Auror Potter e o Mestre dos Disfarçes escrita por Leandro Zapata


Capítulo 22
Los Vampiros de Hierro




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O Ministro Shacklebolt fitava Harry como se ele fosse a pessoa mais louca do mundo após ele ter contado sua teoria sobre os acontecimentos dos últimos meses. Até mesmo Ted, que sempre teve uma fé inabalável no padrinho estava um tanto temeroso em relação à saúde mental dele.

– Vamos ver se eu entendi tudo corretamente. - O Ministro parecia um tanto desconfiado. - Você acha que seu filho teve sonhos sobre Elisha Hambrick que está tentando abrir uma porta secreta que guarda a varinha de Salazar Slytherin?

– Exato.

– E quanto a Violet? E Omincron? - Ted perguntou.

– Bem, pelo que meu filho descreveu da pessoa que invadiu Hogwarts no começo de setembro, ele era bem imprudente. Não estudara os arquivos que deveria para saber tudo sobre minha família. Então, acho que ele era Omincron.

– Mas você disse que o invasor queria a varinha de Dumbledore, e não a entrada da Câmara. - O Ministro disse. - Por quê?

– Ele estava também protegendo seu segredo. Ele pediu coisas que levariam tempo para conseguir, comprando assim seu tempo para secretamente reabrir a Câmara e conseguir a chave de ouro que abre o baú da varinha.

– Mas como sabe que está lá? - O Ministro perguntou.

– É o que as evidências apontam. É um lugar extremamente seguro, onde apenas aqueles com Ofidioglossia poderiam entrar, ou seja, qualquer um que valha o suficiente para Salazar conseguiria pôr as mãos na chave.

– Mas ainda não explica os motivos de terem sequestrado sua esposa ou por que querem um feitiço de imortalidade. - Ted comentou.

– Tem razão. Não explica. Acho que a parte do plano deles que Violet deve cumprir é me desviar do verdadeiro objetivo deles. E conseguir tornar-se imortal é um bônus, uma feliz coincidência. Afinal, ter tempo ilimitado para conseguir tornar-se estupidamente poderoso. Violet matou dois coelhos com uma única cajadada.

– Tudo faz sentido, mas ainda temos muitas perguntas sem resposta. O que a Triskelium quer com a varinha de Salazar? Será que eles também querem a varinha dos outros três? - O Ministro deduziu. - Por que é óbvio que eles trabalham para Triskelium e que tudo que aconteceu esse ano é apenas parte de um plano muito maior.

A secretária substituta de Luna abriu a porta da sala com tudo, ela parecia desesperada. O telefone celular de Harry e os três que estavam sobre a mesa do Ministro tocaram ao mesmo tempo. Uma luz vermelha vinha do lado de fora entrou na sala. Aquela era a segunda vez naquele ano que aquelas luzes se acendiam.

– Estamos sob ataque. - Ela anunciou o que estava claro.

– Lilian! - Harry pensou. - Ted, vá até a minha sala e proteja Lilian. Eu não vou perder mais nenhum membro de minha família.

O rapaz assentiu uma vez e correu para fora com a varinha em mãos. Shacklebolt pegou sua varinha do bolso e outra de dentro da gaveta. Harry sacou as duas em seus dispositivos, e juntos correram para fora.

Quando atingiram o hall principal, ele estava mais uma vez destruído. Havia escombros para todos os lados, alguns corpos jogados e pessoas machucadas tentando se levantar. Qual o tamanho do exército que havia invadido o Ministério? Harry pensou.

– As câmeras. - O Ministro disse, dando a volta no balcão da recepção.

– Que câmeras? - Harry estranhou; não havia câmeras instaladas ali.

– Bem, depois do nosso último ataque, pedi para que Arthur mandasse instalar um sistema de câmeras sofisticado. - Ele sorria.

Eles rebobinaram a filmagem até o começo do ataque. Um grupo de mais de vinte bruxos invadiram o local. A maioria deles conseguiu tirar do combate os Aurores que defenderam o Ministério, mas não sem perder pelo menos metade de seus homens, que seguiram para o elevador, cujas câmeras ele acessou em seguida. Todo o time estava indo em direção a Ala Hospitalar improvisada de Hilda, onde estava Omincron.

