Outro Fruto Proibido escrita por Bebel_125


Capítulo 33
Faço o que queria à muito tempo


Notas iniciais do capítulo

gente, desculpem a demora, mas as coisas tão meio dficeis ultimamente.



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O palácio estava praticamente vazio, parecia que eles estavam em hora do jantar, porque eu ouvi sons de pratos e talheres e monstros conversarem em uma sala, de vez em quando eu topei com monstros, mas como eu estava com o rosto coberto e uma tatuagem eles não me atacaram, olhei minha tatuagem, era um empousa.

 

Eu subi os degraus mais altos, e desci até o porão, nada do meu marido! Até que correu pelos meus ouvidos que tinham capturado um grupo de meio-sangues e iam até o acampamento atrás da arma dos olimpianos, uma garota de cabelos prateados, ou seja, eu.

 

Mas eu tenho mais o que me preocupar, meu marido está em algum lugar desse palácio meu Nico está sendo torturado em algum lugar desse maldito castelo e meus amigos foram pegos, nem os deuses sabem onde eles estão, que eles estejam com Nico!

 

Eu continuei procurando até que um grupo de monstros me viu e mandou eu ir para as masmorras para dormir, porque amanhã iríamos invadir o Acampamento Meio-sangue. Eu os segui até as masmorras e encontrei um monte de meio-sangues enfileirados em redes, eles pareciam infelizes.

 

— O que aconteceu com vocês? – perguntei assim que os monstros saíram.

 

— Bom ver você também, Maggie – disse uma menina que eu reconheci, uma filha de Deméter.

 

— Você veio nos salvar? Como eles disseram? – perguntou um menino de 9 anos parecido com Chris.

 

— Sim, eu vim pegar vocês de volta – eu disse amargurada – Mas vocês estão do lado dos monstros, nem vale a pena colocar traidores no acampamento.

 

— Sabíamos que você ia nos dizer isso – disse um filho de Zeus, Carlo – Mas acredite quando eu digo que estamos em uma situação grave, não podemos nos rebelar, estávamos esperando algum de vocês vir nos salvar.

 

— Como posso confiar em vocês? – perguntei.

 

— Venha – se levantou uma filha de Heracles – Vamos te mostrar que não somos traidores.

 

Ela foi com mais 4 até uma parede do quarto, eles pressionaram com força até que a parede cedeu um pouquinho e se afastou, mais outros foram ajudar até que eles abriram uma passagem, eles foram na frente e eu fui na cola deles.

 

Caminhamos por meia hora, tivemos que andar de um lado para outro, descer e subir escadas até que chegamos a uma porta até um corredor de portas que pareciam armários, daqueles que ficam debaixo de escadas ou dispensas.

 

Eu tive que me segurar para não entrar no primeiro, não por curiosidade, porque eu estou me cagando de medo de entrar aí, mas por causas dos gritos conhecidos, eu fiquei agitada, eles tiveram que me segurar para eu não sentir, percebi as lágrimas descendo.

 

— Aqui – uma filha de Afrodite com quem eu me entendia – Você vai precisar disto ao entrar.

 

Olhei perplexa para Arranca-dedos em forma de arco na minha mão, nas minhas costas já estavam as flechas, não tive palavras para agradecer a eles.

 

— Como eu posso ajudá-los?

 

— Quando sair daí, nos tire daqui! – disse uma filha de Hermes – O problema é que não temos armas, por isso não libertamos Nico ainda, e tem vários amigos nossos e seus aqui presos, cada um em um armário, pode deixar que nós e resto do pessoal vai dar um jeito de libertá-los.

 

— Aqui – dei a espada que eu peguei emprestada para usar enquanto estava sem Arranca-dedos – Usem isso e libertem os outros, nós vamos fugir essa noite e impedir eles de atacar o acampamento.

 

Eles sorriram confiantes e correram para soltar os outros. Eu dei um sorriso de pensar que estava pra rever meu marido, arrombei a porta do quartinho com um chute, isso meus amigos é o amor que eu sinto por esse cara, e vi uma fúria passando uma faca entre as unhas de Nico, ele gritava de dor.

