Auror Potter e o Mestre dos Disfarçes escrita por Leandro Zapata


Capítulo 20
Universidade Mahotokoro


Notas iniciais do capítulo

Hey there, wizards
Hoje temos um capítulo de Auror Potter. Esse capítulo é, sem dúvida, o mais ousado de todos, pois vou a um lugar nunca explorado por J.K., apesar de ser dito por ela que existe. Então, se gostarem, ou não, por favor se manisfestem!



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Harry amava voar, mas o fazer dentro de um avião não era tão legal assim. Ele via as nuvens pela janelinha redonda, estava mais alto do que jamais esteve. Entretanto, o que ele mais gostava em voar era o vento balançando seu cabelo, a sensação de liberdade. Dentro de um avião ele não sentia isso. Era como se estivesse dentro de uma sala que por acaso estava 10 mil metros de altura a mais de 700 km/h.

Seu relógio de pulso marcava três horas, no horário de Londres. Como seu voo havia partido do Aeroporto de Heathrow a meia-noite, portanto deveria ser três da madrugada, mas Harry não estava com sono. Estava ansioso demais. Talvez a mulher que procurava, Jasmine Von Ulf Hidetaka, tinha a resposta que traria Gina de volta para ele.

Observar a calmaria das nuvens do lado de fora criou uma sensação estranha na mente do herói, que não notou quando o sono o acolheu.

A aeromoça despertou-o com um leve toque em seu ombro. O avião estava prestes a pousar e, portanto, ele tinha que colocar o cinto. Alguns minutos depois, ele viu o Aeroporto Internacional de Tóquio, também conhecido por Aeroporto Haneda, que é o maior do mundo. Sentiu o avião iniciar a decida. Um cara que estava ao seu lado agarrou o braço da poltrona com força, exatamente como havia feito na decolagem em Londres; ele disse a Harry que tinha medo de voar desde que um tio seu morrera em um acidente de avião em 2009.

A cidade de Tóquio foi uma visão ímpar para Harry Potter. Os arranha-céus modernos, a quantidade de gente de olhos puxados, as placas de informações escritas com quatro alfabetos diferentes sendo eles o Hiragana, Katakana, Kanji e o Romanji. Ele nunca tinha se sentido tão perdido na vida. Felizmente, o taxista que o levou para o hotel entendia inglês.

Entrando pela porta do hotel, seu contato o aguardava ali. Yuta Kobayashi era um jovem japonês alto e bonito, com traços fortes e confiantes. Por alguma razão, Harry poderia imaginá-lo como um samurai durante o período feudal japonês. De acordo com os arquivos do Ministério, Yuta foi aluno de Hogwarts entre os anos de 2007 a 2014; fora um dos primeiros intercambistas que a escola formou que não possuía parentesco inglês algum. Além do inglês, ele era fluente também em mandarim.

– É uma honra conhecê-lo, senhor Potter. - Yuta o cumprimentou-o com um aperto de mão firme. - Bem-vindo ao Japão.

– Muito prazer, senhor Kobayashi. - Ele retribuiu o gesto. - Obrigado.

– Por favor, me chame de Yuta.

– Apenas se me chamar de Harry. - O Auror sorriu.

Eles seguiram para fazer check-in. Harry entregou o passaporte para a atendente, que trocava palavras em japonês com Yuta. Ela entregou a chave a Harry e lhe desejou uma boa estadia no Japão com muito sotaque.

Seu quarto era pequeno, com apenas uma cama de solteiro, uma mesa com uma televisão em cima. O banheiro era ainda menor, Harry mal podia se movimentar ali dentro. Não importava, já que não ficaria muito tempo mesmo. Yuta despediu-se de Harry, deixando um aparelho de telefone sobre a mesa, com o qual poderiam se contatar a qualquer momento. O Auror estava cansado e, naquele dia, decidiu dormir, pois mesmo que encontrasse a informação que viera buscar, seria impossível estudá-la e cumprir com a missão completamente.

