Totalmente por Acaso escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 19
Um Novo Amigo


Notas iniciais do capítulo

Cheguei adiantada de novo ! Eba !!! Na verdade quis adianta-lo ,por que sei que amanhã tem ENEM e vai que alguma leitora minha vai fazer,precisa de um relaxamento antes não é? Quero dizer que esse capítulo será totalmente dedicado a Angel por ter feito a segunda recomendação da fanfic ! Eu adorei Flor de verdade! E quero agradecer a todos que comentaram !Obrigado mesmo.

Eu gostei desse capítulo,por que foi bem divertido de escrever!!
Gente tenho uma perguntinha para vcs quem aqui assiste The Originals e The Vampire Diaries ?

Gentes vcs lembram que eu disse que tinha um projeto de uma nova fic na categoria crepúsculo que eu disse que postaria em Janeiro.Então...eu a adiantei ,aqui está o link : https://fanfiction.com.br/historia/653310/IroniesOfLove/ . As postagens lá não serão tão frequentes,por que é fim de ano ,e esses últimos meses são puxados na escola,mas tentarei não demorá muito.Pelo menos vocês poderão diminuir um pouco de saudade dessa fic,para esperar até o fim de semana hahaha.Vou fazer alguns ajustes ortográficos lá,quando tiver tempo e já garanto que a Bella de lá,é completamente diferente da daqui.

Enfim...Não vou me prolongar mais ...Boa Leitura!!



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Ponto de vista:Edward Cullen.

Fiquei ali por alguns intantes ,parado, quando Bella se foi.Mas quando finalmente voltei a mim,entrei no elevador ,pronto para seguir meu plano anterior.Só que dessa vez,eu não estava confuso,nem atordoado ou coisa parecida.Eu estava feliz,completo e imensamente feliz,por ter conhecido Renesmee ,por me certificar de cada palavra de Isabella que alegou que ela se parecia comigo,por que ela realmente parecia.

Como havia planejado,dirigi até o Central Park,e me permiti sentir o ar puro em meu rosto.Caminhei sem me preocupar com o horário,sem me preocupar com meus compromissos e deveres de presidente da joalheria Cullen.Apenas me dei um tempo,para relaxar e aproveitar a beleza de Nova York.Dado certo momento,parei para observar as crianças que brincavam com seus pais ali.Cruzei os braços com um sorriso no rosto,podendo me vangloriar da sensação que estes por si só sentiam ao brincar com seus filhos,por que eu pude sentir isso hoje,pude me sentir pai pela primeira vez,e aquilo foi de perto a melhor coisa que eu senti na minha vida.

Coloquei minhas mãos no bolso da minha calça enquanto voltava andava por lá,fitando cada detalhe,e me apegando a cada coisa.Passei tanto tempo nesse estado reflexivo,que nem reparei quando a noite chegou.O que denunciou isso,foi o vento gélido em minhas buchechas,e as luzes acesas dos postes da cidade.Ver o céu de lá era uma visão bonita,mas não pude contempla-la por muito tempo,já que logo depois ,decidi que era melhor ir para casa.Depois desse dia,eu estava exausto.

Passei em um restaurante no caminho e comprei comida tailandesa,pois sabia que a Alice adorava ,e em seguida dirigi rumo ao meu apartamento.Dirigi com paciência,pois prometi a dona Esme que tomaria cuidado no trânsito de Nova York.Minha mãe era tão preocupada que chegava a ser engraçado,já podia imaginar a reação dela ao descobrir que tinha uma neta.Irá mimar Renesmee ao extremo e cuidar dela como se ela fosse um vaso frágil de cristal,assim como fazia com Alice quando era criança.

Quando cheguei ao meu prédio,guardei o veículo na garagem e cumprimentei o porteiro recém –conhecido,e o cumprimento foi retribuído.Entrei no veiculo,com a sacola do jantar em mãos e disquei o número do meu andar ,e logo após decidi ligar meu celular,e quando o fiz,recebi umas cem mensagens ao mesmo tempo,noventa e nove eram de Tânya (Decidi ignorar essas) e uma era de Alice ,avisando que iria jantar com Rosalie,já que ela aparentemente é sua mais nova melhor amiga.Dei ombros diante dessa informação,minha irmã fazendo amizades não era novidade nenhuma,já que ela tinha uma personalidade muito adaptável a novas relações.

