A Herdeira de Pã escrita por Ana Beatriz Di Ângelo


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente.
Eu queria agradecer a caçadora 18 pela capa. E dizer que infelizmente não consegui ajeitar o tamanho, mas mesmo assim obrigada.
Eu também queria dizer que eu estou muito triste por só a caçadora18 ter tentado acertar o ser que controla alguns deuses menores.
Bem, fiquem com esse cap.
Pvo do Nico
Aproveitem



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Nico's Pvo

– Eu não sei. Eu só sinto. O que sinto é que é algo ou alguém muito poderoso, e que me quer como esposa.

Quando ouvi isso, fui consumido por um sentimento ruim de desprezo por esse ser. E me sobreveio uma vontade quase incontrolável de afastá-lo da Maya. E isto era meio novo pra mim, já que nunca havia me sentido assim. Afinal, eu mal a conhecia e já sentia enorme desejo de protegê-la e ficar ao seu lado.

Eu estava com ciúmes.

Mas por que?

Porque eu a amava.

Maravilha.

– Você tem certeza, querida? - perguntou Afrodite.

Pude ver que ela hesitava em responder, como se temesse a resposta.

–Maya? - chamei

Ela suspirou para tentar se acalmar e respondeu:

– Bem, na verdade, pode ser que seja uma certa pessoa mas é muito pouco provável.

– Minha filha, se você tem uma suspeita, por favor, diga. - falou Hera.

Ela resmungou algo tão baixo que ninguém na sala conseguiu ouvir.

– Eu não ouvi, poderia repetir, minha flor? - perguntou Afrodite.

Novamente Maya resmungou um pouco mais alto, entretanto não foi possível ouvi-la.

– Ora vamos! fale para fora! ninguém está conseguindo ouvir, mulher! - explodiu Ares.

– Lorde Caos.

Ao dizer isso, toda a sala foi tomada por um silêncio mortal. Ninguém conseguia acreditar que pudesse ser Caos. Todos os olimpianos ficavam se entreolhando, como se tentasse encontrar uma resposta nos olhos uns dos outros.

– Você tem certeza disso, minha filha? - falou Zeus.

– Sim. Há alguns dias, tive um sonho:

" Estava tudo escuro, eu não via, ouvia ou sentia nada. Era só o breu. O Caos. Eu estava assustada, muito assustada. De repente ouvi uma voz, e ela dizia: Fique calma. Não vou machucá-la. Afinal, amo você. Só quero que você saiba que estou voltando para destruir os olimpianos que ousaram escondê-la de mim. Para que enfim, possamos ficar juntos."

– Por que não nos disse isso antes? - perguntou Zeus.

– Eu não falei, pois no início achei que fosse coisa da minha cabeça. Porém quando os ataques começaram, eu soube que era tudo verdade. E eu sabia que uma hora ou outra o senhor me chamaria de volta para casa. Então decidi que contaria, quando estivessem todos reunidos.

– Bem, isso não vem ao caso. O importante é que você está bem e que agora sabemos com quem estamos lidando. Assim sendo, declaro encerrada essa reunião do conselho olimpiano. - declarou Zeus. - Dionísio, quando chegar ao acampamento meio-sangue, avise sobre a guerra que virá e mande um emissário ao acampamento júpiter, com o mesmo propósito.

Aos poucos a sala dos tronos foi se esvaziando e acabei tendo uma grande ideia.

Vou chamar a Maya para sair.

– Maya - chamei.

– Sim, Nico?

– Gostaria de almoçar comigo?

– Ah Nico, adoraria. - ao ouvi isso, não pude evitar sorrir. O que fez meu rosto doer, pois não estou acostumado a fazer esta expressão. - mas, infelizmente estou ocupada. Quem sabe outro dia?

– Ah, claro, sem problemas - disse tentando esconder meu desapontamento. - a gente se vê mais tarde.

E foi assim que acabei sentado sozinho numa mesa no restaurante Néctar dos Deuses. Onde o lema era, " nós fazemos a melhor comida dos deuses e para os deuses ". Ridículo.

Entretanto, por mais que a comida fosse boa só uma coisa me vinha a cabeça: a Maya, a minha musa, a minha deusa.

