Prometidos escrita por Milly


Capítulo 2
Capitulo 2




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Eu ainda não tinha entendido porque eu tinha vindo nessa missão de busca, minha capacidade de ler mentes ajudava, mas não dava para ouvir muito alem de 10 km, portanto não seria muito útil se tivéssemos que correr, ainda mais estando no meio de um monte de pessoas pensando em diferentes coisas, se eu ainda fosse um lutador, como Emmett ou Jasper, mas eu não era então não fazia sentido eu estar aqui, eu acho que tem dedo de Alice nisso, já que todas as vezes que ela tinha alguma visão com a minha prometida, eu me trancava no quarto e mudava todos os meus planos, como as visões de Alice eram baseadas nas nossas decisões eu só precisava mudar de ideia. Eu só precisava ter certeza que não encontraria nenhuma desconhecida que mudasse a minha vida para sempre.

Seguia o grupo de olhos fechados, eu sei que era infantilidade da minha parte, mas foi a única coisa que eu consegui pensar, quando seu só queria estar trancado quietinho no meu quarto.

Acompanhá-los não foi uma dificuldade, já que eu tinha os sentidos vampiros, aliado ao meu dom de ler pensamentos, mas era estranho não ver o que acontecia ao meu redor, ainda mais quando estávamos caçando um assassino maluco.

Corremos amais alguns km, sendo guiado apenas pelos meus dons, eu ouvia perfeitamente o que todos ao meu redor pensavam de mim, a maioria me achava um idiota e pensava como eu seria capaz de governar pelos próximos 50 anos. Outros achavam desafiante ser guiado apenas por informação obtida de terceiros. Emmett conseguia achar graça de tudo, mas um pensamento me chamou a atenção, era Jasper, ele sabia os motivos de eu estar fazendo aquilo, ele conseguia ver os sentimentos conflitantes dentro de mim. Ele me via com uma clareza que nem eu mesma conseguia.

Fiquei tão perdido em meus próprios pensamentos que nem me dei conta de que já não ouvia os pensamentos dos outros. Eu tinha me disperso do grupo. Parabéns Edward, isso que da ser tão idiota. Agora eu teria que abri os olhos, pelo menos para localizar os outros. Eu precisei me concentrar para achar meu grupo, eu estava bem longe dos arredores do castelo, será que eles já tinham dado a minha falta?

Estava prestes a girar e voltar por onde eu tinha vindo quando um pensamento me acertou em cheio. Era pura maldade, crueldade e luxuria. O homem estava a alguns Km de mim, perseguindo algo, ou melhor, alguém, para ele pouco importava o rosto da sua vitima, ele estava decidido a fazer mal a primeira garota que cruzasse seu caminho, não prestei muita atenção aos seus pensamentos sobre a garota, às coisas que ele pretendia fazer com ela me enojavam. A garota a frente tentava correr pelos becos escuros a sua frente que levavam a algum lugar, porem ela não teve muita sorte e tropeçou algumas vezes nos próprios pés.

Eu os alcancei ao mesmo tempo em que a garota alcançava um beco sem saída. Eu não iria deixar aquele infeliz fazer mal aquela menina, pois mesmo sendo humana ela ainda merecia um pouco de compaixão. Eu faria uma coisa que Carlisle com certeza desaprovaria, mataria um ser humana não que fosse a primeira vez que isso acontecia e como em todas as outras vezes esse era u assassino. Então eu estava fazendo um bem a sociedade, salvando a humana e os livrando desse verme.

O alcancei e rapidamente quebrei seu pescoço, o que era uma pena, seres como esses mereciam sofrer, suguei seu sangue e, infelizmente acabou mais rápido do que eu tinha imaginado. Larguei o corpo de qualquer jeito e limpei meus lábios, foi quando eu reparei em lindos olhos castanhos que me fitavam intensamente seu olhar mais misterioso do que qualquer humano que eu já tinha visto olhos castanhos quentes, cor de chocolate com leite, naquele momento um calor fluiu por mim, era abrasador. Tudo dentro de mim estava arruinado assim que encarei a face de porcelana daquela humana. Todas as linhas que me seguravam na minha vida cortadas ao meio em pequenos pedaços como se recortado as cordas de um punhado de balões. Tudo que havia me tornado aquilo que eu era, meu amor por minha meus pais, o amor pelos meus irmãos, meu ódio pelos meus inimigos, meu lar, meu nome, eu mesmo - desconectado de mim naquele segundo - afundando, afundando, afundando - e flutuando pelo espaço. Não apenas uma corda, mas um milhão. Não apenas cordas, mas vários cabos. Um milhão de cabos roubados, todos tentando me levar para uma coisa - para o centro do universo.

Eu podia ver agora - como o universo conspirava para este único ponto. Eu nunca havia visto a simetria do universo antes, mas agora era um plano. A gravidade da Terra não mais me prendia ao lugar onde eu estava. Eram diversas sensações conflitantes tomaram conta de mim, só então eu me dei conta do que tinha acabado de acontecer.