A cabine se abriu e eu sai lá de dentro,e caminhei pelo extenso corredor ,até chegar ao meu apartamento,apanhei as chaves no meu bolso e abri a porta,entrando em seguida e largando a sacola em uma das pequenas mesas próximas da entrada.Já que no fim aquela comida não iria servi de nada agora,já que a única pessoa que gostava de comida tailandesa é a Alice e ela não está aqui.Franzi o cenho ao me deparar com a Tânya ,sentada no sofá de forma intimidante,toda arrumada,olhando para um canto qualquer da sala,com uma expressão de poucos amigos.Mesmo não tendo se virado para me ver ,eu tenho a impressão de que ela já notou minha presença.Me preparei para perguntar o por que de ela estar daquela forma,mas a mesma me interrompeu antes que eu formulasse a questão.

—Primeiro você me ignora completamente ,quando eu estou reclamando da sonsa da Isabella Swan,como se não fosse nada e depois você esquece do nosso jantar com meus amigos,e me deixa lá te esperando com uma cara de taxo,me fazendo passar por ridícula.Sinceramente Edward o que está acontecendo com você—ela indagou ferozmente,manifestando sua raiva e em seguida para minha falta de sorte ,ela se levantou e me encarou,me fuzilando com os olhos.

Oh droga ! Foram tantas coisas ao mesmo tempo,que eu acabei ignorando esse jantar.Como se depois de tudo que eu descobrir ,fosse errado se focar em algo que não seja "eu tenho uma filha"Soltei um suspiro cansado,pronto para iniciar uma explicação massante.

—Eu sinto muito...O dia hoje foi complicado,várias coisas estão acontecendo...e preciso de tempo para administrar essas mudanças— resumi o que queria dizer e ela me olhou incrédula.É ! Ilusão minha acreditar que ela entenderia.

—Sente muito ?! — ela repetiu de forma irônica — Você está ignorando minha existência desde que chegamos aqui,e isso só por que estamos a alguns míseros dias...E que mudanças? Faça-me um favor Edward seja mais especifico,por que eu não vejo nada de complicado na sua mudança recém chegada em Nova York—ela brandou escandalosa, apontando o dedo para mim.Dando seu show particular.Me irritei com seu drama e me exaltei também.

—Olha aqui Tânya,hoje eu estou sem saco para aguentar você e suas picuinhas,para de agir só um momento como uma criança mimada,e tenta agir como uma pessoa madura—falei no mesmo tom que ela,fazendo –a arregalar os olhos.

—O que você disse ? Então vai me ofender agora? — ela questionou com ironia.

—Tem razão eu tenho te ignorado ,mas sabe por que ? por que eu estou tentando não me irritar com a sua falta de bom senso nos últimos tempos.Tentando não me irritar com suas constantes discussões com a minha irmã— expliquei ,mais uma vez ignorando o que ela falou.Me virei pronto para sair daquele apartamento,por que o ambiente estava me sufocando.

—Para onde você vai? Vai voltar a ser como o babaca que você era antes de nós noivarmos? — ela perguntou vindo até mim,com a voz cheia de sarcasmo.Me direcionei a ela,com um sorriso irônico.

—Sabe que não é um má ideia.Quem sabe eu não me lembre de como minha vida era agradável—eu disse sem nem notar as palavras que saíam da minha boca.Eu nunca havia brigado assim com Tânya,nunca havia expressado de uma forma tão direta,meus lamentos diante das atitudes dela.O antigo Edward o de vários anos atrás faria isso,mas o atual não.O fato é que parecia que pouco a pouco eu estava voltando a ser eu mesmo.Parecia que eu estava preso no corpo de um velho ranzinza,conformado com isso.Mas agora eu conseguia...realmente viver e eu nem sabia por que.O talvez soubesse,mas não quisesse admitir. —Ah e só para constar,não foi você que me mudou— complementei minha resposta,para em seguida sair porta a fora.Ignorando as reclamações e o piti dela.

Eu precisava de uma bebida!

[...]

No fim acabei parando meu carro,em um bar movimentado no centro da cidade.Já que eu literalmente precisava beber algo.Me sentei no balcão,e pedi um whisky duplo,sem gelo.Decidido a deixar de me importar com meu relacionamento com a Tânya,só por essa noite e a me focar só nos momentos de hoje.E dentre eles estava nada mais nada menos,o momento em que troquei olhares com Isabella Swan.Cara como eu podia ficar mexido em encarar uma pessoa,que eu mal conhecia.Por que era um fato ,eu não a conhecia.

