Auror Potter e o Mestre dos Disfarçes escrita por Leandro Zapata


Capítulo 24
Dentro da Floresta Proibida




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Rose entrou na casa dos Potter assim que Gina abriu a porta. Cumprimentou a tia com um abraço e foi logo perguntando pelo primo. Gina disse que ele estava no quarto. Ela bateu na porta, Alvo pediu que entrasse. Ele sorriu assim que a viu. Ela conferiu o corredor, para ter certeza de que ninguém ouviria a conversa dos dois, e fechou a porta. Alvo estava sentado em sua cama.

– O que aconteceu? - Rose foi logo perguntando, assim que sentou na poltrona usada pelo menino para ler.

– Existe um mapa que leva a varinha de Salazar. - Respondeu com o rosto sombrio. - Meu pai o tem, mas é óbvio que não nos deixar chegar nem perto.

– Claro. Então fizemos bem em não revelar para ele que Minerva estudou com Coraline Von Ulf, filha de Deon. - Rose disse. - É a única pista que temos.

– Quando voltarmos para Hogwarts, nós temos que falar com a Diretora.

Eles continuaram conversando sobre o assunto, e sobre outras coisas também. Falaram sobre Nina e Yanka, sobre Rick e Scorpius.

– Como será que Draco reagiu quando soube que o filho estava na Gryffindor?

– Não faço ideia. - Rose respondeu. - Mas espero que ele não tenha levado muita bronca. Primeiro que não é culpa dele; segundo que ele é um bom menino. Não merece o pai que tem.

Alvo fitou-a estupefato. Nunca imaginou que Rose Granger Weasley iria, em algum momento da sua vida, dizer que um Malfoy era uma boa pessoa. Ela deu de ombros.

_____________________________

Todos olhavam para Baltazar como se ele fosse uma aberração. Um Slytherin incapaz de falar a língua das cobras e, pior, que envolvia o filho de onze anos em assuntos oficiais como aquele ou Azkaban. Harry nunca gostara dos Aurores Internacionais, ainda mais Baltazar em particular; simplesmente não aceitava que ele trazia o filho para reuniões oficiais do Ministério. E ainda por cima, escondia-o num feitiço de invisibilidade do Ministro e dos outros.

Abra, o menino sibilou na língua das cobras; Harry, por alguma razão, entendeu.

Nada aconteceu. O mapa não se abriu ou mostrou o que eles queriam ver.

– Algo está errado. - Harry disse. - A Câmara abriu-se apenas com essa palavra.

– Estamos em um beco sem saída. - Shacklebolt disse.

– O mapa pode ser para a varinha de Slytherin. - Baltazar afirmou. - Mas quem o criou foi Deon Youngblood.

Algo ocorreu a Harry. Era um tiro no escuro, sem dúvida, mas não tinham mais para onde correr.

– E se o mapa para abrir-se pede algo além da língua das cobras. Ele foi criado por Youngblood, e se for isso que ele exija, young blood, ou seja, sangue de um jovem.

– É uma dedução e tanto, Harry. - Shacklebolt disse. - Mas é uma aposta arriscada.

– Vale a pena tentar. - Baltazar conjurou uma faca sobre a mesa.

Syn pegou-a sem hesitar; cortou a própria palma da mão, deixou que umas gotas de sangue caíssem sobre o mapa enquanto ele redizia a palavra na língua das cobras.

Deu certo, o mapa se abriu em sanfona. Harry tomou a frente dos outros e esticou-os. Uma área muito grande estava representada ali. Havia o terreno de Hogwarts, no qual os principais prédios, incluindo a casa do Guarda-caça e Guardião das Chaves e Terrenos de Hogwarts e o Corujal. Hogsmeade também estava ali; até mesmo suas principais ruas estavam nomeadas. Em volta dos dois locais havia a Floresta Proibida. Era imensa, cobria boa parte do mapa, mas não todo ele.

