Once In a Lifetime escrita por selinakyles


Capítulo 3
What's the matter with you?


Notas iniciais do capítulo

Opa, alou!
Lá vamos nós com mais um capítulo, dessa vez bem menos chatinho que o último. Espero que gostem e perdoem qualquer erro.

Divirtam-se.



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Chapter three -


“Nós vamos o que?” O grito de Clarke ecoou por todo o provador, trazendo para si três pares de olhares reprovadores – dois das vendedoras que tentavam assiduamente manter sua pose profissional.

A loira levou as mãos até a boca ao encarar as safiras tempestuosas de Octavia lhe censurando, prestes a soltar mais um grito de indignação ao sentir uma alfinetada – que ela jurou ser proposital – da costureira ao seu lado.


“Desculpe.” A mulher murmurou e a loira deu de ombros voltando sua atenção para a morena ao seu lado.

“Por que nós temos que morar uma semana com a família do Lincoln se é você quem está casando com ele?” Raven se manifestou, segurando um vestido roxo por cima de seu corpo ao se olhar no grande espelho daquela sala.

Se perguntou mentalmente quantos anos de azar uma pessoa teria se quebrasse um espelho daquele tamanho, e quando chegou a conclusão de que certamente seria uma vida inteira, sentiu os olhos de Octavia queimarem em suas costas.

“Oh, muito obrigada pelo apoio. Realmente tocante!” A morena dramatizou, voltando a folhar a revista em suas mãos antes de resmungar um ‘vadias egoístas’.

“Já parou pra pensar o quanto Lincoln está em débito com a gente?” Clarke murmurou pensativa, voltando sua atenção para Raven. “Primeiro ele está nos tirando a nossa melhor amiga, depois teremos que passar uma semana na casa de desconhecidos por culpa das tradições familiares dele, e agora me pergunto qual vai ser a próxima dívida…”

“Se ele deixar um estoque de tequila e sorvete no meu quarto estamos quites.” Acrescentou, trocando o vestido em suas mãos pelo seu vermelho. “É incrível como vermelho é minha cor.”


“Pensei que ia querer ir de roxo, já ia avisar pro Nyko te barrar na porta da igreja.” Octavia virou a página de sua revista, rindo ao ver Clarke soltar mais um muxoxo em resposta as alfinetadas que estava levando. Bem feito, pensou a Blake com o sorriso ferino nos lábios.

“Desculpe madame, mas poderia ficar parada um instante? Já estamos terminando.” A costureira sorriu de forma profissional, recebendo um olhar desdenhoso da loira em resposta. Era de propósito, ela teve certeza.

“Eu não preciso de tanto, contanto que ele mantenha o futuro cunhado dele longe de mim. E quando digo longe, eu digo muitos metros de distância.”

“Esse amor reprimido entre vocês ainda vai me dar muita dor de cabeça, não vai?” A Blake suspirou, levantando o olhar tedioso para a amiga.

“Eu vou fingir que não ouvi esse ultraje.” Clarke ralhou, vendo o olhar divertido de Raven pelo espelho. “Eu ainda não acredito que ele espalhou pelo campus inteiro que eu me declarei pra ele. Ainda bem que algumas pessoas têm bom senso e sabem que eu jamais faria algo desse tipo.”

“Jamais?” Raven ergueu o cenho.

“Jamais! Jamais mesmo. Nem agora nem daqui mil anos.” Os olhos azuis brilhavam determinados. “Eu prefiro passar uma eternidade de miséria do que passar cinco minutos no mesmo cômodo que aquele indivíduo.”

“Como se você já não tivesse que passar bem mais que isso.” Octavia revirou os olhos para logo depois pousá-los sobre a silhueta curvilínea de Clarke dentro de seu vestido vermelho.

“Pronto, madame. O que acha?” A costureira perguntou gentilmente, e a loira levantou o olhar para seu reflexo no espelho.

O tecido vermelho e leve descia por sua cintura em um caimento perfeito, deixando a mostra parte de sua perna pela entrada que parava nos meio de suas coxas. Uma faixa vermelha se misturava a seda que passava por um de seus ombros, marcando sua cintura no típico modelo grego.

Ela nunca havia se sentido tão bela, tão… radiante.

“Wow!” Raven exclamou fascinada.

“Está perfeito.” Clarke sibilou, ainda encantada com seu próprio reflexo.

“Me pergunto com quantas meu irmão vai querer dormir depois de te ver nesse vestido.” Octavia comentou, tirando Clarke de seu transe momentâneo para lançá-la um olhar ameaçador. “Sua vez, Rav.”

Clarke desceu da pequena plataforma, erguendo sua mão para que Raven pudesse subir já com seu vestido praticamente ajustado em seu corpo.

