A Herdeira de Pã escrita por Ana Beatriz Di Ângelo


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente
sei que tá curto, só que tava sem criatividade.
To sem nada pra falar, então aproveitem!
Pvo da Maya



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Maya’s Pvo

–Nico, Nico, Nico! – eu me debrucei sobre seu corpo imóvel e frio mais do que o normal. Lagrimas corriam livremente por meu rosto. – Por favor, não me deixe, por favor.

Eu já não sabia mais o que fazer.

Mesmo nos conhecendo há pouco tempo meu mundo já dependia inteiramente dele.

Eu comecei a sentir que toda a vida da natureza daquele parque se esvaziando, e eu sabia que era minha culpa já que toda a natureza refletia meu estado de espirito.

E eu estava me sentindo morta por dentro.

–Controle-se – aconselhei-me – Lembre-se ele é um deus, não pode morrer, mas lorde Pã morreu. Não, ele desistiu de viver. Nico, por favor, não desista de viver.

Acariciei seu rosto, e beijei seus lábios frios.

Levantei-me enxuguei meu rosto e comecei a pensar.

Bom não posso deixa-lo aqui sozinho para ir buscar ajuda.

Também não podemos ficar aqui, estamos no meio de uma guerra.

Bom só me resta uma opção: vou ter que chamar ajuda, mas sem sair daqui.

A questão é como?

É também não vai dar.

Já sei!

Como não pensei nisso antes?

Vou fazer aquele negocio que os outros deuses vivem fazendo, aquele teletransporte bem louco.

Só tem um problema:

Eu nunca fiz isso antes.

Sim, eu sou uma deusa e nunca fiz isso.

Eu sou muito jovem tá?

–Bem, vamos lá. Não deve ser muito difícil, afinal, os outros deuses fazem isso direto.

Concentrei-me o máximo que pode.

Eu já estava conseguindo ver à sala dos tronos e então vi que não havia saído do lugar.

Suspirei de frustração.

Acontece.

Então tudo que restava era cuidar dos ferimentos de Nico.

Fiz surgir uma fonte para poder lavar seus machucados e nascer arbustos de ervas medicinais, que amassava entre duas pedras formando uma pasta rala.

Retirei pedaços de madeira e pedra de dentro de seus machucados mais feios, o que quase me fez desmaiar, e apliquei a pasta.

Não sou a deusa da medicina, mas aprendi algumas coisas com Apolo, que mesmo que pareça, não é tão irritante e chato.

Às vezes ate chega a ser legal.

Me sento não chão ao lado de Nico, então apoio sua cabeça em meu colo e começo a acariciar seu rosto.

Quando de repente ouso Nico dar um leve suspiro, o que faz um leve sorriso surgir em meu rosto.

Já que esse é o primeiro sinal de vida que ele me da desde que o encontrei.

– Vai ficar tudo bem meu amor.

Faço uma arvore surgir atrás de mim, para que sua sombra nos esconda.

Mas cometo o erro de apoiar minhas costas em seu tronco, pois em questão de minutos caio no sono.


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Notas finais do capítulo

Iai? gostaram? comentem!



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