O Chefe Da Minha Mãe escrita por Giolopes


Capítulo 30
Max?




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___ Você está no quarto errado, maninha! – Carrie diz com um sorriso de orelha á orelha.

Max surge atrás dela e me fita receoso, me implorando compreensão e paciência. Respiro fundo e passo as mãos pelos cabelos. Seja lá o que Carrie fizer não a deixarei vê o quão me atinge!

___ Irmãzinha... Que bom que Max te trouxe para cá. Assim cuidarei de você! – finjo sorrindo.

Ela parece surpresa e assustada. Arregala os olhos e eu sorrio ainda mais. Fito Max que expressa a mesma surpresa de Carrie.

___ Não preciso de seus cuidados. Só preciso do Max! – bufa.

___ Ótimo. Eu cuido dele direitinho, para ele cuidar de você. – malicio e vejo a raiva tomar conta dela.

___ Esse agora é meu quarto. – sorri.

___ Aproveite-o. – sorrio mais ainda e saiu do mesmo.

Max me segue até o quarto de hospedes, onde será nosso quarto durante um tempo e fecha a porta.

___ Não sabe como eu estava preocupado em você não aceitar... – diz se aproximando.

Desvio de seu corpo. Eu estava fingindo para Carrie, mas com ele não conseguiria. Eu estou irritada, muito irritada! Ele mal me informou – sua irmã vem morar conosco, prepare seu escudo contra vadia gravida – Ódio! Era o que eu estou sentindo...

___ Você não perguntou minha opinião para eu dizer se aceito ou não! – respondo.

___ Então você está irritada... – suspira.

___ Não! – sorrio irônica. ___ Só quero que não me toque hoje! – digo.

___ Mag, me desculpa! Você disse que era pra ficarmos de olho nela... – passa as mãos pelos cabelos.

___ É... Mas, quando eu disse ficar de olho eu não disse traze-la para cá, para nossa casa, nosso quarto, nossa vida! – exaspero.

___ É por pouco tempo, Mag! – reluta.

___ Tempo o suficiente para me destruir... – suspiro.

___ Eu não vou deixar isso acontecer. – diz se aproximando e tentando tocar meu rosto.

Mas, eu desvio novamente.

___ Quero ficar sozinha! – digo.

___ Ok. – suspira.

Quando eu acho que tudo dará certo... Vem algo e estraga tudo, vem alguém e me mostra que eu estava enganada. Que meus dias serão ainda piores e que além de lutar contra tristeza, terei que lutar com o mundo.

***

Acho que passei a tarde toda deitada na cama. Olho a tela do celular. São exatamente 18h02min e há duas mensagens da Frida me chamando para dar uma volta, ignoro-as a fim de não fazer nada e vou para o banheiro. Encaro meu rosto no espelho e estou péssima. Fecho a porta do mesmo e retiro minha roupa, adentro o chuveiro e deixo a água gelada tocar meu corpo, arrancando-me as impurezas. Visto uma camisola preta com detalhes de renda e deixo os cabelos soltos, afinal não é somente minha irmãzinha que sabe provocar delírios. Calço minhas havaianas pretas e desço as escadas.

___ Tenho pensado em nomes para nosso bebê! – ouço Carrie dizer na cozinha.

___ E? – pergunta Max.

___ Pensei que se for menina pode se chamar Charlie ou Marcela e se for menino pode ser Matheus ou Charles, para combinar com nossos nomes! – responde.

Os olhos de Max se voltam para mim assim que ele nota minha presença na soleira da porta. Aceno para os dois e ando até a geladeira.

___ O que acha Mag? – pergunta Carrie, provocativa.

___ Sobre? – me faço de desentendida enquanto me abaixo para pegar a jarra de água na prateleira de baixo, desse modo estou bem exposta.