No meio da Floresta havia um losango, que indicava um local que ele nunca tinha ido. Ao lado dela havia um nome: Philyra. Ele não fazia ideia do que era aquele lugar.

– Então é realmente verdade. - Baltazar comentou, mais para si mesmo que para os outros. - A Cidade de Philyra realmente existe.

– Que cidade é essa? - Ted perguntou antes que Harry pudesse fazer a mesma questão.

– Uma cidade onde apenas moram Centauros. - O bruxo explicou. - Meu pai me contou lendas sobre Philyra, mas ninguém nunca foi capaz de achar a entrada.

Além de Philyra, quase no fim do mapa em um dos cantos, havia um grande X e ao lado dele os dizeres: Precipício de Gamora. Harry não precisava saber muito de mapas para entender que aquele X indicava a localização da varinha.

– Aqui é o local. - Ted disse. - Podemos chegar lá ainda hoje, se aparatarmos.

– Mas não podemos. - Harry disse. - A Floresta Proibida possui uma magia poderosa; sem dúvida morreremos se tentarmos chegar lá por magia.

– Podemos voar então?

– Deve ser a maneira mais rápida realmente. - Harry disse. - Mas acho que, se tentarmos voar por cima de Philyra, seremos ou derrubados pelos centauros ou a magia que protege a cidade irá nos matar. Temos que ir por terra, e torcer para encontrar pelo menos um centauro no caminho.

– Muito bem! Precisamos começar a busca ainda hoje. - O Ministro disse.

– Eu me juntarei a vocês no fim das férias de Inverno. - Harry informou. - Acabei de recuperar minha esposa. Então, vamos viajar.

Ele saiu. Olhou para trás e viu Shacklebolt conversando pelo telefone. Harry não gostava muito de viajar deixando a investigação no meio, mas como dissera para eles: acabara de recuperar a esposa.

Quando voltou a sua casa, já quase à noite, encontrou sua família reunida. Até Rose estava ali. Eles haviam decidido que iriam para Austrália. Telefonou para companhia aérea e comprou seis tickets para o dia seguinte; Alvo insistiu que a prima tinha que ir junto.

Arrumaram as malas. Às nove e meia do dia seguinte, eles estavam no saguão do Aeroporto de Heathrow. Lilian era a mais ansiosa, pois queria muito ver os coalas e os cangurus.

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Uma equipe de doze Aurores foi formada em menos de uma hora. Todos eles estavam reunidos do salão comunal de Hogwarts, único lugar que foi liberado para que aparatassem. O time era liderado por Baltazar Slytherin, que escolhera Ted como seu sucessor direto; o time poderia se reportar a ele ou ao próprio Baltazar, que coordenaria a missão do castelo.

Cho Chang também estava com eles. Ela havia descoberto uma forma de usar as joaninhas como rastreadores que não seriam ativados apenas se o bruxo usasse magia. Assim, todos do time, incluindo Ted que fora incluído no projeto naquele momento, teriam seus passos monitorados por ela ao vivo. Ela ligou o notebook e acessou o GPS. O Ministro passou o mapa de Slytherin para ela, a fim de que ela digitalizasse para facilitar a triangulação dos Aurores.

Levou algum tempo para que o computador sincronizasse com o impulso mágico transmitido pelas joaninhas. Os pontinhos verdes surgiram na tela sobre o mapa de Slytherin digitalizado, todos reunidos sob a palavra “Hogwarts”.

– Tudo pronto, senhor. - Cho informou a Baltazar.

A cada um deles foi dado um rádio transmissor calibrados em uma mesma frequência manipulada magicamente por Miguel Corner para que não fosse invadida ou interferida por qualquer barreira mágica. O time se espalhou no pátio de fora; ouviram Baltazar pelo rádio.

