O Chefe Da Minha Mãe escrita por Giolopes


Capítulo 22
Imensidão do mar...




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Cheguei a casa e avistei-o de costas falando em seu celular, eu estava incrivelmente feliz pela nossa viagem, ficaríamos longe dessa bagunça de vida um final de semana inteirinho, joguei minha bolsa no chão e corri para seu corpo, ele mal tinha me notado até eu pular em seu pescoço e beijar sua boca, ele sorriu entre o beijo...

__ Preparem o barco, depois nos falamos! – resmungou para quem quer que esteja do outro lado da linha, assim que descolei nossas bocas.

__ Barco? – perguntei surpresa.

__ Sim. Não gosta? – disse.

__ Nunca viajei de barco. – respondi sorrindo.

__ Para tudo tem uma primeira vez! – disse beijando minha testa.

__ Obrigada! – sussurrei enquanto afogava em seu pescoço.

__ Hey... – disse agarrando minha cabeça e me fazendo olhar em seus olhos azuis, insondáveis. Um pequeno enxame de borboletas pareceu voar no meu estômago.

__ Obrigado pelo oque? – perguntou sorrindo.

__ Por ser o homem mais perfeito do mundo e por me fazer tão feliz! – respondi devolvendo o sorriso, ele me apertou mais á ele.

__ Nesse caso eu deveria agradecer por você existir e entrar na minha vida. – sussurrou em meu ouvido e um calor subiu em minha espinha.

__ Sei que essa não é uma história de amor como outra qualquer. Sei que há motivos para eu nem dizer isso. Mas, eu amo você. De verdade. – as palavras escapuliram da minha boca e fui retribuída por seu lindo sorriso.

__ Eu amo você mais que tudo! – devolveu selando nossos lábios em um beijo apaixonado.

***

“Uma vez me falaram que amar é se jogar de um precipício sem saber se lá embaixo vai ter alguém para segurar a gente. Foi a melhor definição de amor que já ouvi. Eu, que escrevo tanto e leio tanta gente que fala dessas coisas que damos o nome de sentimento, nunca tinha escutado nada tão verdadeiro. Amar é isso mesmo. É se jogar e não saber. É se entregar sem ter certeza. Aos poucos, buscamos a certeza do amor. Porque o amor para ser amor precisa de certezas. A certeza do encontro, a certeza da continuidade, a certeza da presença, a certeza da verdade. Porque quando a gente ama de verdade, a gente briga, pede desculpas, fica arrependido, chora por medo de perder e espera o tempo que for.”

__ Tem certeza de que vai assim? – perguntou Max apontando para roupa que eu acabara de vestir, uma calça jeans azul escuro e uma blusa minúscula que deixava minha barriga á mostra.

__ Tenho. Por quê? – perguntei arqueando as sobrancelhas, provocativa.

__ Essa blusa está minúscula... – resmungou entortando á boca, enciumado.

__ Qual o problema? Não ficara somente eu e você no barco?! – ironizei.

__ Sim, mas faremos um longo caminho até o porto! – disse indo até o armário e remexendo em minhas roupas.

__ Max, para com isso... – exasperei.

__ Toma, vista isso! – disse ignorando meu comentário e me entregando uma jaqueta preta.

__ Está calor lá fora. – resmunguei jogando a jaqueta na cama.

__ Então vista outra blusa, algo mais leve e que cubra sua barriga pelo menos! – disse me fazendo rir, ele ficava tão lindo e tão chato com ciúmes.

__ Você fica insuportável com ciúmes! – exclamei e ele arregalou os olhos.

__ Não é ciúme... Só estou cuidando do que é meu. – respondeu e eu assenti irônica.

***

Se quiser mesmo fazer valer a pena, lance seu barco às pedras, ateie fogo na cozinha e dance sobre as chamas no deque.

Lá encima tem a lua para viajar
Lá embaixo tem o mar para navegar

Era um barco muito lindo, branco e enorme, uma vela grande dizia “Sete”, havia uma cabine no alto com uma janela de vidro onde havia a direção do barco e onde imagino que Max conduzirá o barco, mais abaixo outra cabine de onde enxerguei uma pequena sala, com sofá e televisão, uma cozinha simples e ao mesmo tempo luxuosa, mas lá dentro uma suíte com uma enorme cama redonda coberta por lençóis vermelhos de seda, um armário pequeno ao lado, eu poderia morar aqui, observava tudo enquanto Max conversava com um rapaz que tomava conta do barco...

__ Porque o nome Sete? – perguntei assim que o senti se aproximando.

__ Por que é o sétimo barco da família! – respondeu acenando levemente para o rapaz e puxando á ancora que segurava o barco no porto.