 

— Como você é baixa – eu disse – Ataque alguém nas mesmas condições que você.

 

Ela rosnou ao olhar pra mim, Nico estava com um olhar meio perdido, mas abriu um sorrisinho ao me ver, eu sorri pra ele e disse:

 

— Vou só acabar com essa coisa, amor, já estou indo!

 

Arranca-dedos se transformou em espada e eu dei um golpe na fúria, demorou uns 40 segundos e eu a fiz em pó. Isso é o que uma mulher apaixonada e furiosa pode fazer, ok? Não tentem em casa!

 

— Nico! – eu soltei as correntes das mãos dele e abracei seu corpo instável. – Como você está?

 

— Muito melhor agora – ele disse, embora eu sentisse uma certa fraqueza na voz dele.

 

— Amor, eu vim por você – eu disse dando um selinho nele – Vamos, todos estão esperando, os semideuses...

 

— Ainda estão do nosso lado – ele completou arfando – Eles me traziam comida, néctar e ambrosia, eu teria morrido se não fosse por eles.

 

— Oh, eu devo a minha vida a esses garotos! – eu disse ajudando ele a se levantar – Como eu senti sua falta!

 

— Eu fiquei preocupado – ele disse – Quando soube que seqüestraram você...

 

— Você é um bobo mesmo! – eu disse dando um selinho nele – Acabei de chegar no Tártaro, foi quando Liane disse que você estava sendo torturado, eu vim até aqui, mas o propósito dela era me matar aqui dentro e libertar você.

 

— Cometemos os mesmos erros – ele disse se recuperando – Estamos kits, agora vem cá e me dá um beijo de verdade.

 

Sorri exultante e me envolvi com ele, Nico se recuperou pelo que eu vejo, sua mão em minhas costas está firme e ele está conseguindo falar direto, ficamos por um bom tempo nos beijando até que alguém abre a porta.

 

— Vamos pessoal, ta na hora de ir embora – disse Annelise sorrindo.

 

Nós fomos com eles, meus amigos estavam apenas um pouco machucados, pelo visto não foram torturados como meu marido, nós 14 e nossos salvadores saímos correndo da parede e começamos a fugir.

 

Acho que juntos éramos quase 100 pessoas, atraímos a atenção dos monstros, eles correram até de nós, mas todos ficamos inspirados demais com tudo que acabamos com eles em um instante. E desse modo conseguimos sair da fortaleza com um exército na nossa cola, resolvemos enfrentá-los logo.

 

Eu não vi Clóvis, posso apostar que ele está apenas esperando a trupe dele nos levar de volta a sua fortaleza, já que eu o enfrentei duas vezes, uma terceira ele não deve estar muito afim, se bem que quem matou ele de verdade na segunda vez foi o Matheus, mas ele tem meu sangue, então conta.

 

— Como nós vamos sair daqui?- perguntei.

 

— Se você quiser, Nico, posso te tirar daqui, e nós vamos nos divertir! – disse a cobra chegando.

 

— Liane, o que você quer? – perguntou Nico.

 

— Você, todinho meu! – ela disse passando a mão pelo peito dele – Sabe? – ela mordeu o lábio – queria seus lábios na minha boca, meu amor.

 

Olha, eu posso ser uma pessoa aparentemente tranqüila, tomo cuidado para não me estressar demais com as pessoas, eu chego às vezes a ter pena da Liane, mas pegar no meu homem e dar em cima dele vendo que eu estou aqui e sabendo que ele é meu, é demais pra minha paciência ou sanidade.

 

— Sabe o que você ter na sua boca, sua vadia? – perguntei indo até ela – Meu punho!

 

Coloquei toda a minha força naquele murro, eu derrubei ela e vi sangue sair do seu nariz, aparentemente quebrado. Mas isso não está bom pra mim, e pelo que vejo ela na vai deixar barato, ah é? Cai dentro sua banana!

