Edward Cullen x Mike Newton escrita por Mi Cullen


Capítulo 13
Morta?




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POV EDWARD

Assim que vi a visão de Alice corri a toda velocidade em direção aos penhascos...não tínhamos permissão de entrar em La Push, mas eu arriscaria tudo por ela.

As árvores passavam por mim a toda velocidade, eu não prestava atenção no caminho, apenas me esforçava para controlar a angústia que ameaçava me sufocar.

Não sabia se iria encontrá-la a tempo, mas também não podia desistir de tentar. Forcei mais minha corrida, agora eu percebia que o dom de ler mentes não valia nada. Se eu pudesse me tele transportar seria muito mais eficaz.

“Não posso perdê-la. Não posso perdê-la. Não posso perdê-la.” Repetia mentalmente a medida que me aproximava do local.

Cheguei ao topo do penhasco a tempo de ouvir sua última frase destinada a mim.

—Você queria que eu fosse humana, Edward.... Então olhe. —

A cena que se seguia a minha frente me fez congelar no lugar. Bella abria os braços e se lançava para frente. Lançava-se para a morte.

— BELLA! NÃO! — gritei saindo da letargia e pulando atrás dela.

Ela estava alguns metros na minha frente e eu não pude segurá-la a tempo. Seu corpo caia diante dos meus olhos indo de encontro a morte. Ela era tão pequena e frágil, dificilmente sobreviveria a uma queda dessas.

Desesperado com essa constatação tentei gritar, mas minha voz não saia, tentei movimentar os braços e as pernas, mas minha velocidade e força vampiresca era neutralizada no ar.

Diante da situação desesperadora eu estava de mãos atadas, de nada adiantava eu ser imortal se não podia protegê-la dela mesma.

“Talvez se eu tivesse a transformado em vampira nada disso estaria acontecendo e viveríamos felizes.” Pensei no segundo em que seu corpo era engolido pela água. Soltei um soluço estrangulado quando percebi que o meu corpo também seria engolido pela água escura, mas eu não morreria e me culparia pela eternidade.

Não precisei respirar. A velocidade da queda livre me fez afundar vários metros dentro do mar. Olhei para os lado procurando por Bella e a vi um pouco distante de mim.

Seu corpo estava imóvel e ela não fazia esforço para subir até a superfície para sobreviver.

“Estaria morta?” pensei em pânico. “Não! Eu me recuso a perdê-la.” Movimentei meu corpo na velocidade de vampiro para chegar até ela, mas uma onda gigante vinha em nossa direção e a acertou lançando seu corpo contra mim e o meu contra a rocha do penhasco.

Agarrei sua cintura e me movimentei com rapidez para cima, precisava tirar sua cabeça da água e depois tirá-la do mar.

Ondas quebravam com violência em nossa direção. Se eu não estivesse sustentado seu corpo e fazendo um escudo protetor com o meu, ela teria sido quebrada ao meio. Senti meu corpo estremecer com essa possibilidade. Eu não permitiria que ela me abandonasse.

— Bella? — chamei seu nome assim que chegamos a superfície. Sustentei seu peso num braço e mantive o outro para nos manter estável na superfície. — Bella, não morre amor. Não me abandone. — murmurava desolado, sua cabeça estava tombada no meu ombro, senti uma ardência no lugar que estava meu coração morto. O que eu faria se ela morresse? Provavelmente me mataria em seguida.

Mas no fim, de que adiantou isso tudo? Eu a abandonei para que tivesse uma vida humana, mas ela não se saiu muito bem e eu menos ainda sem ela. No fim, isso só serviu para trazer sofrimento para nós e para levá-la ao extremo.

Meus olhos captaram uma movimentação na praia, eram os quileutes e eu sabia que apesar da invasão eles não deixariam Bella morrer.

Bati o braço e as pernas na direção da costa mantendo sempre a cabeça de Bella para fora da água, em menos de dez segundos eu consegui pensar em um monte de coisas e ainda tirar Bella da água.

Agindo por instinto em todo o momento eu caminhei com seu corpo para fora do mar e o depositei na areia. Ela estava pálida e com as pálpebras rochas, não respirava e eu não conseguia me concentrar para saber se seu coração batia. Inúmeros soluços rasgaram por minha garganta e eu fechei os olhos ao constatar que ela havia morrido.

A dor que eu sentia era indescritível.


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