Diferenças escrita por Boadicea


Capítulo 9
Capítulo Oito: O começo das lembranças


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Voltei com mais um capítulo pra vcs!
E, novamente, peço desculpas pela demora. Estou tentando escrever o mais rápido que posso, sem falar que as vezes eu começo a escrever,aí acontece alguma coisa e eu tenho que parar.Ô vida difícil! Bom, peço desculpas também pelo tamanho do capítulo, sei que escrevo caps muito pequenos e estou tentando deixá-los maiores, entretanto não foi dessa vez que consegui, mas juro que estou tentando, peço a vcs que tenham apenas mais um pouquinho de paciência comigo, tah? Eu amo vcs, meus anjos ♥
Afinal, o que é uma escritora sem seus leitores?
Bem, o que vou falar(digitar) agora não tem a ver com esta história, mas gostaria de saber do que vcs acham da ideia de eu escrever uma fic sasusaku onde a Sakura é um anjo caído. O que vcs acham? Eu estou pensando seriamente nesta ideia, acho que talvez possa render uma boa história, mas primeiramente quero saber a opinião de vcs ^ ^
Então, vcs leriam se eu escrevesse?
Certo, chega de ocupar o tempo de vcs aqui, boa leitura e nos vemos lá nas notas finais!Espero que gostem do capítulo:



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“Nós veremos mais liberdade

O que fazem com liberdade?

Preferia muito mais uma briga

Do que deixar outro morrer

Nós somos o problema

Mas também somos a solução

Toda a esperança se foi”

– All Hope is Gone, Slipknot

– Sasuke, meu filho, o que você pensa estar fazendo? – perguntou ameaçadamente Fugaku.

– O que eu já devia ter feito a muito, mas muito tempo. Estou dizendo, meu querido pai, que o senhor traia minha mãe com a mãe desta puta aqui, - gesticulou para Karin – E que mamãe deve ter cometido suicídio por ter descoberto.

– Sasuke... Isso... Isso é ridículo!

– Tem razão, pai, isto chega até ser ridículo, pois não é a primeira vez que você a trai, não? Mas ela preferiu a morte a conviver não só com a desgraça de que seu amado marido a trai, mas a de que ele a trai com uma puta qualquer!

– Eeii! Vejo bem como fala da minha mãe! – esbravejou Karin

– Ora seu... – Fugaku estava a ponto de se lançar sobre Sasuke e eu, sinceramente, estava a ponto de me jogar a frente dele, porque eu podia odiar aquela família, mas meu ódio não me deixou cega, Mikoto com certeza não merecia aquilo! Fugaku estava provando mesmo o quanto os Uchihas eram horríveis!

Mas antes que qualquer um pudesse se mover algo realmente surpreendente aconteceu: Itachi simplesmente arrastou Sasuke dali enquanto lançava um olhar carregado de ódio para... Karin!

– E você, bruxa? O que ainda faz aqui? – perguntou-me grosseiramente Karin que parecia... Frustrada! Deus, que confusão era aquela?

Sem dizer nada saí dali e fui o mais rápido que pude para casa, mas ao chegar lá, para minha enorme surpresa, eu me deparei com Ino sentada no sofá enrolada em uma coberta e com uma xícara de chá na mão.

– Ino! – gritei enquanto fechava a porta e ia em sua direção. – Meu Deus, você não deveria ter saído da cama... Você está bem?

Ela apenas assentiu com a cabeça. Parecia demasiado triste, como se não houvesse mais nada ali que pudesse trazer alegria a sua vida de volta.

– Eu estava no quarto quando ele chegou pela janela...

– O que? Do quê você está falan...

– Ele tirou meu filho de mim!! – gritou Ino, e foi só então que entendi do que ela estava falando – Ele entrou pela janela, eu levantei da cama em um pulo quando percebi, mas eu nem tive tempo de gritar, em um piscar de olhos eu já sentia a lâmina perfurando minha barriga, ele usava uma capa, eu não tinha visto seu rosto até aquele momento, o capuz caiu da sua cabeça e eu vi o rosto daquele maldito! Era o Itachi... Ele me deixou ali, no chão, sangrando enquanto meu filho, nosso filho, morria e simplesmente foi embora sem dizer nada!

