P.O.V. Renesmee.

Meu nome é Renesmee. Todos os membros da minha família são vampiros que brilham no sol, minhas melhores amigas são bruxas e eu sou uma duplicata Petrova híbrida de bruxa e vampiro.

Hoje estou de partida para a cidade de Volterra, na Itália. Juro que não queria ir, mas meu avô não quer confusão com a realeza.

—Ainda não entendi o porque deles me quererem lá. Pô, não fiz nada de errado!

—Eu sei querida, mas você tem que ir.

—Eu sei.

Disse fechando a necessare.

—Querida! Eles chegaram!

—Já vou!

Como já estava arrumada, simplesmente joguei uma jaqueta de couro preto por cima da blusa e desci sabendo que o tio Emm dava conta das malas.

Enquanto descia tirei o cabelo de dentro da jaqueta e joguei o por cima.

—Como vai senhorita?

—Bem e você?

Tentei ser o mais gentil quanto possível, afinal eles não sabem que eu estou na mente deles e que sou um escudo como minha mãe.

—Bem também senhorita.

"Que idiotice! Porque Aro quer trazer essa linda aberração para o castelo?"

Tive que rir. Ele me chama de aberração e de linda na mesma frase.

—Qual a graça senhorita?

—Nada não Aro, só uma coisa que eu ouvi.

—Pode compartilhar conosco?

—Melhor não. Meu senso de humor é leve demais pra vocês.

—Como queira, vamos.

—Claro.

—Não. Felix! Pegue as malas da senhorita Cullen.

—Sim, Mestre.

—Obrigado.

—Disponha.

Eu passei na frente de Caius em direção á porta.

—Pare de olhar pra minha bunda Caius!

—Como você...

—Eu sinto quando as pessoas estão me observando.

—É um de seus dons?

—Acho que não. É coisa de mulher.

P.O.V. Caius.

Essa menina é pior que sereia. Ela é linda demais, magnética. É a mulher perfeita. Tudo nela é encantador, tentador, enfeitiçante, lindo.

O rosto em forma de coração, os olhos cor de chocolate, os cabelos castanhos e lisos que parecem ser tão macios. A pele alva, os lábios e bochechas rosadas.

Até o cheiro do seu sangue é doce.

P.O.V. Alec.

Eu acho que estou amando. A filha do Cullen é uma Deusa, não existe ninguém no mundo mais bonita, amável, bondosa e generosa do que ela.

Infelizmente desde o segundo em que colocou os pés no castelo ela não é mais como era antes. Está sempre cansada, debilitada com aparência apática.

Não dorme muito devido aos pesadelos e está ficando cada vez pior. Ela já não consegue comer e quando se alimenta acaba vomitando.

—Alec, porque não leva a senhorita Cullen pra passear?

—Como quiser Mestre.

No instante em que colocamos os pés fora do castelo sua aparência melhorou e quanto mais tempo passávamos longe de Volterra mais ela melhorava.

—Como é possível?

—Eu tenho uma sensibilidade muito grande com relação a tudo. Inclusive o ambiente e aquele castelo está infestado de almas perdidas, medo, aflição, sofrimento, dor, ódio, descaso e vingança.

—Almas perdidas?

—Vocês não podem vê-los, mas eles estão lá. Estão vigiando vocês e logo vão começar a se amotinar. O número aumenta enquanto conversamos.

—Como assim se amotinar?

—Vocês não podem contra eles. Não podem tocá-los porque eles não tem matéria, não podem matá-los porque eles já estão mortos.

—Está me dizendo que fantasmas vão destruir o clã de vampiros mais poderoso do mundo?

—De que clã estamos falando mesmo? Do seu ou do meu?

—O que está insinuando?

—Por favor, vocês não são paios pra nós. Temos o escudo da minha mãe que inutiliza os seus poderes psíquicos, temos o meu pai que pode ler seus pensamentos, minha tia Alice que vê o futuro, meu tio Jasper que controla emoções e mata recém criados como ninguém, o Tio Emm que é tão forte quanto o Félix e eu a híbrida duplicata, mutante classe 5 e clonadora de dons.

—Realmente impressionante. Mas vocês não brigaram com a gente na clareira e nem hoje.

—Ao contrário Alecssandro, Aro não brigou com a gente na clareira porque sabia que ia perder.

—O que você está dizendo?!

—Pergunte ao seu Mestre o que Alice Cullen mostrou a ele naquele dia e depois conversamos.

—Eu já sei o que ela viu.

—E o que ela viu?

—Vocês sendo massacrados.

Ela começou a gargalhar.

—Tá falando sério?

—Sim.

—Aposto que foi o Aro que te deu essa informação não é?

—Foi sim.

—Quer saber o que ela viu, o que ela realmente viu?

—Quero.

Renesmee me deu um sorriso sacana e tocou meu rosto. Eu vi Isabella arrancando a cabeça de Aro, um lobo enorme arrancando a da minha irmã, as irmãs Denali matando Caius e eu mesmo morrendo pelas mãos da vidente.

—Quem foi massacrado agora?!

—Isso foi o que ela viu?

—Foi.

—Como sabe?

—Segredo de estado, não conto pra ninguém.

—Está na hora de voltarmos.

—Eu não quero voltar. Não vou voltar nunca mais.

—Mas você tem que voltar.

—Não! Eu não vou voltar!

—Suas roupas estão lá, seus cremes, seus badulaques de cabelo estão lá.

—Por favor, não me obrigue a voltar lá.

Ela estava chorando. Estava desesperada para não voltar ao castelo.

—Fique calma. Vou ver o que consigo fazer.

—Tá bem. Vou ligar pra minha mãe.

Voltei ao castelo sozinho fato esse que deixou Aro muito nervoso.

—Onde ela está?!

—Está sentada numa mesa da sorveteria. Ela se recusou a voltar, o castelo lhe faz muito mal Mestre.

—Como assim o castelo lhe faz mal?!

—Ela pode ver coisas que não conseguimos, ouvir coisas que não ouvimos e sentir coisas que não sentimos.

—O que quer dizer com isso?

—O nosso castelo é mais assombrado que o castelo de Edimburgo. Ela pode vê-los eles não a deixam dormir, nem se alimentar. O ódio e o desejo de vingança dos espíritos á faz muito mal.

—E onde sugere que a coloquemos?

—Ela está ligando para sua mãe. Não sei se pretende ir embora ou arrumar um hotel.

—Então descubra!

—Sim, Mestre.

P.O.V. Aro.

Ela não pode partir! Não posso permitir que ela vá.

—O que faremos agora Aro?

—Não sei irmão, mas ela não pode nos deixar.

—Mestres, meu irmão acaba de notificar que a Cullen se hospedou no Hotel Plaza Piazza.

—Ótimo, ótimo. Em que quarto ela está?

—Na Suíte Presidencial.