Alice tinha razão.

Eu tinha finalmente encontrado minha prometida.

Recolhi o corpo e sai de lá o mais rápido que pude, como aquilo pode estar acontecendo. Ela era humana, porque Alice não tinha me avisado? Eu nem sabia que isso era possível, vampiros e humanos juntos não era algo natural. Tínhamos sido feitos para ser predador e presa e era assim desde o começo dos tempos. Tanto que a raça humana tinha sido quase extinta, existiam apenas algumas dezenas de vila de humanos ao redor do mundo.

Humanos eram para nos apenas alimento até que em junção com as bruxas os vampiros criaram uma poção para ser tomada no ligar do sangue, a ideia agradou muitos, pois a maioria se sentia monstros em relação às outras criaturas. Porem alguns não aceitaram e se rebelaram sobre as ordens do rei, ainda existem alguns desgarrados por ai, aconteceu de novo recentemente, uma menina foi encontrada sem sangue nos arredores de uma cidadezinha, sem sangue algum no corpo.

No caminho para o castelo me livrei do corpo, o joguei em um penhasco em direção ao mar, esperava que ele não fosse em direção ao norte, pois então seria encontrado, e seria próxima a fronteira com os lobos, e meu pai me mataria se eu fizesse algo que pudesse romper a tênue aliança que mantínhamos com eles depois de milhares de anos.

Rompi os li metes do castelo rapidamente, eu estava usando toda a minha capacidade para correr, cheguei a uns dez minutos o que tínhamos corrido em mais de uma hora com o grupo. Provavelmente eu não devia estar com uma das melhores caras, pois assim que mi viram entraram em posição de ataque, mas eu não tinha tempo para explicar nada fui direto para o escritório de Carlisle, sabia que eu o encontraria lá, ele não saia de lá desde que começaram os ataques. As prometidas do mundo todo estavam sendo assassinadas em todo o mundo e isso só fazia com que eu ficasse ainda mais preocupada com o futuro, pois sendo humana ela corria ainda mais perigo.

Abri as portas sem me reocupar com o barulho que elas faziam, meu pai se encontrava ali reunido com seu assessor Alfred. Assim que puseram os olhos em mim ele soube que havia de errado comigo.

– O que houve meu filho?

– eu a encontrei – ele sabia que eu estava falando da minha prometida já que no ultimo ano ele vivia me alertando o quanto podia ser perigoso ficar fugindo da minha prometida.

– Alfred poderia, por favor, chamar Alice e ligar ao Jasper pedindo que retorne com o grupo imediatamente.

– Será um prazer majestade, com licença. Majestade, Alteza – ele fez uma ligeira reverencia e saiu apressadamente da sala indo fazer o que lhe foi pedido.

Nem precisou chama-la, pois logo após Alfred sair da sala Alice entrou como um raio.

– O que houve de tão urgente maninho - era típico de Alice, ela e Emmett tinham a capacidade de ser irritante nas piores horas.

– Como você pode Alice- eu estava fora de mim agarrei Alice pelo pescoço e a tirei na parede mais próxima, amanha quando mamãe soubesse de tudo eu estaria perdido, eu estava uma pilha de nervos e ninguém poderia me tirar à razão, já era difícil lidar com prometidas, imagine com uma prometida humana.

– ai meu Deus – eu via através do meu dom as mesmas coisas que Alice, eu e a humana juntos em uma bela campina verdejante, a imagem me pegou desprevenido e eu passei a apreciar a cena que via, não sei por que, mas eu estava gostando do que via, a emoção foi suficiente para que eu afrouxasse o aperto em seu pescoço.

Mas de repente a cena mudou e eu estava ao lado de seu corpo morto, eu estava tão conectado com a cena anterior que não fui capaz de perceber o que tinha levado Alice aquela visão, mas jamais permitiria que ela se cumprisse, eu daria a minha vida pela dela se fosse preciso.

– Alice o que levou a sua visão o que estava procurando?

– Não sei eu estava procurando o porquê de você ter me chamado e o motivo de ter me arremessado contra uma parede – falou se ajeitando e limpando a poeira do seu vestido – aquilo doeu sabia?

– Ei vocês esqueceram que não são os únicos aqui e que nem todo mudo tem superpoderes, um dos dois pode me explicar o que esta acontecendo, por que entro aqui desse jeito, por que jogou Alice contra uma parede, e o que as visões de Alice têm haver com tudo isso. Quero saber e quero saber agora. Tem algo a ver com a sua prometida?

– Ahh, pai é uma longa historia – como sempre Alice tinha que se meter nos meus assuntos – Acho melhor esperar todos chegarem e contar a historia uma única vez. E Edward, acho que temos que contar para a mamãe.


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