Auror Potter e o Mestre dos Disfarçes escrita por Leandro Zapata


Capítulo 12
Godric’s Graveyard


Notas iniciais do capítulo

Hey there, wizards

Capítulo atrasado devido a minha super internet :c
Mas está online!
Boa leitura.



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Edward Lupin encarava o vendedor de nariz adunco com desconfiança. Pallaton Tulloch Gold era famoso por seus acordos, dos quais nunca saía perdendo. Ted tentava descobrir o que Gold poderia querer dele; Ted podia imaginar apenas uma coisa.

– Quais são os termos do contrato, Sr. Gold? - Ted perguntou.

– Em um momento do futuro, em breve, precisarei de suas habilidades. Você não negara o que eu lhe pedir e cumprirá conforme eu disser. - O bruxo andou até sua caixa registradora; usando sua varinha, ele abriu uma gaveta abaixo da máquina, de onde tirou um livro grande de capa preta. - E em troca, dar-te-ei o nome da pessoa que comprou o medalhão que procuras.

– Mas eu preciso desse nome agora.

– E eu lhe darei, mas precisa assinar isso. - Ele fez surgir com sua varinha sobre o balcão diante dele um contrato com pelo menos um metro de comprimento e letras tão miúdas que Ted teve dificuldade de lê-las. - Quando terminar de ler, apenas toque a campainha. - Gold mostrou uma sineta que estava ao lado da registradora.

– Não tenho tempo para ler. - Ted sacou uma caneta do bolso.

– Não, não, não, meu caro. Você deve assinar com sua varinha.

Assim Ted o fez. Meio desengonçadamente, ele assinou seu nome completo na linha no fim do contrato usando-a. O contrato desapareceu no momento que ele terminou. Gold pegou uma pena, molhou no tinteiro e escreveu o nome em um pedaço de papel, que entregou ao rapaz. Ted decorou o nome e guardou-o no bolso do casaco.

– Como saberei se o nome é verdadeiro?

– Ele é. Eu nunca deixo de cumprir meus acordos. Espero que você também não deixe. - Gold entrou pela porta que levava aos fundos da loja.

Ted voltou ao Ministério imediatamente. Eles tinham uma nova pista a seguir.

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Assim que desaparataram, Harry se desvencilhou de Rony. Ele conseguiu, em menos de dois segundos, sacar sua varinha e a Voldemort dos mecanismos em seus braços; Com elas, executando o mesmo feitiço, nocauteou dois dos inimigos. O primeiro foi aquele capaz de usar magia sem varinha, o outro fora o gigante ruivo.

O Auror afastou-se dos dois e apontou cada varinha a um deles, enquanto eles repetiam o gesto em direção a Harry. Rony sorria maliciosamente, algo que ele nunca tinha visto no rosto do amigo. O mascarado olhou para ele, como se esperando uma ordem. Rony sinalizou que sim com a cabeça. Ele aparatou novamente.

Foi o momento que o Auror olhou em volta. Estavam em um cemitério onde Harry já havia ido. De fato, ele fora ali todos os anos após guerra contra Voldemort visitar o túmulo de seus pais. Ele estava em Godric’s Hollow, a vila em que foi o último esconderijo de Tiago e Lilian Potter, onde eles pereceram pelas mãos do bruxo das trevas. Harry lembrava da primeira vez que estivera ali, anos antes, com Hermione.

– Quem é você? - Harry perguntou quanto Rony voltou sua atenção a ele.

– Como assim Harry? Sou eu, Rony?

– Não, você não é. Posso ver em seus olhos uma coragem que Rony não tem. - Devido ao desespero do sequestro de Gina, apenas agora ele notou aquele mínimo detalhe. - Quem é você?

– Você descobrirá em breve, assim que o efeito da poção passar.

– Para onde enviou seu amigo?

– Mandei ele buscar Gina, é claro. - De repente, ele começou a ficar mais alto. - Parece que meu timing é impecável. - Sua voz estava mudando de tom.

Ele cresceu, ficando cada vez mais alto. Sua pele ficou pálida como a neve; seu rosto emagreceu, ficando cadavérico; duas fendas de cobra era sua narina; seus olhos ficaram vermelhos e suas pupilas tornaram-se verticais, como olhos de gato. Seu corpo também ficou mais magro, suas mãos alongaram-se e seus dedos ficaram finos como gravetos. Quando falou novamente, sua voz era como um sussurro sombrio.

