Irresistível. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 22
Uma família de verdade.




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P.O.V. Klaus.

Já havia me esquecido de como era. Ter uma família de verdade, sem intrigas, nem assassinato ou conspirações.

Tudo está diferente agora, Caroline é minha esposa, mãe dos meus filhos e me ama incondicionalmente apesar de ficar muito brava comigo quando eu faço algo errado. Elijah e Renesmee também estão se preparando pra casar, eles vão se mudar para um apartamento a duas quadras daqui e portanto as coisas aqui em casa estão um caos total.

Temos que tomar cuidado onde pisamos já que há caixas enormes pra todos os lados, as garotas estão atarefadas preparando o casamento e tentando gerenciar as coisas. Os bebês não estão muito preocupados se a mamãe está estressada, eles querem ser alimentados e ter suas fraldas trocadas e que se dane o resto do mundo.

—Klaus! Vem cá ajudar!

Quando entrei na cozinha as meninas estavam rolando no chão, puxando o cabelo uma da outra.

—É meu! Me dá!

Caroline no meio e as crianças pulando encima dela, a minha mulher estava totalmente irreconhecível, os cabelos todos descabelados, a roupa dela as meninas tinham rasgado e as marcas das unhas delas estavam no corpo de Caroline. Mal, as feridas acabavam de cicatrizar as crianças metiam a unha outra vez.

Então, paf! As três caíram no chão. Caroline embaixo das duas gritou:

—Já chega! Que merda!

As meninas olharam pra ela assustadas. Caroline não era de gritar.

—Olha o que fizeram comigo suas pestes! Me dá isso aqui!

Caroline arrancou a boneca das mãos de Hannah e tocou fogo.

—Pronto. Problema resolvido.

—Mãe! Você queimou a Tica.

—Queimei mesmo! Vocês não sabem dividir então, nenhuma de vocês fica com ela.

—Mas, mamãe...

—Eu não quero saber! Vocês estão de castigo! Nada de computador por uma semana e se reclamar são duas.

A minha esposa subiu as escadas e entrou no quarto batendo a porta.

Pude ouvir ela chorar e dizer:

—Meu Deus me salve. Porque eu tenho que resolver tudo sozinha? Porque ele não me ajuda?

Tive que ficar ouvindo ela chorar e pedir pra Deus lhe dar forças pra lidar com as crianças.

—Meu Deus onde foi que eu errei? Porque isso sempre acontece comigo?

Caroline tomou banho e chorou o resto do dia.

—Caroline.

—Porque você não me ajudou? Porque ficou lá parado olhando elas me baterem? Porque não me ajudou?!

—Oh, meu amor você resolveu tudo antes que eu tivesse a chance de interferir.

—Porque eles fazem isso comigo? Todo dia a mesma coisa, todos os dias sem parar essas brigas de foice.

—Vamos dar um jeito.

—Vou levá-los ao psicólogo e ao psiquiatra não tem outro jeito.

—Tudo bem. Então levamos.

—Jura? Pensei que fosse implicar.

—Não. Não vou implicar.

—Ótimo. Você também devia ir, ajuda muito.

—E você?

—Eu já faço terapia a anos. E ajuda muito.

—Vou tentar.

—Vai te ajudar muito.

Realmente a terapia me ajudou demais. Me senti muito mais aliviado, toda aquela raiva, aquele peso, o ódio que eu sentia do mundo foi indo embora pouco a pouco.

Novamente, Caroline Forbes me salvou.

Ela é mesmo um ser iluminado, um anjo. Tem o dom de ver a bondade nas pessoas até mesmo em mim ela me ajudou muito mais do que eu pensei que fosse possível.

Diferente das outras pessoas que não tem coragem de falar as coisas pra mim ela fala na minha cara. Ainda me lembro da primeira vez que ela me confrontou. Lá em Mystic Falls dentro da minha casa, no meu ateliê.

Fiquei com raiva dela, mas também fiquei impressionado com a sua coragem afinal, eu sou muito mais forte do que ela, mais velho, luto melhor e se eu desejasse a mataria com uma única mordida.

—Porque você não me ajuda a relaxar ein Caroline?

—Jura que quer transar agora? Eu to toda lascada Klaus, esses bebês tem uma força que você nem imagina.

—E se eu te fizer uma massagem?

—Tá bem, mas eu não prometo nada.

Tive que ser muito delicado já que apesar das marcas terem sumido ela ainda estava dolorida devido ao recente incidente com as crianças.

—Foi bom?

—Foi muito bom. Me desculpe por isso.

—Pelo que?

—Por ter que ser devagar. Sei que você é mais do tipo que gosta de pegar pesado.

—Sou?

—É. Você é muito.... selvagem.

—É ?

Disse me colocando sob ela.

—É.

Caroline tinha razão, eu não era muito delicado na hora de fazer sexo. A prova disso é que quando recomeçamos acabei apertando demais.

—Ai, ai. Cuidado, tá dolorido.

—Me perdoe.

Nunca vou me perdoar se algo acontecer com ela por minha causa. Se eu a machucar outra vez.


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