– Eles não são a Triskelium. - Harry disse de repente. - Está vendo o símbolo na nuca deles? - Harry apontou para o desenho de um morcego, com uma varinha na vertical perpendicular a ele. - Eles são um grupo de mercenários bruxos mexicanos. Eles se chamam Los Vampiros de Hierro. Eu encontrei-os uma vez cerca de cinco anos atrás. Eles foram contratados por um ex-Comensal para servir de guardas.

– Eles são bons?

– Eles invadiram o Ministério da Magia com apenas vinte homens. - Harry ironizou. - Eles são bons, não os melhores, mas bons.

– Você acha que Violet está liderando o time?

– É mais provável que seja Elisha. - Ele apontou para o cara que estava à frente do grupo, ele não se parecia com Omincron, mas também não tinha a marca dos Vampiros de Hierro na nuca. - Acho que é ele.

Shacklebolt pegou uma chave no bolso do terno, abriu uma gaveta secreta em baixo da mesa. Ali dentro havia uma pistola de tranquilizantes fabricada por trouxas e três dardos com um líquido verde fluorescente dentro.

– O que é isso? - Harry perguntou.

– Isto, meu amigo, é a Poção Idanimo que você encomendou de Dean. A pistola foi um adicional meu, já que eu sabia que os inimigos não a tomariam de livre vontade.

Ele carregou e entrego-a a Harry. Deixou os outros dois dardos na gaveta. No vídeo, Hilda parou diante dos dez bruxos que invadiam sua seção. Ela tinha duas varinhas em mãos.

– É melhor corrermos. - Shacklebolt disse.

– Está preocupado com Hilda? - Harry perguntou.

– Não. - O Ministro sorriu maliciosamente. - Estou preocupado que nenhum deles sobreviva para um interrogatório.

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Ted chegou à sala de Harry, onde encontrou Lilian escondida no banheiro. A menina estava atrás da porta, com as mãos nos ouvidos. Assim que viu Ted, correu e abraçou-o. Entretanto, assim que saíram de volta ao escritório, alguém os esperava ali.

Um homem moreno, com um moicano verde, com tatuagens em todo braço esquerdo havia encurralado os dois. Ele tinha uma varinha em mãos, mas outras dezenas amarradas à cintura em um cinto de couro manufaturado, como se ele mesmo o tivesse arrancado de uma pobre vaca marrom. Ele tinha um sorriso malicioso nos lábios finos, mostrando um par de dentes de ouro no lugar dos caninos.

– Olha só o que eu encontrei. Um bruxo e um brinquedinho para mim. - Ele sorriu. - Me dê à menina e sua varinha, ou matarei os dois aqui mesmo.

Ted estudou-o cautelosamente por uns dez segundos. Procurava por uma brecha que permitiria que o atacasse para salvar os dois, mas não conseguia encontrar. Ele estava com a mão livre na cintura; se Ted o desarmasse, imediatamente ele sacaria outra varinha e mataria aos dois. Se o ferisse, ele ainda poderia matá-lo apenas dizendo uma simples palavra.

– Vamos, moleque, eu não tenho o dia todo! - O mercenário vociferou.

Ted estava prestes a entregar sua varinha, quando ouviu alguém dizendo um feitiço e um facho de luz verde surgiu do nada, matando o mercenário.

Avada Kedavra. - Ninguém menos que Baltazar Slytherin estava no batente da porta.

Seu porte solene, a varinha apontando para o inimigo com desdém, como se estivesse matando uma simples mosca, entregavam sua origem. Uma família rica de sangues-puros descendente de Salazar. Se Ted tivesse tudo isso em seu background, sem dúvida que estaria com a mesma atitude.

– Senhor Lupin. - Cumprimentou.

– Baltazar. - Respondeu.

– Saia daqui imediatamente e salve a menina.

Ted confirmou com a cabeça e correu para fora. Preferiu não aparatar, pois isso poderia machucar Lilian, que era muito nova para o feitiço. Sem maiores problemas, eles chegaram à rua e, de táxi, foram para a segurança da casa de Molly e Arthur Weasley.

