Auror Potter e o Mestre dos Disfarçes escrita por Leandro Zapata


Capítulo 23
O Mapa de Slytherin




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Após a reunião dos Potter, que foi um tanto calorosa demais, Ted foi para casa de sua avó. Agora que todos, incluindo Gina e os meninos, estavam de volta ao Largo Grimmauld, Harry não mais precisaria da companhia dele.

Mais a noite, por volta das oito horas, encontrou-se com Victoire na porta de sua casa. Bill Weasley, seu pai, esperava junto com ela. Ele cumprimentou a Ted como se fosse um filho. Fazia um ano que namoravam, então ele era mesmo como um. Bill entrou, deixando os dois finalmente sozinhos. Eles se abraçaram e se beijaram por alguns minutos antes de partirem para o restaurante. Ele estava com o carro do falecido avô: um Jaguar XK120 Roadester 1954 branco.

O Zucca é um restaurante italiano em Londres, que possui uma boa qualidade e um ótimo preço. Ted particularmente adorava comida italiana e aquele era um dos melhores restaurantes da cidade. Levara Victoire ali uma vez antes, durante as férias de inverno do ano anterior.

Eles mataram a saudade. Ele contou todas as suas aventuras com Harry e sozinho no Himalaia, deixando claro que a missão de Hermione e Rony por lá era secreta, portanto, não poderia contar a ela. Ted também contou sobre seu acordo com Gold, pedindo para que sua amada guardasse segredo. Ele confiava que ela não contaria para ninguém.

Victoire contou sobre Hogwarts, as aulas e os dramas adolescentes. A tensão que ela sentia com os N.I.E.M's, Níveis Incrivelmente Exaustivos de Magia, que estavam vindo. Ela também contou sobre sua indecisão de carreira. Não sabia que queria ser Aurora, médica, ou, até mesmo advogada. Sua mãe dizia que ela deveria ser médica, o pai, Aurora. Ted disse apenas que ela devia ser o que ela quisesse ser, e que a apoiaria em qualquer decisão que tomasse; como é o certo de um namorado fazer.

Eles se despediram com um beijo quase às 11 horas da noite, contudo, a noite de Ted estava apenas começando. Seu telefone tocou e Gold estava do outro lado da linha.

– Sr. Lupin. - O vendedor cumprimentou-o.

– Gold.

– Chegou a hora de cumprir com nosso acordo. Vou te mandar o endereço por mensagem. Encontre-me lá em quinze minutos.

O local indicado por Gold era um prédio que parecia abandonado. Todas as janelas estavam quebradas ou pichadas. Havia pichações em todas as paredes de várias gangues diferentes, uma sobreposta a outra. Era impossível dizer a cor original do prédio. Ted optara por deixar o Jaguar de seu avô em casa e aparatar até ali. O seu bruxo contratante, porém, veio de carro. Ted entrou e sentou no banco do passageiro.

– O que você quer? - Ted foi logo perguntando.

– Há alguns anos um objeto meu foi roubado pelo líder da gangue que ocupa esse prédio. Seu nome é Fenton Jerzewski.

– E deixe-me adivinhar. O tal objeto é o mapa de Salazar Slytherin que você comprou de Barry Youngblood.

– Exato. Fenton o tem guardado aqui em um cofre no subsolo. É impossível que um bruxo possa acessá-lo.

– E o que você quer que eu faça? - Ted retrucou. - Eu sou um bruxo.

– Mas você é um tipo diferente. Você é um Metamorfomago.

– Sim, mas ainda assim, sou um bruxo. O que me garante que ele não irá me detectar?

– Essa poção. - Ele tirou um frasco com um líquido azul do outro bolso do terno. - Ela irá anular sua magia durante trinta minutos; seu efeito começa depois de um minuto. - Gold disse antes que Ted pudesse perguntar.

– E como vou achar o mapa num prédio tão grande quanto esse?

– Ele está no subsolo. Qualquer ser mágico que desce até lá é incinerado no mesmo segundo.