Tomei o liquido âmbar de uma só vez,sem me importar com a queimação na minha garganta e pedi mais uma dose.Álcool faz com que as coisas se tornem mais ilusórias e mais bonitas.Olhei para a ridícula aliança que eu usava,por culpa da Tânya,e senti um incomodo em meu peito,por usar aquilo,então a tirei e sem medir meus atos a joguei numa lixeira perto da onde eu estava.Pronto ! Agora eu estava me sentindo tranquilo!

Quem havia vindo me trazer a bebida dessa vez ,era um garçom diferente do primeiro.Parecia até ser um emo.Tinha longos cabelos loiros ,que estavam presos por uma liga,e tinha a pele pálida como ...Pode parecer ridículo,mas o cara parecia um vampiro.

Ele serviu meu copo,com agilidade como se fizesse aquilo á muito tempo,e me entregou gelo.Agradeci com um aceno de cabeça,antes de bebericar o whisky . Observei a decoração,clássica porém moderna do local e pude alegar que pertencia a alguém jovem.O desconhecido me avaliou,enquanto limpava o balcão e em seguida se pôs a falar:

—Deixa eu adivinhar ,descobriu que estava sendo traído? — ele disse divertido,intrometido demais para o meu gosto.Mas quem sou eu para julgar intromissões.

—Na verdade eu descobri que eu tenho uma filha de oito anos e percebi também que minha noiva é bem irritante—murmurei direto,bebendo o liquido do meu copo com vontade.Ele assentiu sem parecer surpreso,acho que ele já tinha ouvido histórias mais surpreendentes do que essa no balcão desse bar.

—Talvez ela sempre tenha sido,e você nunca tenha notado—ele comentou,só prestando atenção no fato da minha descoberta sobre minha noiva,não que eu descobri que tenho uma filha.

—Por acaso você conhece a Tânya,ou tem contato com a minha irmão Alice,para ter essa opinião sobre ela? — debochei,arqueando uma sobrancelha,ele riu.

—Não ,mas sei muito sobre"noivas"fiquei cinco anos noivo de uma e isso me fez correr delas.Quando acabei o relacionamento,me perguntei o por que de eu estar com uma mulher tão insuportável quanto ela.Maria era o demônio de saia—ele expressou seu drama.Me servindo com mais whisky da garrafa.

—E o que fez quando acabou com ela ? — perguntei curioso.

—Bom...Passei tanto tempo bebendo nesse bar,lamentando o tempo que eu perdi com ela...Que acabei o comprando — ele disse como se não fosse nada.E para minha surpresa se serviu também.Uau eu estou na decadência mesmo,discutindo meus relacionamentos com o dono de um bar que eu nem conheço.

—Pensarei na sugestão—falei erguendo o copo no ar com um sorriso de deboche.

—Você a ama ? — ele perguntou curioso.E eu refleti sobre aquela pergunta,tentando achar uma resposta.

—Ahn...Sim—falei hesitante e ele gargalhou.

—Cara, você não conseguiu nem fingir,é lógico que você não a ama...Me diz por que ficou noivo dela? — ele indagou incrédulo.

—Eu era um pegador convicto por toda a minha adolescência,só que teve um momento que eu não quis mais ser isso então acabei me comprometendo com a pessoa mais próxima a mim...Consequentemente essa pessoa era Tânya—explique bebendo mais.

—Noivou com ela por que não queria ficar solto no mercado....Isso é doentio....Mas enfim,qual foi o momento em que você percebeu que não queria mais,ser um pegador? — ele questionou,e eu o encarei revirando os olhos.

—Você é um psicologo,por acaso? —questionei confuso.Talvez a bebida esteja começando a fazer efeito.

—Não. Sou o dono de um bar,preciso entender dos problemas das pessoas,para ajudar meus clientes,você tava com uma cara péssima,só para constar...Ah eu tentei fazer psicologia,gostava de lidar com emoções,mas não deu certo....E responde logo—ele ordenou e eu fiquei um pouco assustado com sua reação.Mas ignorei a sensação,vai ver ele fazia o tipo de pessoa que é mandão não é?.

—Foi á oito anos atrás...Conheci uma garota,completamente diferente de todas que eu tinha ficado,e ela sonhava com um príncipe encantado,e eu acho que quis ser isso,não queria ser só mais um babaca no mundo—confessei ,algo que eu nunca havia dito a ninguém e ele me olhou reflexivo.

—E essa garota ,onde está agora? —perguntou interessado e novamente os olhos chocolates apareceram em minha mente.