“Você é um pouco mais alta, então serão poucos ajustes. Quanto mais colaborar ficando parada, mais rápido terminaremos, madame.” A costureira disse, e Raven lançou um de seus olhares debochados para a Griffin.

Já Clarke, bem, ela havia captado a indireta. Aquela mulher estava mesmo de implicância com ela, não poderia mesmo ser coisa da sua cabeça.

“Ser baixinha é meu charme.” Clarke afirmou confiante, ouvindo um murmúrio debochado de Raven. “O que é? Você está com inveja por ter essas pernas de seriema.”

Octavia gargalhou tentando tirar de sua mente a imagem de Raven com pernas de seriema, falhando miseravelmente. As vendedoras novamente lançando olhares repletos de censura devido o barulho, e recebendo um olhar desdenhoso da morena em resposta.

Aquele era seu dia, nada nem ninguém iria impedi-la de fazer o que quer que ela desejasse. E naquele momento ela desejou ter uma câmera para gravar a expressão indignada que Raven fez ao ouvir aquela afronta.

“Lexa não vai fazer a prova do vestido dela?” Raven perguntou ignorando a provocação que acabara de ouvir, ainda estática enquanto a costureira terminava seus ajustes.

“Ela já fez há alguns dias. Está meio corrido para ela agora que o líder da família está se casando, as responsabilidades caem sobre as costas dela.”

“Ela não é muito nova para esse tipo de responsabilidade? Eu estaria surtando.” Raven comentou, sentindo o pano de seu vestido apertá-la.

“Não, ela tem a liderança no sangue. Lincoln tem muito orgulho disso, ele vive comentando como a irmãzinha dele é incrível.” Octavia sorriu, a imagem de seu noivo brotando em sua mente, acalentando seu bobo coração apaixonado. “E também, ela está encarregada de organizar a viagem de lua de mel, lembra? Você e a Clarke não conseguiram se decidir sobre quem ficaria encarregada disso e ela se ofereceu.”

“Oh claro, eu não me decidi… Talvez seja porque a Raven não sabe nem o que comeu na janta. Sempre que eu dizia que faria os acertos da viagem, ela começava com o discurso 'oh Clarke, você não precisa fazer eu posso fazer e bla bla bla'.” A Griffin gesticulava fazendo uma imitação barata da morena que assistia aquela cena com um olhar tedioso em seu rosto.

“Você está um poço de graça hoje, não é mamãe urso? Muito engraçadinha.”

“Oh céus, eu vou sentir muita falta disso…” Octavia choramingou, olhando para o teto do recinto com uma expressão chorosa em seu rosto delicado.

Oh sim, ela sentiria. Ela sentiria muita falta de cada briga, cada provocação, cada brincadeira, cada abraço e até mesmo cada xingo. Sentiria falta até mesmo do mal humor matinal de Clarke e dos pitis irritantes de TPM de Raven. Era em momentos como esse que ela sentia o coração apertar em seu peito.

Como poderia aprender a viver sem aquelas duas todos os dias?

Se não tivesse tão certa que Lincoln era sua alma gêmea, o homem para quem ela nasceu e eterno dono de seu coração, aquela decisão não teria sido tão difícil. Imaginar sua rotina sem elas não estava em seus planos, afinal, sempre imaginou que o primeiro Blake a se casar seria Bellamy e não ela.

Octavia direcionou suas límpidas lagoas azuladas para as amigas, e naquele momento a realidade finalmente havia batido em suas portas: Octavia estava indo embora, e o sentimento de perda afundou seus corações como uma âncora estúpida.

“Tudo bem, já está terminado.” A costureira sorriu gentilmente, liberando Raven para fazer o que tinha em mente.

A Blake foi envolvida por um abraço conjunto aconchegante, daqueles que sempre aconteciam quando seu dia havia sido péssimo e ela precisava de consolo. As lágrimas escorreram atrevidas por suas bochechas levemente rosadas, e logo o polegar de Clarke estava lá para limpá-las ternamente.

“Eu vou sentir tanta saudade de vocês, vadias.” Octavia soluçou, sentindo as mãos de Raven acariciarem os longos fios de seu cabelo castanho.

“Nós sabemos, O. Como viveremos sem você para apaziguar todas nossas brigas? Eu e Clarke nos mataremos em uma semana sem você em casa.” Raven murmurou perto de seu ouvido, abraçando-a novamente.

“Olha só, se te consola, Raven te ama tanto que até mesmo está usando um vestido. Quando você imaginou ela em um?” Clarke provocou, assistindo um sorriso se iluminar no rosto da amiga que já se dedicava a limpar o que restava de suas lágrimas.

“Mas você está demais mesmo, ein? Não consegue ver, O? Isso tudo é inveja porque eu fico melhor de vermelho e sou mais alta.” Raven rebateu, já não se importando tanto com o deboche estampado no rosto da Griffin ao ver a outra morena rindo ao seu lado. “Sua mãe não te ensinou que inveja é feio, Clarke?”

