Outro Fruto Proibido escrita por Bebel_125


Capítulo 7
Meu primeiro dia de missão vem cheio de suspresas


Notas iniciais do capítulo

gente, mas um cap



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Acordei muito cedo para viajar, arrumei as minhas coisas, e me arrumei, me armei com uma espada muito antiga e enferrujada, eu me senti pronta para viajar para qualquer lugar que fosse.

Eu fui até o pinheiro, todos já estavam lá, Annabeth estava se despedindo do Percy, Thalia estava com as caçadoras e Ruth estava com Fernanda. Me postei ao lado de Nico e perguntei:

- Para onde nós vamos?

- Nós conversamos entre nós e percebemos que o oráculo quis dizer que a cidade no deserto é Las Vegas.

- Que Maximo! – sorri- Vegas é uma cidade muito legal.

- Pelo menos sabemos onde é que nós vamos, mas Las Vegas é uma cidade grande e nós vamos ter que revirá-la inteira.

- Não acho que vai dar tanto trabalho – disse Nico – A espada de Zeus é bastante poderosa, você sabe. Podemos perceber o seu poder.

- É, mas não acho que será tão simples assim, um de nós vai morrer, eu tenho medo de ser surpreendida.

- Você sabe que um de nós vai morrer quando chegarmos à espada, sabe que o oráculo disse que íamos encontrar, vamos completar essa missão. – ele pegou no meu ombro

De repente me veio uma reflexão e senti meus olhos se encherem de água, e se eu for a que não vai voltar se Zeus na me perdoar, ou se o tal ladrão me matar. Eu vou ter colocado um deles na forca, eles teriam morrido à toa. Mas eu não se isso poderia ser pior do que eu sacrificar dois amigos meus.


- Eu sei do que você tem medo – disse Nico

- Sabe, é?

- Você tem medo da culpa que vai ter se alguém morrer por sua causa – Nico olhou para o chão – eu sei que não vai ajudar a te deixar melhor, mas é a verdade, sentir que alguém morreu fazendo uma coisa pra você, mesmo não sendo culpa sua, é uma sensação terrível.

Eu sabia que ele falava da irmã dele, que morreu porque tentou fazer uma coisa pra ele. Eu abracei meu melhor amigo, e percebi que estava apaixonada por ele, não por causa dos olhos e do resto, mas por causa de seu jeito incrível, de estar sempre tentando me consolar, mesmo que toque em suas feridas mais terríveis, é por isso que esse é o cara mais incrível desse mundo pra mim.

- Eu gosto muito de você – disse Nico – você é uma garota tão especial.

- Gente! – chamou Thalia depois que as suas caçadoras foram – Ta na hora!

Annabeth e Percy deram um beijo de despedida e Ruth deu um último abraço em Fernanda, mas quando eu ia indo Quíron me parou.

- Maggie, eu ia me esquecendo – ele tirou uma coisa do bolso – Isso é um presente da sua mãe

Era uma linda presilha de cabelo em forma de pavão, coloquei no cabelo e me senti um pouco mais confiante.

- Mas, é só uma presilha? – perguntou Ruth o que não tive coragem de perguntar

- Na hora que você mais precisar, essa presilha vai salvar sua vida – disse Quíron – Essas foram de sua mãe – ele acrescentou

Prendi o cabelo com o presente de minha mãe e saí com meus amigos para o carro que nos esperava que nos esperava. Thalia sentou no banco do motorista e Percy foi ao lado dela, eu fui espremida atrás entre Nico e Ruth.

A viagem até Las Vegas ia demorar muito. Eu encostei a cabeça no banco e caí no sono rapidamente.

No meu sonho eu estava com uma trança, meus cabelos estavam prateados e eu estava com Ártemis e as caçadoras, no sonho eu tinha aceitado me juntar. Está vamos correndo, eu tinha um arco lindo e prateado nas mãos, a flecha era de prata também e eu sorri como se tivesse me divertindo.

De repente eu mudei de sonho, não estava mais com Átemis, eu estava com o cabelo prateado ainda, mas ele estava solto e preso pela minha presilha, eu estava na beira da praia observando as águas, mas não estava sozinha, estava de mãos dadas com Nico.

Ele sorriu para mim e eu estava sorrindo para ele, de mãos dadas e minha cabeça estava no ombro dele, a cabeça dele se aproximo da minha e vi que nossos lábios estavam quando eu fui acordada por alguém me balançando.

Deu vontade de gritar: “Que merda! Deixa eu sonhar mais um pouquinho”, mas eu abri os olhos e vi que era Ruth me balançando, olhei bem nos olhos da minha amiga, eu ainda não sabia por que Ruth havia se oferecido.

