Outro Fruto Proibido escrita por Bebel_125


Capítulo 12
Missão cumprida, finalmente


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!



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O Olimpo era... Meus deuses, não existem palavras para descrever esse lugar, muito mais que fantástico, tudo era tão grande, iluminado e extremamente lindo, o lugar era maravilhoso.

 

- Ta lindo,né? – comentou Thalia

 

- Demais – eu exclamei

 

- Annabeth projetou tudo isso no último verão – disse Percy orgulhoso

 

Minha boca estava aberta de espanto, nada daqui conseguia não me surpreendia. Eu suspirei ao ver o palácio principal, era enorme! Eu nunca vi uma coisa tão grande, eu e meus amigos entramos e eu não consigo parar de me surpreender?

 

O lugar era GIGANTE, e quando eu digo gigante, quer dizer GIGANTE mesmo! Era a maior sala em que eu já estive, me senti pequeninha, e não só pela sala, mas por causa das 12 pessoas enormes olhando para mim e para meus amigos.

 

Se eu estava surpresa antes agora eu estou ficando louca, eu me senti inútil, pequena e extremamente estranha em um lugar com tanto poder reunido, os deuses eram diferente e alguns eram bem diferentes do que eu imaginava.

 

Mas eu não consegui prestar atenção em cada um deles, porque meus olhos pararam em uma mulher que estava sentada ao lado de alguém que devia ser Zeus, minha mãe me observava.

 

Ela era uma linda mulher, tinha os cabelos presos em uma trança e me olhava sem expressão alguma, seu rosto estava extremamente indecifrável. Ela olhou para o marido e foi aí que percebi que Zeus também me observava.

 

Mas o olha de Zeus era bem diferente do que eu imaginava sobre mim, muitas vezes eu pensei no momento em que eu entregaria a merda dessa espada, e em nenhuma delas ele me olhava com um olhar diferente de puro ódio. Mas aquilo parecia mais uma avaliação. Ele estava com a sobrancelha erguida e me olhava de baixo para cima. Isso é muito mais perturbador do que se ele me olhasse com ódio.

                                                                                                                

- Bem, oi! – eu disse

 

“bem, oi!”? Eu devo estar ficando doida? É o melhor que eu posso fazer?

 

- Nós estamos aqui para... – comecei

 

- Sabemos o que aconteceu e estamos cientes de sua missão – disse uma mulher com cabelos loiros e olhos cinzentos, deve ser Atena – E Zeus está disposto a deixar você viver em troca da espada.

 

- Sim, eu sempre quis saber onde isso estava – assentiu Zeus – e para deixar bem claro, eu só vou aceitar porque é mesmo o melhor para todos.

 

- Muito obrigada senhor Zeus – agradeci – é muito bom saber que eu não passei por tudo isso por nada.

 

- Nós acompanhamos sua trajetória e devo dizer que é realmente uma pena que sua amiga tenha morrido – disse Ártemis – mas ela morreu por uma causa nobre e seu nome será sempre lembrado.

 

Me senti meio inconfortável ao lembrar do que Ruth tinha feito, ela era realmente uma boa pessoa. Foi a primeira vez que eu observei aos deuses atentamente, quase todos estavam perfeitamente confortáveis com a situação, menos uma. Era Deméter, mãe de Ruth, ela estava com uma tristeza silenciosa, mas eu percebia em suas feições que foi um golpe ver a filha morrer.

 

- Mas o importante é que está tudo bem outra vez – disse minha mãe – finalmente o Olimpo está em paz novamente.

 

- Agora vocês podem ir – disse Zeus – Eu tenho que avaliar essa espada para ver se não há um dano mais grave.

 

Nós saímos do palácio e vi que todos os deuses estavam se levantando, eles passaram por nós naturalmente, como se nada tivesse acontecido. De repente alguma coisa chamou a mim a meus amigos.

 

- Olhem, eu providenciei uma carona segura para vocês até o acampamento – disse minha mãe – Apolo disse que ia ser bastante divertido ter vocês de corona com ele.

 

- Com Apolo? – perguntou Percy inseguro

 

- Não acho uma boa idéia – disse Thalia

 

- Pode ser bom – falei para eles – melhor do que sair andando novamente

 

- Tudo bem – concordou Nico, ele também estava apreensivo

 

O silêncio ficou insuportável, minha mãe olhava fixamente para mim e meus amigos pareciam um pouco relutantes a nossa carona, Ártemis apareceu do nada perto de nós e disse:

 

- Thalia, podemos conversar?

 

- Claro!

 

As duas saíram e os meninos viram alguma coisa e foram atrás, parecia um jogo de vôlei, tinham uns adolescentes de ótima aparência jogando, deviam ser os deuses menores. Mas não é com isso que me preocupo.

 

- Você tem muita sorte de ter amigos que gostam tanto de você – Hera disse – e sei que fará a coisa certa com a escolha que você tomou de não ser uma caçadora.

 

- Obrigada – eu não conseguia dizer nada melhor para ela

 

Ela se sentou em um banco e me chamou com a mão para me sentar perto dela, me senti um pouco estranha com a idéia que minha mãe quer conversar comigo. Ela sempre me ignorou e quando eu faço algo bom ela quer conversar?

 

- Maggie, sei que você está chateada com tudo isso, mas eu tenho que dizer que...

 

- Chateada? – eu to abrindo meu bocão – você não sabe o que é! Nenhum de vocês deuses entendem o que é ser um de nós, e devo dizer que nem eu sabia antes de tudo isso acontecer, de eu perder uma amiga por causa de quem eu sou!