—Ela é a mãe da minha filha—falei com um sorriso.

—E você é completamente apaixonado por ela...Conclusão disso tudo:Sua vida é bem enrolada—ele se permitiu a debochar da minha situação.

—Eu não sou apaixonado por ela —e droga! Eu hesitei de novo.

—Você fala dela como se fosse um tipo de deusa, e sorri igual um retardado quando fala dela,você é apaixonado por ela—ele afirmou convicto.

—Olha...é impossível eu ter me apaixonado por ela,levando em conta,que só passamos uma noite juntos e nos reencontramos á alguns dias— explique,mesmo sem ter certeza disso.

—Impossível é um raio cair duas vezes no mesmo lugar ,impossível é o fogo queimar a água,impossível é uma tesoura quebrar uma pedra.Amor a primeira vista não é impossível ,ao contrário,é possível até demais —ele fez sua conclusão e eu o encarei sem entender.

—Você parece bem romântico,para alguém que chamou a ex noiva de demônia—debochei,me deliciando com minha bebida.Eu já estava sentido uma leve tontura.

—Quando terminei com ela percebi que nunca a amei,nem sei por que quis ficar com ela.Acho que era por que um otário mesmo—disse dando ombros.

—Eu sei que vou me arrepender dessa pergunta ,mas farei mesmo assim...O que acha que devo fazer ? — perguntei curioso.

—Definitivamente dê um jeito no seu relacionamento com a sua noiva, e tente ter certeza se ama mesmo a garota—ele aconselhou e eu franzi as sobrancelhas.

—E como vou fazer isso? — questionei querendo chegar ao ponto de vista dele.

—Cara ,sem ofensas você é lerdo para caramba...Primeiramente,em vez de ficar aqui bebendo,deveria estar com ela ,deveria estar em busca do seu caminho,não correndo dele—ele explicou sua teoria,a qual eu não entendi nada.

—Oh é claro,eu devo chegar e dizer "Sabe Isabella não conhecemos nada da vida um do outro,mas eu acho que sou apaixonado por você". É obvio por que não seria nada estranho—falei irônico,e ele me olhou com uma expressão de tédio.

—Corta o "acho" da frase,ninguém acha estar apaixonado por ninguém,ou você está ou não ,é tudo ou nada,são dois extremos—Ele definitivamente deveria ter se tornado um psicologo ,ou um filósofo.

—Por que eu estou conversando com você ? — perguntei para mim mesmo,enquanto puxava a garrafa das mãos dele ,para beber o liquido ,direto da fonte...Ou melhor do gargalo.

—O máximo que ela pode fazer é te achar um louco e te dar um tapa—ele comentou e aquilo me incentivou e muito(sim!esse sou eu sendo irônico).

—Olha ! está fora de cogitação eu fazer isso—afirmei,pois sabia que ele não tinhas bons argumentos.

—Tudo bem...Mas só pensa,em como seria uma família só com ela,você e a sua filha.Pensa em almoços no domingo,não quer isso para você? —ele disse como se me oferecesse algo irrecusável...Espera,aquilo era irrecusável.Eu definitivamente não sabia agir quando estava bêbado.Cheguei a essa conclusão,quando me levantei do balcão ,decidido.

—Você é um babaca ,mas acaba de se tornar meu amigo—comentei ,bebendo o ultimo gole do meu copo.

—A garrafa fica por conta da casa—ele falou ,como se dissesse que eu também tinha virado seu amigo.Peguei as chaves do meu carro no meu bolso,e as joguei para ele,que a pescou no ar.

—Cuida do meu carro,vou pegar um táxi—expliquei e ele franziu os cenho.

—Vai deixar seu carro com um desconhecido?

—Não,eu te conheço ,é o dono do bar ,é meu amigo e se chama...Como você se chama? — perguntei ao notar que eu não sabia.

—Jasper—ele se apresentou,com uma cara de que estava me achando louco,o que era irônico já que quem se parecia com um louco era ele,já que se intrometeu na minha vida,sem nem ao menos me conhecer.

—Edward — me apresentei também e em seguida caminhei em direção a saída.E eu já tinha um destino a ir em meus pensamentos.


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Notas finais do capítulo

Gente será que o Jasper é parente da Rose ? kkkkk.Eu senti tantas semelhanças!
E essa briga da Tânya e do Edward ? Será que o relacionamento está chegando ao fim ?
Sentiram a referência das emoções ? hahaha.
Boa sorte para quem vai fazer o ENEM!!

E comentem !!



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