__ Pronta? – perguntou assim que senti o barco flutuar se afastando do porto.

__ Sempre. – sorri e ele segurou minha mão me puxando para cabine de comando.

__ Quer aprender a pilotar? – perguntou assim que avistei o enorme volante de madeira e todos aqueles botões no painel.

__ Acho meio difícil, olha quantos botões. – resmunguei.

__ Não usamos todos! – disse sorrindo.

Ele puxou minhas mãos para segurar o volante de madeira e se manteve atrás de mim, segurando firme suas mãos sobre ás minhas, eu podia sentir sua respiração em meu pescoço, ele soltou uma de minhas mãos e apertou um botão, voltou a segurar minha mão e começou a me ajudar á guiar o barco, caramba eu estava pilotando! Sorri observando como o barco deslizava sobre á água azul da imensidão do mar e como o céu estava lindo, a favor de nós.

__ Max... Isso é incrível! – exclamei perdida na admiração em comandar o barco.

__ E você nem queria tentar... – respondeu sorrindo e soltando as minhas mãos.

__ Ei, me ajuda! – exasperei nervosa.

__ Só mantenha esse curso. – resmungou.

__ Max, volta aqui! – gritei o vendo descer.

__ Alguém tem que fazer a nossa comida... – gritou de volta, filho da mãe!

(...)

Á noite de sexta finalmente havia chegado, Max havia nos preparado hambúrgueres e uma jarra de suco e agora voltara a assumir o comando do barco enquanto eu tentava sinal no celular para responder as inúmeras mensagens e ligações que Frida e os outros me mandaram...

“Eu vou te matar, nem adianta implorar!” – Frida – 16H50MIN.

“Você tá ai? Vou conversar com o Jamie amanhã e você
nem pra me ajudar!” – Frida – 19H22MIN.

“Já começaram os delírios e gemidos da viagem?” – Austin – 19H35MIN.

“Frida quer conversar comigo, sabe alguma coisa sobre isso?
Estou curioso!” – Jamie – 19H37MIN.

E finalmente eu consegui sinal:

“Frida meu amor, barco á vela não tem torre para sinal. E boa sorte com o Jamie, ele me disse que está curioso. Você é melhor do
que isso, então não engasga!” – Mag – 20H02MIN.

“Já e você está atrapalhando. Quer que gema seu nome?! Então não atrapalhe minha foda!” – Mag – 20H04MIN.

“Relaxa Suster. Ela te dirá, acho que é coisa boa!” – Mag – 20H05MIN.

Meus amigos ficam perdidinhos sem mim... Que fofo!

__ Posso saber oque a senhorita tanto digita aqui?! – sua voz irônica e sexy sussurrou em meu ouvido, senti seu corpo colando ao meu, sua mão abraçou minha cintura e com a outra pegou meu celular o guardando no bolso de sua calça.

__ Meus queridos e bons amigos ficam loucos sem mim... – resmunguei me virando com ele ainda segurando minha cintura e envolvi seu pescoço.

__ Ok. Mais eu também estou louco... Louco para te beijar! – disse aproximando seu rosto do meu e me dando total prazer de sentir seu hálito de menta.

__ E eu para batizar aqueles lençóis de seda... – rebati sorrindo maliciosa, ele retribuiu e levou as mãos para minhas pernas, suspendendo-as para sua cintura e me carregando para dentro da suíte.

__ Será um prazer, Bernard! – disse me jogando na cama.

__ Te mostrarei o prazer, Thompson! – rebati puxando seu corpo para o meu e selando nossas bocas em um beijo urgente e selvagem.

Enquanto ele adentrava o meio de minhas pernas e beijava meu pescoço, eu sentia todos os meus músculos se retesarem. Um arrepio passou pela minha nuca e chegou aos outros membros. Suas mãos caminharam para barra da minha blusa, á suspendendo e arrancando-a de meu corpo, ele acariciou meus seios e levou os lábios até eles. Senti minha respiração falhar. Arqueei minhas costas na cama e soltei um gemido, desceu os lábios pelo meu abdômen e parou no limite da calcinha. Eu me inclinei para poder observá-lo, mas ele estava parado me olhando. Seus olhos faiscavam de desejo e eu senti como se ele fosse capaz de fazer qualquer coisa comigo naquele momento. Voltei a ficar arrepiada só com o pensamento. Ele pareceu perceber minha reação ao seu olhar e abriu um sorriso malicioso. Mordi meu lábio inferior, já pronta para o que estava por vir. Ficamos de joelhos e tirei sua blusa, suas mãos caminharam até o cós da minha calça, abrindo o botão e o zíper, eu o ajudei a tirar minha calça e me mantive de calcinha enquanto beijava seu pescoço e ele apertava minha bunda.

