Diferenças escrita por Boadicea


Capítulo 16
Capítulo Quinze: Fuga


Notas iniciais do capítulo

Olá meus Anjos, como vão vocês? ^-^
Primeiramente devo um pedido de desculpas á vocês por só estar aparecendo aqui agora. Era para este capítulo ter sido postado na Segunda-Feira, mas acontece que fui viajar no fim de semana e quando voltei o teclado do meu computador estava quebrado! Sem o teclado funcionando não dava pra mim escrever o capítulo!
Minhas sinceras desculpas, minna-chan T-T
LEIAM AS NOTAS FINAIS, POR FAVOR!
Bem, boa leitura á todos:



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Sasuke fechou a porta e se escorou na mesma. A expressão em seu rosto me incomodava. Durante longos minutos, que para mim pareceram horas, ficamos nos encarando. As memórias de tudo o que havia ocorrido nos últimos dias estavam bem vívidas em minha mente. Não agüentando mais aquilo resolvi, finalmente, quebrar o silêncio que se instalara entre nós:

– O que tinha de tão “urgente” para me contar?

Sasuke não respondeu, apenas ficou me encarando. Aquilo tudo já estava me irritando, mas antes que eu pudesse me pronunciar novamente, Sasuke disse:

– Você tem que ir embora.

– O quê? – perguntei confusa.

– Você tem que ir embora. Meu pai resolveu... Resolveu que você é a culpada pela morte de minha mãe. E ele decidiu, também, que deixá-la solta até o julgamento é muito perigoso: irão lhe manter presa até o seu julgamento. – ele esperou que suas palavras fizessem efeito antes de continuar – Você será julgada por ter induzido o suicídio de minha mãe e bruxaria. Não é preciso pensar muito para saber que você será punida com a morte. Igual á sua irmã.

– Isso tudo é ridículo! – gritei, indignada – Eu não tenh...

– Não importa. Você tem que dar o fora daqui. – disse Sasuke me interrompendo. Ele correu até meu quarto e voltou com uma mala já feita (?) e a bolsa que eu costumava usar para curar as pessoas.

–Eu já havia vindo aqui mais cedo para te avisar, mas encontrei você desmaiada no chão da sala. Não deveria esforçar tanto assim seu pé machucado. Bem, como estamos sem tempo eu fiz sua mala antes de ir.

– Sasuke... – murmurei, mas ele apenas me ignorou e continuou falando:

– Pedi pra um amigo meu te levar até um pequeno chalé na floresta que pertence á ele. Lá você vai ficar segura. Este meu amigo, Naruto, também vai ficar lá com você para que você se recupere logo dessa torção no pé esquerdo. Irei para lá assim que as coisas se acalmarem por aqui. – Sasuke pegou minha mala e minha bolsa e saiu porta afora. Dentro de alguns instantes ele voltou e me pegou no colo antes que eu pudesse pensar em algo para dizer. Ele me levou para os fundos de minha casa, onde um homem vestido com roupas escuras, chapéu atolado na cabeça, e um lenço laranja lhe cobrindo o rosto (de forma que não fosse possível identificá-lo) nos aguardava em uma pequena e simples carruagem. Sasuke abriu a porta e me colocou lá dentro. Quando ele estava prestes a fechar à porta, eu fiz a pergunta que me atormentava desde que ele entrara em casa:

– Porque está me ajudando á escapar do julgamento? Você passou boa parte da sua vida tentando me levar á julgamento, então porque não fica feliz por ter conseguido o que tanto queria?!

Sasuke nada disse por alguns minutos. Quando enfim falou, sua voz soou da maneira mais gélida possível:

– Porque ainda vou precisar dos seus serviços, bruxa imunda. – ao dizer isso ele simplesmente bateu a porta da carruagem com força.

Conforme a carruagem adentrava a floresta a raiva tomava conta de mim mediante as palavras de Sasuke. Maldito Uchiha!

