O Segredo dos Potter - Última Temporada escrita por Maax
— Acho que podemos conversar sobre esse anjinho agora - disse Anthony, voltando a observara menina dormindo
— Ela tem seus olhos - disse Isabelle, sorrindo
— Ela é a sua cara - disse Anthony - eu nunca seria tão perfeito assim. Apesar chegar perto. Mentira, ela é perfeita demais
— Me desculpe por fugir...
— Não fala nada - ele a calou - entendo seus motivos. Me desculpe por demorar tanto para encontrar vocês.
— Você não tem culpa - disse Isabelle, chorando
— Não chore - ele a abraçou - como vamos chama-la?
— Adam disse que poderia ser Allyson
— Allyson Mitchell- disse Anthony, sonhador - parece otimo
— Allyson Mitchell Potter - corrigiu Isabelle.
— Perfeito - disse Anthony e a calou com um beijo
— O que faremos agora? – perguntou Isabelle
— Vamos cuidar dela – ele disse
— Mas você tem uma guerra para vencer
— Agora eu tenho uma filha para criar
Os dois sorriram, felizes por finalmente estarem juntos. Mas isso não durou muito.
— Que lindos – alguém disse
Os dois olharam para a porta e uma garota estava parada diante deles, ela parecia ter 17 anos, tinha longos cabelos pretos ondulados e olhos tão verdes quanto as mais profundas matas, vestia uma capa preta e os olhava com um sorriso de canto extremamente frio.
— Quem é você? – perguntou Anthony, se colocando entre ela e o berço
— Fico ofendida de não me conhecer – ela disse, andando pelo quanto ao redor dos dois
— O que você quer aqui? – perguntou Isabelle, com frieza
— Nada de você sem dúvida sangue ruim – ela disse para ela
— Não fale assim com ela – mandou Anthony, já com a varinha em mãos
— Desculpe, você prefere escoria? – ela perguntou, pegando um elefantinho de pelúcia
— Quem é você? – repetiu Anthony
— Devia se preocupar mais com as pessoas por quem eu passei lá em baixo
— O-o q-que? – gaguejou Isabelle, em pânico
A garota sorriu friamente
— O que você fez!? – gritou Isabelle, agarrando sua varinha
Ela continuou a sorrir
— Responda ela – mandou Anthony
— Digamos que eles não vão acordar por um bom tempo
Nesse momento Isabelle lançou um feitiço contra a garota, mas ele nem ao menos se aproximou, simplesmente se desfez ao chegar nela
A garota lentamente virou seu rosto para Isabelle, com seu pior olhar mortal, levantou sua mão e com um movimento, Isabelle foi puxada para ela.
— Acha mesmo que uma garota como eu vai ser afetada por um feitiço como esse seu? – ela perguntou friamente – fique onde está Anthony
Ele não queria obedecer, mas sentiu seus pés completamente colados no chão
— Qualquer feitiço que lançar em mim vai acertar diretamente o amor da sua vida aqui – ela disse, quando ele apontou a varinha ameaçadoramente para ela – eu não
— O que você quer? – perguntou Isabelle novamente
— Vingança – ela disse, estalando os dedos no rosto dela
Ao estalar os dedos, Isabelle imediatamente caiu ao chão, completamente desacordada.
— Belle! – gritou Anthony, tentando desesperadamente chegar a ela
— Relaxa – disse a garota a Anthony – ela está só dormindo, eu não a mataria, essa não é a vingança que eu quero
Ela passou por Anthony, que se virou para onde ela estava ainda sem consegui sair do lugar
— É uma linda menina – ela disse, se abaixando no berço
— Não toque na minha filha! – ele exclamou
— Por que não? Ela não vai ter muita família depois que tudo isso acabar
— Quem é você? – ele repetiu
— Se tem uma coisa que você não tem... é a inteligência da Lilian – ela disse, caminhando até ele – muito prazer, sou Mary Anne Potter
O estomago de Anthony congelou, ele estava de frente com sua irmã.
— Por que está fazendo tudo isso?