 

Soquei ela e ela puxou meus cabelos, já estávamos rolando no chão, ela bateu minha cabeça no chão e senti uma dor horrível no crânio. Não deixei barato e joguei ela de lado e pulei em cima do estômago dela, a filha da mãe me chutou no mesmo local, senti uma dor terrível debaixo do meu umbigo e desmaiei.

 

Senti pessoas se aglomerarem perto de mim, depois nada.

 

Eu apenas sonhei com uma cachoeira, uma cachoeira com água claras e um jovem lindíssimo, o homem mais lindo que eu já vi, tomando banho dela, ele parecia ter uns 20 anos, ele de repente olhou para uma garota uns 5 anos mais nova, com cabelos prateados que riu pra ele, ele puxou ela pra água e ele fizeram uma guerrinha de água. Se não fosse a diferença da idade eu pensei que fosse eu e Nico, mas se bobear eles eram mais lindos ainda.

 

— Ok, Matheus! Você é a pessoa mais irritante do mundo inteiro! – ela gritou rindo. – Nem sei como você a Verônica estão juntas

 

— Ai, olha quem fala, bem que tio Tony disse que irmãs mais novas são um porre! – ele disse rindo – E falando em Verônica, aquela garota que estava aos beijos com o Jullio  ontem era você?

 

— Não é da tua conta! – ela disse bufando.

 

— Vou quebrar a cara dele – disse Matheus saindo da água furioso – Ninguém se mete com minha maninha!

 

— Não! Você não vai fazer isso comigo! – ela berrou correndo atrás dele.

 

Acordei, só não fechei os olhos, esse foi um dos sonhos mais...Estranhos que eu já tive, eu vi uma vez aquela garota nos meus antigos sonhos, mas ela era uma bebê de 2 anos de idade, e nesse sonho ela é uma adolescente, deu até vontade de rir desse sonho, mas eu fiquei chocada demais.

 

— Será que ela vai acordar logo? – ouvi a voz de Nico.

 

— Sim, Apolo disse que eles estão bem, ele é o deus da medicina, é melhor confiar -  disse Rose, dois?

 

— Se eu pegar a Liane...

 

— Nico, Liane está no Tártaro. Depois desse ataque eles não têm mais semideuses do lado deles, e nem vão ter de novo, ok? – disse Quíron – Agora, se não importam, a enfermeira está muita cheia.

 

— Deixa eles aqui – eu pedi abrindo os olhos. Tentei me levantar mas fiquei tonta.

 

— Fique aí, Maggie, você acabou de vir de uma briga feia, bateu a cabeça e quase perdeu... – Tony estava falando mas Nico olhou pra ele e ele se calou.

 

— Está se sentindo bem? – meu marido perguntou passando a mão no meu cabelo.

 

— Estou meio tonta, mas quero saber o que aconteceu. – pedi.

 

— Gente, vamos deixá-los à sós – disse Johah.

 

— Tem certeza que você está legal? – perguntou Nico.

 

— Eu já disse que sim, agora me diz, o que aconteceu – pedi.

 

— Quando você desmaiou nós tentamos pegar a Liane, mas ela fugiu, meu pai chegou e nos levou por um portal até o palácio, ele disse que... Bem, eu acho melhor falar dessa parte por ultimo. Voltamos ao acampamento e Apolo veio cuidar de você, todos os meio-sangue estão aqui, sãos e salvos – ele disse calmamente.

 

— Tem mais alguma coisa que eu preciso saber? – perguntei.

 

— Sim – ele assentiu meio constrangido – Tecnicamente em outra ocasião você estaria contando pra mim, mas...

 

— Eu estou grávida, né? – isso foi no chute.

 

— Sim! – ele abriu um sorriso exultante – Que bom que eu não tive que contar isso pra você! É meio estranho!

 

— Cala a boca e me beija! – eu pedi.


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Notas finais do capítulo

Comentem! Por favor! Senão eu naum posto, hunf!