– A missão é simples, homens. - Sua voz soou solene; a voz de um líder. - Localizem o Precipício de Gamora, reportem pelo rádio, para que o time se reúna na entrada da Floresta Proibida; se cruzarem com um inimigo, combatam-no apenas se ele os vir, caso contrário, reportem pelo rádio e saiam da Floresta. Nunca, repito, nunca fiquem totalmente parados ou façam movimentos bruscos. Muitas criaturas mágicas, até mesmo desconhecidas, habitam nessa floresta. E elas estão prontas para estraçalhar suas cabeças. Se encontrarem alguma criatura com nível de periculosidade de 4 ou 5 ou 6...

– Seis? - Todos disseram em uníssono pelo rádio, incluindo Ted, interromperam-no.

– Sim. Entretanto, não se preocupem, uma criatura de nível 6 é muito raro, e a maioria foi extinta. - Baltazar explicou. - Como eu estava dizendo, nível de periculosidade acima de 4, não ataquem. Recuem e fuja, anuncie no rádio e junte-se com pelo menos mais dois Aurores, para contenção da criatura. Alguma dúvida?

– Não, senhor. - Disseram.

– Iniciem a missão.

O time desceu junto até a casa de Hagrid, onde se separaram e adentraram a escuridão da Floresta Proibida. Tamanha era a densidade da floresta, que, quanto mais fundo iam, menos neve havia no chão. Em um ponto, Ted precisou tirar o casaco mais grosso, pois estava sentido calor.

Pensou ter ouvido barulho vindo de algum lugar a sua frente. Sacou a varinha e andou devagar. Lembrou-se das ordens de Baltazar e reportou pelo rádio:

– Escutei algo a frente. Estou indo checar.

Roger. - Baltazar usou a linguagem de rádio para “entendido”. - Lee Jordan está a menos de duzentos metros a leste de você. Se precisar de reforço, ele será o primeiro a chegar.

– Entendido, senhor. - O tal de Lee respondeu no rádio também.

Ordens parecidas estavam sendo dadas o tempo todo. Baltazar coordenava bem o time, sempre deixando todos cientes quem estava mais perto de quem e para qual direção. Ele parecia muito experiente; provavelmente para trabalhar como Auror Internacional era exigido esse tipo de liderança.

Ted ouviu barulho de galhos quebrando a frente. Poderia não ser nada, ele esperava que não fosse, mas contanto com sua sorte, era bem provável que fosse um leão de sete cabeças cuspidor de raios laser, ou qualquer coisa perigosa assim. Sentiu um calafrio nas costas, como se alguém soprasse um vento gelado em seus ossos. Virou-se, mas nada viu. No momento que retomou sua direção, ele viu o que causou o barulho.

Ele preferia que fosse um leão de sete cabeças.

A aranha gigante diante dele batia as presas a poucos centímetros do seu rosto. Ted estava apavorado. Conhecia as Acromântulas das histórias que seu padrinho e Hagrid contaram. Sabia o quanto eram perigosas e adoravam carne humana.

Aragogue. - A aranha pareceu sussurrar.

Ted recuou alguns passos. Foi quando percebeu que havia milhares delas cercando-o. Eram de todos os tamanhos, mas até mesmo as menorzinhas davam medo. Apertou o botão do rádio e murmurou:

– Acromântulas.

– O que, Lupin? - Baltazar disse alto demais; as aranhas se mexeram na direção dele.

– Fui cercado por Acromântulas! - Disse antes de se transformar em um guepardo.

Na forma do animal terrestre mais rápido do mundo, Ted correu por entre algumas raízes, a fim de despistar as aranhas. Então ele correu na velocidade máxima de 115 km/h. Devido à anatomia de seu novo corpo, ele não precisava diminuir a velocidade para as curvas, pois suas poderosas garras fincavam-se ao chão ou ao tronco que pisava. Ele correu floresta adentro sem nem ao menos notar.

Ele parou quando as aranhas pararam de persegui-lo. Voltou a sua forma humana, estava extremamente ofegante e cansado. Notou que várias pessoas gritavam pelo rádio, pedindo que se manifestasse.

– Ele está vivo senhor! - Cho Chang dizia, e parecia ter repetido isso várias vezes. - A joaninha que implantamos nele está transmitindo sinais.

