A Herdeira de Pã escrita por Ana Beatriz Di Ângelo


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente
Me desculpem pelo atraso.
Bom, não quero mais atrasar vocês. ( entenderam a piada)
Pvo da Maya
Aproveitem



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Maya’s Pvo

– Eu também te amo.

Senti meus olhos se encherem de lagrimas, mas acho que isso é normal, afinal, Nico estava indo para uma batalha e ele era meu... Meu... Meu...

O que o Nico era meu?

Amigo? Não. Éramos mais que isso.

Melhores amigos? Não. Melhores amigos não se beijam.

Namorado? Não. Ele nunca havia me pedido em namoro.

O que éramos?

Durante alguns poucos minutos eu fiquei imaginando o que poderia estar acontecendo lá fora, afinal em quanto todos os outros deuses se matavam lá fora para ME proteger, eu estava encolhida num canto do meu templo chorando.

E agora estava chorando novamente, porque o Nico estava se ariscando para me manter segura, mas por quê?

– Porque ele te ama. – disse uma voz que eu reconheci facilmente.

Tia Dite.

– Ah, tia Dite. – falei abraçando-a

Eu já não conseguia segurar mais minhas lagrimas.

– Ei, esta tudo bem. Fique calma. – disse ela tentando me acalmar.

– Ah, tia, eu não consigo ficar calma. – desabafei - Eu fico aqui segura em quanto os outros se matam lá fora para me proteger! Isso não é justo! Eu quero ir lá fora ajudar a defender a minha casa!

– Ora, vamos! Pare de tolices Maya! Você é uma deusa! E deve se comportar como tal! – exclamou minha mãe.

– Isso mesmo! Sua mãe esta certa! É dever deles nos proteger, Maya! - concordou minha tia Demeter

– Demeter, poupe-me de sua falsidade. – reclamou minha mãe

– Hunf – resmungou Demeter

– Parem vocês duas! A vida é da Maya! Da M-A-Y-A! Deixem-na viver a vida do jeito dela! –defendeu-me Afrodite – E, além disso, o Nico é perfeito para ela.

Olhei para Afrodite, de todas as minhas tias, ela era com certeza a que mais me entendia.

Desde que eu era pequena ela era sempre gentil e amorosa com todas as pessoas, mesmo quando não gostava delas, e isso sempre me impressionou muito.

– Tia Dite, eu sei que você tem a melhor das intenções, mas como você mesma disse essa é a minha vida, e eu espero poder vive-la sem a intromissão de ninguém. NINGUÉM!

Olhei para Tia Dite, eu achei que veria algum sinal de que eu a havia magoado, mas em seu rosto havia um sorriso de aprovação.

Eu também olhei para minha mãe, achando também que veria que ela estava magoada, mas tudo que eu vi em seu rosto foi o choque der ter sido confrontada pela própria filha.

Nada mais que isso.

– Vocês sabiam que eu odeio quando as famílias brigam? – falou uma voz que reconheci de imediato – Normalmente esse é o primeiro passo para que o lar seja destruído.

– Tia Hestia, você estava tão calada que eu me esqueci que você estava ai.

– Está tudo bem Maya. – disse ela se levantando – Eu vi que você tinha muitas coisas com que se preocupar.

– Hestia, a Maya sempre respeitou muito você, então será que você poderia por um pouco de juízo na cabeça dela? – pediu minha mãe

– Claro irmã. – respondeu e então se virou para mim – Maya, você sabe o que é melhor para você, afinal você já é adulta, não precisa mais que lhe digam o que fazer agora eles só podem aconselha-la, pois as decisões são suas. Então se o seu coração está na luta, vá para a luta.

Eu não sabia o que disser então eu simplesmente a abracei.

– Obrigada, obrigada, obrigada. – sussurrei

– De nada querida – respondeu – Agora vá. Você tem que encontra-lo.

Olhei no fundo dos seus olhos e sorri.

– Serio tia, obrigada.

Eu já estava quase na porta quando eu ouvi minha mãe gritar:

– Maya, por favor, pare com essas loucuras! Você é uma deusa pacifica!

– Mãe, você sabe que isso não é verdade! – fiz um movimento com minha mão direito e minhas armas surgiram – Eu sou arco de bronze! Ártemis de prata e Apolo de ouro!

Minha mãe estava pasma.

–Maya, mas... Mas... – minha mãe gaguejou - Maya espere, é muito perigoso lá fora!

Nem lhe dei ouvidos, afinal, eu já estava na porta e nada que ela dissesse iria me impedir de lutar.

Eu já estava farta de me sentir fraca.

Assim que sai minha primeira reação foi querer voltar correndo para sala dos tronos.

Não.

Disse para mim mesma e me forcei a olhar

Havia um semicírculo em volta da entrada da sala dos tronos, e ele era formado vários montinhos de areia, folhas e flores espalhadas por todo o lado, e muitas poças de água.

E isso só podia significar uma coisa.

Muitos sátiros e muitas ninfas foram mortos.

E todos morreram para me proteger.

Ajoelhei-me no centro desse semicírculo toquei a terra com os três dedos médios da minha mão direita depois os levei aos meus lábios, a minha testa e por fim ao meu peito.

Era um sinal pouco conhecido, a não ser é claro para mim, pra os sátiros e ninfas.

Ele significava: sentirei sua falta, mas o guardarei para sempre em minha memoria e em meu coração.

Era um sinal usado para se despedi de alguém querido morria ou partia para um lugar muito distante.

Deixei uma lagrima percorrer meu rosto ao lembrar que eu não tivera tempo de fazer isso com Brook, mas a guardaria para sempre em minha memoria e em meu coração.

Após me recuperar comecei a procurar por Nico, mas não o encontrei em lugar algum.

Eu já estava ficando preocupada.

E então eu avistei um enorme grupo no mínimo cem de ciclopes, de pelo menos sete metros cada, e eles estavam cercados por poeira de monstro.

Mas algo dentro de mim dizia que eles eram inimigos.

E além do mais, eles estavam rindo e gritando de euforia.

Subi em uma árvore e lancei uma saraivada de flechas mortais, acertei todas as flechas no alvo, não desperdicei uma sequer.

Desci da árvore e me aproximei do local para saber o porquê de tanta alegria.

Ao ver o motivo não pude conter um grito abafado.

Lagrimas começaram a correr em meu rosto.

Era terrível demais para acreditar.

O motivo da alegria dos ciclopes era:

O corpo imóvel e todo machucado de Nico.

Do meu Nico.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!
Não me matem!



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