– E para trazer o mapa para você?

– Depois de 29 minutos e 30 segundo eu vou te trazer de volta a esse carro. Vamos continuar repetindo esse processo até que você consiga. Alguma dúvida?

– Não.

Ele agarrou a poção, tomou, abriu a porta, mas saiu do carro na forma de um rato, e não como homem. Atravessou a rua rapidamente. Chegou a uma janelinha que dava para o porão. A visão de um rato não é a das melhores, por isso não conseguiu ver o que havia lá dentro. A janela abriu-se de repente, ele olhou para Gold, que estava com varinha em mãos. Fora ele quem a abrira.

Ele entrou, andou pelo parapeito. Precisou pular para uma pilastra na horizontal. Andou pela madeira até o meio dele, onde ficava a intersecção de todas as pilastras que sustentavam o lugar. Foi para a direita, indo por instinto, pois não tinha ideia do caminho. Foi quando viu o cofre gigante guardado por dois bruxos.

Pensou em uma forma de descer, até que viu água escorrendo na parede. O cofre era de ferro. Ele teve uma ideia. Desceu pela parede até ficar sobre o cofre, andou por ele, mas não localizou nenhum pedaço enferrujado por onde poderia entrar. Escalou, para baixo, a parede ao lado dele até o chão. Encontrou em uma das quinas a abertura que procurava. Precisou roer um pouco o local para ampliar a abertura. Sem dúvida o gosto de ferrugem foi o pior gosto já sentido por ele.

Além de montanhas de dinheiro, ali havia muitos documentos e outros papéis importantes, além de joias, ouro e objetos mágicos raríssimos, como um chifre de unicórnio. Encontrar o mapa não demorou muito tempo, afinal era o único papel velho e amarelado guardado no cofre. De fato, demorou menos tempo do que a espera pelo resgate de Gold. Quando aconteceu, ele surgiu de volta no carro, já em forma de homem.

Gold pegou o papel como se tocasse em um diamante gigante. Seus olhos brilhavam parecidos com os de uma criança ao abrir presentes de Natal. Entretanto, bastou alguns segundos para que a escuridão voltasse a eles.

– Este não é o mapa. - Gold bufou. - Esse não é meu mapa!

– É o único mapa que estava no cofre. - Ted se defendeu.

– ESTE NÃO É MEU MAPA! - Ele gritou, o que chamou a atenção dos guardas diante do prédio; eles foram na direção dos dois com as varinhas em mãos.

– Sr. Gold. - Ele olhou de forma animalesca para Ted, que apontou para fora.

Ele apontou a varinha para fora e acrescentou: - Avada Kedavra! - Dois raios de luz verde atingiram aos homens, que caíram sem vida imediatamente. - Vamos Lupin, eu tenho que ter uma conversinha com o Sr. Jerzewski.

Gold saiu do carro. Ted iria segui-lo, mas mudou de rosto, ficando parecido com o homem da foto que o vendedor lhe mostrara mais cedo, apenas sem as tatuagens. Invadiram pela porta da frente. Assim que entraram, uma rajada de feitiços veio na direção deles, mas Gold era poderoso. Bloqueou a todos e fez questão de matar um por um. Ted apenas paralisava-os.

A pilha de corpos estava crescendo, até que um homem surgiu para impedi-los. Ele estava charmoso com seu terno italiano cinza claro, que entrava em contraste com sua pele morena. Ele tinha olhos miúdos e astutos de um empresário ou criminoso bem sucedido. Não havia muita diferença entre os dois.

– Pare com isso, Gold. Estou aqui! - O homem disse. - Não mate mais nenhum de meus homens.

Ele olhou para trás, onde estava seu braço direito e depois olhou para Ted. Estranhou, mas ignorou o fato dos dois homens serem exatamente iguais, tirando as tatuagens.

– Você roubou de mim. - Gold disse, de volta a sua frieza original. - Onde está?

– O mapa que acabou de sumir de meu cofre? - Fenton afirmou. - Eu não faço ideia.