“Mais alta? Me poupe, você é no máximo três centímetro mais alta.” A loira cruzou os braços sob o busto, pendendo o peso em uma de suas pernas. “Você está parecendo uma lombriga nesse vestido.”

“Invejosa!”

“Abusada.”

“Realmente, eu não sei como vocês vão viver sem mim.” A Blake riu nasalado, vendo as duas a sua frente erguerem o cenho céticas diante de sua declaração. “O que é? É verdade.”

“Ok, sua modéstia é tão tocante.” Clarke pousou a mão sobre o peito teatralmente, e Raven se aproximou do grande espelho ainda estudando seu próprio reflexo.

O vestido vermelho tinha o caimento bastante parecido com o de Clarke, porém sem a entrada ao lado que deixava um pouco – na realidade, bastante – a desejar. Uma fita com detalhes prateados marcava sua cintura e as duas alças finas deixavam seus ombros à mostra um pouco mais do que gostaria, mas no final ainda se sentia bonita como poucas vezes se sentiu em seus vinte e três anos de vida.

Logo Clarke e Octavia se acercaram, parando uma em cada lado para admirar seu reflexo da mesma forma que ela fazia. Raven passou a mão pela seda de seu vestido, olhando receosa para as duas amigas que ainda encaravam silenciosamente.

“E então, o que acham?”

“Eu acho que terei as madrinhas mais bonitas do século.” A Blake tombou sua cabeça no ombro da Reyes, ainda olhando-a como se estivesse vendo algo inédito – e de certa forma, ela estava.

Entretanto, Octavia sempre viu a bela mulher que se escondia por trás de seus macacões e rabo de cavalo. Raven Reyes tinha uma beleza única e especial, ela só desejava que a morena pudesse notar isso mais vezes.

“E eu acho que é a sua vez de provar o seu vestido.” Clarke se manifestou, desviando sua atenção da imagem indescritível que era sua melhor amiga em um vestido.

Octavia riu, assistindo os dois pares de olhares inquisitivos pousarem sobre si. Como assim ela não experimentaria o tão aguardado vestido de noiva? Não era esse o ponto de tudo aquilo, todo o tempo que perderam sendo alfinetadas por uma costureira mal humorada?

“Esperem até o dia do casamento e verão.”

Clarke olhou para Raven, que olhou para ela e então olharam novamente para Octavia.

“Você só pode estar de brincadeira!”

A Blake sorriu vitoriosa. Aquela seria uma discussão e tanto.



***


Clarke soltou um suspiro frustrado quando as portas do elevador se abriram, mantendo todo seu foco em procurar as malditas chaves de seu apartamento – muito perdidas no buraco negro que chamava de bolsa para facilitar sua vida naquele momento.

O corredor mal iluminado só fez com que seu mau humor piorasse, murmurando baixo alguns palavrões quando finalmente sentiu o chaveiro de encontro com seus dedos. Aquele porteiro provaria um pouco de seu estresse matinal amanhã de manhã, ela já fazia uma nota mental para reclamar sobre a falta de todos os pequenos consertos quando algo a fez parar abruptamente.

Muxoxos. Resmungos de alguém que estava obviamente em dor. Alguém que ela mal conseguia enxergar, mas que pode reconhecer assim que se aproximou lentamente.

Oh céus, aquilo só poderia ser um castigo divino.

“Mas que diabos…?” Clarke se agachou perto da silhueta que permanecia caído bem em frente a sua porta, o coração batendo fora de compasso em seu peito.

Aquilo não poderia estar acontecendo. Não mesmo.

Ela levantou novamente, girando as chaves no miolo e então abrindo a porta, apalpando toda a parede em busca do interruptor que acenderia a luz da sala, dando a ela mais oportunidade de avaliar o quão ferrado ele estava.

Bellamy Blake estava praticamente inconsciente em seus pés, deitado em posição fetal e com o rosto e blusa repletos de sangue. Alguém havia levado uma surra feia, e olhando-o tão indefeso, ela sentiu o coração pesar em seu peito.

Aquilo só pode ter sido retaliação, e ela conhecia perfeitamente o culpado.

A loira se abaixou novamente, ainda ouvindo-o murmurar coisas desconexas, se perguntando mentalmente como raios ela conseguiria carregar um peso morto de um metro e oitenta e puro músculo.

“Ei, Bellamy.” Ela se abaixou, tendo plena noção de que movê-lo dali seria ainda pior se ele estivesse com alguma parte do corpo quebrada. “Bellamy?”