- O que aconteceu? – perguntei já que o carro estava parado

- Resolvemos parar um pouco para comer alguma coisa – disse Ruth

Mesmo sabendo que isso não ia dar certo eu estava morrendo de fome e to pouco me lixando pra o perigo, eu enfrentaria três monstros de uma vez por um prato de comida.

Saímos do carro e o resto do pessoal já tava sentado na cadeira do pequeno restaurante de estrada. Me sentei entre Thalia e Ruth. Nós pedimos um café da manhã completo. Eu quase dei uma de louca quando a comida chegou, tinha ovos mexidos, bacon, café, frutas, cereal, uma torta de maçã e uma jarra de suco de laranja.

Gostaria realmente de dizer que nós comemos algumas coisas e deixamos metade. Mas a verdade foi que todos praticamente pulamos em cima da mesa e devoramos TUDO o que tinha lá. Mas é claro que Ruth comeu apenas suco e frutas e cereal. O resto de nós brigou pelo bacon, que era pouco, e comemos metade da torta, foi um desjejum de tanto.

Mas depois de comer aquela comida deliciosa pagamos a conta e decidimos não parar para almoçar, senão nós íamos gastar muito rápido o pouco dinheiro que tínhamos.

Quando íamos entrando no carro de novo eu disse:

- Gente eu tenho que ir no banheiro

- Você vai sozinha? – perguntou Nico

- Vou com a Ruth – puxei minha amiga

Eu e elas fomos ao banheiro de lá, que não é TÃO sujo assim, é mais ou menos como os banheiros do acampamento, mas era menor.

- Pode ir que eu espero aqui – disse Ruth

- Eu não queria ir ao banheiro – falei para ela

- Então por que me chamou – ela perguntou irritada – nós temos que chegar cedo a Las Vegas para poder procurar a espada.

- Eu tinha que falar com você longe dos outros – expliquei

- Então fala logo.

- Por que você veio nessa missão? – perguntei – você se ofereceu mesmo sabendo que dois iam morrer.

- Porque sou sua amiga, sei que essa missão deve ser cumprida e quando ouvi que um filho de Deméter teria que vim eu não quis arriscar nenhum dos meus irmãos, eu sou de lá a que mais treina, sempre esperei a oportunidade de me testa de verdade.

- Você acha que consegue? Realizar a missão e voltar para o acampamento.

- Não. – ela respondeu

Peguei a mão dela e quando íamos saindo, ouvimos um estrondo vindo de trás e fizemos a pior coisa que podíamos fazer, olhamos de onde vinha o barulho.

Uma porta tinha sido quebrada e tinha saído dela um cara branco e magro, ele era do meu tamanho, tinha o cabelo loiro e os olhos negros, ele olhou para mim e perguntou:

- Você é Maggie Stwart?

- Sou – eu sei que não devia ter dito isso, mas o cara arrancou isso da minha boca como se eu tivesse que falar a verdade para ele – Quem é você?

Ele sorriu cínico e de repente ele começou a rugir e ou eu estou diminuindo ou ele está ficando mais alto, ele cresceu muito e seus músculos também, era um gigante horrível e com um cheiro pior ainda.

Eu deveria ter saído correndo atrás dos meus amigos, mas eu me sentiria uma covarde fraca se fizesse isso, alguma coisa me disse para eu usar a presilha que minha mãe me deu, passei a mão por ela e senti um peso nas minhas costas.

Olhei para o que tinha atrás de mim e vi o arco e as flechas do meu sonho, peguei apontei uma flecha para o gigante e ele recuou um pouco, mas não se importou muito, ele me empurrou com um simples gesto da mão. Eu bati com tudo a minha perna na pia.

Nessa hora eu vi meus amigos entrando no banheiro e olhando para o monstro de olhos arregalados, Ruth, que tinha ido atrás deles correu para mim e me levantou, eu sentia a perna latejava, quando eu olhei para ela vi que estava ensopada de sangue. Ruth tentou me colocar em pé, mas eu não consegui me levantar. Acho que quebrei a perna.

Ruth me colocou em um banco e foi lutar contra o gigante junto com meus amigos, eles pareciam estar em dificuldade e eu aqui sentada nesse banco sem fazer nada, peguei mais uma flecha e atirei ela na perna no gigante, que nem olhava para mim, ele caiu perto de mim e antes de Pecy desferir a espada nele o gigante olhou para mim e me mandou um soco na cara.

Para quem nunca levou um soco de um gigante, devem estar pensando, nossa, como deve ter doído! Tenho que dizer que vocês estão certos, eu fiquei desacordada na hora, minha cara doeu tanto que foi pior do que a vez que eu caí da parece de escalada de cara no chão.

