Em segundos os quatro estavam bem em frente ao cabeça de Javali, eles ouviram um barulho alto e logo decidiram sair da rua. Isabelle lançou um Alohomorra na porta do bar e eles puderam entra, somente para encontrar o lugar vazio.

— Diga algo que só o Anthony diria – disse Harry, chegando até eles com a varinha em mãos

— Eu sou bonito demais para uma poção polissuco copiar – ele disse

Harry sorriu e correu para abraçar o irmão, depois os cinco desceram até onde os outros estavam.

— Talvez você e Harry devessem conversar sozinhos – disse Isabelle

— Não – disse Anthony

— Ele tem o direito de saber Tony, é a família dele também

— Diz isso como se ele fosse se orgulhar

— O que está acontecendo? – perguntou Harry, chegando perto dos dois

— Nós descobrimos muitas coisas enquanto estávamos fora – começou Isabelle – sobre a família de vocês

— Como assim? – ele perguntou

Mesmo contra-gosto, Anthony contou tudo que havia descoberto para Harry, desde Charlus até Mary

— Outra irmã? – perguntou Harry, descrente – como isso é possível?

— Eu não sei

— O que ela quer?

— Vingança

— Por quê? Não nem sabíamos que ela existia!

— Exato

— E ela simplesmente fugiu?

Anthony queria dizer que ela fugiu levando sua filha, mas ele não tinha necessidade daquilo ainda

— Sim

***

Logo eles foram para o castelo, prontos para lutar até morrer, mas Anthony logo desfez seu caminho, pois ele via Mary sorrindo para ele, do topo da torre de astronomia.

Ele correu escada a cima, tentando não pensar no que teria que fazer, quando ele entrou, ela estava recostada na janela, olhando para baixo

— Se me matar nunca mais acha sua filha – ela disse, sabendo que ele já apontava a varinha para ela – engraçado todos eles... correndo para organizar uma batalha em uma escola... eles não têm a menor chance sabe?

— Como entrou aqui? Você é uma Comensal da Morte?

— Claro que não, fico ofendido a me comparar com aquelas baratas... eles acham que ser fiel a Voldemort vai deixá-los imortais, poderosos e temidos... eu acho engraçado, eles se submeter a cada coisa para fazer aquele mestre feliz, que fica difícil dizer que são inteligentes... são baratas

— Não segue ninguém então?

— Sigo minha intuição... que me diz que hoje será um enorme derramamento de sangue, guarde minhas palavras... muita gente vai morrer, até nosso irmãozinho vai

— Harry vai matar Voldmort...

— Ou morrer tentando – ela o cortou – acho mais provável a segunda opção, eu não sigo ninguém, porque ninguém faria por mim o que eu já faço por mim mesma, sou a única pessoa em quem posso confiar

— Viver assim deve ser horrível

— Não, é seguro – ela disse, olhando para baixo – acho melhor se decidir logo

— Por quê?

— Harry está fazendo exatamente o que Voldemort quer – ela disse – se entregando. Agora você decide... qual dos dois irmãos vai morrer hoje? Eu... ou o Harry?

Anthony sabia que não teria outra oportunidade como aquela, mas ele preferia salvar Harry.

Assim ele correu para longe, tentando salvar Harry, mas ele não foi muito longe, foi engolido por um buraco no chão cheio de visgo do diabo.

— Da próxima vez – disse Mary, descendo as escadas – me mate ao invés de salvar ele

Anthony continuou se debatendo ali e sendo cada vez mais agarrado

***

Quando ele finalmente se soltou, estava tudo quieto. Ele caminhou até o grande salão e todos estavam lá, tomando chocolate e chorando em corpos.

— Anthony – gritou Isabelle, correndo para abraça-lo – eu a encontrei

— O que?

— Havia um bilhete dizendo algo como: você fez a escolha certa e me um favor... algo assim. Mas ela estava escondida com a Luna na sala precisa

Aquele foi o momento mais feliz da vida dele, até ele ver o corpo de Lupin, depois todos se separaram, pois pensaram que havia terminado.