“Hm…” Ele balbuciou, semicerrando os olhos castanhos na tentativa de enxergá-la. Falhou, sua visão muito embaçada para conseguir ver perfeitamente a preocupação estampada no rosto pálido da Griffin, embora ele pudesse perceber em seu tom de voz.

Talvez não estivesse tão inconsciente como desejava.

“Você precisa sair daqui, mas eu não vou conseguir te levantar sozinha.” Clarke suspirou, tentando se manter firme. “Eu acho que vou chamar uma ambulância…”

“Não!”

“Sim.”

“Não, Clarke. Ambulância não.” O moreno tentava manter seu timbre firme, mas se tornava cada vez mais difícil conforme uma nova onda de dor tomava seu corpo.


“Eu não tenho como te examinar aqui, se você tiver algo quebrado a situação vai piorar!” Ela replicou, roçando os dedos gélidos sobre a testa ensanguentada do Blake, tirando algumas mechas do cabelo ondulado de seus olhos.

“Eu não me importo. Nós podemos fazer isso sozinhos, sem médico algum.” Bellamy afirmou, abrindo novamente as íris castanhas para encará-la, dessa vez obtendo algum sucesso. “Não tem nada quebrado, Princesa.”

“Você é um estúpido!” Clarke cuspiu, deixando a raiva aflorar ao ouvir aquele apelido detestável. Ela deveria imaginar que não seria diferente dessa vez. “Como raios você conseguiu ficar tão ferrado? Por que não foi, sei lá, pra casa da Harper? Ela poderia cuidar melhor de você, mas não, você tem que vir até aqui me dar dor de cabeça.”

Ele resmungou algo, levantando o antebraço até os olhos. Foi então que o grande corte horizontal chamou sua atenção, uma grande ferida aberta que provavelmente causaria uma dor de cabeça ainda maior se não fosse cuidada devidamente.


“Eu sei que você não veio até aqui esperando a Octavia, sabe muito bem o que ela faria se o visse dessa forma – ainda mais tão perto do casamento dela. Céus, eu não sei o que eu fiz para merecer você!”

Bellamy franziu o cenho dolorido, abaixando seu braço para que pudesse encarar diretamente os tempestuosos olhos azulados repletos de uma frustração que ele só havia presenciado no dia em que ele e Finn saíram aos murros no baile de formatura.

Ele quase não pode controlar o sorriso que quis brincar em seus lábios, sentindo os músculos de seu rosto doerem. Aquilo definitivamente não estava em seus planos, mas ficava cada vez mais interessante com o passar dos minutos.

“Eu não sei qual é a merda do seu problema, sinceramente.”

“Você vai discutir tudo isso no corredor, ou vai me ajudar a entrar no apartamento?” Ele perguntou, tentando ser curvar, para logo depois sentir as costas se chocarem com o chão gélido.

Clarke se abaixou outra vez, depositando um braço na base de suas costas para ajudá-lo a se curvar. Bellamy enlaçou seu pescoço com o braço esquerdo vagarosamente, e então ela envolveu sua cintura.

O aroma que exalava dos fios loiros do cabelo de Clarke o inebriou por alguns segundos, e quando ela apertou o braço em volta de seu abdômen, ele soltou um muxoxo sofrego, a dor nublando seus sentidos novamente como um tsunami. Só piorou quando teve que impulsionar seu corpo para que ela pudesse ajudá-lo a andar até o sofá.

“Se eu não te conhecesse, diria que está com ciúmes.”

“Vai sonhando.” Disse entre dentes, ajudando-o a se aconchegar no sofá. “Esse machucado no seu braço vai precisar de pontos, e também te darei alguns analgésicos para a dor muscular.”

Bellamy grunhiu em resposta, encarando os olhos azuis piedosos. Ela conseguia ficar ainda mais atraente falando daquela forma tão… profissional. Por um momento até mesmo a imaginou em seu uniforme de trabalho do hospital, vestindo aquele jaleco só para ele.

As fantasias nunca acabavam quando aquela garota resolvia tomar conta de seus pensamentos, ele já havia se acostumado.

Somente Clarke Griffin conseguia ser seu maior sonho e ao mesmo tempo seu pior pesadelo.


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Notas finais do capítulo

Uhhhhhhhh! Melhorou, não? Eu acho que melhorou, considerando que a última atualização foi meio parada. As coisas vão ficar um pouco mais conturbadas entre esses dois, já vão preparando o coração de vocês pra um arranca rabos daqueles, uh?
Obrigada as lindinhas que estão comentando.Os posts de OIAL por enquanto estão sendo semanais, toda quarta. Talvez isso possa mudar, mas por enquanto é isso mesmo.

Me digam o que acharam do capítulo, sim? Eu fico super feliz em interagir com as minhas leitoras. Dicas, sugestões, xingos, críticas, deixem um review! Será muito apreciado e devidamente respondido.

Beijinhos xx



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