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Harry e Shacklebolt chegaram a Ala Hospitalar improvisada. Era tarde demais, pois sete dos mercenários estavam mortos no chão. Hilda estava sentada no fim do corredor. Havia sague em volta dela e nela, saindo por vários cortes em seu corpo. Os dois correram até ela. O Auror checou seu pulso, ela estava viva.

– Vá atrás de deles, eu cuido dela. - O Ministro disse, iniciando um feitiço para curar suas feridas.

Harry seguiu por uma porta que dava em um corredor imenso, com pelo menos dez portas de cada lado, todas eram quartos como de hospitais. Ele entrou com a pistola com a Poção Idanimo em uma das mãos e a varinha na outra. Viu a terceira porta se abrindo, ele se preparou e, assim que viu o suposto Elisha, atirou, atingindo-lhe o ombro.

O inimigo olho para Harry, que encarou de volta, jogando a pistola no chão. Outra varinha pulou em sua mão livre. Dois homens carregando o moribundo Omincron saíram do quarto e se posicionaram atrás de Elisha.

A poção estava começando a fazer efeito. Os cabelos do homem ficaram loiros e os olhos azuis. Ele tornou-se um tanto mais baixo, porém os músculos permaneceram do mesmo tamanho. Ele tinha algumas tatuagens no corpo. A roupa de guerrilheiro permaneceu a mesma: calça camuflada larga, botina de couro e regata preta.

– Levem-no. Eu mesmo cuidarei de Harry Potter. - Ele disse.

– Irmão... - Omincron tentou dizer. - Nós precisamos dele vivo.

– Sim, mas não inteiro.

– Omincron. - Harry disse em voz alta. - Avise sua irmã que eu tenho que ela quer. Amanhã cedo estarei em Godric’s Hollow, no lugar onde encontrei com ela alguns meses atrás.

Os três foram andando, pois não queriam correr o risco de piorar o estado do jovem enfermo aparatando. Elisha, assim como Harry, esperou que os mercenários levassem Omincron, pois não queriam que ninguém atrapalhasse o duelo.

Incendio! - Elisha disse, lançando uma bola de fogo em direção a Harry.

Aguamenti! - Uma rajada de água saiu de sua varinha direita e apagou a bola de fogo. - Avis!

Cinco corvos brotaram da varinha esquerda e avançaram contra Elisha, que numa velocidade impressionante estuporou todos, levando-os ao chão em seguida.

Feitiços foram lançados um contra o outro, chocando-se, ricocheteando, quebrando algumas paredes e rasgando seus papéis. Elisha era muito habilidoso, apesar de estar na desvantagem de ter apenas uma varinha, enquanto Harry tinha duas, ele atacava e bloqueava com uma agilidade impressionante. Harry enfrentara muitos bruxos habilidosos no passado, mas Elisha estava acima de todos eles.

Com exceção de Voldemort, talvez, Elisha era o melhor adversário que Harry já enfrentara.

O Auror estava começando a se divertir com o duelo. Nem mesmo os doze bruxos de Avery no Japão deram tanto trabalho quanto o solitário diante dele. Entretanto, Harry ainda era o líder dos Aurores, em outras palavras, era o melhor deles.

Harry conseguiu acertar um feitiço estuporante no peito de Elisha, que foi lançado a alguns metros. Antes que ele pudesse se levantar, lançou um Expelliarmus, jogando sua varinha para longe. Um Accio fez a varinha vir para mão de Harry, que a guardou em seu bolso.

– Sabe, eu consegui o que sua irmã me pediu em troca de Gina, mas é um feitiço muito perigoso para que caía nas mãos dela. - Harry posicionou uma de suas varinhas sobre o peito de Elisha. - Acrimônia Malus.

Uma bolha verde nasceu da ponta de sua varinha e flutuou sobre o inimigo. O feitiço Acrimônia Malus conjura ácido capaz de corroer praticamente qualquer coisa, incluindo carne. O formato da bolha que estava agora era ideia de Harry para a situação. Permitiu que uma gota caísse no peito de Elisha, que urrou de dor quando teve sua pela corroída.

