Memory of the Future escrita por chrissie lowe


Capítulo 22
The Last Fight


Notas iniciais do capítulo

Oláaa! Como vão vocês? Mais um capítulo saindo do forno hehehe. Espero que gostem e tenham uma boa leitura :)



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O Dalek Supremo ria. Uma risada maníaca e cínica. Era como se ele não acreditasse o quão fácil havia sido acabar com o plano dos rebeldes. O Doutor não sabia o que pensar. Havia acabado com as esperanças dos colegas, principalmente de Claire, que tanto confiava nele.

– Eu... sinto muito. – Disse ele para Eddie.

– Ainda há uma chance. – Sussurrou ele em resposta.

– O quê? – Perguntou o Doutor.

–Podemos religar o dispositivo a partir da torre operacional. – Respondeu o rapaz.

– Pelo o quê?

– Montei um segundo sistema para abrir a Fenda, caso acontecesse alguma coisa com o console. – Respondeu ele. – Mas...

– Mas o quê? Vamos, diga! – Dizia o Doutor.

– Um de nós terá que ficar! Apesar de operante, o sistema não dura muito tempo por conta própria. Alguém tem que manter a alavanca puxada.

O Doutor encarou Eddie por alguns segundos. Ele sabia que Eddie estava se referindo a si mesmo ao dizer que alguém teria que ficar para trás. Mas ele não podia permitir que o rapaz fizesse isso, pois sabia que, caso isso acontecesse, Claire também se sacrificaria. Ela jamais o abandonaria. Os dois morreriam na Fenda.

– Eu fico. – Disse o Doutor.

Sem deixar que Eddie respondesse, o Doutor adentrou a TARDIS e levou a torre mencionada por Eddie para fora da nave. Não era uma torre muito alta e era perceptível que fora montada às pressas. Uma longa antena saía do topo dela, e havia uma grande alavanca em uma das laterais.

O Dalek Supremo, desconfiado das intenções do Doutor, correu em sua direção. Os outros Daleks, vendo o seu líder perseguindo o Senhor do Tempo, concentraram a sua artilharia no mesmo.

– Não há como nos derrotar, Doutor! O Império Dalek sobreviverá e continuará a dominar esse planeta fraco e inferior por toda a eternidade.

Desviando-se dos tiros que tentavam atingí-lo, o Doutor levou a torre para o centro do aposento. Claire, que ainda atirava nos Daleks restantes, viu o Doutor correndo com o aparelho que vira Eddie montar alguns dias antes. Confusa, ela foi em direção ao Senhor do Tempo.

– O que está fazendo? – Perguntou ela.

– Ainda há uma chance de derrotar os Daleks. – Respondeu ele. – O console foi destruído, mas podemos usar isso! Agora, pegue seus amigos e volte para a TARDIS!

– Mas e você?

Ele não respondeu, mas a resposta era visível em seu olhar.

– Não. Não vou te deixar pra trás! – Exclamou ela.

– Mas é a única opção!

– Não pode fazer isso! E a TARDIS? O que será dela se você não estiver lá?

– Ela está programada para voltar para a casa de seu irmão. Tudo o que tem que fazer é puxar a alavanca vermelha no console! Depois, esconda-a das vistas dos outros e deixe-a morrer!

– Não posso fazer isso! Tem que haver outro jeito!

– Mas não há! Vá! Acabe com essa luta e salve os seus colegas antes que seja tarde demais!

Nisso, ele pegou uma pequena chave do bolso e deu para Claire.

– O que é isso?

– É a chave da TARDIS. – Respondeu ele. – Quando entrar, feche a porta e tranque-a! Depois, destrua a chave, recomece sua vida, reconstrua a cidade! Reconstrua a roda gigante de que tanto gostou! Faça isso por mim!

Então, ele empurrou Claire para longe dele. No entanto, ela resistiu e voltou para perto dele.

– Não vou deixar que faça isso. Leve eles para a TARDIS. Ela é a sua nave! – Esbravejou ela lhe devolvendo a chave.

– Claire, faça o que estou mandando!

– Não! Saia daqui, Doutor! Salve meus amigos. Salve a si mesmo! O Universo precisa mais de você do que de mim!

– Mas é claro que o Universo precisa de você! Você é Claire Brooksfield, a garota que derrotou os Daleks e salvou a Terra! Quer algo mais sensacional que isso? – Disse ele sorrindo para ela, orgulhoso com os feitos da garota.

– Mas... Mas eu jamais faria isso sem você. Eu não salvei a Terra. VOCÊ salvou! E sei que há muitos outros lugares por aí que precisam ser salvos. E você é o único que pode fazer isso.

Então ela, em lágrimas, empurrou o Doutor. Ele, vendo que a garota não cederia, deu meia volta e começou a tirar os rebeldes do fogo cruzado. Alguns deles jaziam mortos no chão, fazendo-o sentir um enorme pesar. Todavia, um pesar não tão intenso quanto o que sentia em saber que teria que deixá-la. Assim como teve que fazer com tantos outros.

– Vamos sair daqui! Vamos! Para a TARDIS! – Exclamava ele empurrando os jovens que ainda resistiam. – Larguem isso! Vamos, para dentro! – Disse ele para as gêmeas Saori e Kaori, que continuavam a segurar os discos refletores.

O Doutor usava a chave de fenda sônica para inutilizar as armas dos Daleks. Mas eles ainda eram em muitos, mesmo após a baixa provocada pelos rebeldes. Tudo o que ele podia fazer era correr e torcer para que ninguém mais fosse atingido. Os rebeldes menos feridos carregavam os colegas nos ombros.

Eddie, vendo que Claire ficara para trás, deu uma última olhada nos colegas que estavam dentro da TARDIS.

– O que vai fazer? – Perguntou Emma.

– Não posso deixá-la sozinha! – Exclamou ele.

– Não pode fazer isso! É suicídio! Traga-a para cá, não precisamos fazer isso! – Protestou Ashleigh.

– Eu sinto muito. – Disse ele. – Mas eu a amo.

Sem dizer mais nada, Eddie correu em direção à Claire. Esta tentou protestar assim que o viu, mas ele não deixou que ela falasse.

– Se você ficar, eu também fico.

Então os dois puseram a mão na alavanca, juntos.

O Doutor adentrou a TARDIS, junto dos rebeldes sobreviventes. Todos eles estavam seriamente machucados, com cortes profundos em seus rostos e queimaduras de primeiro, segundo e até terceiro grau. Alguns deles tinham fraturas expostas nos braços ou nas pernas e outros haviam sido quase fatalmente atingidos no peito ou no abdômen. O Doutor olhava assustado com o estado em que os jovens se encontravam.

– Doutor, não deixe que eles façam isso, por favor! – Implorou Ashleigh logo que o viu e praticamente atirando-se em seus pés.

– Isso não tem que acabar assim! – Exclamou Emma segurando-se para não chorar.

– Tem que tirá-los de lá! – Esbravejou Geoffrey.

– O que houve? Onde estão “Clairre” e Eddie? – Perguntou Julien ao Doutor, confuso com o desespero dos colegas.

Ele não respondeu. Ao invés disso, apenas fitou o horizonte, com uma forte queimação subindo-lhe a garganta.

– Estão em sua última luta. – Respondeu ele enfim, com muito esforço.


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Notas finais do capítulo

Ooooh o que será que acontecerá a Claire e Eddie? Será que o Doutor irá deixar que eles fiquem para trás??? Não percam no próximo capítulo de Memory of the Future! Espero que tenham gostado. Reviews são sempre bem-vindas! Até mais!



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