— Por que está no meu sangue bobinho, está no seu também, mas você não teve que usar as habilidades
— O que quer dizer?
— Antes dessa história... vamos para um lugar melhor
Ela estalou os dedos e os dois estavam em outra casa, mais escura e úmida, Anthony amarrado na cadeira, Mary parada diante dele e o berço atrás dela.
— Devolva minha filha para Isabelle
— E qual seria a graça nisso? – ela perguntou, sorrindo – mas eu sei que essa umidade pode a deixar doente, então eu vou limpar isso tudo – então ela estalou os dedos novamente e o quarto estava arejado e limpo
— Como você faz tudo isso sem varinha? – ele perguntou
— Evolução, essas varinhas são tão antiquadas
— Mas como?
Ela apenas sorriu
— Vamos começar a história – ela disse, esfregando as mãos – eu sei que Charlus já te contou de como nos separamos
— Como sabe?
— Imperius serve para isso – ela disse – ele me contou absolutamente tudo que faziam naquela casa e quando descobri que iria ser tia! Meu Deus! Eu queria muito conhecer o novo membro da família.
— Charlus te contou tudo?
— Sim, e agora está morto – ela disse, sorrindo
— Como assim?
— O feitiço era correto, eu sabia que depois que salvassem a vida dele com aquele veneno fraco que dei, vocês confiariam nele, você principalmente. Então ele te contaria tudo sobre mim, para que você viesse tentar me mudar e me convencer que podemos ser uma família feliz. E eu te provaria que não, porque logo depois que vocês saíram, ele se matou, porque era isso que o feitiço dizia
— Por que o matou?
— Por ser um covarde
— Como você pode ser assim?
— Chegamos ao ponto alto, algo que ninguém sabe! Nós, irmãozinho, somos descendentes muitos distantes de Salazar Sonserina
— Que?
— Exato! Você conhece o conto dos três irmãos? – ele acenou que sim – tudo aquilo é real e acredito que nosso caçulinha tem a posse da capa de invisibilidade. Aqueles três bruxos da história são os irmãos Peverell, que viveram muito tempo atrás, aquele que pediu pela pedra da ressurreição tinha um filho com a falecida mulher, depois que ele se matou para ficar com ela, os dois deixaram o filho que mais tarde deu origem a família Gaunt, mais conhecidos como mamãe de Voldemort. Aquele que pediu pela capa, passou ela para seu filho e sucessivamente, agora essa capa está com Harry. Portanto, os Peverell eram descendentes de Sonserina e nós descendemos dos Reverell. Está entendendo?
— Sim – ele disse, descrente
— Veja bem – ela continuou – todas as habilidades de Sonserina somente florescem em uma criança por geração, e dessa vez, sou eu. Mas ao contrário de Voldemort, eu sei usar todas elas. Por isso não preciso de varinha e muito menos horcruxes para me manter imortal. Eu abracei o lado escuro que você e Harry querem tanto apagar de suas vidas
— E o que você quer? Um prêmio?
— Gosto do seu senso de humor, mas não. Um dos seus filhos vai nascer com essas habilidades. Assim com a nossa tia avó tinha e agora eu. E já que eu vou matar agora – ela disse com a varinha apontada para ela – você não terá mais filhos, portanto aquele anjinho ali, será igual a mim. E não se preocupe, eu cuidarei bem dela e ninguém irá sofrer para a achar, porque ninguém irá lembrar dela
— Vai fazer com ela o que fizeram com você? Quer que ela sofra tudo que você sofreu?
— Sofri? Eu não sofri, até meus cinco anos eu aprendi todos os truques da mente com o maior bruxo para isso: Severus Snape
— Você morou com Snape?
— Sim, mas depois de seu mestre matar o amor da vida dele, ele percebeu o quão eu era parecida com ele, não conseguia mais olhar para mim normalmente, então me deixou em uma orfanato, lugar onde eu fui como a rainha, nem ao menos a diretora me confrontava, eu era a assustadora e depois que você morrer... ela também será
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