The Name Is Stella Stilinski. escrita por buckyonce


Capítulo 9
IX - Stalker.


Notas iniciais do capítulo

Então, tá.
Vi muita gente adorando o James e decid acabar com a alegria de vocês, meninas!
Nem vou explicar muito porque acho que vocês já tem uma ideia do que será o capítulo, né?
Dica :::::::: OLHA O TÍTULO, AMORE! ~lkamakamkamao~
Estamos chegando aos 100 coments! Será que conseguimos até o próximo capítulo?! x~x
Enjoy!



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Special POV

Derek

“É a felicidade dela, você precisa deixá-la ir.”

E o mantra se repetia em minha cabeça de novo, e de novo, e de novo...

–- Até quando vai ficar assim?

Assustei-me com a voz que apareceu do nada no recinto e acabei caindo – de peito – no chão da casa enquanto fazia flexões. Levantei e lá estava Erica, cabelos loiros levemente bagunçados e com algumas folhas grudadas, um short tão curto que poderia ser considerado peça íntima, uma blusa rosa com um decote “ousado” demais e descalça. Havia marcas de garras em sua blusa e em seus dois braços então presumi que estivesse treinando com um dos meninos.

–- O que você quer, Erica? – Perguntei, tentando desviar do contexto, e limpei a areia que ficou nos meus jeans. Essa casa precisa de uma boa limpeza.

–- Quero saber por que meu companheiro de “betagem” e ex-alpha não honra as calças super coladas que usa e toma uma atitude? – Ela caminhou enquanto falava, portanto assim que terminou, estávamos frente a frente.

–- Primeiro: eu não te devo satisfações quanto ao que faço ou deixo de fazer. E, segundo: eu não uso calça colada. – Dirigi-me à cozinha e ela me seguiu. Ótimo, não desistiu do discurso motivacional.

–- Olha só, Derek, você é um cara legal, muito gato e rico. As mulheres do mundo inteiro estariam, nesse exato momento, rasgando suas calcinhas por onde passasse e, por algum motivo que até hoje eu não descobri, seu lobo escolheu a única pessoa que não te via do mesmo jeito que as outras viam para virar sua mate. E quer saber de outra coisa surpreendente? Ela queria também! Por isso, eu não vou deixar você nem esse seu orgulho de homem das cavernas deixarem a única coisa importante na sua vida escapar desse jeito por entre seus dedos.

Quando virei-me para encará-la, Isaac e Boyd já estavam na sala, os dois observando tudo de longe, porém alertas. Era possível ver as garras deles saindo de seus dedos. Olhei para mim mesmo e notei que as minhas também tinham saído, assim como minhas presas. Erica estava parada, confortavelmente, ao lado do balcão da cozinha, sua expressão nem um pouco assustada. Nossos olhos se encontraram e ela arqueou a sobrancelha, como se estivesse me pedindo para contestá-la e dizer o contrário. O pior é que era tudo verdade. Relutante, respirei fundo duas vezes e as garras e presas desapareceram, assim como as dos meninos.

–- Ela te ama, Derek. Ela sempre te amou e nunca vai deixar de te amar. – A loira sussurrou e eu abri a boca para falar, mas nada saía.

–- Eu... Eu não posso, Erica. Ela precisa de uma vida normal. Casar, ter filhos, ser feliz. E ela não vai conseguir isso comigo. Porque eu só trago dor e tristeza para todos ao meu redor. Eu só quero protegê-la disso tudo. E se isso significa ficar longe dela, mesmo eu a amando como nunca amei alguém na vida, eu irei deixá-la ir.

Tentei sair da cozinha o mais rápido que podia, mas Boyd segurou meu braço e me olhou firme antes de falar.

–- Você nunca vai encontrar outra pessoa que te entenda e te ame como a Stella. Então, acredite quando eu digo que ela não precisa de tudo isso que disse para ser feliz. Ela quer você. E precisa de apenas uma prova do seu amor por ela. Uma prova, Derek. Vai realmente deixar o amor da sua vida passar por causa de uma prova de amor?

Puxei meu braço e peguei a jaqueta no braço do sofá antes de sair, batendo a porta. Entrei no carro e pisei no acelerador, tentando não deixar com que as palavras de Erica e o beijo que Stella deu em outro cara fixassem-se na minha mente.

*

O sinal tocou e eu abri os olhos. Estava deitado, encostado no volante, estacionado no estacionamento da escola dos meninos. Peguei o celular e vi que já estava na hora dos alunos saírem. Meus olhos procuraram, por conta própria, a figura feminina franzina e desengonçada de Stella e, logo, encontraram-na. Ela estava parada, perto da porta de saída, com alguns livros na mão. Fiquei surpreso quando notei que ela usava um vestido. Ele era verde e, mesmo longe, pude ver desenhos no tecido. Poderia ser pássaros ou flores, sei lá. Seu rosto se contorceu em um sorriso na direção contrária e segui seu olhar. Lá estava ele, James, com uma mochila nas costas e parecendo estar se desculpando por algo. Ela apenas balançou a cabeça e sorriu. Pior, ela corou.