Para que o Ministro Shacklebolt liberasse a viagem de Harry, ele teria que fazer exatamente como as orientações dele. Harry teria que encontrar-se primeiro com o reitor da Universidade Mahotokoro de Estudos Mágicos. Jasmine Hidetaka lecionava Feitiços para os alunos de todos os anos da Universidade. Tinha aulas todos os dias, exceto as quartas-feiras e finais de semana. Harry chegara ali em uma quarta-feira, por sinal. A missão final que ele deveria cumprir antes de voltar para Inglaterra era descobrir um meio de comprometer o feitiço de imortalidade sem que os inimigos notassem que estava sabotado.

Depois de um banho revigorante, ele adormeceu na cama extremamente macia com travesseiros de penas. Naquela noite ele sonhara com Gina na última vez que a viu em Godric’s Hollow. Sua impotência para salvá-la e a tristeza da solidão de não tê-la ao seu lado.

Ele despertou com o calor do sol tocando seu rosto. Saiu hesitante da cama, pois dormira muito pouco, não mais que cinco horas. Contudo, tinha que levantar, para se adaptar mais rapidamente ao horário local. Ligou para Yuta e pediu que o encontrasse na entrada do hotel dentro de uma hora, tempo que Harry levaria para tomar banho e saborear o café no restaurante do hotel.

O café da manhã que o hotel disponibilizava era uma mistura da comida local, Asa Gohan, e de comida americana - bacon e ovos. Harry comeu apenas algumas frutas e tomou chá após. Yuta o esperava como combinado; ele trajava um terno de corte italiano com uma gravata vermelha listrada de amarelo, as cores da Gryffindor.

– Gostei da gravata. - Harry comentou. - Bom dia.

– Bom dia e obrigado.

– Você pertenceu a Gryffindor, não?

– Sim, assim como o sen... Você. - Harry percebeu que ele evitou a palavra “senhor”.

Eles pegaram o metrô, que era próximo ao hotel. O metrô do Japão funciona da seguinte maneira: você paga por distância, ou seja, o valor da passagem dependerá de onde você irá descer, e foi por isso que Harry precisou adquirir um bilhete e colocar crédito nele. O valor da passagem só seria retirado do bilhete quando ele descesse na estação desejada.

Eles ficaram não mais que meia hora viajando de metrô, descendo assim em uma estação. Indo para saída havia dois arcos que davam em escadas; uma parece branca separava as duas. Nessa parede havia placa pendurada com palavras em Kanji.

– O que aqueles desenhos são aqueles na placa? - Ele perguntou.

– Universidade Mahotokoro de Estudos Mágicos. - Yuta sorriu. - Eles escondem a escada que leva ao pátio da faculdade da mesma forma que vocês escondem a plataforma 9¾.

Eles entraram pela parede e saíram ao pé de uma escada de pedra. O topo dela dava em um pátio imenso e quadrado, cercado por paredes de pedra pretas. Diante deles um imenso castelo dominava a paisagem. Ele era no estilo japonês, com tetos triangulares de várias camadas. Havia gárgulas de dragões em todas as quinas do teto. Harry contou sete andares.

À direita e esquerda dos dois havia portas perfeitamente redondas feitas de madeira e, no lugar de janelas de vidro, era feita com papel.

– Eu não achava que o mundo da magia ainda podia me surpreender. - Harry disse.

– Este castelo foi construído por Norimasa e o seu filho Yasunaga, os mesmos que construíram o Castelo Matsumoto. Eles fundaram a Escola Mahotokoro, que cresceu até tornar-se Universidade cerca de cem anos atrás.

Eles seguiram pela entrada principal até a sala da reitoria, onde o reitor os esperava. Seu nome era Matsudaira Tokugawa; ele era pequeno, mais de duas cabeças menor que Harry, tinha olhos tão miúdos, que pareciam estar fechados. Usava um par de óculos. Matsudaira era velho, devia ter mais de oitenta anos, apesar da idade ser algo difícil de julgar quando se trata de bruxos.

Sua sala era enfeitada com diversos pergaminhos, espadas de samurai, e pinturas tão antigas quando a própria Universidade. Acima da cabeça do diretor, em uma prateleira, havia quadros de três homens, provavelmente antigos reitores.

– Senhor Harry Potter! É um prazer imenso conhecê-lo! - Ele disse num inglês com sotaque carregado. Por pouco Harry ficava sem entender.