Harry não queria acreditar no que seus olhos viam. Não queria acreditar que ele havia voltado. Não queria acreditar que os sete anos de pesadelos voltaram.

– Sentiu saudade, Harry? - Lorde Voldemort disse, com um sorriso zombeteiro.

– Não... Isso é impossível. - O Auror sussurrou em meio ao choque.

– Eu voltei! - Ele praticamente gritou.

– Não...

– E agora eu não vou falhar em te matar!

A raiva superou o choque. Harry estava diante de Voldemort mais uma vez. E mais uma vez ele teria que derrotar seu arqui-inimigo. Entretanto, dessa vez ele não era uma criança órfã, assustada que não conhecia seus poderes. Ele era um Auror! Era adulto! Pai de família! Que aquele maldito bruxo das trevas havia raptado. Harry não ia levar sete anos para matá-lo.

Avada Ke...! - Entretanto, o parceiro mascarado dele surgiu, interrompendo-o.

Ele trazia consigo Gina pelo pescoço. Ela chorava. Estava machucada, com diversos cortes pelo rosto, além de roxos por todo o corpo, incluindo nos pulsos. Suas roupas estavam rasgadas e sujas. Seu lindo cabelo ruivo estava sujo, embaraçado e sem vida. A raiva de Harry aumentou. O mascarado tinha a varinha apontada para ela.

– Não tão rápido, Harry. Nossa brincadeira está apenas começando! Devolva minha varinha, sim? - Ele não teve outra opção a não ser fazer como lhe foi dito. - A sua também. - Harry hesitou, mas como ouviu um grito de Gina, que teve seu pescoço apertado com mais força; ele entregou. - Como deve imaginar, voltar dos mortos não é uma tarefa fácil, ainda mais sem minhas Horcrux. A Morte não está nem um pouco feliz comigo, sabe.

– E o que eu tenho a ver com isso?

– Tudo, meu rapaz! A Morte te adora! Você, apesar de ter tido em mãos todas as Relíquias, não usufruiu de todos os poderes que eles carregavam. Imagine então quando você foi até aquela floresta a abraçá-la e morrer pelos outros, a Morte passou a venerá-lo e, apenas por isso, não o levou naquele momento, mas sim uma parte de minha alma que estava dentro de você...

– Desembucha, Voldemort. O que você quer de mim?

– Um puzzle. - O bruxo das trevas parecia não conseguir conter a ansiedade de ter Harry a sua mercê.

– Vai precisar ser mais específico.

– A Morte me persegue, Harry, não posso andar sendo eu mesmo por aí. Mas há uma forma. Uma pessoa há muito, muito tempo conseguiu ludibriar a Morte durante muito tempo, muito mais tempo que Nicolas Flamel ou Dumbledore. Eu preciso saber que método é esse.

– Descubra sozinho, oras. - Retrucou o Auror.

– Não posso. Se pudesse, eu o faria, Potter. - Ele disse seu nome como se fosse uma das Maldições Imperdoáveis. - Com a Morte em meu encalço, mal consigo respirar. E correr o risco de minhas poções polissuco acabem em um momento que a Morte está próxima é inviável.

– Coloque um de seus comensais na missão! - Vociferou. - Eu não vou te ajudar.

– Sim, você irá. Ou então... - Ele olhou para o mascarado.

Crucio! - Ele disse com a varinha apontando para Gina, que urrou de dor.

– Não se preocupe. Não vou deixar que sua amada Gina morra. Tenho muita dor para causar nela!

– Ok! - Harry concordou. A dor de sua esposa parou imediatamente. - Quem é o cara?

– Olhe a tumba ao lado de seus pais. Você tem quanto tempo precisar, mas não se esqueça de que quanto mais tempo demorar, mais tempo ela ficará comigo. Assim que conseguir a resposta, vá até o local onde tudo começou, eu irei te encontrar. Vá apenas se tiver a resposta, ou então eu mesmo matarei sua esposa.

Harry olhou rapidamente para esposa, tentando dizer com olhos que faria de tudo para resgatá-la. Quer ela tenha entendido ou não, Gina sabia que Harry não desistiria enquanto não conseguisse tê-la em casa sã e salva. Voldemort aparatou, levando seus dois capangas desmaiados. O outro mascarado foi-se com Gina.

