Ponto de Vista – Edward

“Estou em casa! Viva, inteira e capaz de digitar, como você pode perceber”

“Desculpe te fazer chegar tão tarde em casa. Obrigado pela companhia.”

“Não tem problema. Eu consegui adiantar muito da minha leitura na sua casa. Você tem um pequeno futuro rato de biblioteca aí. Eu que agradeço pelo jantar.”

“Eu realmente tenho. Aliás, soube que ele ganhou um livro sexta-feira. Obrigado. Ele o está devorando.”

“Não há de que.”

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“Edward?”

“Sim, Isabella?”

“Eu sei que eu não tenho nada a ver com isso, então desculpe me meter, mas você deveria conversa com ele.”

“Você meio que tem sim algo a ver com isso, então não se desculpe. Você está certa. Eu acho que ele está começando a finalmente se abrir.”

“Posso fazer uma pergunta?”

“Além desta?”

“(idiota!) Você já parou para pensar que ele pode não te chamar de pai porque nunca aprendeu isso? A coisa dele morar com a mãe...”

“Ele me chamava de pai antes. Eu mesmo o ensinei quando ele tinha apenas 1 ano e ele sempre foi uma criança que aprende rápido.”

“Por que você não fala sobre isso com ele?”

“Eu não posso simplesmente pedir que ele me chame de pai se ele não me enxerga dessa forma!”

“De onde você tirou isso? Ele sabe que você é pai dele! Ele te vê como pai dele! Ele se refere a você como pai dele!”

“Então porque ele não me chama assim?”

“Pergunte a ele!”

“Desculpe. Eu não deveria estar fazendo isso. Acho que é o sono interferindo. Vou dormir. Nos vemos amanhã na escola?”

“Você está certa (de novo). Eu vou falar sobre isso com ele, assim que tiver coragem. E sim, nos vemos amanhã. Boa noite.”

“Boa noite e boa sorte.”