A Herdeira de Pã escrita por Ana Beatriz Di Ângelo


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente, como não tenho nada pera falar vamos logo pro cap



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/595594/chapter/6

Nico’s Pvo

– Nico, eu sei como você se sente, pois eu também amo você.

Caramba, mesmo depois de uma semana aquelas palavras não saiam da minha cabeça. Eu não consigo acreditar que ela me ama.

Mesmo vendo-a deitada sobre meu peito, depois de um delicioso piquenique, em plena praça publica. Eu ainda não consigo acreditar.

– Nico? Está tudo bem? – perguntou Maya ainda meio sonolenta, pois ela havia cochilado

– Sim estou. Só estava pensando.

– Pensando em que? Posso saber?

– Em nós.

– Que fofo. – disse ela me dando um beijo.

Com certeza essa última semana foi a melhor semana da minha vida.

Por que?

Primeiro: desde que a Maya veio para o Olimpo, mais nem um ataque foi reportado.

Segundo: graças aos deuses, não foi pronunciada nem uma profecia.

Terceiro e melhor de tudo: Eu e a Maya passamos muito tempo juntos.

– Hãm – ouvimos alguém atrás de nos pigarrear.

– Ah, olá Jason. – Maya cumprimentou sorrindo.

E eu meio que fui forçado a dar um leve sorriso, embora por dentro eu estivesse com vontade de dar um soco bem no meio da fuça dele.

Ora bolas! Onde já se viu! Que direito o Jason tem de atrapalhar o nosso encontro!

– Maya, o pai tá te chamando na sala dos tronos. - disse Jason sorrindo para ela e me mandando um olhar mortal como se me mandasse ficar longe da sua “irmãzinha”. E eu como o homem maduro que sou, retribui o olhar.

– Já estou indo Jason. – disse ela se levantando

– Quer que eu já com você? – perguntei

– Não precisa. – respondeu me dando um selinho – Eu volto logo.

E ela foi embora, deixando a mim e a Jason sozinhos.

Eu pude notar que Jason não estava muito a vontade.

Ele ficava o tempo todo trocando o peso de um pé para o outro, e fitava o chão.

– Jason, o que tá havendo? Você anda muito estranho. – perguntei, eu já não aguentava mais aquele clima tenso entre nós dois.

Ele demorou um pouco para responder.

– Cara, para com isso. – respondeu

– O que? Como assim? – perguntei surpreso

– Para de fingir que gosta da Maya.

– Mas eu não to fingindo. Eu realmente gosto dela!

– Nico, PARA! Poxa vida! É sempre assim, SEMPRE! Você fingi que gosta de uma garota, e quando se cansa dela, você a troca por outra! Eu to cansado de ver você fazendo isso, só que dessa vez vai ser deferente! Sabe por quê? Porque dessa vez é com a minha irmã e eu não vou deixar você machuca-la!

Por alguns segundos eu fiquei pasmo, eu nunca imaginei que fosse ouvir tal coisa vinda do Jason, pra falar a verdade eu sempre soube que um dia eu iria ter que ouvir isso, mas eu sempre achei que viria da Annabeht.

– Jason, você tem razão, eu sempre faço isso, ou melhor, eu sempre fazia isso. Mas como você mesmo disse dessa vez é diferente, pois eu definitivamente amo a sua irmã.

E dito isso, eu sai deixando Jason abismado com o que eu havia dito.

Durante o resto do dia eu não vi mais a Maya, o que estava me preocupando, mas resolvi deixar para lá.

Afinal o que poderia dar errado.

Eu acabei usando esse tempo para fazer coisas que há tempos não fazia como: treinar esgrima com Percy, visitar meu pai, brincar com Cérbero, pregar peças com os gêmeos Stoll. Isso acabou sendo bem divertido.

Quando voltei para o Olimpo já era de noite, então fui direto para uma lanchonete qualquer e depois para o meu templo.

Não procurei pela Maya, pois já era tarde.

Tomei um banho e fui dormir.