___ Os nomes do bebê. – diz ela.

___ Nada. Isso é com os pais dele! – sorrio despejando água no copo e bebendo do mesmo.

___ A tia pode dar opinião... – provoca.

___ Não, não pode. – digo.

___ Oras, diga somente se acha que combina com o sobrenome Thompson. Sabe, não ficará tão bonito como o meu ficaria... Carrie Thompson! – continua.

___ Acho que ficará lindo, pois terá Bernard. – rebato. ___ Agora se me dão licença! – digo me retirando.

***

O escuro toma conta do quarto. Sinto algo se mexer ao meu lado da cama e uma mão pousa em minha coxa, depois sinto lábios percorrendo toda a pele de minha perna e subindo até meu ombro e pescoço. A respiração dele toca meu rosto. E eu continuo de olhos fechados...

___ Sei que não está dormindo... – sussurra próximo ao meu ouvido.

___ Planejo fazer isso se você deixar... – resmungo.

___ E se eu não deixar? – malicia.

___ Irei dormir em outro lugar! – respondo me levantando, mais ele me puxa, me derrubando na cama novamente e ficando por cima de mim.

___ Mag, por favor... – diz com sua boca colada á minha.

___ Max, por favor, peço eu... – digo irritada.

Ele não diz nada, apenas sorri como se aquilo não fosse nada. Sua boca se cola a minha num ato rápido e suas mãos seguram meus pulsos acima de minha cabeça, me deixando totalmente vulnerável. Sua língua toma conta da minha boca e eu estremeço não aguentando mais resistir. Sua boca deixa a minha e segue para meu pescoço, onde ele deposita chupões e beijos leves e excitantes...

___ Vê-la daquele jeito na cozinha me deixou louco... – sussurra beijando meu seio por cima do tecido da camisola.

___ Ah é?! – pergunto maliciosa e mordo seu pescoço.

___ Quero você agora! – diz tomando minha boca com a sua.

***

Sem mais delongas, ele arranca a minha camisola, me deixando apenas de calcinha e me vira de costas pra ele. Então, ele me puxa, colando seu corpo no meu e começa a beijar a minha nuca enquanto os seus dedos brincam no meu mamilo. Suspiro alto. Ele deixa que sua mão desça até a minha calcinha e começa a passar o dedo, alisando o meu clitóris. Gemo quando sinto dois dos seus dedos entrando em mim.

Ele tira a sua roupa, ficando apenas de cueca e se deita por cima de mim, começa a fazer movimento, rebolando por cima, me deixando cada vez mais molhada. Me embriago em seu cheiro enquanto afundo o meu rosto em seu pescoço. Suas mãos percorrem a minha cintura, apertando e me deixando em êxtase. Eu enlouqueço com o seu hálito quente sussurrando sacanagens no meu ouvido.

Abaixo a sua cueca o mais depressa possível, numa tentativa desesperada de senti-lo dentro de mim. Ele tira a minha calcinha e deixa uma trilha de beijo na minha barriga e finalmente, deixa um beijo lá. Puta merda é tão gostoso. Me contorço ao sentir aquela sensação deliciosa. Então ele começa a sua doce tortura, sua língua circulando todo o meu clitóris. Me fazendo gritar de prazer.

___ Por favor... – gemo.

___ O que quer? – pergunta sexy.

___ Você! – respondo entre dentes.

Entendendo o meu recado, ele cobre o meu corpo com o seu, novamente, e me penetra. Finalmente sinto aquele delicioso atrito, ele entrando cada vez mais fundo em mim e eu rebolando de encontro a ele. É tudo tão gostoso. Ele intensifica o movimento, dando estocadas cada vez mais fortes. Gemo quase gritando e cravo as minhas unhas em suas costas, deixando-a toda marcada.

Ele agarra meus quadris e se posiciona, e eu me preparo para o ataque. Muito lentamente, ele me penetra, puxando meu cabelo ao mesmo tempo. Ah, a sensação de preenchimento. Ele sai de mim lentamente, e sua outra mão segura meus quadris com firmeza, e então ele me penetra com força, me sacudindo para frente.