– Aquele é falso. E você sabe. Quero o verdadeiro.

– Se é falso, Pallaton, eu não sei. Sei apenas que aquele é o mapa que eu roubei de você.

– Senhor. - O homem que Ted imitava disse. - Acho que Gold tem razão. Nós tínhamos o mapa verdadeiro, mas... - Ele hesitou. - Lembra-se daquela crise que passamos ano passado?

– Não me diga que...

– Um homem ofereceu uma boa grana por ele. Mais de um milhão de libras. Não pude recusar.

– Se você tivesse me consultado, eu não teria recusado. - Fenton afirmou como se aquilo fosse óbvio. - Como pode ver, Gold, eu não o tenho mais.

– Para quem o vendeu? - Ele disse entre dentes para o braço direito de Jerzewski.

– Eu não sei se deveria dizer-lhe o nome... - Gold lançou um Avada Kedavra que matou o homem que estava próximo dele.

– O próximo vai no seu peito, meu jovem. Para quem vendeu meu mapa?

– Baltazar Slytherin.

Eles se dirigiam de volta ao carro. Nenhum dos homens de Jerzewski ousou vir atrás deles. Ted preferiu chamar o Nôltibus ao invés de ir com Gold. Uma vez dentro do ônibus de três andares, ele contou a seu amigo Lalau o que vinha acontecendo até aquele momento. Ao mesmo tempo, ele enviava uma mensagem de texto para seu padrinho, Harry.

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Omincron desceu as escadas do esconderijo mancando. Fazia um tempo que não falava com o líder diretamente, por isso estava muito nervoso. Parou diante da porta de ferro, respirou fundo, e entrou. A sala redonda tinha apenas uma mesa deste mesmo formato ao meio. Havia várias cadeiras de encostos altos em volta dela. Aquela era a sala de reunião da Triskelium; Violet falara sobre ela, já que ela era membro oficial da organização. Elisha e ele não faziam parte, apenas ajudavam sua irmã. Apenas um homem estava presente na sala.

– Omincron Hambrick. - Ele disse das sombras, não permitindo que seu rosto fosse visto.

– Senhor. - O rapaz não sabia ao menos o nome dele.

– Seu relatório.

– Tudo ocorreu conforme sua previsão. O plano foi um sucesso.

– E o feitiço de imortalidade? - Perguntou como se perguntasse sobre um feitiço estuporante.

– Harry destruiu, como o senhor disse que o faria.

– E Edward Lupin?

– Ele não pode ver. A poção anti-mágica que o senhor fornecera a Gold funcionou perfeitamente. - Os dois silenciaram por uns minutos antes de Omincron perguntar: - Qual o próximo passo?

– Continue trabalhando na porta, como estava fazendo seu irmão. Precisaremos da varinha de Salazar.

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No café da manhã do dia seguinte a família Potter estava decidindo para onde iriam aquelas férias de inverno. Eles costumavam ir para um país tropical, como México ou Brasil, mas naquele ano queriam algo diferente. Lilian queria ir para Austrália ver os coalas; já Tiago queria ir para África do Sul, onde acontecia a Copa Mundial de Quadribol. Alvo era o único que queria ir ao Brasil, porque o autor do livro que tinha acabado de terminar estava lançando a sequência, chamada A Cruzada Infernal. Gina queria ficar em casa, e Harry, bem, Harry queria ver sua família feliz.

Desde que adquirira seu primeiro celular há cerca de dez ou doze anos, Harry nunca o havia usado à mesa, muito menos quando estivesse com toda sua família reunida. Entretanto, seu celular estava tocando insistentemente. Alguém já havia ligado mais de dez vezes para ele nos últimos dez minutos. Um pouco com raiva, pegou o celular para ver as ligações perdidas de Ted e várias mensagens de texto também dele, mas estas datavam da noite anterior.

Antes de retornar a ligação para o afilhado, Harry leu as mensagens. Todas elas diziam uma mesma coisa, como se Ted tivesse apenas copiado e reenviado várias vezes.

