Memory of the Future escrita por chrissie lowe


Capítulo 6
The Hope


Notas iniciais do capítulo

Postando capítulo novo depois de quantos anos mesmo? ljdeiodjklie desculpem a demora, as coisas da facul acabaram tomando todo o meu tempo ;----; Espero que gostem!



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O Doutor estava abismado com o que vira na mente de Claire. Esta, agora com suas memórias restauradas, encontrava-se desolada com o que acontecera.

– Então deixe-me ver se entendi. – Começou o Doutor quebrando o silêncio. – Você é uma adolescente do século 26 que faz parte de uma resistência contra a dominação Dalek que assolou o planeta Terra.

–Pois é. Essa sou eu... Eu acho. – Respondeu ela sentando-se no chão e apoiando a cabeça com as mãos, ainda confusa. – Quem diria, não é?

– Império Dalek... – Disse ele passando as mãos nos cabelos. – Bom, eu realmente não estava esperando por isso.

– Conhece os Daleks? – Perguntou ela surpresa.

– Ah sim. Conheço-os há muito tempo. – Disse ele desanimado. – Parece que quanto mais me livro deles, mais eles me aparecem. – Acrescentou em tom de raiva.

– Parece que ambos já passamos por várias dificuldades por causa deles, não é? – Disse ela.

– Mas o que foi que aconteceu? Como foi que os Daleks conquistaram seu planeta?

– Ninguém sabe ao certo. – Disse ela. – Faz tanto tempo, que os fatos acabaram se tornando apenas lendas. Além disso, eles destruíram todos os arquivos existentes sobre eles.

O Doutor ouvia a tudo incrédulo. Como era possível uma invasão Dalek à Terra sem que ele soubesse? Além do mais, uma que durava há tanto tempo a ponto dos humanos nem se lembrarem de seu início?

– Mas e a UNIT? – Perguntava ele. – Nada fizeram para impedir a invasão? Em um caso desses, a UNIT seria a primeira a querer explodir tudo.

Ela não disse nada. Apenas soltou uma risada sem graça.

– O que? Eu disse algo de errado? – Perguntou ele sem entender.

– A UNIT foi destruída há séculos. Eles foram os primeiros a se erguer diante da invasão, mas foram todos exterminados.

– Mas nas suas memórias... Ouvi você falando da UNIT. O que quis dizer?

– Meu pai. – Começou ela se esforçando para se recordar de tudo.odos ele passando as mãos no .a mais a vontade, assim como espero que dona Alice tambm falar sobre a vida dela e talvez ajudas – Ele havia dito que havia roubado esse cordão estúpido de lá. – Disse ela arrancando o cordão do pescoço e jogando no chão.

Antes que ele batesse no piso, o Doutor rapidamente pegou o cordão, o colocou no console da TARDIS e acessou o banco de dados.

– Hum, interessante. – Disse ele colocando novamente os óculos. – Esse pingente contém um manipulador de vórtex em seu conteúdo, além de um desmemorizador. Muito interessante. E a TARDIS diz que esse pingente é originado do século 24. Ano 2330 para ser mais exato.

– Sim, Meu pai deve ter pego quando nos refugiamos na Torre de Londres, após um dos bombardeios das naves Dalek. – Respondeu ela. – Sabíamos que ali era a sede da UNIT, pois os Daleks haviam deixado bastante coisa para trás e o pingente provavelmente estava no meio. Mas ainda não acredito que ele fez isso comigo! – Exclamou ela batendo os pés. – Ele não podia ter feito isso! Deixei todo mundo para trás! Eddie, Josh, Beth... E Harriett. Minha nossa, Harriett! Ela nem teve chance de se defender! Minha nossa, Ashleigh deve estar desolada! – Dizia ela desapontada.

– Bom, poderá tirar satisfações com ele quando voltarmos para o seu tempo. – Disse ele. – Vamos?

– Sim, temos que voltar e... Espere. – Disse mudando de ideia. – Em que ano disse que estamos mesmo?

– 2006. – Respondeu ele. – 16 de novembro de 2006.

– Sim, hum será que... Não, temos que voltar. – Disse ela insegura.

– O que está tentando dizer? Vamos lá, não precisa ter medo.

– Não, é uma ideia boba. Deixe pra lá

– O quê? Por quê? Vamos, diga! – Insistia ele.

– Eu quero... Ver. – Respondeu ela. – Ver pelo menos uma vez esse lugar livre de Daleks, livre de guerras. Eu quero ver as pessoas andando na rua como se nada de ruim pudesse lhes acontecer! – Exclamava ela. – As poucas coisas que vi desde que cheguei aqui, Doutor, tinha que ver! As casas, as árvores! Bom, as casas eram bem rudimentares, mas isso não vem ao caso agora. Mas Doutor, ainda assim, é isso que eu e todos nós que lutamos na Resistência queremos. Liberdade.