Eu apenas abracei Ino porque não havia nada mais que eu pudesse fazer aquela altura do campeonato o filho de Ino estava morto. Mikoto estava morta. E Sarah estava morta. E todos eles morreram por culpa dos Uchihas. Enquanto abraçava Ino deixei que lágrimas escorressem pelo meu rosto. Lágrimas de raiva. Lágrimas de pura fúria.

*---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------*

Não contei a Ino que Mikoto havia morrido. Ela já tinha sofrimento demais com que lidar. Não que eu soubesse o que Ino ia achar da morte da Mikoto. Mas era melhor na arriscar. Quanto a mim, eu havia até mesmo considerado a idéia de ir à cerimônia memorial de Mikoto, mas concluí que não seria bem – vinda ali. Em vez disso eu preferi acender uma vela em meu quarto e rezar pela alma dela. Que ela alcançasse paz onde quer que ela esteja. Não que eu duvidasse muito disso. Porque se existisse um Deus e este Deus fosse justo e misericordioso ele com certeza cuidaria bem de Mikoto. Assim eu esperava pelo menos, eu podia não ter conhecido Mikoto direito, mas quando Sasuke viera-me contar da morte dela... Eu senti como se a conhecesse a minha vida inteira. Como se ela tivesse tido um papel importante na minha vida. Afastei depressa estes pensamentos de minha mente. Eu devia estar enlouquecendo. Desde quando Mikoto participara tanto assim na minha vida? Ah, que idiotice a minha!

*---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------*

– Tia! – gritou contente a menininha de cabelos rosa e de súbito percebi que a garotinha era eu. A casa era a minha casa. A eterna residência dos Harunos. Observei a cena novamente. Uma pequena “eu” de aparentemente cinco anos de idade corria porta afora abraçar alguém que vinha chegando. Quando finalmente pude ver o rosto de quem eu chamara de tia levei um susto: era Mikoto. Ela pegou minha eu de cinco anos e a abraçou.

– Como vai querida? – perguntou ela a mim. Eu apenas sorri e assim que ela me desceu ao chão eu entrei correndo em casa gritando em euforia:

– Mãe! Mãe! – gritava a pequena garotinha – Olha só quem chegou! Olha só quem chegou!

Minha mãe se virou, estava na cozinha lavando a louça, assim que Mikoto entrou em casa seu rosto se ascendeu em um sorriso!

– Mikoto! – exclamou ela, largando a louça para ir abraçar a matriarca dos Uchihas.

– Akemi. – cumprimentou-a.

Minha pequena eu apenas sentou-se na cozinha e ficou a observar as duas conversando. Pareciam melhores amigas.

– Amanhã trarei Sasuke e Itachi aqui, Sakura. – Mikoto falou a pequena garotinha.

– Quem são eles? – perguntou

– Meus dois filhos. Trarei para te conhecerem. Tenho certeza de que se darão muito bem.

Minha pequena eu se animou e logo abriu a boca para fazer mais perguntas sobre os filhos de Mikoto, afinal ela estava acostumada com a visita de “tia Mikoto”, mas não com os filhos dela. Na verdade, ela nunca sequer os tinha visto. Entretanto, minha mãe, Akemi, não parecia muito feliz com isso.

– Mikoto... Eu... Eu não sei se isso é uma boa idéia – começou ela.

– Mas é claro que é! Fugaku nem saberá que eu os trouxe aqui, cuidarei para que eles não comentem nada com o pai.

– Mas se ele descobrir...

– Ele não vai descobrir. Eu sempre a visitei e ele nunca soube de nada. Nada vai mudar.

– Se você diz... Mas ainda acho isso uma péssima idéia. – murmurou Akemi.

Abri os olhos assustada, momentaneamente confusa com o sonho. Não. Aquilo não foi um sonho. Foi uma lembrança. Uma lembrança minha. E foi só então que me toquei de onde conhecia Mikoto. Ela era a melhor amiga de minha mãe.


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Notas finais do capítulo

Bem, bem, o que acharam?
Espero que tenham gostado, mas,me digam, alguém aí esperava que a Mikoto fosse a melhor amiga da mãe da Sakura?!
Não esqueçam de dizer o que acham da ideia daquela fic que comentei nas notas iniciais!
Até o próximo pessoal, tentarei postar o mais rápido que puder, prometo ♥



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