Sozinho, sem sua varinha ou um meio de voltar ou contatar o Ministério, o Auror andou tristemente até o túmulo dos pais. Uma caminhada que ele conhecia muito bem. Ao chegar a seu objetivo, ele abaixou e leu pela milésima vez os nomes de Tiago e Lilian Potter. As lágrimas surgiram em seus olhos como quando acontecia toda vez que ia até aquele cemitério, mas hoje ele não podia chorar. Tinha que salvar sua esposa. Pegou uma caneta do bolso e, em sua própria mão, anotou os nomes da lápide à direita: “Gerwyn O'Cleirigh” e “Maysa Shilston O'Cleirigh”. Em seguida, os da esquerda: “Deon Youngblood” e “Belsant Van Ulf Youngblood”.

Dois casais, ele deduziu, mas nenhum deles era familiar ao bruxo. Enquanto o time de resgate não chegava, Harry foi até a casa onde seus pais foram mortos. Como homenagem as Potter, a cidade decidiu manter a casa da mesma forma que ficou no dia que Voldemort atacou, além de construir uma estátua mágica em uma praça que desaparecia toda vez que um trouxa se aproximava. Harry sentou em um banco e esperou.

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O colaborador Miguel Corner não tirava os olhos da tela do computador. Há horas que não o fazia. Queria desesperadamente encontrar Harry Potter. Desde que entrou na Armada Dumbledore no sétimo ano em Hogwarts - apesar de já ter pertencido quando esta foi fundada - Miguel tinha uma grande admiração pelo herói desaparecido. Agora, depois de dezenove anos, dependia dele e de sua equipe de encontrar o rapaz.

Naquela madrugada de sábado para domingo, todos estavam em suas casas e apenas ele e Cho Chang estavam na sala de Tecnomagia. O projeto joaninha, encabeçado por Cho e desenvolvido por ele, ainda não tinha dado resultado.

– Acha que vai levar muito tempo para encontrá-lo? - Cho perguntou, trazendo dois copos de café quente do Starbucks; ela sentou em uma cadeira ao lado dele.

Miguel fitou os olhos negros e estreitos da mulher. Durante um curto período em Hogwarts, os dois namoraram. Mas não deu certo depois que saíram de lá. Cho foi para China, país de seus ancestrais, para estudar sua peculiar magia. Eles terminaram, e ela voltou, anos depois, casada com um mago chinês. Miguel, ao vê-la, arrependeu-se totalmente de ter terminado com ela. Mas agora era tarde demais, ela já tinha até filhos e estava feliz.

– Eu não sei. A joaninha nunca tinha sido usada antes. Não sabemos a distância exata que ela cobre ou quanto tempo demora a responder. É muito difícil de dizer.

Assim que terminou de falar, a luz branca da tela que iluminava o rosto de Cho mudou para vermelha com bolas pretas. Miguel olhou para a tela. O desenho de uma joaninha brilhava sobre o mapa de algum. Trocou um olhar surpreso com Cho.

A joaninha havia finalmente surtido efeito.

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Ted atravessou o hall em reforma o mais rápido que suas pernas permitiram. Tinha pressa para salvar o padrinho. Talvez o nome pudesse dar a eles uma pista por onde começar. Ele pegou o elevador para a sala do Ministro. Enquanto a porta fechava, Cho segurou-a. Ela entrou com pressa, meio ofegante. Assim que reconheceu Ted, ela disse:

– Eu encontrei Harry! Estou indo ver o Shacklebolt agora mesmo!

– Que rápido! - Ele disse alegre, aliviado e surpreso ao mesmo tempo. - Onde ele está? Já mandou alguém atrás dele?

– Em Godric’s Hollow. Eu não posso mandar em Aurores, eles são hierarquicamente superiores, mas estou indo ver o Ministro. Uma equipe deve ser mandada imediatamente. - Antes que o silêncio ficasse estranho, ela resolveu comentar: - Bem, eu não achei tão rápido assim. Levamos em torno de três horas para localizá-lo. Muita coisa pode acontecer em três horas. E isso por que, como detectamos, a joaninha demorou em responder e nos avisar o impulso mágico usado por Harry e... - Cho se interrompeu, pois o andar que queriam chegou.