Felizmente não tive nem um pesadelo.

Mas infelizmente fui acordado no meio da noite por sons de explosões.

Corri para fora e tudo que vi lá era o caos, vários monstros e deuses menores como: Bóreas, Hipnos, Fhobos, Deimons e Morfeu atacando o Olimpo, ninfas, sátiros correndo de um lado para o outro apagando incêndios e lutando contra monstros, deuses combatendo o inimigo só de pijama.

Como eu disse um caos.

Logo Percy, Jason, Annabeth, Piper, Frank, Leo, Hazel e Reyna se juntaram a mim a maioria já com suas armas em punho, apesar de Leo ainda estar um pouco confuso com a situação.

Fiz um movimento com a minha mão direita e as sombras originaram minha espada de ferro estigio.

E então todos nos lançamos na batalha.

Me chamem de sádico se quiserem, mas eu realmente sentia falta de toda essa adrenalina de estar no meio de uma batalha.

Porém eu estava sentido falta de algo, mas não conseguia me lembrar de o que era então resolvi deixar para lá e continuar lutando.

Mas como se tivesse um farol na minha mente, eu me lembrei.

Era ela que faltava.

Então me virei para Apolo, que de alguma forma acabara ao meu lado.

– Apolo, onde está a Maya?

– Nico, agora que você falou nisso eu não a vi em lugar algum, eu acho que ela ainda esta em seu templo.

– E onde ele fica? – perguntei já desesperado.

– Ali! – e então ele apontou para um templo todo em mármore branco, com muitas flores nas janelas e no teto, ele ficava no alto de uma colina cercada de grandes arvores, havia uma estrada de pedras que conduzia ate o templo, com arbustos com varias flores em cada margem da estrada.

Mas o mais chocante era a legião de dracaenaes que estava indo em sua direção.

– VALEU APOLO! - gritei em quanto corria na direção do templo da Maya
Consegui matar a maioria no caminho, mas quando cheguei eu vi não uma dracaenae, e sim Campe.

Investe rapidamente enquanto ela estava distraída tentando arrombar a porta do templo.

Com um arco perfeito eu cortei sua cabeça, ou melhor, eu pensei que tivesse cortado, mas por incrível que pareça ela conseguiu se defender com sua espada.

– Ora vamos esses golpes ridículos nunca você vai me derrotar, jovem semideus. – falou ela com um sorriso tosco

– Por favor, Campe, vários semideuses já te venceram, e, além disso, eu sou um deus! – pude ver seu sorriso se transformar em uma expressão de medo, o que me fez sorrir.

Então eu invoquei as sombras que a prenderam como correntes.

– Por favor, não, eu te imploro! – choramingou Campe

– Desculpe, eu não negocio com megeras. – falei sorrindo em quanto enfiava minha espada em seu peito.

Enquanto Campe se desfazia em poeira, eu bate na porta da Maya, porém não tive respostas.

– Maya, sou eu, Nico. – falei

E em estantes a porta se abriu e eu a vi, ela usava só o seu pijama e estava linda, mas ela estava com os olhos vermelhos e seu rosto estava inchado de tanto chorar.

Quando ela me viu correu e me abraçou, afundou seu rosto em meu peito e chorou mais.

– Está tudo bem, eu estou aqui.

– Ah Nico, eu estava tão assustada.

– Vem vou te levar para a sala dos tronos, deve ser o lugar mais seguro.

Durante todo o trajeto nós caminhamos em silencio, estávamos abraçados e isso era reconfortante.

Algumas poucas vezes tive que lutar contra monstros, mas isso nunca durava mais que alguns poucos minutos.

Quando chegamos na sala dos tronos percebi que não era só a Maya que iria ficar lá, mas também Hera, Afrodite, Hestia e Demeter.

– Nico, fique também. – pediu Maya

– Não posso, meu lugar é na batalha.

E então me virei e fui embora, mas não ante de ouvi-la dizer:

– Eu te amo.

Então olhei para ela e falei

– Eu também te amo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Herdeira de Pã" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.