Agarro a cabeceira da cama com mais força, me movendo de encontro a ele enquanto continua aquela acometida impiedosa, de novo e de novo, os dedos deixando sua marca em meus quadris. Meus braços doem, minhas pernas estão bambas, meu couro cabeludo começa a arder de tanto que ele puxa meu cabelo… e sinto algo crescendo dentro de mim.

Ele continua movimentando o corpo com brutalidade contra o meu, a respiração áspera, gemendo, grunhindo. Sinto um espasmo. Mas, de repente, ele para, cravando fundo para valer. E me transformo na vertiginosa sensação física e no doce orgasmo, perdendo total e completamente os sentidos.

***

E quem achou que eu acordaria muito melhor e mais forte depois de uma noite inteira de prazer, acertou! Max e eu tomamos banho juntos, mas não demoramos, ele tinha que trabalhar e eu estudar. Ele saiu antes do banheiro me deixando sozinha, a lavar os meus cabelos. Quando saio do banheiro, sorrio enquanto observo meu lindo marido ajeitar cada fio de seu cabelo, ele percebe e sorri junto, vindo até mim e deixando um beijo em meus lábios. Vou até o armário e procuro por uma roupa para ir à faculdade.

Visto uma calça preta e uma regata vermelha, jogando um casaco preto e branco por cima. Coloco coturnos pretos de saltos médios. Faço uma maquiagem simples e passo perfume. Deixo os cabelos soltos e coloco algumas joias. Pego meu celular e minha bolsa...

___ Bom dia! – digo animada notando somente Max na mesa. Aleluia.

___ Sr. Thompson, o que faço para o almoço? – pergunta Júlia.

___ Uma salada, Júlia! – responde Carrie adentrando a sala de jantar.

___ Ela disse Sr. Thompson! – sorrio sarcástica.

___ Sou mãe do herdeiro Thompson... – responde.

___ Oh. Deixe-me vê a aliança em seu dedo ou atestado de casamento. – ironizo.

___ Parem! – exaspera Max. ___ Carrie, você não é uma Thompson, se conforme com isso!

___ Sou mãe do seu filho! – grita.

___ Somente isso e mais nada! – grita ele de volta.

Ela tombeia para trás e leva a mão até a testa.

___ Oh Max, estou passando mal! – diz.

Max corre para segura-la. E lá vamos nós para mais um teatrinho da Carrie.

___ Ela está fingindo! – grito.

___ Não diga besteiras, Maggie. – grita Max de volta.

___ Não estou... – digo.

___ Se não vai ajudar também não atrapalhe! – grita por fim, pegando Carrie em seus braços e a levando para cima. Antes de tudo ela faz questão de sorri disfarçadamente para mim.

***

Considerando que Frida, Austin e Jamie fizeram de tudo para me vê rindo. Esse foi um dia péssimo! Chego a casa depois de horas de aula e vou até a cozinha vê se Júlia seguiu a ordem de Carrie. E agradeço quando vejo que não. Ela me nota na cozinha e sorri.

___ Sr. Thompson pediu para fazermos estrogonofe de frango! – diz.

___ Antes de sair? – pergunto.

___ Ele não saiu...

___ Como assim, não saiu? Ele não foi trabalhar? – pergunto.

___ Não. Depois que a senhora saiu, ele desceu e me perguntou se você já tinha ido, eu disse que sim e ele voltou lá para cima! – diz.

___ E Carrie? – pergunto.

___ Também passou o dia lá encima!

Dito isso, corro escadas acima, adentro meu quarto e Max não está. A porta do quarto onde Carrie dorme está aberta, caminho receosa até o mesmo e levo a mão até a maçaneta. Empurro a porta vagarosamente e não acredito no que estou vendo...

___ Max? – grito.

(...) Perdi o foco, a força e a fé!


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