O Chefe Da Minha Mãe escrita por Giolopes


Capítulo 23
Final de semana!


Notas iniciais do capítulo

Quer conhecer o elenco?
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=7tUn877h3tQ



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Era inexplicável o quanto era bom acordar e saber que está longe de tudo de ruim que possa atrapalhar sua vida – como minha querida irmã e minha mãe – a brisa tocava a parte do meu corpo que não estava coberta pelo lençol de seda vermelho, o lado vazio da cama me fazia sentir falta de seus músculos me envolvendo, o cheiro de café se misturava ao da natureza. Levantei-me da cama e corri para o banheiro, me despi e adentrei o chuveiro, deixando á agua me liberar de todo o peso pós-sexo. Voltei para o quarto enrolada em uma toalha e vesti um short jeans claro, uma blusa curta e florida, eu calcei umas sandálias rasteiras e deixei os cabelos soltos...

Eu me pego te imaginando te admirando… Acho lindo esse seu jeito de ser, essa sua risada gostosa, esse seu caminhar malandro, seu jeito menino e o pensamento de homem. Nunca imaginei mais estou completamente em suas mãos, precisando de você, precisando desse, nós. Virei dependente de teu jeito de ser, virei dependente de seus sorrisos e dos teus abraços. Virei dependendo do teu colo, o melhor lugar onde eu posso ficar. Lugar esse que eu me sinto segura. Quando estou com você, sinto que nada pode me atingir, me sinto protegida. Eu não quero te perder. Só de pensar nisso, meu coração já se contorce de dor, meus olhos se enchem de lágrima e minha cabeça dói, pois é. Acho que estou dependente de você não é? Então por favor, faça o possível e o impossível pra gente dar certo, assim como eu estou fazendo. Estar com você pra sempre, é o meu maior desejo.

Algumas pessoas podem referir a nós como um casal que não se deve seguir ou que não é um exemplo, porém não me preocupo, sabe o que é isso? Pura inveja. E acho que já não importa como as pessoas nos veem ou tentam nos atrapalhar, e sim o que sentimos quando estamos lado a lado.

__ Sem camisa, bundinha linda na calça moletom, cozinhando para mim... Eu acho que não vou querer empregada mais na nossa casa! – maliciei assim que o vi na cozinha e observei de cima á baixo.

Ele se virou na minha direção e mandou-me seu maldito e sexy sorriso torto:

__ É impressão minha ou você está se vestindo assim para me provocar?! – ele perguntou me analisando de corpo inteiro, eu apenas rodei mostrando como o short era curto.

__ Talvez! – respondi e mordi os lábios.

__ Então devo informa-la de que está conseguindo... – disse se aproximando e selando nossos lábios.

***

Eu estarei jogando pedras em sua janela
Eu estarei esperando lá fora estar pronta para ir
Você não vai descer e sair comigo?
Pense em todos os lugares que poderíamos ver
Eu vou estar à espera

À espera de um novo dia
Cavalgando nas ondas, caminhando na areia
Escavando em cavernas, para encontrar os tesouros da terra
E se encontrarmos ouro, bem, só o jogue fora
Podemos escrever histórias sobre as viagens que fazemos.

Max jogava água sobre meu corpo e quando eu tentava revidar ele me agarrava pela cintura e ambos caiamos na água cristalina do mar, o barco estava ancorado há alguns centímetros de nós enquanto aproveitávamos o mar somente nosso. Fazíamos caretas debaixo d’água e até nos beijávamos sem se importar com oxigênio. Ele parecia um perfeito adolescente, nós parecíamos um casal de amor de adolescentes.

Voltamos para o barco e me deitei sobre a espreguiçadeira do convés do barco, o sol tocava minha pele não coberta pelo biquíni e eu protegia meus olhos com os óculos escuros do Max. Vi algo brilhar na minha frente e Max apontava para mim o seu celular.

__ O que está fazendo? – perguntei rindo tentando tirar o aparelho de suas mãos.

__ Não tenho nenhuma foto sua... – resmungou e logo vi o flash de seu celular.

Ele se sentou meio de minhas pernas e apoiando as costas em meu peito:

__ Ficou perfeita! – disse me mostrando a foto, eu sairá rindo e com os cabelos tomando conta do meu rosto.

__ Também não temos fotos juntos! – resmunguei envolvendo seu pescoço.

__ Vamos resolver esse problema. – disse posicionando o celular em nossa frente e sorrindo amarelo, fingi morder sua orelha e mais um flash.