– Onde está Gina?

– Eu nunca vou dizer. - Mais uma gota caiu, exatamente no mesmo lugar. - AAAAAAAH! - Gritou.

– Onde está Gina? - Harry disse entre dentes.

– Eu. Não. Vou. Dizer. - Outra gota; Elisha urrou tão alto que o Auror duvidou que Shacklebolt não tivesse ouvido.

– Mais três gotas desse ácido, eu serei capaz de ver seu coração batendo. Então, onde está minha esposa? - Vociferou; Elisha parecia que iria desmaiar de dor a qualquer momento. - Enervate. - Harry acrescentou o feitiço para manter o bruxo acordado.

– Eu não vou dizer. Pode me matar se quiser! - Elisha disse, depois de acordar assustado e ofegante.

A quarta gota foi liberada, permitindo que Harry visse o osso esterno da caixa torácica. A dor de Elisha era agonizante.

– ONDE ESTÀ MINHA ESPOSA? - Gritou.

– Vai. Se. Fu... - Ele nunca completou, pois o Auror deixou que o resto do ácido caísse sobre ele, matando-o dolorosamente.

Não importava se ele iria ou não dizer a Harry a localização, pois no dia seguinte, ele e Violet fariam a troca. O feitiço por ela.

Ele saiu da Ala de Hilda para encontrar Shacklebolt terminando de curar a mulher. O Ministro olhou para o Auror, que perguntou dos inimigos.

– Elisha está morto. Eu o matei com Acrimônia Malus. - Harry tomou o cuidado de citar como fora a morte do inimigo, para que ninguém desconfiasse de ter usado a Maldição de Morte ou de sua pequena tortura. - E Omincron está livre.

– Entendo. Você escolheu tirar o mais forte da jogada. O que irá fazer agora?

– Vou para casa de Molly aguardar até amanhã, quando irei para Godric’s Hollow.

Harry sentiu-se aliviado quando abraçou Lilian e Ted. O rapaz conseguira tirá-la do Ministério antes que algo acontecesse a eles, apesar de Baltazar tê-los salvo. Ele contou o que aconteceu aos sogros, deixando de lado a tortura que fizera em Elisha.

Resolveu passar a noite ali, estava cansado demais para voltar ao Largo Grimmauld, Ted voltou à casa de sua avó, queria ver como ela estava.

– Ted, amanhã meus filhos e Rose chegarão de Hogwarts. Pegue meu cooper e traga-os para cá. Eu vou para Godric’s Hollow buscar minha esposa.

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Alvo abraçou Hagrid na despida da escola. O meio-gigante estava tentando conter as lágrimas, pois sentiria falta dos filhos de seus alunos favoritos. Queria que eles ficassem, mas não precisavam, pois tinham seus pais aguardando em casa.

O menino convidou-o para tomar chá qualquer dia desses durante o inverno, bastasse mandar uma coruja para avisar que estava indo.

Por alguma razão, dos cinco membros da Nova Ordem da Fênix, apenas Richard Radkey Gryffindor ficaria na Escola. Todos os outros, incluindo Yanka Hezron, iriam pra casa.

– Tomem cuidado! - Hagrid disse. - Em breve nos veremos.

– Mas é claro! - Alvo respondeu. - Não se esqueça do chá.

Eles subiram no Expresso Hogwarts, que ganhou o horizonte em direção a Londres.

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Na manhã do dia seguinte, Harry acordou cedo e tomou um café da manhã reforçado. Era bem possível que naquele dia ele entraria em combate com Violet ou qualquer outro da Triskelium. Levando em conta as habilidades de Elisha, os outros também seriam muito poderosos.

Quando saiu, um grupo de quatro Aurores o aguardava do lado de fora. Disseram que receberam ordens diretas do Ministro para acompanhá-lo, ele querendo ou não. Ele concordou, pois se tudo corresse como ele havia deduzido, precisaria deles, enquanto ele mesmo distrairia Violet.

Eles aparataram para o cemitério, mas não havia ninguém lá. Eles chegaram primeiro. Harry indicou as posições que seus homens ficariam, e esperou. “Voldemort” surgiu do nada logo a frente dele.