A secretária temporária, ainda confusa com a recém-promoção, que permitiu que eles passassem sem pedir qualquer identificação. Eles entraram e, antes que o Ministro pudesse reclamar, Cho foi dizendo que havia encontrado Harry Potter em Godric’s Hollow. Shacklebolt agarrou o telefone e ligou para um dos Aurores, que imediatamente aparatou com outro três para resgatar o herói.

– Meus parabéns Cho. - Ele cumprimentou. - Não imaginava que o encontraria tão velozmente.

– Muito obrigada, Ministro, mas eu demorei até. A joaninha demorou em responder. Hoje mesmo retomarei o projeto para melhorá-lo.

– Muito bem. E você, Sr. Lupin? O que deseja?

– Senhor, eu encontrei uma nova pista sobre a Triskelium. - Ted sentou-se diante dele; Cho pediu licença e saiu.

– Lilá contou-lhe sobre o livro, não? - Ele parecia um tanto inconformado.

– Sim, senhor. Mas ela me contou apenas para que eu pudesse ajudar a encontrar meu padrinho. Ela não fez por mal.

– Não importa. Apenas desembuche. - Shacklebolt ignorou o erro de Lilá. - O que descobriu?

Ele narrou rapidamente o que aconteceu anos antes, quando viu o medalhão na primeira vez que foi a Falklands-Malditas. Ele percebeu que o Ministro deixou de lado o fato de que o rapaz frequentava a Travessa do Tranco, e permitiu que ele continuasse a história. Ele pulou para o momento que Lilá lhe falou sobre a pesquisa de Harry; narrou sua ida a Falklands-Malditas e sua conversa com Gold, deixando de lado a parte do acordo - o Ministro não aprovaria. Enquanto entregava o papel com o nome, Shacklebolt disse:

– Não sei como convenceu Gold a ajudar. Nem ao menos na guerra ele ajudou a qualquer um dos lados. - Ele pegou e observou o escrito. - Violet Hambrick. Não faço ideia de quem seja esse nome.

– Muito menos eu.

O Ministro pegou o telefone e ligou para ninguém menos que Draco Malfoy, que, como sempre, estava mal-humorado. Ele soletrou o nome a ele e pediu para que pesquisasse em sua base de dados, a única que mesclava informações de trouxas e de bruxos em um único programa. Em seguida, desligou.

– Draco falou que vai levar um tempo até que ele consiga uma informação concreta sobre o nome.

– O que fazemos agora?

– Esperamos. Seu padrinho estará aqui a qualquer momento.

_____________________________

Os quatro Aurores surgiram do nada, cada um em uma posição cardeal em volta de Harry. Aquela era uma estratégia criada por ele mesmo para missões de resgate. Se o resgatado estivesse sendo atacado no momento que os Aurores aparatassem, naquela posição eles poderiam retaliar em qualquer direção sem correrem o risco de ferir seu aliado.

Oliver Wood liderava a equipe. Ele fora o capitão e goleiro do time Quadribol da Gryffindor durante alguns anos simultâneos de Harry. Depois de anos sendo reserva no time Puddlemere, ele desistiu dos esportes e começou sua carreira de Auror. Ele era bom, treinara com Harry durante um ano na Academia de Formação de Aurores no começo dos anos 2000.

– Senhor Potter. - Ele prestou continência ao seu superior.

– Oliver. - Ele cumprimentou de volta.

– Está tudo bem, senhor? Você parece um tanto abalado.

– Trago notícias terríveis! O inimaginável aconteceu. Ele voltou, Oliver. O pior de todos os inimigos que o mundo já viu é mais uma vez uma ameaça.

Oliver quase caiu para trás. Ele sabia exatamente de quem Harry falava. Vira os horrores, as mortes, a desolação que ele havia causado dezenove anos antes. Aquele-que-não-deve-ser-nomeado havia retornado do Reino dos Mortos, e almejava vingança.

– Voldemort voltou. - Harry concluiu.

– ISSO É IMPOSSÍVEL! - Shacklebolt gritou, levantando subitamente de sua cadeira e socando uma parede de raiva assim que Harry contou a horrível notícia. - Você destruiu todas as Horcrux. Não há meios de se voltar a vida.

– Talvez ele tivesse mais. Talvez apenas sete não era o bastante. Talvez Dumbledore não descobriu uma delas. - Harry despejou as possibilidades junto com suas frustações. - Eu não tenho ideia!

– As coisas estão ficando cada vez piores. - O Ministro andava de um lado para o outro. - E tenho notícias ruins também.