– Estou bem! - Ele conseguiu dizer. - Consegui fugir.

– Como conseguiu? - Algum Auror perguntou.

– Transformei-me em um guepardo, e corri até um ponto em que elas pararam de me seguir.

– Esperto. - Baltazar disse. - Um Metamorfomago digno.

– O quão fundo estou na floresta? - Perguntou.

– Muito. - Cho respondeu. - Fundo o bastante para estar em um lugar inexplorado. Você deve estar a não mais de dois quilômetros de Philyra. Se você seguir...

– Cho. - Ele interrompeu. - Eu estou em território de centauros, não?

– É bem provável, já que está tão perto. - Ela parou, pensou e acrescentou: - Talvez seja por isso que as Acromântulas pararam de te perseguir.

– Preciso desligar. - Ele estava receoso. - Tem um centauro apontando uma flecha imensa para mim.

– Identifique-se. - O homem-cavalo disse.

– Eu sou Edward Remus Lupin, filho de Remus e Ninfadora Lupin. E afilhado de Harry Potter.

Isso pareceu acalmá-lo. Talvez seu padrinho tinha uma boa relação com aquelas criaturas. Apenas agora Ted pôde dar uma boa olhada naquele que lhe ameaça. O centauro devia ter pelo menos três metros de altura, mais alto que a maioria dos outros, devia ser um caçador, pois segurava o arco confiante. Sua metade cavalo era um garanhão negro como a noite e de pelo brilhante. Já sua parte homem era um cara branco, com braços grossos como árvores; seus olhos eram também pretos e pareciam queimar a alma de Ted.

– Nenhum homem ousou atravessar a Floresta Proibida até os domínios dos centauros. - Sua voz era grossa como um bumbo. - O que o traz aqui, humano?

– Estou tentando encontrar meu caminho para o Precipício de Gamora. - Ted respondeu de forma solene.

– Faz muitos séculos humanos que homens foram até aquele lugar. - Ted estranhou; isso significava que eles não sabiam das atividades da Triskelium na região. - Nada existe naquele lugar.

– Existe um esconderijo que nós precisamos encontrar.

– Não ataquem! - Ouviu Baltazar sussurrar pelo rádio. - O centauro não é um problema.

– Nosso líder, Firenze, não deseja que humanos entrem em nossa cidade e, portanto, cruzem para o Precipício de Gamora.

– Não podemos contornar?

– Não há como. Nosso território se entende todo o caminho ao sul e todo caminho ao norte até o mar.

Ted então soube como a Triskelium chegara à caverna que guarda a varinha de Slytherin.

– Muito obrigado, senhor... - Ele percebeu que não sabia o nome dele.

– Cairon. Meu nome é Cairon.

– Muito obrigado, senhor Cairon. - Ted repetiu e se curvou.

– Disponha, Edward Lupin. - Ele deu as costas ao Ted, sabendo que ele não atacaria, assim como Ted também não atacou.

– Ouviram isso? - Ted falou pelo rádio.

– Sim. Já recuei todo o time. Volte para Hogwarts.

Ted transformou-se em uma imponente águia e voou de volta. Era muito mais seguro do que correr pela Floresta. Todos voltaram para Ministério quando já era tarde da noite. Foram dispensados.

Ted chegou à casa de sua avó que o esperava com um assado magnífico.

_____________________________

Os Potter aproveitaram a viagem. Eles conheceram dezenas de animais exóticos, incluindo algumas cobras estranhas que Harry até tentou fazer contato, em vão. Lilian adorou tanto os coalas, que um dos cuidadores deixou que ela segurasse um deles. Tiago, apesar de ter ficado emburrado nos primeiros dias, se animou quando soube que iria ver uma briga de cangurus boxeadores. Alvo e Rose se divertiram, ele mais ainda, pois usava algumas aranhas para assustar a prima.

Harry e Gina se divertiram também, principalmente quando contrataram uma baba para cuidas das crianças enquanto eles curtiam uma noite a dois. Eles repetiram isso pelo menos três noites durante as duas semanas que passaram lá.