 

- Maggie, você não deve se extressar com isso agora, eu sei que está trsiet por sua amiga, mas um dia você vai entender.

 

- Entender o que? – perguntei, eu sou meio expansiva

 

- Você está com raiva – ela avaliou, isso é meio que óbvio,né mãe? – não quero que tenha raiva de mim, mas também não vou cobrar nada de você Maggie, eu só quero que você faça o que achar certo, eu também posso não me sair bem com isso – ela riu – ao contrário do pessoal aqui eu jamais tive um filho ou filha meio-sangue e é uma experiência nova para mim, é bom saber que uma vez na minha vida eu vivi, entende? – ela perguntou e eu assenti – Eu sempre fiz o que eu achava certo, nunca agi por impulso e quando eu não agüentei mais eu fui atrás de um mortal, conheci seu pai e tive você, foi estranho para mim.

 

Eu estava uma vez na vida entendo minha mãe. Ela sempre fez o que é certo e nunca fez nada de ruim, mas ela precisava viver uma vez na vida dela. Eu sorri e ela sorriu para mim, eu sabia que aquilo ia ser uma experiência nova tanto para mim quanto para ela.

 

- Ei Maggie! – chamou Nico – Apolo já está nos chamando!

 

- Antes de ir – começou minha mãe – eu quero te dizer uma coisa, não esqueça. – assenti – corra atrás do amor da sua vida, não deixe nada nem ninguém tirá-lo de você, nem que você tenha que persistir muito agora, nossa eu estou falando que nem Afrodite – ela riu

 

- Vou me lembrar – prometi

 

Eu sai correndo e quando cheguei onde os garotos estavam vi um homem com eles, não parecia ter mais de 17 anos, ela loiro, tinha olhos azuis, era o homem mais lindo que eu já tinha visto. Eu nunca imaginei que Apolo fosse tão gostoso.

 

- Oi docinho, esperando você chegar para poder partir – ele disse sorrindo

 

Eu tive que sorrir que nem uma idiota para ele, eu sou muito estúpida!

 

- Muito bem – disse Nico – Thalia disse que ia com as caçadoras

 

Eu assenti, olhando para Nico, fiquei o encarando para parar de pensar no homem super gostoso que tava do meu lado. E eu acho que funcionou. Agora que eu percebi que não tinha mais nada que nos impedisse de ficar juntos.

 

- Alguém ta afim de dirigir? – Apolo perguntou

 

- Não – respondeu Percy rapidamente e Nico concordou com ele – é melhor você mesmo dirigir, estamos muito cansados.

 

Eu não entendia porque eles estavam tão apreensivos, estávamos com um deus, muito lindo por sinal, mas o que seria tão perigoso estando com um deus?

 

Apolo simplesmente sentou no banco e do motorista e deu partida, o carro voava, o que era muito legal. Meus amigos estavam desconfortáveis, Percy estava no banco da frente com Apolo e eu e Nico estávamos atrás.

 

- Porque vocês estão nervosos? – perguntei – acabamos de voar com Ártemis.

 

- Não é isso – ele disse – é que uma vez eu, Percy, Grover, Thalia e as caçadoras voamos aqui para chegar ao acampamento.

 

- O que aconteceu? – agora eu tô curiosa

 

- Apolo mandou Thalia dirigir, mas ela tava tão apavorada com o fato de que estávamos nas alturas, tu sabe que ela tem medo de altura, né? – ele perguntou e eu assenti – pois é então foi um verdadeiro caos, nós incendiamos uma cidade e quase morremos, eu até gostei na época, mas eu meio que não quero repetir a dose.

 

Eu comecei a gargalhar com aquela história, acho que um dia vou usar isso contra a Thalia, enquanto eu ria Nico olhava para mim divertido, a meus deuses! Eu preciso que alguém me diga que ele não me ouviu rir! Uma das coisas que eu mais odeio em mim é a minha risada, ela é extremamente ridícula.

 

- Desculpe, eu odeio a minha risada – murmurei, eu devia estar mais vermelha do que um pimentão.

 

- Não tem problema, eu gosto – ele sorriu – acho que é muito fofa.

 

Eu não pude evitar de sorrir, ele estava olhando para mim de uma forma tão linda, como se eu tivesse feito a coisa mais maravilhosa do mundo, mas na verdade o que eu fiz para que ele me olhasse assim foi rir que nem uma hiena.

 

- Que clima – pela brincou Apolo – Mas sinceramente eu acho que o amor é surdo

 

Eu não sei quem ficou mais vermelha, eu ou Nico, ele olhou para baixo e tentou se explicar, mas a única coisa que ele fazia era gaguejar, o que eu acho muito fofo, eu olhei para o pessoal na frente e percebi que Percy olhava para nós divertido e que Apolo sorria.

Mas ainda bem que antes que eu percebesse estávamos no chão novamente, saí do carro aliviada por sair daquela situação extremamente constrangedora. A colina meio sangue estava bem ali e nós fomos até lá.

 

- Boa sorte! – desejou Apolo – e docinho, só para te manter informada, eu sei que você não pode estar ciente agora, mas guarde isso para o futuro, cuidado com a promessa que você fez para a minha irmã.

 

Eu não sei o que ta dando em mim hoje, mas não é culpa minha, acho que as pessoas escolheram o dia de hoje para me envergonhar, porque mais uma vez eu senti minhas faces queimarem, dei as costas a Apolo e eu e meus amigos começamos a correr até o acampamento, Nico olhou para mim e perguntou:

 

- O que ele queria dizer com isso?

 

- Não é nada – respondi

 


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Notas finais do capítulo

Comentem, please



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