Ele contou sobre o nome que Ted havia encontrado, mas que Draco levaria um tempo para descobrir quem era. Contou sobre a foto que recebera em seu e-mail de Sturgis Podmore, na qual havia Tom Riddle segurando um livro em cuja capa estava desenhado o símbolo da Triskelium, mas que o time enviado a antiga casa de Hepzibah Smith havia constado que a casa estava fortemente protegida por magia e que nenhum deles conseguiu quebrar o escudo, a única forma era esperar que os donos aparecessem. A última, e provavelmente a pior notícia, é que Lucius havia caído doente novamente. Luna dissera que fez o possível para estabilizá-lo, mas que sem Hilda, levaria semanas para que ele se curasse.

Harry perguntou se não poderia aparatá-lo de volta ao Ministério, mas Shacklebolt foi contra. A viagem sem dúvida o mataria. Ele mandou chamar Hilda, que minutos depois entrou na sala. O Auror disse que iria dizer para ela a localização da cabana.

– Tudo bem, posso tratá-lo lá, mas, sem o meu equipamento daqui ou ajudantes, não sei quanto tempo pode levar. - Ela concordou. - Vou preparar minhas coisas.

– E o livro? - Harry perguntou.

– Nada ainda. Tenho um time tentando encontrar uma pessoa que talvez seja capaz de lê-lo, mas ainda nenhum sinal.

– Uma última coisa, senhor. - Harry pegou um papel na mesa e escreveu os nomes que copiara das lápides. - Conhece algum desses nomes?

– Não. - Ele respondeu após analisá-los com calma. - São totalmente desconhecidos a mim. Mas se quiser, posso pedir para Draco que pesquise os nomes.

– Essas pessoas estão mortas. Talvez a muito tempo. É difícil que ele encontre qualquer informação sobre elas. - Harry se levantou e esticou a mão para o Ministro. - Muito obrigado, senhor. - Ele apertou firmemente a mão do Auror.

– Vá para casa, Harry. Infelizmente não temos muito mais o que fazer.

Harry Potter destrancou a porta do número 12 do Largo Grimmauld. A casa estava totalmente arrumada, as paredes intactas e tudo em seus devidos lugares, como se nada tivesse acontecido. Mostro poderia reclamar de tudo, mas sem dúvida deixava aquele lugar intacto. Harry estava sem fome, sem sono, de fato, estava sem vontade de fazer qualquer coisa. Ele andou até seu quarto, caiu na cama e, pela primeira vez em anos, ele chorou.

Em uma manhã fria de outono, Harry levantou de sua cama. Mais uma noite solitária de insônia. Não dormia desde o dia que sua esposa fora raptada. Para que não ficasse tão sozinho, Ted mudou-se para o Largo, dando desculpa a sua avó de que, devido ao seu treinamento como Auror, Harry o convidara para morar ali. Lilia, porém, ficou na casa da avó, para mantê-la longe de tudo que estava acontecendo.

Durante os dias, ele pesquisou sobre os quatro nomes das lápides, mas ninguém parecia saber sobre eles. Nem mesmo Lilá ou a coruja da Casa do Conhecimento sabia dizer. Harry nunca se sentiu tão desamparado em sua vida.

Neste dia, apenas duas coisas tirar Harry da melancolia da casa vazia. Ambas ocorreram no final da tarde. A primeira foi a chegada da coruja Edwiges II com uma mensagem de seu filho, que confirmou sua entrada na Slytherin e pedindo sua Firebolt. O pai estranhou, já que Alvo não gostava de voar, entretanto Harry ficou feliz. Uma pequena alegria naqueles momentos de tristeza. Ele embrulhou a vassoura em cartolina marrom, deu para a coruja, que voou de volta ao remetente.

Enquanto observava-a voando e, nostalgicamente, lembrando de sua coruja, a primeira Edwiges, Ted entrou com tudo no escritório, onde Harry mantinha seus objetos e trabalhos de Aurores, e onde Edwiges II encontrou-o. Ele tinha uma folha sulfite na mão, na qual estava escrito uma mensagem simples, enviada por Luna Lovegood:

Lucius está curado. Precisa falar com Harry Potter imediatamente.

Harry pegou a primeira varinha que viu em seu arsenal em casa e, junto com o afilhado, aparatou para a cabana, onde Luna, Lucius e Hilda os esperavam.


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