Ele me empurrou para trás e me fez deitar na cama novamente, puxou minha calcinha numa lentidão dolorosa, soltou aquele sorriso malicioso e mordeu os lábios.

__ Você é linda... – sussurrou mordendo o lóbulo da minha orelha.

O empurrei na cama e fiquei por cima, rebolando sobre seu membro, ele soltou um gemido e arfou o corpo, desci para seus pés e abri sua calça, a puxando e jogando no chão, na sua cueca box preta sua ereção pulsava para sair e então puxei sua cueca jogando-a juntamente á calça, ele pegou meus braços e me jogou novamente na cama, sua mão passeou pelo meu corpo até minha intimidade, penetrando seus dois dedos e me fazendo tremer de prazer, tirou os mesmo de dentro de mim e os chupou, encaixou seu corpo ao meu e antes que eu pudesse dizer mais nada, ele me penetrou violentamente. Levantei a cabeça.

__ Oh, Max! – gritei seu nome.

Ele me segurava firmemente pelas coxas e me penetrava sem dó nem piedade. Finquei minhas unhas nele e o ouvi gemer de prazer, meu corpo inteiro se remexia enquanto ele me penetrava e eu arqueava as costas, querendo mais e mais. Nossos olhares se encontraram e o tempo pareceu ficar mais lento, ele ainda me segurava pelas coxas e me penetrava com uma força e velocidade impressionante, mas assim que nos olhamos, era só eu e ele. Mordi meu lábio inferior e abaixei a cabeça, sentindo como se as minhas pernas não conseguissem mais responder, ele não parou seu movimento, soltou uma das minhas coxas e deu uma tapa na minha bunda, o que me fez gritar novamente, ele aumentou a velocidade, ele puxou meu lábio inferior com o dente e depois o chupou.

__ Eu amo essa sua boca – sussurrou ele, me dando mais arrepios.

A boca dele colou na minha e eu deixei sua língua entrar. Ele me dominou completamente, ditando as próprias regras e me fazendo acompanha-lo. Ele desceu os lábios e fez movimentos circulares com a língua pelo meu pescoço.

__ Minha vez de ficar por cima – eu sussurrei.

Ele soltou uma risada maliciosa e concordou se sentando na cama, me levando junto em seu colo. Ele se deitou na cama e eu coloquei minhas mãos em cima de seu peitoral, dobrei os joelhos na cama e me concentrei no movimento de vai e vem do meu quadril com o quadril dele e eu voltei a sentir um espasmo de prazer percorrer todo o meu corpo. Finquei minhas unhas no peitoral dele e joguei a cabeça pra trás. Eu adorava sentir o corpo dele perto do meu e adorava tocá-lo. As mãos dele encontraram minha bunda e ele me ajudava no vai e vem. Meus gemidos se tornaram mais altos e frequentes enquanto a penetração se intensificava. Ele começou a gemer também e eu sentia que nossas respirações se igualavam; nós dois estávamos sem fôlego, ele apertou minha bunda com mais força e eu aumentei o ritmo com que subia e descia de seu membro. Finquei minhas unhas com mais força nele, quase gritando de prazer.

__ Isso, Mag. Assim mesmo – sussurrou, fechando os olhos e gemendo.

Ele levantou o tronco da cama e eu passei meus braços por seu pescoço. Nós aumentamos o ritmo enquanto nossos corpos ficavam colados pela proximidade e pelo suor. Ele colocou a cabeça na curvatura do meu pescoço e chupou devagar. Meus gemidos se tornaram incontroláveis quando percebi que estava chegando lá. Eu gritei mais uma vez, sentindo como se pudesse me quebrar em pedaços. Aumentei o ritmo e ele também, sentindo minhas pernas falharem e ouvindo meu coração nos ouvidos, minha respiração estava tão descontrolada que eu sentia meu peito arder. E então eu finalmente gozei, gritando de prazer. Max não parou, ele estava tão perto de gozar. Ele me penetrou fundo e devagar, me fazendo ver estrelas. Eu continuava gemendo de prazer, porque não conseguia parar. Ele soltou um gemido sexy e profundo e gozou.

Nós não paramos de nos mover, porque aquela sensação de êxtase era boa demais. Diminuímos a velocidade, ele me penetrou bem fundo só mais uma vez, terminando de ejacular. Eu sentia meu corpo tremer e cada pedaço de mim estava trêmulo. Até que desabei na cama ao seu lado.

__ Você é incrível... – disse ofegante e beijou minha testa.

__ Nós somos! – resmunguei de volta, puxando o lençol para cima de nós.

(...) Por você... Até o mar infinito!


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