— Você parece péssimo. – Myranda tinha um jeitinho especial de lidar com ele em seu tempo de tristeza.

            Harry a ignorou.

            – Eu sei que você tava nesse relacionamento poli com o Willas e a Sansa, que você, como um belo idiota, se apegou, e que eles terminaram tudo, mas sabe, não é o fim do mundo. – Myranda pediu outra cerveja para o rapaz do bar. – Já faz o que? Dois, três meses que isso aconteceu?

            Assentiu.

            – A fossa tem que acabar em algum momento, não acha?

            – Não estou assim por causa do termino.

            Myranda arqueou a sobrancelha.

            – Ora, e porque então você me arrastou para esse bar em plena quinta-feira?

            Harry pegou o celular e procurou a maldita foto, quando achou, deslizou o celular no balcão até sua amiga. Viu quando a boca dela fez um formato de O e o entendimento surgiu em seus olhos.

            – Que babacas! Achei que eles tinham terminado para valer. Tipo, cada um seguindo seu caminho.

            – Eu também.

            Pegou o celular de volta e deu uma olhada de novo na foto. Sansa estava de pé, sorridente, com os longos cabelos ruivos voando por causa do vendo; Willas estava atrás dela, com o braço ao redor dos seus ombros. Atrás deles, havia um campo de rosas douradas que se perdia no horizonte. Na localização da foto estava escrito: Jardim de Cima.

            Quando o relacionamento acabou, Harry imaginou que eles tinham acabado, mas agora sabia que na verdade, foram os dois que acabaram com ele.