O Chefe Da Minha Mãe escrita por Giolopes


Capítulo 29
Mais uma vez!


Notas iniciais do capítulo

Desculpem capitulo pequeno. Mas, estou sem criatividade T-T



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___ O que faz aqui, Isabelle? – pergunto assim que a vejo sentada no sofá.

___ Maggie Thompson! – se levanta rindo sarcástica. ___ Tenho que admitir. Você sabe mesmo como escolher seus pretendentes. – diz observando o apartamento com os olhos admirados.

___ Sem rodeios, por favor... – peço cruzando os braços.

___ Ok. – suspira. ___ Eu sei que sabe sobre mim e Austin... – diz.

___ E? – arqueio as sobrancelhas.

___ Quero te pedir que não conte ao Jamie! – responde receosa.

Não controlo o riso debochado e dou as costas:

___ Francamente, Isabelle. Jamie está ótimo com Frida, acha mesmo que ele ligará por você ter tido uma noite com Austin?! Ou pior... Que ele voltará contigo?! – zombo.

___ Não fale como se ligasse para os sentimentos dele. – bufa.

___ E você... – aproximo-me. ___ Não fale como se tivesse sentimentos! – revido.

Ela fica sem resposta e apenas pega sua bolsa jogada sobre a mesa de centro:

___ Não diga que não avisei... – ameaça-me seguindo para o elevador.

***

Depois dessa situação bastante engraçada, dois dias se passaram e eu mal tive tempo para aparecer na faculdade. Max insistia que eu devia continuar na faculdade e deixar que ele cuidasse da empresa, sozinho e que eu não precisava me preocupar com Carrie está por perto. Segui o que ele pediu, pelo menos por enquanto, também não largaria tudo assim de mão beijada. Tomo um banho gelado e volto para o quarto onde ele veste seu terno. Visto uma calça jeans preta e uma blusa cinza escura, jogando por cima um casaco grande, estampado em preto e branco. Coloco coturnos pretos de saltos médios. Passo perfume e maquiagem. Arrumo os cabelos em um rabo de cavalo. Ponho algumas joias sem esquecer minha aliança de diamante e pego meu celular, jogando-o dentro da bolsa.

___ Odeio essa gravata! – reclama Max.

Sorriu observando-o e me aproximo segurando a gravata em minhas mãos, o ajudando com o nó:

___ Papel de esposa! – brinca.

___ E o seu papel agora é me agradecer com um beijo. – rebato.

Ele puxa-me pela cintura colando-me ao seu corpo:

___ Borrarei seu batom... – diz.

___ Uma marquinha de batom em você, mostra que tem dona. – sorriu.

Ele morde meu lábio inferior devagar e sela nossos lábios.

***

___ Até que fim! – grita Frida quando me vê adentrando os portões da universidade.

___ Também senti sua falta, Frida! – zombo.

___ Vem. Os meninos estão lá dentro. – puxa-me.

Caminhamos para dentro da universidade e encontramos os dois marmanjos no corredor:

___ Mag. Amor meu! – diz Austin me suspendendo com um abraço.

___ Quanta empolgação. – recupero o folego.

___ E o meu? – Jamie abre os braços quando Austin me larga.

Corro para seus braços e encosto a cabeça em seu peito enquanto ele me aperta no abraço:

___ Tá bom... Já abraçou demais! – diz Frida, ciumenta.

Ambos rimos e Jamie puxa-a para um beijo assim que me larga:

___ Vamos, companheira? – pergunta Austin me dando o braço.

___ Vamos cavalheiro. – riu pegando seu braço.

***

___ “Uns sapatos que ficam bem numa pessoa são pequenos para outra; não existe uma receita para a vida que sirva para todos”. Alguém pode me dizer o que Karl Jung, quis expressar com isso? – pergunta a professora.

Jamie levanta a mão e ela assente:

___ Que todos nós temos nossas origens e historias. Não existe nada igual! – responde.

___ Exatamente. Mais o principal é que se queremos ser psicólogos temos que conhecer a historia, origens e examinar os fatos do nosso paciente sem se basear em outros pacientes. – ela acrescentou.

___ “Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta”. E nessa? – torna perguntar.

Dessa vez eu suspendo a mão:

___ Que quando olhamos para dentro estamos seguindo nosso coração e somos mais fortes e quando simplesmente decidimos não ouvi-lo passamos a vida á sonhar com algo impossível. – respondo.

___ Muito bem, Maggie. Porém os psicólogos dizem que nossa mente é mais esperta que nosso coração e que devemos segui-la sempre. – diz.

Ao final da aula, encontrei Isabelle no corredor, eu estava com Jamie e recebi aquele olhar de – lembra-se da nossa conversinha?! – reviro os olhos e sigo juntamente com Jamie para o pátio. Passo todo o intervalo com eles, conversando e perturbando o casalzinho vinte. Todas as aulas acabam e recebo uma mensagem do Max dizendo que virá me buscar e iremos almoçar juntos.

***

___ Como foi o dia? – pergunta Max quando já estamos sentados em uma mesa no restaurante em frente a sua empresa. Cutuco minha comida com o garfo e o fito sorrindo fraco.

___ Bem e o seu? – pergunto.

___ Estressante. Carrie passou mal novamente e tive que leva-la no hospital. – diz bebericando do vinho.

___ Mais caprichos... – suspiro.

___ Como? – pergunta.

___ Lembra quando o médico disse que ela tomou os remédios propositalmente? – pergunto e ele assente. ___ Então... Ou ela está querendo perder o bebê ou está arranjando um meio de você ter pena dela. – digo.

___ Ela não seria capaz de envolver uma criança nesse jogo. – confirma.

___ Ela seria capaz de matar pelo seu dinheiro, Max. – exclamo.

___ Você está exagerando... – larga o garfo no prato.

___ Ah estou?! Tem certeza que estou? – ironizo.

___ Maggie, isso seria muito baixo da parte dela! – suspira.

___ Você ainda subestima-a. – resmungo.

___ Tá bom... – torna suspirar. ___ Se for verdade, o que acha que devo fazer? – pergunta.

___ Ficar de olho nela. – digo.

***

Tomo um banho e visto um short jeans azul escuro, com alguns rasgos nas coxas e um moletom laranja. Calço minhas havaianas pretas e passo brilho labial nos lábios. Enrolo os cabelos em um coque frouxo e pego meu celular. Há uma mensagem:

“Desculpe-me por isso!” – Max.

Desculpa pelo oque?!

E então as portas se abrem revelando uma Carrie cheia de bagagens nas mãos e um sorriso vitorioso.

(...) E quando achar que eu estou longe.
Eu volto... Mais uma vez! - Carrie Bernard


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