10th Doctor escrita por Doctor Alice Kingsley


Capítulo 1
Allons-y


Notas iniciais do capítulo

Obrigada para quem ler e geralmente eu tenho muitas coisas para dizer, mas dessa vez não. Tudo que tinha para falar, já escrevi no poema abaixo.
Espero que gostem.
Beijos com gosto de cupcakes azuis.



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Às vezes, na calada da noite fico me perguntando:

Por que se regenerar?

Por que mudar?

Será que ele não liga para o que dizemos?

Mas então me lembro,

Ele não queria,

Ele não queria ser regenerar,

Ele não queria mudar,

Simplesmente, não queria.

Ele nunca me notou,

Nunca notava,

Mas eu sempre estive lá,

Ao menos, acho que estava.

Ele dizia que ninguém se importava com ele,

Mentira,

Dizia que estava bem,

Mentira.

Regra número 1

O Doutor mente,

Ele quer sempre proteger,

Proteger o mundo.

Mas nunca pede ajuda,

Nunca é protegido.

Quer dizer, ele é,

Mas não sabe disso.

Como não sentir falta de seu sorriso?

Como não sentir falta de seus olhos?

Como não sentir falta de sua personalidade?

Como não sentir falta de seu cabelo?

É quase impossível,

Quase impossível não sentir falta dele,

Quase impossível não pensar no 10th,

Quase impossível não conseguir terminar.

Eu diria que ele era perfeito,

Sabia ser carismático,

Sabia ser enigmático,

Sabia ser forte.

Sabia ser previsível,

Sabia ser amigo,

Sabia ser confiável,

Sabia ser ele mesmo.

Ele era meio maluco,

Nunca calava a boca,

Sempre achava que estava certo,

Nunca ouvia os outros.

Mas ele também sabia quando estava errado,

Sabia ouvir os outros,

Sabia salvar os outros,

E sabia correr com os outros.

Ele abriu mão de tantas pessoas,

Tantas vezes,

De amores, companheiras, melhores amigas,

Abriu mão de seu povo,

De sua família.

Ele é temido,

Ele é amado,

Ele é odiado,

Ele é adorado.

Tem gente que o vê como inimigo,

Tem gente que o vê como amigo.

Tem gente que acredita que ele é o próprio demônio,

Tem gente que o vê como um deus.

Ele não é um,

Mas também não é outro.

Ele não é comum,

Mas ele também não é incomum.

Alguns acreditam que ele salva mundos,

Outros que eles os destróis,

Muitos acreditam nele,

Outros veem o perigo nele.

Ele não salvador,

Mas também não é destruidor.

Ele não confiável,

Mas também não é perigoso.

Ele pode ser como tudo,

E nada.

Como o universo,

E o vazio.

O que podemos afirmar?

Que ele é brilhante,

Magnifico,

Fantástico.

Podemos afirmar também que ele é solitário,

Solidário,

Contraditório,

Confuso.

Pode-se também dizer que ele é,

Respeitável,

Corajoso,

Egoísta,

E altruísta.

Se pudesse descreve-lo?

Diria que é como uma ambiguidade,

Uma ambiguidade das complexas.

Complexo, sim é ótima palavra.

Diria que ele é tudo,

E nada,

Se o considero um deus?

Só se for um deus solitário.

Ninguém reza para ele,

Ninguém liga para ele,

Ninguém faz uma oferenda para ele,

Ninguém sabe da existência dele.

E ele não liga,

Finge que está tudo bem,

Diz que não se importa,

Diz que está tudo bem.

Ele é assim,

Sofre em silêncio,

Comemora em silêncio,

Viaja em silêncio.

No começo fiz uma pergunta,

Por que se regenerar?

Isso é uma coisa que se aprende com o Doutor,

Surpresas.

Quando se viaja com ele,

Não se tem certeza de nada,

A regeneração é apenas mais uma delas,

Essa a razão dele viver.

Eu só queria agradecer ele,

Agradecer por se parecer comigo,

Agradecer por você,

Agradecer por tudo o que você

Obrigada por tudo,

Obrigada por todas as aventuras,

Obrigada pela melhor frase:

Allons-y!

Obrigada por ser tão você,

Obrigada por me deixar com medo,

Obrigada por me fazer sorrir,

Obrigada por me deixar calma.

Obrigada por me fazer chorar:

I don´t wanna go.

Obrigada por me fazer acreditar.

Obrigada por me fazer sonhar.


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Notas finais do capítulo

Tem alguns versos que estão fora da formatação e me desculpem por isso, mas não consegui arrumar de jeito nenhum.
Espero que tenham gostado e por favor comentem, é muito importante. Até uma próxima fic.
Beijos com gosto de cupcakes azuis.



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