Fechei meus olhos e tentei me concentrar nas vozes dos dois, e não no barulho ao meu redor.

“— Preparado para a sua primeira aula de reforço?”

“— Eu deveria estar? E, por favor, não fale reforço. Isso é embaraçoso.”

“— O James vai fazer reforço... O James vai fazer reforço... E eu vou ser a professora...”

“— Você é irritante, sabia? Agora eu sei por que o Harris não te suporta.”

“— Ele não me suporta porque eu sou incrível e ele é um homem amargurado, de 40 anos, e solteiro.”

“— Isso é verdade.”

Os dois chegaram ao Jeep e ele abriu a porta para ela.

“— Primeiro as damas.”

“— Como assim? O carro é meu. Eu dirijo.”

“— Hoje não, senhorita. Vamos, mexa essa sua linda bundinha branca do caminho para eu poder sentar e dirigir pra você.”

Ela riu e foi para o lado do passageiro, pegando a bolsa dele e a dela e jogando na parte de trás.

“—E então? Rumo ao estudo, meu jovem!”

“— Podemos parar para comer alguma coisa antes? Eu estou faminto.”

“— A comida dessa cantina não presta, né?”

“— Aquilo é comida? Pensei que fosse uma mistura para envenenar as pessoas.”

“— Tudo bem, vamos a uma lanchonete aqui perto. Eles têm um hambúrguer do tamanho do meu sarcasmo e ainda ganhamos um copão de refrigerante.”

“— Tenho que confessar que fiquei curioso quanto ao tamanho desse sanduíche. Seu sarcasmo não tem limites, Stella.”

“— Nem o hambúrguer também. Vamos logo que eu cobro por cada meia hora.”

Eles saíram do estacionamento e ela ainda me mandou um “tchauzinho” antes de sair. Estava prestes à fazer um cavalo de pau, se fosse preciso, mas alguém bateu na janela do meu carro.

–- Scott? O que está fazendo aqui?

–- Derek, nós precisamos conversar.

*

Scott entrou no carro, mesmo eu dizendo para não fazer, e sentou-se ao meu lado, jogando a mochila no banco de trás.

–- Dirige.

–- O quê?

–- Dirige. Eu preciso conversar com você e eu sei que, ao menos dirigindo, você não vai conseguir me matar.

–- Me diz um único motivo bom o suficiente para eu dirigir e não arrancar sua cabeça com meus dentes.

–- Eu vim falar da Stella. Bom o bastante pra você?

Bufei e dei a partida no carro. Logo, o carro já estava em movimento enquanto passávamos pelas ruas aleatórias de Beacon Hills.

–- Você disse que queria com conversar comigo... Converse. Agora. Ou eu abro a porta e te jogo do carro em movimento.

–- É aquele cara, o James Harper. Acho que você já viu ele, né?

–- Já. O que tem ele?

–- Eu não sei. E é isso que está me assustando. O cara mal chegou e já está grudado na Stella, acompanha ela de um lado para o outro.

–- E o que isso tem á ver comigo?

–- Tudo! Ela é sua mate, você é o único capaz de arcar com as responsabilidades disso.

–- Assim como arquei com a sua agarração com ela naquele dia? – Virei para olhá-lo e ele estava com a cabeça baixa, envergonhado.

–- Aquilo foi um grande erro. Talvez o maior da minha vida. Eu não consegui... Eu não sei o que deu em mim, sério. Talvez foi a notícia da Allison estar indo se mudar, e a quase separação de novo, não sei ao certo...

–- Mas você sabe que o que fez foi errado, não sabe?

–- É claro que eu sei! Se eu pudesse voltar no tempo para consertar tudo, eu consertaria. Mas o problema não é esse. Eu vi uma coisa estranha no James.

Ele me olhou e eu encostei o carro no meio-fio. Eu conhecia aquele olhar.

–- O que você viu?

–- Um colar. Ele tinha formato circular e um desenho de uma árvore no centro. Eu achei aquilo muito estranho, porque é muito raro você ver homens com colares. Especialmente com um pingente como esse. – Ele desenhou o colar na condensação da janela ao seu lado e eu prendi a respiração.

–- Scott, tem certeza que era esse o desenho?

–- Absoluta. Por quê? – Ele me perguntou e eu continuei calado, dando a partida de novo no carro e acelerando. – O que houve, Derek?

–- Bom, pelo o que vi, temos muito à fazer.

–- Por quê?

–- Porque esse desenho é o símbolo de um pack, Scott. E a árvore tem relações com bruxaria. Ou seja...

–- Ou seja, minha melhor amiga e sua mate está com um lobisomem feiticeiro na cola dela.

*

Vigiar Stella em uma escola é uma coisa bem mais simples. Porém, vigiar minha ex-namorada saindo com um cara, em direção a um cinema, é definitivamente outro tipo de coisa.

