Memory of the Future escrita por chrissie lowe


Capítulo 9
The Base


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demoraaaaaa



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O Doutor, acompanhado dos jovens, observava a base Dalek, cheia de grades e armadilhas para quem ousasse entrar naquele local.

– Certo, então nos dividiremos para procurar Eddie, já que não sabemos onde os Daleks mantêm os seus prisioneiros. Seis de nós entram na base e o resto fica aqui fora para dar cobertura. – Determinou Geoffrey.

– Está bem. Elliott, Beth, Flynn e Susannah podem ficar aqui fora. São os melhores na defesa. – Disse Claire. – Alguma objeção, Doutor?

– Não. Vocês decidem. – Disse ele.

Então o grupo se separou em dois e um deles, acompanhado do Doutor. Usando a chave de fenda sônica, o Doutor cortou parte da grade e o grupo entrou na base. Felizmente, eles conseguiram passar despercebidos pelos Daleks vigilantes, no entanto, a base era enorme e cheia de corredores e escadarias que levavam para diferentes lugares. Como encontrar Eddie no meio daquilo tudo?

– Vamos ter que nos separar. – Disse Geoffrey. – Eu, Emma e Collin vamos para um lado e o resto para o outro, ok?

– Eu vou sozinho. – Posso procurar por algo nessa base que possamos usar contra os Daleks. – Disse o Doutor procurando por alguma desculpa a fim de ser deixado sozinho.

Sem protestos, os jovens saíram em direções diferentes a fim de procurar o local onde os prisioneiros eram mantidos. O Doutor, seguro de que estava sozinho, seguiu em direção aos andares superiores da nave a fim de enfrentar seus inimigos. Seu olhar era sombrio e seus corações pulsavam aceleradamente. Ele ansiava encontrar os Daleks e, se possível, destruí-los ali mesmo. No entanto, seus pensamentos foram interrompidos pela voz de Claire.

– Vou junto com você. – Afirmou ela.

– O quê? Não! Não pode vir comigo! – Protestou ele.

– Por que não? Posso te ajudar a encontrar alguma coisa útil.

– Mas e Eddie? E os outros? Não pode deixá-los!

– Eles sabem se virar, são melhores lutadores do que eu. – Disse ela. – E quem sabe nós não encontramos Eddie?

– Já disse que não pode vir comigo! – Insistiu ele. – Aqui. – Disse ele entregando um pequeno aparelho que continha apenas uma tela a Claire.

– O que é isso?

– É um mapa. – Respondeu. – Use isso para procurar a ala dos prisioneiros.

– Mas... Como conseguiu um mapa?

– Peguei no banco de dados da TARDIS logo que chegamos aqui.

– Espere! Quer dizer que nesse tempo todo você sabia como era esse lugar? – Perguntou ela irritada.

– Sim, eu sabia. Agora vá!

E antes que ela pudesse responder, ele saiu correndo em direção às escadas. Claire, sozinha e indignada com o que acabara de ouvir, apenas ligou o aparelho e seguiu as indicações que apareciam no visor.

Depois de passar por muitos corredores e vários lances de escadas, Claire viu-se em uma área completamente escura e abandonada. Somente com a ajuda da luz do visor, ela andou pelos corredores, receosa com o que poderia encontrar. Pouco tempo depois, ela se viu em um lugar cheio de celas. “Então eles mantêm prisioneiros.”. Pensou ela esperançosa. Ela, então, aproximou o rosto nas celas para ver se enxergava Eddie em algum lugar. Porém, estava tão escuro que ela não conseguia ver ninguém. Ela já havia checado todas as celas, mas nenhum sinal do rapaz.

– Chegamos tarde demais. – Lamentou ela decepcionada. – Eu... Eu sinto muito, Eddie.

Nisso, ela ouviu um barulho. Ela abruptamente ergueu a cabeça, pegou sua pistola e apontou para a escuridão.

– Quem está aí? – Perguntou ela.

Não houve resposta. Ela continuou a andar, quando ouviu o mesmo barulho novamente. Seu coração deu um salto.

– Eu não estou para brincadeiras! Vamos, apareça, seja quem for! – Disse ela ainda com a arma a posto.

O som se repetiu. E dessa vez ele se repetia insistentemente, como se estivesse a chamando. Claire, com a respiração ofegante e os dedos trêmulos no gatilho da arma, ia em direção ao barulho, até parar na frente de uma das celas.

– Quem está aí? Vamos, responda! – Dizia ela tentando esconder o nervosismo.

Sem resposta, ela então virou o visor para o lado de dentro da cela para tentar enxergar algo, e foi quando ela se deparou com o corpo encolhido de Eddie que chutava as grades da cela quase sem forças.

– Eddie! – Exclamou ela abaixando-se para ver o seu rosto.

Ela conseguia ver pouco por causa da escuridão, mas ela pôde ver que seu rosto estava machucado, os cabelos pretos desgrenhados e sujos e uma das lentes de seus óculos, quebrada.

– Eddie! Sou eu, Claire! Fale comigo!

Eddie olhou nos olhos de Claire, e ao perceber que era ela, virou o rosto.

– Apenas um sonho. – Disse ele desapontado.

– Não, Eddie! Sou eu! – Disse ela chacoalhando as grades do portão. – Eu voltei! Não é coisa da sua cabeça, acredite em mim!

Ele virou o rosto de volta para Claire e olhou para ela com os olhos cerrados.

– Claire? O... O q-que faz aqui? – Perguntou ele com a voz trêmula e falha.

– Vamos, temos que sair daqui!

Então ela atirou na tranca do portão, que se escancarou. Depois guardou a arma, entrou na cela e ajudou Eddie a se levantar, pois ele estava tão fraco que sequer se mexia direito.

Claire ligou o walkie-talkie com dificuldades, pois Eddie encontrava-se apoiado em um de seus ombros e ela segurava o mapa que o Doutor lhe dera com a outra mão.

– Geoffrey? Emma? Alguém? Encontrei Eddie, vamos sair daqui!

– Emma na escuta. Entendido Claire, onde estão vocês?

– Hum... Estamos uns quatro ou cinco andares abaixo de onde nos separamos. – Respondeu ela olhando pelo mapa.

– Este lugar é uma bagunça! Acho que subimos uns dois andares depois que nos separamos. Tentaremos voltar para o lugar que começamos, consegue ir até lá? – Perguntou Emma.

– Eddie está ferido, mas daremos um jeito.

– Entendido. Ligue se precisar de ajuda.

Claire desligou o walkie-talkie e o guardou no bolso.

– Vamos, Eddie, temos que achar Geoffrey e Emma. – Disse Claire acelerando o passo.


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