Maya’s Pvo

Quando nós chegamos ao Empire State, varias lembranças invadiram minha mente, lembranças de quando eu era pequena e meus pais sempre me levavam para dar um passeio pela cidade, me mostrando como era a vida dos mortais e me explicando que mesmo eles sendo, em relação a nós deuses, tão pequenos eles ainda assim eram importantes, pois são determinados e nunca desistem dos que amam.

Ao me lembrar disso deixei cair algumas lagrimas tanto de tristeza por não poder voltar àquela época quanto de felicidade por poder ver meus pais.

– Ei por que está chorando? Achei que ficaria feliz por voltar para a sua antiga casa. – disse Nico abraçando-me.
Sorri ao notar o quanto eu e Nico havíamos nos tornado próximos em tão pouco tempo.

Eu me afastei um pouco para que pudesse olhar no fundo dos seus olhos, olhos que eu havia aprendido amar.

Bom não que eu saiba muito sobre amor, mas acho que eu estou apaixonada.

Me parece errado, já que nos conhecemos a pouquíssimo tempo, mas mesmo assim, é bom eu e eu me sinto segura com ele ao meu lado.

– Nico, eu estou bem. Estou chorando de alegria.

– Hum... Que bom – disse Nico corando um pouco, mas como eu sou boazinha e não queria que ele ficasse constrangido eu ignorei.

– Vamos acho que eles já entraram.
Quando entramos vimos Reyna discutindo com o porteiro.

– Já disse moça que não existe 600º andar! - exclamou o porteiro.

– Ora não me faça de boba! Eu sou uma deusa! – gritou Reyna.

Não pude deixar de rir ao ver aquela cena.

Reyna estava com os punhos serrados e prestes a bater no porteiro, e já teria o feito se não fosse Percy, Jason, Frank e Leo que a estavam segurando a.

E enquanto isso Piper, Annabeth e Hazel, riam exageradamente.

– Acho que é melhor nos irmos ajuda-los – sussurrou Nico ao meu lado.

– É acho bom – disse rindo.

– Com licença, eu e meus amigos – fiz um sinal indicando os outros – temos uma audiência com meu pai, Zeus. E sabe ele odeia esperar, então poderia fazer um favor a se mesmo e nos dar o cartão?

Então pus uma mão no balcão e farias flores nasceram e desenharam uma borboleta, meu animal sagrado e meu símbolo.

E de repente seu rosto perdeu totalmente a cor.

– Sim senhora, é pra já. – falou apressadamente e me entregou o cartão.

– Muito obrigada. – disse sorrindo.

Quando entramos no elevador Hazel me perguntou:

– Como você conseguiu? Reyna estava tentando há séculos e nada!

– Simples, quando eu era criança eu sempre via meu pai lidando com meus irmãos desse maneira, ele me explicou que se você grita e faz um escândalo ninguém te leva a serio.

– É verdade. – concordou Frank

– Chegamos! – falou Percy

Quando a porta do elevador abri-o eu vi toda (ou quase) a minha família. Meu pai, minha mãe meus tios: Poseidon e Hades, minhas tias: Demeter, Perséfone, Afrodite e Héstia, e meus irmãos: Ares, Atena, Hefesto, Apolo, Ártemis, Dionísio e Hermes.

Sorri ao ver todos reunidos e corri para abraça-los, pois estava morrendo de saudade.

– O que vocês fazem aqui? Todos juntos? – perguntei emocionada

– E você acha minha irmãzinha, ia voltar par casa depois de 6 anos e ninguém ia vir te ver? – disse Ares me dando um abraço de urso.

Falei com todos os meus parentes malucos (como eu gosto de chama-los),
Nico e os outros fizeram o mesmo e eu acabei descobrindo que: Jason é meu irmão, Piper é filha de Afrodite, Percy é filho de Poseidon, Annabeth é filha de Atena, Nico e Hazel são filhos de Hades, Leo é filho de Hefesto e consequentemente é meu sobrinho (o que é estranho já que ele é 2 mais velho do que eu), Frank é filho de Ares (outro sobrinho mais velho que eu) e que Reyna é filha de Belona (N/AB: ia botar a forma grega, mas eu não sei qual é).

Eu também descobri que: Percy e Annabeth namoram, assim como: Jason e Piper, Frank e Hazel.

– Bom, se já acabamos com essa maravilhosa recepção, temos que fazer uma reunião na sala dos tronos, agora. – anunciou meu pai

Quando chegamos ao sala fiquei surpresa ao ver que havia tronos para todos, mesmo que para os que não são olimpianos fossem apenas temporários.

– Sentem-se – pediu/ordenou meu pai – acho que todos sabem das recentes ondas de ataque a Maya. Mas nos não sabemos o porquê.

– Eu sei! – comecei – É como na guerra de Troia. Toda a guerra não começou por causa de Helena? Só que neste caso eu sou a Helena!

– Mas como a senhora sabe disso? – indagou Hermes

– Eu notei um padrão, todos que me atacaram eram homens. Bóreas, Hipnos, Fobos, Deimons, Morfeu, Jano e muitos outros. Mas eu acho que tem uma força maior comandando-os.

– A senhora tem alguma ideia de quem seja lady Maya? – perguntou Atena.

– Na verdade eu não sei, eu só sinto! E o que eu sinto é que é algo ou alguém muito poderoso! E que me quer como esposa!