“Baltazar está com o mapa de Slytherin”

Foi para um dos quartos que usava de escritório. Discou o número de Ted imediatamente. O afilhado atendeu antes do primeiro toque.

– Que diabos, padrinho! Estou tentando falar com o senhor desde ontem!

– Me desculpe se eu estava com minha esposa desaparecida durante seis meses! - Harry retrucou. - O que você quer dizer com aquelas mensagens?

– Exatamente o que você leu. Ele estava com o mapa o tempo todo.

– E como você descobriu isso?

– Eu... - Ele hesitou; sabia que o padrinho iria dar-lhe uma bronca. - Fiz um acordo com Gold.

– Você fez O QUE? - Harry vociferou.

– Foi quando você foi raptado! Ele tinha informações! Troquei o nome de Violet por um favor. Ele me cobrou esse favor noite passada. Precisou de minha habilidade de Metamorfomagia para invadir o esconderijo de Fenton Jerzewski...

– VOCÊ INVADIU O COVIL DE UM CHEFÃO DA MÁFIA?! - Harry praticamente gritou. - VOCÊ FICOU LOUCO?

– Eu não tive outra escolha! O que importa é que descobrimos que o mapa foi vendido a Baltazar. Ele o tinha o tempo todo.

– Onde você está agora?

– No Ministério com Shacklebolt. Já entramos em contato com Baltazar, que está trazendo o mapa.

– Estou a caminho. - E Harry desligou.

– Para onde está indo, pai? - Alvo surgiu na porta. Há quanto tempo estava ali?

– Vou para o Ministério. Descobrimos a localização do mapa... - Ele se interrompeu; não poderia contar informações secretas para o filho.

– Que leva à varinha de Salazar, não?

– Sim. - Conhecia bem o filho, era parecido com Harry quanto tinha aquela idade. - Você não irá comigo.

– Por que não?

– Porque é perigoso, Alvo. É uma situação de vida ou morte. Não é apenas sua vaga em Hogwarts em perigo aqui, mas o mundo todo.

Alvo pensou em retrucar, mas não disse nada. Talvez o pai não se lembrasse de que ele tinha salvado a Pedra Filosofal aos onze anos, ou matado um Basilisco aos doze. Alvo não tinha como interferir com a investigação, já que o pai era quem mandava.

Harry saiu dali a vinte minutos, após um banho rápido.

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Alvo entrou na cozinha, onde sua mãe e irmã estavam. Ele tinha que falar com Rose e, para isso, pediu a mãe:

– Posso chamar a Rose para vir dormir aqui?

– Mas é claro. - A mãe respondeu com um sorriso. - Quando?

Antes de responder, ele observava a mãe lavando a louça. Ele comparou-a aquela falsa que havia entrado em Hogwarts. Elas não eram muito parecidas. Sua mãe, ali na cozinha, tinha um brilho diferente no cabelo e nos olhos, como se ela fosse uma estrela. Já a cópia não conseguiu imitar esse brilho. Ele sorriu por ter sua mãe de volta.

– Hoje. - Alvo respondeu. - Posso ligar para ela?

– Sim. - Ela disse.

Alvo correu para o corredor, onde eles tinham uma pequena mesa em um canto. Nela havia um telefone sem fio. Pegou-o de discou o número da casa de Hermione, mas lembrou-se que ela não estava lá, mas sim na casa dos avós deles. Discou corretamente e esperou o que pareceu uma eternidade. Tinha muita pressa de falar com Rose.

– Alô. - Foi Hugo quem atendeu.

– Oi, Hugo. Aqui é Alvo.

O menino ouviu a voz de Molly, dizendo para a criança que entregasse o telefone. Ouviu também o telefone sendo entregue.

– Alô.

– Oi, vovó.

– Alvo, meu querido! Como você está?

– Estou bem, e a senhora?

– Muito melhor agora! Quer falar com Rose?

– Sim. Como adivinhou?

– Coisa de avó, sabe? - Ela gritou longe da linha: - ROSE!

