Memory of the Future escrita por chrissie lowe


Capítulo 2
The Timelord




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– De-le-tar! De-le-tar! – Bradavam os Cybermen que corriam atrás do Doutor.

O Doutor acabara de fugir da cela em que fora preso pelos Cybermen, e agora era hora de fugir daquela nave de uma vez por todas.

– Deveria ter sido mais específico quando disse á TARDIS que queria um pouco de adrenalina. – Disse ele para si mesmo.

O Doutor acabara de salvar o mundo dos Daleks e dos Cybermen mais uma vez. Não esperava encontrá-los tão pouco tempo depois de tê-los mandando para a Fenda. Mas será que fazia pouco tempo mesmo? Afinal, ele não estava certo de em que época se encontrava. A única coisa que ele sabia é que aquela nave era estupidamente grande e lotada de portas e salas que lhe dificultavam ainda mais a encontrar uma saída.

Mas a questão era que ele ultimamente viajava pelo espaço e tempo em busca de distrações, qualquer coisa que o fizesse esquecer-se da perda dela. De Rose Tyler. Seus corações batiam mais forte só de pensar nela, e doíam ao lembrar-se de como não conseguira trazê-la de volta daquele mundo paralelo. Por isso ele saía em busca de qualquer aventura em que a TARDIS pudesse levá-lo.

Mas falando em TARDIS, onde será que ela estava? Ele não a vira mais desde que levou aquele golpe pelas costas por um Cyberman que o avistara e o seguira sem que ele percebesse.

Ainda sem entender a geografia daquela nave, o Doutor corria em qualquer corredor esperando que o levasse para uma saída. Era um tanto difícil correr com aquele Converse que sempre usava, mas isso não o fazia menos veloz. Com a sua chave de fenda sônica, abria as portas dos compartimentos que achava para ver se sua nave estava em alguma delas, sem sucesso. Mas, para sua sorte, não demorou muito para que a encontrasse largada em uma das salas.

– Ah querida, que saudades. – Disse ele sorrindo indo em direção à porta.

Não demorou muito para ouvir os passos pesados e metálicos dos Cybermen.

– Onde está o Doutor? – Perguntou um deles.

– O Doutor deve ser encontrado. – Disse outro.

O Doutor ria baixinho consigo mesmo.

– Mas como vocês são burros! – Exclamou ele para os Cybermen em tom provocativo. Afinal, ele não resistia.

Os Cybermen se viraram e caminhavam em direção ao Doutor, prontos para atirar.

– Deletar! O Doutor deve ser eliminado. – Gritavam os Cybermen.

O Doutor riu, e com a chave de fenda sônica fechou a porta da sala bem na cara deles, que esbravejavam enquanto tentavam derrubar a porta.

Ele entrou na TARDIS e satisfeito com aquela dose de adrenalina correndo em seu sangue e, apesar de quase ter sido morto, mal podia esperar por mais.

– Que tal Sontarans dessa vez? – Perguntou ele.

Nisso, ele digitou as coordenadas no console e a ligou. A TARDIS começou a emitir o seu ruído característico, pronta para partir, no entanto, antes que ela se deslocasse no espaço, tudo começou a tremer descontroladamente, levando o Doutor direto para o chão.

– Mas o quê?! – Exclamou ele sem entender. – O que fizeram com você?

A tremedeira não parava, e o som do motor saía cada vez mais engasgado. Além disso, tudo começou a girar, como se a nave estivesse sendo sugada por algum buraco negro. O Doutor se levantou e começou a apertar todos os botões e a puxar todas as alavancas para ver se algo acontecia, mas nada ajudava a parar a TARDIS enlouquecida.

Com muito esforço, a TARDIS começou a se deslocar para o vórtex, deixando o Doutor aliviado. No entanto, o alívio durou pouco, pois a força exercida por ela era tamanha que o console começara a soltar faíscas e fumaça e peças do console voavam por toda a parte. E antes que pudesse dizer qualquer coisa, a TARDIS começou a voar e rodopiar em uma velocidade absurda, como se tivesse acabado de levar um chute, fazendo o Doutor soltar um grito que ecoava pelo vórtex do espaço-tempo, sem saber qual seria seu destino.


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