*---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------*

Assim que paramos o homem que guiara a carruagem abriu a porta e me ajudou a descer. Estávamos na parte mais densa da floresta, á 2 horas de vigem da vila. A frente de onde tínhamos parado se encontrava um pequeno e gracioso chalé. O tal amigo do Sasuke, Naruto, foi até a porta e logo adentrou o local. Sem ter muitas outras opções eu segui atrás. Assim que passei pela porta, a mesma fora trancada por pesadas correntes de aço e um cadeado. O homem tirou seu casaco e o depositou sobre a mesa da sala juntamente com seu chapéu e o lenço que lhe cobria o rosto. Era um rapaz loiro de olhos azuis que aparentava ter minha idade.

– Não precisa me olhar com tanta desconfiança. – disse ele, que em troca apenas recebeu meu silêncio.

– Meu nome é Naruto Uzumaki! – disse ele novamente, abrindo um imenso sorriso no rosto enquanto estendia sua mão para mim.

– Sakura Haruno. – respondi de volta, mas não estendi minha mão. Apesar de tudo havia algo nele que me incomodava: Uzumaki. O mesmo sobrenome que Karin...

– Eu também não suporto aquela bruxa encarquilhada da minha prima. – disse ele como se tivesse lido meus pensamentos – Minha relação com a Karin é tão boa quanto a sua com ela.

Dito isso estendi minha mão para ele, ainda que de maneira hesitante, que me surpreendeu ao deixar um leve beijo ali.

– Encantado – murmurou ele

– O prazer é meu – um pequeno sorriso escapou de meus lábios com tal brincadeira. Naruto desatou a rir antes de continuar falando:

– Então você é a tal “bruxa” que querem tanto queimar? – perguntou ele

– Muito provavelmente – lhe respondi de uma maneira um pouco ríspida demais.

Naruto me observou por alguns instantes, então continuou:

– O povo da vila é meio louco por te achar uma bruxa.

– O que te faz pensar diferente deles? – perguntei

– Venho de um clã ancestral de bruxos. Minha mãe foi uma bruxa. Minha prima, Karin, também é uma. Eu sei muito bem reconhecer de imediato uma bruxa quando vejo uma. Elas sempre têm cabelos vermelhos da cor do sangue. Vermelhos como o sangue, mas nunca rosas como uma flor de cerejeira.

– Sua mãe é uma bruxa? – perguntei de modo sobressaltado.

– Era. Ela morreu quando eu tinha apenas cinco anos... De qualquer forma, ela nunca gostou do que era. Pelo contrário, ela se odiava por isso. Não costumava usar seus poderes e sempre teve medo que eu carregasse a maldição de sua família comigo. Mas isso não aconteceu como logo ficou claro assim que eu nasci: meus cabelos eram loiros como os de meu pai, e não ruivos como os de minha mãe.

– Maldição? – perguntei

– Éh. A verdadeira bruxaria é apenas uma maldição que assombra famílias onde um antecessor tenha aprisionado uma besta com cauda.

– Besta com cauda? – perguntei cada vez mais confusa e curiosa.

– São uma espécie de demônios que habitavam a Terra tempos atrás. Como punição por termos os aprisionado, Lúcifer nos amaldiçoou a servimos a ele.

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Já havia anoitecido e eu e Naruto estávamos à mesa da cozinha jantando quando ouvimos uma forte batida na porta. Naruto foi correndo abri-la para saber as notícias que Sasuke trazia.

Quando os dois chegaram até a cozinha percebi que havia certa tensão entre eles.

– O que houve – perguntei antes que pudesse me conter. Naruto me olhou por alguns instantes e então voltou seu olhar para o prato á sua frente. Sasuke tomou fôlego antes de responder:

– Meu pai, Fugaku, foi encontrado morto poucos instantes antes de você fugir.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ^-^
Minna-chan tenho um assunto sério para discutir com vocês: Porque e uns capítulos para cá os comentários vêm diminuindo? Sério, fico tão feliz quando vejo que alguém comentou ♥ Mas já faz alguns capítulos que ando reparando que este número vem diminuindo T-T
Bom, é isso. Espero que comente, onegai^^
Até a próxima Segunda, minna-chan ♥ (desta vez não vou atrasar n postagem)



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