A menina demorou alguns minutos para atender, mas assim que o fez e descobriu quem era, parecia ter ficado muito feliz.

– Precisamos conversar. - Ele disse. - Quer vir dormir aqui?

– Sim. Espere aí. - Então ela disse fora da linha: - Vovó, posso ir dormir na casa de Alvo hoje? - Ela ficou em silêncio por um minuto, Alvo nada ouviu. - Ela deixou! Disse que irá me deixar ai mais ou menos às oito da noite.

– Ótimo! Te vejo mais tarde.

– Até.

Eles desligaram.

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Harry entrou na sala de Shacklebolt, onde os três, Ted, Baltazar e o Ministro estavam. Eles pareciam esperar pelo Auror. Ele olhou para Baltazar com raiva. Ele havia escondido que possuía o mapa até aquele momento. Um objeto muito valioso estava escondido, e o Slytherin tinha a resposta há muito tempo.

– VOCÊ TINHA O MAPA O TEMPO TODO! - Gritou. - POR QUE NÃO DISSE NADA ATÉ AGORA?

– Harry! - Repreendeu o Ministro.

– Eu não tinha ideia, senhor Potter, de que procuravam por esse mapa. Soube apenas essa manhã, quando o Ministro me telefonou.

– É verdade, Harry. - Shacklebolt defendeu-o. - Eu o mandei para uma missão extremamente perigosa para tentarmos desvendar o Mistério daquele livro que você e Ron... Digo, o falso Rony resgataram da Torre dos Livros Ilegíveis.

– Você mandou Rony na missão com Hermione. - Harry parou para pensar. - Mas ele já era falso quando veio a mim dizendo que ela havia sido raptada. Quando entramos aqui, ele já era falso. Por que não fez nada?

– Eu não mandei Ronald Weasley. Mandei apenas Hermione. Ele foi por conta própria. - O Ministro se defendeu. - Fiquei sabendo que ele estava com ela apenas quando era tarde demais.

– Será que vocês podem parar com essa discussão? - Ted disse, se levantando de repente. - Sei que nessa sala sou o que menos tem poder de voz, mas pelo menos eu tenho a razão: temos que descobrir aonde esse mapa aponta.

Harry pareceu se acalmar por um segundo. Tomou um copo de água que estava sobre um dos armários do Ministro e depois se sentou.

– Pois bem, vamos ver esse mapa. - Disse por fim. - Mostre-nos, Baltazar.

– Não posso. - Ele disse, pela primeira vez sentindo-se inferior. - Eu ainda não consegui descobrir como fazer esse mapa mostrar seus segredos. Tentei diversos feitiços, em vão.

Harry olhou para o homem, que parecia falar a verdade. Tornou os olhos ao mapa. Por alguma razão, ao olhá-lo, pensou na Câmara Secreta. Em como ela revelaria seu segredos apenas àquele que fosse descendente do próprio Salazar Slytherin, em outras palavras, àquele que tivesse a Ofidioglossia.

– Ofidioglossia. - Harry repetiu o pensamento. - É o único meio de abrir a Câmara Secreta e deve ser o único modo de fazer o mapa revelar seus segredos.

– Infelizmente, então, não poderei ajudar. Eu não possuo o dom de falar a língua das cobras. - Todos pareceram muito surpresos, já que ele era descendente direto de Salazar. - Filho, pode aparecer.

Um garotinho surgiu do nada. Ele era loiro como Baltazar, porém seu cabelo estava cortado curto nas laterais e medianos em cima. Um corte moderno. Harry o reconheceu; vira o garoto em Azkaban quando fora lá e acabou resgatando Lucius. Antes que qualquer um pudesse dizer algo, Harry notou algo estranho. Os olhos dele por um segundo após aparecer, eram amarelos de pupilas verticais, como os de uma cobra. No segundo seguinte, entretanto, ele voltou a ter os olhos azuis do pai.

– Quero que conheçam meu filho, Syn Slytherin. É ele quem irá ler o mapa para nós.


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