tirou um notebook Apple finíssimo. Incrível o que os trouxas conseguem construir esses dias sem magia. Ele acessou seu e-mail através um pequeno cabo azul que vinha da mesma gaveta. Esconder todos os aspectos tecnológicos da escola é uma regra prioritária de Hogwarts. Minerva, e todos os professores concordavam que deveriam manter o caráter rústico que a escola tinha.

No e-mail enviado por Dom, ele encontrou várias imagens, reconheceu algumas delas como retratos de bruxos através dos séculos, mas não apenas, havia fotos da História dos trouxas; dos momentos Históricos mais importantes.

– O que é isso Dom?

– Essas, meu amigo, são quadros e imagens feitas durante muitos milênios. Vê a primeira? - Sturgis ouviu o barulho de Dom tomando algo.

– Sim. São hieróglifos?

– Exato. Encontraram essa tumba há pouco mais de três meses. - Sturgis ouviu o barulho de papel sendo mexido do outro lado da linha. - O décimo quinto desenho, da direita para esquerda.

O celular de Sturgis quase caiu no chão. Na posição indicada havia exatamente o mesmo símbolo, de ponta cabeça, mas era o mesmo.

– A segunda foto - Dom começou a falar mais rápido, estava empolgado. - é de um pergaminho grego que descobrimos três anos atrás. Acho que está na sétima linha. - Sturgis localizou. - Pulando para quinta foto.

O professor a foto mencionada. Era um diário com páginas amarelas e a capa de couro. Ele estava aberto em uma página mais ou menos no centro.

– Este é um dos diários de Merlin sobre suas viagens. Leia a décima linha em diante da primeira página. - Sturgis estava prestes a ler, mas a voz de Dom continuou falando. - Acredito que este diário seja sobre a viagem que ele fez em algum lugar do reino dos gigantes.

Viajei durante três dias e três noites em meio as montanhas mais altas já vistas. Não encontrei nada por essas terras a não ser templos e monges. Eu não sei se as lendas sobre os gigantes são verdadeiras, mas não desistirei. Ontem à noite encontrei uma caverna em cuja porta havia uma inscrição desconhecida a mim. Um triângulo que limitava um círculo partido ao meio; das pontas desse triângulo nasciam turbilhões perfeitamente desenhado. Tentarei copiá-lo nas páginas deste diário.

Logo abaixo da fala havia o símbolo mal desenhado. Merlin fora o bruxo mais lendário do mundo, mas realmente não sabia desenhar.

– Pule para última foto, Sturgis, que você vai ver a pior parte. - O bruxo desceu a barra de rolagem e ampliou a última foto.

Era uma de Tom Riddle, antes de se tornar Voldemort completamente. Ele estava diante de uma casa ao lado de uma mulher. Em sua mão havia um livro de capa dura, e na capa desse livro havia o símbolo mais uma vez.

– Este são... - Dom tentou dizer, mas Sturgis se adiantou.

– Tom Riddle e Hepzibah Smith.

– Acredito que essas são as únicas pessoas que poderiam nos dizer o que é esse símbolo, mas ambos estão mortos.

– E o livro? Sabe onde está?

– Não. A polícia não encontrou nada na casa dos Smith.

Sturgis precisava contatar o Ministério imediatamente.


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