– Posso dizer o mesmo, Senhor Tokugawa.

– Seu Ministro entrou em contato comigo e disse que você tem assuntos para tratar com uma de minhas professoras, não?

– Sim. Preciso falar imediatamente com Jasmine Hidetaka, é uma questão de vida ou morte.

– E posso saber o motivo? - Matsudaira, que apoiava em um braço, mudou o peso para o outro sem nunca tirar os olhos do estrangeiro.

– Os detalhes são secretos, porém, como estou pessoalmente envolvido, posso revelar alguns detalhes. Algum bruxo das trevas sequestrou minha esposa. Ele exigiu algo em troca; a única pessoa que pode ter resposta é ela.

– Estamos falando de Voldemort? - Ele assumiu uma expressão séria.

– Não, senhor. A ameaça que enfrentamos é outra. - O velho pareceu aliviado. - Posso então conversar com ela?

– Sim, ela está no quinto andar.

Assim que Yuta fechou a porta após Harry sair, doze bruxos desaparataram dentro da sala de Matsudaira. Eles deixaram uma maleta sobre a mesa. Ele abriu e conferiu o dinheiro. Um milhão de dólares americanos. Sacou sua própria varinha e, com um simples movimento e palavras mentais, ele liberou magia no resto da Universidade, sendo que antes disso poderiam usar apenas dentro daquela pequena sala.

Harry viu por uma janela quadriculada da sala de aula uma mulher loira, de olhos azuis, mais ou menos da mesma altura de Gina lecionando a mais de duzentos alunos Feitiços tão complexos a ponto de serem necessários mais de um bruxo para conjurar. Harry conhecia a maioria deles, pois aprendera na Academia de Aurores.

Ela os notou na porta e reconheceu Harry de imediato.

– Galera. - Ela disse num inglês perfeito. - Vou interromper essa aula para apresentar uma pessoa a vocês. Um bruxo inglês muito famoso e poderoso. Esperem um minuto, por favor.

Ela abriu a porta e saiu, forçando Harry a se afastar um pouco. Os cochichos dentro da sala começaram tanto em inglês quanto em japonês.

– Eu não acredito que é Harry Potter! - Ela disse entusiasmada.

– Você deve ser Jasmine Von Ulf, não?

– Nossa... Faz um tempo que as pessoas não me chamam assim, mas sim, sou eu. O que posso ajudar?

– Eu preciso tudo que você possui sobre Deon Youngblood. - Ela arregalou os olhos de surpresa, sem dúvida desconfiava o que ele procurava.

– Tudo bem, mas eu preciso que você entre e conheça meus alunos.

Ele assim o fez. A sala silenciou-se assim que ele entrou. Duzentos pares de olhos encarando. Ele não gostou muito da sensação, mas sabia que ele era uma lenda. A única Horcrux humana registrada e ainda viva. Ele sobrevivera à Maldição Imperdoável de Morte duas vezes. Ele derrotou Voldemort, uma lenda das artes das trevas.

– Senhor Potter, será que o senhor não poderia nos contar um pouco sobre sua batalha contra Voldemort? Como foi descobrir que era uma Horcrux? Coisas assim.

Harry narrou os acontecimentos de forma resumida. Contou como encontrara todas as Horcrux e as destruíra. Por fim, contou sobre as Relíquias da Morte. Todos os alunos ouviram-no atentamente, como se ele fosse um professor rígido que estava passando matéria para prova. Ele até que gostou dessa sensação. Um sino tocando do lado de fora anunciou o fim da aula, mas nenhum aluno se moveu. Todos queriam ouvir o final da história.

– O que aconteceu depois da batalha eu não posso contar. Principalmente sobre a Varinha das Varinhas. - Harry disse, sorrindo maliciosamente por deixar o gostinho de quero mais no final.

– Pois é, galera. Estão dispensados. - Um grande “AAAAH!” tomou conta do ambiente, fazendo Harry sorrir ainda mais.