Tomei bastante cuidado para ela não me ver enquanto entrava, há alguns metros de distância dois. O filme escolhido era de terror, obviamente. Eu sabia que Stella detestava comédias românticas. Mas aí, vi o tal do James sussurrar algo no ouvido dela e ela concordou e os dois foram para a sessão da comédia romântica que passava.

Ela nunca havia assistido um filme desse tipo comigo.

Acompanhei os dois e sentei-me na fileira mais distante o possível, mas ainda de olho, principalmente, no tal James. Até tentei ver o filme, mas o que realmente me chamou a atenção foram as risadinhas e os toques excessivos que os dois trocavam. À essa altura, eu já estava fumegante de raiva e, pra piorar, o maldito filme não acabava. Então quando, finalmente, terminou, segui os dois para a saída e acabei ficando meio “preso” na fila para ir embora e deveria não ter visto o que vi.

–- Ei! – Gritei, assim que avistei o cara quase a beijando. Assim que cheguei perto, desferi um soco em seu rosto e ele caiu.

–- Ah, meu... James! – Stella gritou e ajoelhou-se ao lado dele, dando tapinhas em seu rosto para que ele acordasse. – O que você fez, seu imbecil?

–- Ele ia te beijar, Stella. Achou mesmo que eu iria ficar de braços cruzados vendo essa ceninha patética?

Ela levantou e me lançou uma olhada mortal, muito pior do que as que ela dava nas discussões que tivemos.

–- Seu... Seu... Argh, Derek, eu te odeio! Como pôde fazer isso com alguém que não tem a mínima ideia do que está acontecendo?

–- Ele ia te beijar. Quer motivo maior do que esse? – Falei, em um tom tão alto quanto o dele, e depois percebi a pequena multidão que se formava ao nosso redor.

–- Na verdade, eu quero. Porque, pelo o que eu me lembro, você me dispensou e disse que não queria mais nada comigo. Ou seja, o que faço ou deixo de fazer não é da sua conta. Repetindo, para que entre nessa sua cabeça oca: Não é da sua conta, Derek! – Ela esbravejou e virou-se para ajudar o maldito James para que se levantasse. – Está tudo bem com você?

–- Poderia estar pior. – Ele brincou e ela riu. Riu. Me preparei para dar outro soco nele, mas ela se interpôs e pôs um dedo acusatório na minha frente.

–- Nem ouse em pensar em encostar nele. Fui claro?

–- Mas, Stella, eu preciso te contar uma coisa...

–- Eu fui claro ou não, Derek?

–- Ele não é o que você pensa. – Soltei e vi, por detrás da cabeça de Stella, os olhos dele se arregalarem. Bingo. – Eu juro, se me der dois minutos...

–- Eu já te dei tempo suficiente e adivinha? Você partiu meu coração.

Fiquei estático com a última frase. Vi James vir até nós e segurá-la pelo pulso, levando-a embora.

–- Vem, Stel. Vamos embora.

Ela me olhou e eu pude ver o começo de lágrimas no canto de seu olho. Fiz menção de acariciar seu rosto, como sempre fiz, porém ela recuou, abaixou a cabeça e deixou ser levada por ele.

Fiquei parado, em frente ao cinema, observando enquanto ele a abraçava de lado e sussurrava palavras em seu ouvido antes que nossos olhares se encontrassem e os olhos dele ficassem roxos antes que entrasse no táxi junto com ela.

Ouvi o barulho de metal sendo amassado e joguei a latinha destruída no lixo antes de correr para o carro e ligar para Scott.

–- Derek.

–- Vai para a minha casa. Agora.

–- Mas... Como assim? O que...

–- O cara que a Stella está, o James. Ele é realmente uma criatura fora do normal.

–- Eu sabia! Como descobriu?

–- Longa história, te explico em casa.

–- Derek, onde está você?

–- No cinema. Na verdade, atravessando o sinal vermelho na esquina da rua do cinema.

–- Você foi atrás da Stella?

–- Fui. E hoje vou vigiar a casa dela.

–- Derek, você não devia...

–- Já chega, Scott. Eu sei muito bem o que estou fazendo e também sei o que devo fazer.

–- E o que é?

–- Tenho que recuperar minha mate de volta e acabar com a raça daquele James.


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Notas finais do capítulo

ALERTA DE CHIFRE! REPITO, ALERTA DE CHIFRE!
Derek perdeu e agora tá fazendo ceninha de ciúmes, haha. Faça-me rir, Hale.
Erica Reyes is such a queen, ugh =)
Mascott se infiltrando nos papinhos do cornão, quer dizer, mozão Derek...
E o que dizer de James e seus olhos faiscando, estilo Thriller?
~Pra quem não sabe o que é Thriller ::::: EM QUE MUNDO TÚ VIVE, ANIMAL?~
ELE TÁ COM RAIVA!
O LOBÃO TÁ COM RAIVA!
SAMA O XAMU, GENTE! Eu errei, tá? ~lakjoaomsoaoa~
Espero que tenham gostado, fiz com todo o gosto do mundo. Mas também me vingando de uns que quiseram virar Team James... Tipo... HELLO! É Team Derek forever, bitches!
Amo vocês, bjos!



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