Eu já não estava mais aguentando ficar naquele lugar fechado. Então resolvi dar uma volta pelos jardins do Olimpo. O que acabou sendo uma péssima ideia, já que cada planta, cada animal e principalmente, cada borboleta me fazia pensar nela.

De repente ouvi uma voz.

Uma voz que conhecia e amava.

A sua voz.

– Então quer dizer que os ataques cessaram e não tivemos mais nenhuma baixa, correto?

Me virei na direção da voz e a vi sentada na grama, usando um macacão, tênis e seu colar de borboleta, falando com uma ninfa através de MI.

– Sim senhora. - respondeu a ninfa.

– Ótimo, agora tenho que ir pois tenho muitas coisas para fazer.

Esperei até que a ninfa fosse embora para me aproximar de Maya e disse:

– Oi. Falei ainda meio escondido pelas sombras. O que a fez ter um sobressalto. - Desculpe, não quis te assustar.

– Tudo bem. Eu já estava mesmo indo te procurar.

– Sério? e qual o motivo da princesinha do Olimpo me procurar? - disse sorrindo.

– Nada demais, só queria avisar que desde que sair do Lake Placid não ocorreram mais nenhum ataque. Assim as ninfas e sátiros estão se recuperando bem.

– Isso é mesmo muito bom. Que tal irmos a um café e comemorar?

– Eu iria adorar. Onde seria?

– Que tal na cafeteria Olympus?

– Seria perfeito. Nos vemos as cinco?

– Excelente.

Eu já estava indo embora quando a ouço me chamar

– Nico.

– Sim?

– Isso é um encontro?

– Acho que sim.

– Que bom, Nos vemos lá então.

– Até! - falei indo embora.

– Nico, aonde você está indo tão arrumado? - perguntou Hazel

– Eu tenho um encontro com a mulher mais linda do mundo!

– E quem seria essa mulher mais linda do mundo? - ironizou minha irmã

– A Maya.

– Pera, aquela Maya? A filha de Zeus?

– Essa mesma. Mas agora eu tenho que ir, pois não quero me atrasar!

– Boa sorte! - desejou Hazel

Quando eu cheguei eu a vi, e para mim, estava mais linda do que nunca! Estava usando um lindo vestido coral, com uma sandália em estilo gladiador e seu típico colar de borboleta.

– Oi, me atrasei muito? - perguntei

– Não imagina, eu que cheguei mais cedo.

– E então qual é a historia do seu colar? Eu sempre te vejo usando ele. - perguntei, já me sentando.

– Ah, você deve saber que algumas pessoas acreditam que onde a borboletas a natureza, mas poucas delas sabem que isso é mesmo verdade, e como eu sou a deusa de natureza selvagem... Combina. E além disso eu o ganhei de presente de aniversário de um ano do meu irmão, Hefesto.

– Hum. Bem legal.

Eu ia começar a puxar conversa, mas do nada apareceu uma garçonete e perguntou:

– Os senhores já sabem o que vão querer?

– Sim. - dissemos juntos .

– Eu vou querer um cappuccino.

– E eu vou querer um expresso.

– Mais alguma coisa? - perguntou a garçonete

– Não - falamos juntos, de novo.

Durante muito tempo nós ficamos simplesmente conversando sobre coisas banais e idiotas, porém muito divertidas.

Quando olhei para o horizonte, vi que o sol já se punha.

– Maya o que acha de nós irmos até o parque aqui em frente para vermos o por do sol?

– Eu iria adorar. - disse ela já se levantando.

Quando chegamos o sol já estava quase sumindo.

– Nico, isso é tão lindo. Esse é o melhor encontro que já tive.

– É mesmo? Pois então eu vou torna-lo ainda melhor.

E então eu pude saciar todo o meu desejo (ou quase) que tive desde que a vi pela primeira vez.

Eu a beijei.

No começo ela ficou surpresa, mas depois ela retribuiu. Não era como as outras que eu já havia beijado.

Era um beijo apaixonado.

Quando finalmente nos separamos eu olhei em seus lindos olhos azuis e falei:

– Maya, eu sei que é muito cedo para dizer isso, mas eu amo você.

– Nico, eu sei como você se sente, pois eu também amo você.


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Notas finais do capítulo

Iai? Gostaram? Comentem?



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