Todos ficaram muito tristes quando tiveram que pegar o avião de volta para a realidade. Mas nenhum deles ficou mais irritado do que Harry, que foi recebido por Shacklebolt, Ted e Baltazar no aeroporto. Dois homens os aguardavam no estacionamento; sua família seguiu para casa, enquanto Harry seguiu com os três para o Ministério.

Durante o caminho, Ted narrou os acontecimentos de Hogwarts; seu encontro com as Acromântulas e com o centauro Cairon. O plano deles era ir pelo mar, que também era o meio que a Triskelium estava usando para chegar ao Precipício de Gamora.

De acordo com um meteorologista, estava um tempo horrível naquela região durante aquele período do ano, e que apenas dali a uma semana o mar estaria navegável.

– E por que diabos vocês vieram me buscar?

– Algo mais surgiu, Harry. - Shacklebolt informou. - O dono da casa que pertenceu a Hepzibah Smith finalmente apareceu. Finalmente podemos seguir a pista da foto de Tom Riddle com aquele caderno da Triskelium.

– Vocês sabem quanto tempo ele vai ficar em Londres?

– Provavelmente mais de alguns dias, já que ele chegou ontem à noite cheio de malas.

– Ótimo, por que eu não estou afim de ir atrás dele hoje. Estou cansado, preciso dormir. - Ele sacou sua varinha mais rápido do que os outros previram e aparatou, deixando os três extremamente confusos.

– Há algo errado com ele. - Shacklebolt disse. - Ele não era tão insubordinado assim. Nem mesmo durante os meses que Gina estava desaparecida ele agia de forma tão estranha. Sabe de algo Ted?

– Não tenho ideia. Eu notei realmente que ele vinha agindo assim, mas não sei. Ele está assim desde que voltou do Japão.

– Fique de olho nele, Ted. - Ele disse por fim.

– Sim senhor. - Ted aparatou até a residência dos Potter.

Harry estava sentado nos degraus da entrada. Ele tinha a varinha em mãos, brincava com ela, como se ela fosse um graveto e não uma arma poderosa capaz de tirar vidas.

– Eu sabia que alguém viria atrás de mim. - Ele falava calmamente, mas era o tipo de calma que claramente escondia raiva dentro de si.

– O que há de errado com você? Tem agido estranho desde que voltou do Japão.

– Sério? Não me diga. - Harry ironizou. - Eles sequestraram e torturam minha esposa durante meio ano! E agora que eu finalmente a tenho de volta, vocês querem que eu deixe ela sozinha para perseguir uma pista de uma foto!

– Não é isso. - Ted retrucou, ele mesmo ficando nervoso. - Há algo mais. Posso ver em seus olhos. Você não está sendo você mesmo, padrinho! O Harry Potter que eu conheço faria de tudo para que aqueles que levaram sua esposa pagassem pelo que fizeram. Iria fazer o possível para mandá-los para Azkaban.

– Azkaban está vazia! - Ele podia sentir a frustração do padrinho. - Eles levaram todos, incluindo Yumiko!

– Quem? - Ted estranhou.

– Yumiko, por Deus. Eles a levaram e a estão torturando. Ela está clamando minha ajuda, e eu estou aqui!

Ted, então, entendeu. Boatos vieram de que Harry havia sido alvo de uma Yuki-Onna no Japão. Ted pesquisou um pouco sobre elas, e sabia de alguns efeitos colaterais que um encontro desses poderia causar ao bruxo. Harry, sim, estava com raiva de que o Ministério queria sua atenção para a investigação, mas no fundo, ele estava frustrado por estar longe da criatura japonesa que enfeitiçou sua cabeça.

Harry pareceu se acalmar, deu as costas para Ted, que apontou sua varinha para o padrinho e disse:

Finite Incantatem.

Um raio de luz atingiu as costas de Harry, que caiu desmaiado no chão.


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