Tiramos varias mais fotos, ele beijando minha bochecha, nós fazendo cara de mal, dando língua e fazendo beicinho...

P.O.V FRIDA

Terminei de subir a famosa montanha e estava realmente frio em Paris, pus as mãos dentro dos bolsos do casaco e fitei todo o espaço. Lá estava seu carro e lá estava ele sentado sobre o capô do mesmo, como sempre. Ele amava esse lugar! E não o julgo, é realmente maravilhoso, dá pra vê toda Paris aqui de cima e o céu parece tão perto.

Aproximei-me com passos silenciosos e parei ao seu lado:

__ Pensei que não viria mais... – disse o loiro me fazendo encara-lo.

__ Tive um imprevisto e me atrasei! – respondi desviando o olhar.

__ E então... O que queria me dizer? – perguntou.

Eu não sabia o que dizer e nem como dizer, só lembrava-me das palavras da Mag - ele pode me amar e acabar amando você mais ainda, afinal não há nada que impeça vocês de construírem algo – e então suspirei.

__ Senti falta dela? – perguntei sem nada melhor para dizer.

__ De quem está falando? – devolveu a pergunta.

__ Da Mag! – respondi.

__ Não é como se eu não há visse á anos e nem fosse á ver mais! – disse rindo fraco.

__ Não estou falando nesse sentido... Quero dizer, de quando estavam juntos. De quando compartilhavam esse lugar. – expliquei e ouvi-o suspirar.

Ele desceu de onde estava e se aproximou:

__ Está querendo saber se sinto falta, porque se eu disser que sim você nem tocará no assunto nós, não é?! – perguntou acariciando meu rosto e me fazendo tremer.

__ Existe o assunto nós? – perguntei.

__ Desde o momento em que nos beijamos! – respondeu.

__ Jamie, eu... – ele me interrompera.

__ Frida, eu gosto de você, gosto de verdade! – ele disse com certo brilho nos olhos, a felicidade tomou conta de mim e suas mãos puxaram meu queixo, selando nossos lábios digno de Jamie Suster.

P.O.V AUSTIN:

Abri os olhos me sentindo pesado e quente. Fitei a garota deitada sobre meu peito e sorri ao lembrar-me de ontem, nem acredito que transei com ex-namorada de meu amigo. Mas, como eu já dizia o tanto que ela era gostosa, vendo-a nua eu confirmava minhas palavras. Isabelle era magnifica!

Flash:

Lá estava ela com seu vestido curto cobrindo apenas metade do corpo, dançando sensualmente ao som da música e sorrindo feito uma criança. Eu a observava do bar enquanto bebericava de minha bebida e não procurava babar. Seus olhos me encontraram e rapidamente ele se aproximou sorrindo.

__ Não imaginei que te encontraria aqui... – disse pegando o copo de minha mão e bebericando do mesmo.

__ Não imaginei que dançasse tão bem... – rebati mordendo os lábios.

__ Quer me levar para um lugar mais reservado? – perguntou maliciosa.

__ Só se for agora! – respondi jogando o dinheiro da bebida no balcão e saindo dali puxado pela mão da garota.

***

Quando chegamos a minha casa, mais precisamente em meu quarto, ela arrancou minha camisa e não deu tempo nem de reagir, então ela me empurrou na cama e se sentou no meu colo, levantei seu vestido e o joguei no chão, revelando seu corpo maravilhoso somente vestido, na lingerie roxa, sorri e mordi o lábio. Virei-a derrubando-a na cama e passei a beijar sua barriga, seu pescoço e suas coxas enquanto ela gemia baixinho. Apertei seus seios e a vi arfar, abri o fecho de seu sutiã que se localizava na frente e passei a sugar cada seio dela. Ela subiu em cima de mim e rebolou de leve em meu colo, gememos juntos com o atrito de nossas intimidades, começou a beijar meu corpo inteiro e a cada toque que ela me fazia meu corpo se arrepiava.

Apertei sua bunda e levantei com ela em meu colo, colocando-a sobre a cômoda ali perto, desabotoei minha calça e me mantive apenas de cueca, ajoelhei em sua frente e beijei sua intimidade por cima da calcinha. Retirei sua calcinha e passei a lamber e sugar sua intimidade, levando meus dois dedos e a penetrando.