– Harry Potter. - Ele disse. - Conseguiu o que pedi?

– Mas é claro. Omincron não te deu o recado, Violet?

Ele riu, como se Harry tivesse contado a piada mais engraçada do mundo.

– Eu não sou Violet. Mas não importa, eu trouxe sua esposa. - Um homem aparatou a alguns metros atrás de Voldemort; ele tinha Gina presa com ele. - Temos um acordo?

Harry tirou um papel amarelado do bolso, uma imitação do papel do Grimório de Deon Youngblood. Voldemort sinalizou para que seu ajudante trouxesse Gina. Enquanto a mulher vinha na direção, Harry jogou o papel para Voldemort.

Foi quando começou o plano.

Um homem aparatou do nada ao lado da mulher, agarrou-a e aparatou novamente, levando-a para um local seguro. Harry usou um Incedio para queimar o papel com o feitiço antes de qualquer coisa. O homem que trouxera Gina desapareceu, deixando Voldemort para trás.

Num antro de fúria, ele atacou Harry, que facilmente se defendeu. Feitiços foram lançados de um lado para o outro, até que um dos Aurores que o acompanharam atingiram-no com um dardo com Poção Idanimo. A forma do inimigo mudou aos poucos, até tornar-se uma pessoa negra totalmente estranha para Harry. Aquele não era Violet ou Omincron.

– Quem é você? - Ele perguntou.

Contudo, houve uma nova reação. Ele começou a respirar forçadamente, como se o ar não estive entrando em seu pulmão. Levou a mão ao coração, estava sentindo dor? Algo estava acontecendo.

– Ele está tendo uma overdose! - Gritou. - Se mexam!

Ele correu para o homem, que estava no chão, suando frio. Ele olhou para Harry com olhos de vidro.

– Isso ainda não acabou. - O moribundo disse. - Não mesmo.

O homem depois morreu. Foi apenas então que ele notou o símbolo do morcego com uma varinha na vertical em sua nuca. Ele era um dos Vampiros de Hierro.

– Vocês a levaram-na para o local combinado? - Harry perguntou a um dos Aurores, depois de deixar o corpo do mercenário caído no chão.

– Sim, senhor. - Um deles respondeu.

– Levem esse homem para Hilda.

Ele aparatou. Harry surgiu em sua sala, onde um grupo de médicos estava cuidando de sua esposa. Passou por alguns deles para chegar até ela. Assim que o viu, ele sorriu e chorou de alívio e alegria. Ela estava ali, finalmente ela estava ali. Depois de meses sem poder abraçá-la, ele o fez com todo amor que podia. Gina retribuiu e chorou no ombro do marido.

Os dois estavam finalmente reunidos.

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Ted viu o Expresso Hogwarts parando. A primeira pessoa que saiu dos vagões, por incrível que pareça, foi Victoire Weasley, que correu para os braços do namorado num segundo. Beijou-o calorosamente.

– Ewwwwwwww! - Resmungou Lilian, que estava ao seu lado.

– Oi, Lili. - Ela disse a menina.

– Oi Vic. Onde estão meus irmãos?

Eles estão vindo. A multidão rapidamente surgiu. Pais buscando seus filhos, abraços, lágrimas de saudades sendo derramadas. Ted passou por aquilo durante sete anos com sua avó. Assim que Tiago, Alvo e Rose avistaram-no com Lilian, foram até ele. Victoire despediu-se com um beijo do namorado, combinaram de sair naquela noite. Ela foi ao encontro de seus pais.

– Onde estão nossos pais? - Tiago perguntou, se referindo tanto a Harry e Gina, quanto a Hermione e Rony.

– Eles estão resolvendo um problema juntos. - Ted explicou, enquanto andavam em direção à saída.

– Papai foi buscar a mamãe de volta! - Lilian disse, não sabendo guardar segredo.

– O que? - Alvo e Rose perguntaram juntos.

– É uma longa história. - Ted sorria. - Mas vou contar a caminho.

– A caminho de onde? - Tiago perguntou.

– Do Ministério, é claro. Seu pai espera por nós.


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