Ele nunca tinha abraçado tanta gente diferente na vida igual esse dia. Todos os duzentos alunos, sem exceção, esperaram para dar um abraço rápido no herói lendário Harry Potter. Quando abraçou a última pessoa, ele sentou na cadeira mais próxima de cansaço. Passara da hora do almoço. Yuta, que ficou o tempo todo do lado de fora, entrou sorrindo, como se uma das belas garotas da sala tivesse lhe dado o número de telefone.

De repente, doze bruxos surgiram do nada dentro da sala, apontando suas varinhas para os três. Eles usavam roupas de ninjas - o que Harry achou um tanto engraçado.

– Não se mova, senhor Potter. - Um deles disse, também com sotaque comum a ele, se aproximando.

– Não planejo. Quem são vocês? - O Auror foi um tanto desafiador.

– Não importa. Você deve vir comigo.

– Por que eu faria isso?

– Por que se não vier, vamos matar seus dois amigos aí. - A ponta das varinhas emitiram um brilho esverdeado, apenas para mostrar que eles estavam dispostos a usar a Maldição Imperdoável de Morte a qualquer momento.

– Não exatamente. - Ele sacou dos equipamentos nos braços duas varinhas; no momento em que o elas chegaram a suas mãos ele disse: - Protego.

Um círculo semitransparente surgiu em volta dos três. No mesmo instante doze raios verdes vieram na direção deles, mas pararam na proteção.

– Você consegue parar doze Maldições sozinho? - Yuta perguntou muito surpreso.

– Sim, mas não por muito tempo. Vocês têm que ir! Eu cuido das coisas aqui!

Jasmine disse aos dois um endereço: - É um lugar protegido pelo feitiço Fidelius, onde guardo o que você veio buscar. É onde estaremos.

Eles aparataram, deixando Harry sozinho com os doze inimigos. Sem os outros, seria muito mais fácil se defender e, portanto, precisou apenas de uma varinha. Fez com que seu Protego recuasse aos poucos, até ser conjurado apenas por uma delas, a da mão esquerda. Ele precisava apenas do momento exato pra conjurar.

As luzes verdes começaram a falhar depois de alguns minutos. Eles estavam ficando exaustos. Por um segundo as luzes desapareceram, mas para Harry foi o bastante. Ele sorriu. Muitos anos atrás, quando Voldemort encontrou Dumbledore no Ministério da Magia, o falecido diretor usou um feitiço poderoso durante o combate. Mas para que Harry usasse aquele mesmo feitiço, ele precisaria combinar com outro feitiço que aprendeu durante seus anos de Hogwarts.

Incendio. - Uma chama surgiu na varinha de cima; logo em seguida ele acrescentou: - Element circa!

As chamas cresceram quase instantaneamente. Elas ficaram gigantes e assumiram a forma de um Basilisco, exatamente como o que ele matou no segundo ano de escola. Os bruxos ficaram assustados devido à quantidade de fogo que ele estava conjurando. Os inimigos não tiveram tempo de se mexer, pois a cobra de fogo engoliu um por um até sobrar apenas um, aquele que havia falado.

Ele estava caído no chão, entre as cinzas de duas cadeiras. Harry aproximou-se dele devagar enquanto guardava uma das varinhas no dispositivo. Ele pegou a varinha de seu atacante e guardou em um bolso. Ele apontou a varinha. Era o momento de começar o interrogatório:

– Para quem você trabalha? - Perguntou, sério; ele não respondeu. - Triskelium?

O silêncio permaneceu. Harry arrancou o capuz e viu um homem inglês em baixo dele. Ele o reconheceu de algum lugar. Fora um dos Comensais da Morte que o próprio Harry prendeu em Azkaban depois da guerra.

– Avery. - Concluiu. - Você é um dos prisioneiros que escaparam de Azkaban.

– Você me reconheceu! E sim, sou um deles.

– Onde estão os outros?! - Vociferou.

– Não importa. Você irá vê-los em breve, pois todos virão atrás de você, Harry Potter. Se prepare.

Antes que o Auror pudesse impedir, Avery agarrou o pedaço de madeira queimada mais próximo e, com toda sua força, cravou no próprio pescoço. Harry tentou salvá-lo, para quem sabe conseguir alguma informação, mas o ferimento era muito profundo. Em poucos segundos ele sangrou até a morte.