__ Oh Austin... – gemeu me excitando mais.

Levantei-me ficando no meio de suas pernas, abaixei minha cueca revelando meu membro pulsante por ela e sem dó, sem mais preliminares á penetrei...

__ Oh meu deus... – gemeu ofegante enquanto eu aumentava a velocidade das estocadas.

__ Isso... Geme para mim! – sussurrei em seu ouvido e a carreguei de volta para cama, jogando-a com tudo sobre o colchão, a penetrando fundo e mordendo sua orelha.

Flash off:

O final de semana passou rápido, era como se Paris me quisesse de volta urgentemente. Max focava em pilotar o barco de volta para o porto enquanto eu o abraçava pelas costas e o observava tão atento.

Quando finalmente chegamos ao porto, o mesmo rapaz de antes correu até nós e nos cumprimentou enquanto me ajudava a sair do barco e depois ajudava Max com as malas. Pegamos um táxi de volta para casa e me preocupei em dar boas vindas de volta para meus queridos amigos.

“Se estão com saudades, esse é o momento de matarem ela.
Estou de volta!” – Mag.

E logo recebi as respostas:

“Lembrou-se de mim, vadia?! Morrendo de saudades mesmo.
E cheia de novidades!” – Frida.

“Eu deveria fazê-la sentir minha falta também!” – Austin.

“Quero te ver, pequena!” – Jamie.

Sorri com as respostas e senti o olhar do rapaz ao meu lado queimarem sobre minha pele, guardei o celular e fitei-o sorrindo meiga, ele segurou minha mão e só ai eu notei que havíamos chegado. Ele me puxou para fora do veiculo e do lado de fora as empregadas nos esperavam, nos cumprimentaram e pegaram nossas malas. Seguimos para o elevador e esperamos ele chegar até a cobertura.

“Senhor Thompson, senhora Carrie está em seu quarto novamente.”

Ouvi o cochicho de Júlia direcionado á Max. Ele ainda segurava minha mão, nossos olhos se encontraram e ele me pedia por compreensão, mas eu estava cansada, cansada de sempre ter Carrie em nosso caminho, sempre seria assim e só pioraria depois do nascimento desse bebê.

As portas do elevador se abriram e as empregadas foram as primeiras á sair, ele me puxou para fora e travei no meio do caminho, soltando sua mão:

__ Não entrarei enquanto Carrie estiver ai... – resmunguei apertando o botão do elevador de volta para o hall do prédio.

__ Mag... – ele disse tentando me impedir.

__ Não Max... – rebati e as portas se fecharam me levando para fora dali.

***

__ Não dá, Frida. Por mais que seja difícil admitir esse filho, esse bebê
sempre estará no meio de nós e querendo ou não, Carrie também, afinal
ela é a mãe. Só tende á piorar quando ele nascer! – eu resmungava e desabafava
com minha amiga pelo telefone.

__ Já pensou na possiblidade dele pedir a guarda do bebê e
Carrie não atrapalhar mais vocês? – perguntou.

__ Não e também sei que Carrie nunca permitirá. Ela sabe que esse bebê
é a chance para mantê-la próxima do Max. Não seria justo eu fazê-lo escolher entre
mim e seu filho! – expliquei apoiando a testa na mão enquanto estava sentada no sofá do hall do prédio.

__ Por que não vem para cá?! Conversamos melhor! – disse.

__ Ainda tenho esperanças de vê-la passando pelo hall indo embora, ou do Max vim até mim e me dizer que ficará tudo bem. – respondi dando um pesado suspiro.

__ Por que não dá um tempo para ele? – perguntou.

__ Já demos um tempo, Frida. E não deu muito certo. Não existe isso
de tempo! – respondi encarando o elevador que acabará de abrir.

__ Venha pelo menos para... – eu não ouvi mais nada que ela disse.

Meus olhos focaram somente na cena do Max saindo com Carrie nos braços, desmaiada e dele completamente desesperado, sem ao menos me notar ali...

Não era apenas o bebê que nos empatava de seguir em frente e sim seu sentimento por minha irmã, Carrie Bernard e futuramente uma Thompson!

(...) E o destino ás vezes resolve nos testar!


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