O Doutor estava encantado com as palavras de Claire. Era incrível ver como o ser humano consegue se manter esperançoso mesmo em tempos tão difíceis. Era isso uma das coisas que ele admirava na raça humana, a esperança.

– Está bem. – Disse ele sorrindo para Claire. – Podemos dar uma volta por aí.

O Doutor ligou a TARDIS e ela começou a emitir o seu som, pronta para partir. Ele torceu para que nada de errado acontecesse dessa vez, e soltou uma exclamação ao ver que ela conseguira se desmaterializar sem problemas. Ele então abriu a porta, e Claire saiu correndo para fora, ansiosa para conhecer o que um dia seria o seu lar.

Eles estavam bem diante do Big Ben. Claire olhava fascinada para ele como uma criança.

– Minha nossa, então é assim que ele é? Definitivamente não é a mesma coisa do que vê-lo em uma projeção velha. – Comentou ela.

Em seguida, ela saiu correndo para ver mais lugares. Os olhos dela brilhavam ao se deparar com as pessoas andando na rua, os prédios e lojas cheios de gente e, principalmente, inteiros. Era um mundo totalmente diferente do dela.

O Doutor sorria por ela. No entanto, ele não conseguia se sentir inteiramente satisfeito, pois a dor por não ter Rose ao seu lado era mais forte do que ele. E ele sentia-se pior por não conseguir demonstrar de fato o quanto estava feliz por Claire naquele momento. Além disso, ele sabia que não poderia simplesmente largá-la com os Daleks e ir embora. “Deveria ter pensado melhor antes de oferecer ajuda. Agora é provável que eu tenha que ajudá-los a derrotar os Daleks.”. Pensou ele. E ele não queria isso, não logo após tê-los enfrentado na Batalha de Canary Wharf. “É por isso que eu fico sozinho.”. Concluiu ele.

– Ah Doutor, isso é tão maravilhoso. – Disse Claire, interrompendo os pensamentos do Doutor ao puxá-lo pela mão. – Seria tão bom se eu e meus amigos e todo o resto do mundo pudesse viver em um mundo assim.

Ele apenas sorriu para ela. E ela apenas se virou e continuou a apreciar tudo o que aparecia na sua frente, enquanto o Doutor voltara aos seus pensamentos.

O sol já havia baixado, e o céu encontrava-se em tom fortemente alaranjado. Claire olhou para cima e então fechou os olhos, como se estivesse esperando que algo acontecesse.

– Sabe, Doutor. Quando eu era pequena eu sempre temia o pôr-do-sol. – Disse ela. – Pois era quando o alarme do toque de recolher era acionado. E se você não estivesse em casa nessa hora é provável que acabasse sendo capturado pelos Daleks vigilantes, e obviamente exterminado. E meu pai... Meu pai vivia voltando pra casa depois do alarme, por isso quase todas as noites eu temia que o pior tivesse acontecido.

– Seu pai é o líder da Resistência, não é? Digo, ele é o único ou...

– Oh não! Somos apenas a parte londrina. – Respondeu ela. – Mas infelizmente somos o maior grupo que resta na Inglaterra. Existem alguns rebeldes espalhados em Manchester, Liverpool e outras cidades, mas não há muito que eles possam fazer, a não ser se esconderem.

– Deve ser surreal para você estar aqui agora, não é? Quero dizer, ver todas essas pessoas aqui e agora, vivendo suas vidas sem se preocupar com um próximo ataque Dalek.

– Bom, sim, além do fato de que estou quinhentos anos no passado. Até que estou bem conservada pra 519 anos, não acha? – Disse ela rindo. – Doutor, eu... Acho que é hora de voltar.

– Tem certeza disso? – Perguntou ele.

– Sim, meus amigos precisam de mim. Não posso ficar aqui enquanto eles lutam por suas vidas, mesmo que isso não esteja acontecendo agora ou... Isso é bem confuso, não? Como consegue lidar com esse negócio de futuro, passado? – Disse ela rindo de sua própria confusão.

– As pessoas acham que o tempo corre de forma linear, mas não é assim que acontece. É tudo uma questão de wibbly-wobbly-timey-wimey. – Respondeu ele empolgado, como se adorasse dizer esse tipo de coisa.

– Vou fingir que entendi o que você acabou de dizer. Mas, é isso. É hora de voltar.

– De volta para o futuro?

– Sim. De volta para o futuro.


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