– Merda. - Harry pensou.

Ele recolheu das cinzas todas as onze varinhas restantes, as quais ele salvou de seu fogo. Todas seguras, ele voltou para estação de metrô, saiu para rua. Ele estava em um impasse. Ele não poderia aparatar para o endereço dado pela professora, se tentasse, poderia ficar dentro de uma parede ou qualquer coisa assim. Ele não sabia falar japonês e, portanto, não tinha como pegar um ônibus ou metrô para lá. Sua única chance era um táxi.

Deu sinal com mão. O carro parou diante dele e, por sorte, o motorista arranhava um pouco de inglês; Harry falou o endereço e eles seguiram viagem, que levou quase duas horas. O taxista o deixou no começo da rua. Era uma rua reta, plana e com dezenas de casas iguais, como em um condomínio. Ele procurou pelo número dito por Jasmine. Assim que o encontrou, bateu a porta.

Yuta atendeu. Assim que viu Harry, ele abraçou-o. O Auror não entendeu o alívio, já que os dois se conheciam apenas há dois dias. Mais uma vez ele imaginou ser o efeito de ser o herói que derrotou Voldemort. Ele estava começando a ficar enjoado de ser famoso.

– Graças a Deus você está vivo! - Ele disse. - Eu não achei que sobreviveria àquele ataque.

– Eles não eram bruxos muito poderosos. Enfim, estou bem. Preciso falar com Jasmine. Onde ela está?

– Lá dentro! Vamos, entre.

Encontraram-na na cozinha, onde ela refogava alguns legumes e fritava salmão no alho - Harry pôde reconhecer pelo cheiro. Ele sentou-se em uma almofada no chão, ao lado de uma mesa de trinta centímetros de altura. Yuta ouvia Harry conversar sobre a batalha contra os doze bruxos, enquanto Jasmine terminava o almoço.

Harry não era muito fã de comida japonesa; as poucas vezes que fora em um restaurante, foi Gina quem o levou. Entretanto, o salmão que Jasmine fez estava divino. Sem dúvida ele voltaria ao Japão para comer aquilo mais vezes.

Jasmine foi a primeira a terminar o almoço. Enquanto Harry e Yuta terminavam seus respectivos pratos, ela saiu e voltou com um imenso e velho livro de capa dura. Na capa havia um símbolo bizarro que ele não reconheceu. Entregou o livro a Harry e começou a recolher a travessa das mesas.

– Este livro, Harry, é um Grimório. - Ela disse. - Grimórios são livro nos quais os bruxos do passado escreviam seus feitiços, para que as gerações seguintes pudessem aprender com eles.

– Achei que essas coisas estavam extintas. - Yuta comentou.

– E estão. - Harry disse. - Depois que Hogwarts e outras Escolas de Magia e Bruxaria foram fundadas, os bruxos não mais escreviam em seus Grimórios, já que os mais novos aprendiam nas escolas.

– Este livro deve conter a resposta que procura, Harry. - Jasmine disse. - Este ai pertenceu a Deon Youngblood, meu tio.

– Obrigado. - Harry estava prestes a abrir o livro, mas parou. - Se importa se eu o levar para meu hotel para estudá-lo com calma?

– Na verdade, sim. - Por essa, Harry não esperava. - Essa casa é protegida pelo feitiço Fidelius justamente por causa dos objetos que estão guardados aqui. Se quiser, pode ficar e estudar aqui.

– Ainda melhor. - Ele se levantou. - Tem alguma sala na qual eu possa estudar?

– Sim. Siga-me.

Ela saiu da cozinha. Eles seguiram para o andar de cima, onde ela mostrou-lhe uma imensa biblioteca com centenas de milhares de livros e pergaminhos.

O Grimório de Deon estava escrito em Runas Antigas. Felizmente, Harry fora obrigado a estudar essas runas a ponto de ficar praticamente fluente. Ele rapidamente localizou o feitiço que procurara nas páginas surradas pelo tempo. Ele leu no topo da página:

Zauber der Unstrblihkit

– Feitiço de Imortalidade. - Traduziu. - Pois bem, vamos ver que segredos você guardava, meu velho Deon.


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