Perfeito, agora eu quebrei a perna e a cabeça. E agora, como eu completo a missão?

Depois de um tempo eu acordei, Thalia tinha um pote de ambrosia e um copo de néctar na mão, ela sorriu ao ver que eu tinha açodado.

- Você ta legal? – ela perguntou

- Onde estamos? – perguntei percebendo que estávamos em uma barraca

- É um abrigo de meio-sangue – explicou Thalia – eu Luke e Annabeth construímos muitos desses quando estávamos fugindo.

- Aah – eu disse apenas

- Você ta apagada um tempão, você quebrou a perna e os ossos ainda estão se juntando, mas eu acho que você não pode come mais ambrosia do que isso.

- Onde estão os outros? – perguntei

- Estão lá fora fazendo a guarda

- O que aconteceu?

- Depois que você apagou, Percy matou o gigante, ele e Nico te levaram até fora desacordada, mas quando chegamos o gigante tinha um amigo e Ruth o matou, mas não foi antes dele destruir o nosso carro. – ela continuou – Então nós percebemos que sua presilha volta ao seu cabelo da mesma forma que Contracorrente volta para o bolso do Percy. E quanto mais você usa o seu arco, você vai criando mechas prateadas – ela me mostrou uma mecha no meu cabelo que deixou de ser loira e agora era prata.

- Como chegamos aqui? – perguntei

- Eu me lembrei que tinha um dos esconderijos por aqui e nós andamos por uma hora inteira e te colocamos aqui – ela explicou

- Como eu cheguei aqui?

- Nico veio de carregando – ela disse simplesmente

Essa foi uma das frases que eu mais gostei de ouvir, embora as quatro melhores frases que eu já ouvi tenham haver com o Nico.

Tentei me por de pé, mas minha perna ainda estava quebrada, Thalia tocou onde o osso devia estar quebrado, porque doeu pra caralho.

- Acho melhor você ficar aí paradinha – ela disse séria – eu vou ficar com os outros lá fora, se precisar de algo é só chamar.

- Obrigada – sorri – E Thalia...

- Quê?

- Você acha que se eu fosse uma caçadora conseguiria seguir o compromisso?

- Sim, seria difícil para você no início, mas depois você esqueceria ele e gostaria da vida como uma caçadora – ela sorriu

Sorri de volta e pensei, por que não? Eu deveria desistir de uma chance única dessas por um amor que eu nem sei se vai durar ou acontecer, mas que eu queria tanto tentar.

- Com licença – meu melhor amigo entrou – como você ta?

- Bem, não era assim que eu imaginei passar meu primeiro dia de missão – confessei – não presa em uma cabana, com a perna quebrada e com a cabeça doendo.

- Demos pra você mais néctar e ambrosia do que deveríamos você vai sarar até amanhã – ele sorriu me encorajando – vou cuidar de você, ou não me chamo Nico di Angelo

- Você é o melhor amigo que uma garota pode ter, sabia? – eu disse

Ele sorriu, pegou na minha perna e sentiu meu osso, eles tinham mesmo que parar de fazer aquilo. Ela riu e disse:

- Talvez eu tenha que te carregar um pouco do dia de amanhã.

- Eu posso ir rastejando se você quiser – brinquei, mas é claro que ir no colo dele ia ser bastante “interessante”

Ele riu e ficamos fazendo planos para a viagem, acho que passamos horas conversando, rindo e ele tentava me distrair para passar o tempo, mas a cada meia-hora ele pegava no meu osso quebrado, era a única parte ruim.

Com aquilo me lembrei porque não sabia se queria ser uma caçadora, parecia ser incrível e bastante interessante, uma nova família, andar a vida inteira com amigas e ser imortal. Mas eu sabia que no início sofreria muito, por não ter vivido o amor que eu queria, por não ter experimentado viver uma paixão, por não ter lutado por Nico.

Eu dormi com a cabeça no ombro dele, me senti tão protegida perto dele que eu nem me importei com o fato de estava no meio da mata e com a perna quebrada.

O primeiro dia de missão foi um fracasso total, mas o final dele foi perfeito para mim

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Notas finais do capítulo

gente, estou falando sério, eu tenho mais uns 3 capítulos feitos no meu pc, escrever é uma diversão pra mim, mas eu só posto se tiver reviews, então... não vou ter medo de deixar vcs um mês sem caps se não comentarem, porque eu dou um duro danado escrevendo e só vou continuara escrevendo se eu ver que você estão comentando, senão eu não tenho como saber que vc é meu leitor, comentem, nem que seja pra dizer que o cap tá uma merda



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