The Name Is Stella Stilinski. escrita por buckyonce


Capítulo 17
XVII - Breath.


Notas iniciais do capítulo

Depois de quase dois meses :::::::::::
I'M BACK BITCHEEEEEES!
Sentiram minha falta?! szszsz
Genteeeee, eu queria pedir um lindo e enorme "MALZ AE" pra vocês. Tipo, imaginem que ele é do tamanho do The Rock. Enfim, eu demorei a postar por três coisinhas básicas e muito cuzonas :::::
1 - no inspiration
2 - no time
3 - no energy
O que isso nos dá? Uma pessoa preguiçosa e que só vive pra comer. (GENTE, ESSA SOU EU)
Espero, r-e-a-l-m-e-n-t-e, que gostem desse caps. Lembrando que é o último (buááááá TT-TT), porém/contudo/entretanto/todavia ainda teremos epílogo (yaaaaaaay XD).
Ainda tem mais uma surpresa pra vocês, mas isso é coisa de notas finais.
Espero vocês lá onde o Vasco mora, digo, lá embaixo... KSNSHSJSSJSKSJS
(flamenguista here sz)
Enjoy!



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Stella

A chuva caía gradualmente pela janela da cozinha. A umidade fazia com que, cada vez que minha respiração batesse no vidro, a condensação aparecesse. Podia ouvir meu pai cantarolando baixinho na sala de estar enquanto eu esperava o bolo que havia feito ficar pronto. Comecei a desenhar figuras na janela e sorri com o que estava fazendo. Havia um pássaro, uma borboleta/abelha, uma árvore, um lobo...

Ding.

O temporizador do forno tilintou e eu desci da pia, pondo uma luva na mão direita enquanto abria o fogão com a outra e tirava o bolo de dentro.

— Pai, pode vir! – Chamei-o assim que pus a fôrma em cima da mesa. Já havia dois pratos lá e eu só tinha que esperá-lo pra saber se iria tomar café ou leite.

— Obrigado, querida. Onde está o café?

Não sei por que eu ainda espero. Revirei os olhos e dei para ele a garrafa de café quase cheia. Papai começou a encher nossas xícaras enquanto eu cortava o bolo em fatias razoáveis e que sobrassem.

— Come logo, pai, ou esfria.

— Não acha que eu sei, Stella? – Ele brincou e eu revirei os olhos de novo. — Eu também não posso queimar a língua.

— Tá. É só que está quase na hora e você tá se mexendo que nem uma tartaruga em dia de corrida beneficente.

— Olhe lá como fala comigo, mocinha! – Ele ameaçou e apontou a faca na minha direção. — Onde está James?

— Eu não sei. Não falo com ele desde ontem. – Falei e me lembrei das ligações e mensagens que já feito desde as últimas três horas que estou acordada.

— Que horas vocês tem que sair daqui?

— Meio-dia. Aí chegamos umas três da tarde em Los Angeles e lá pegamos o voo direto para Sidney.

— Ainda não acho uma boa ideia essa história de “viagem juntos”...

— Ah, pai! – Reclamei, com a boca cheia, e ele fez uma careta. — Já conversamos sobre isso. Eu e James passamos e vamos passar lá duas semanas e só. Pode confiar em nós, por favor?

— Em você eu confio. Só não sei quanto a ele, afinal ele é homem. A mente de um homem é bem diferente da mulher.

— Acho melhor pararmos aqui antes que acabemos discutindo e eu tenha que usar meu lado feminista contra o senhor.

— Apenas prometa que ficará segura. E que usará camisinha sempre.

Céus! – Gritei e enfiei meu rosto na curvatura do meu braço. — Eu não podia estar passando por um momento mais embaraçoso do que isso...

— Acha que é fácil para mim ter “a conversa” com a minha filha de dezoito anos e que, em menos de duas horas, viajará com o namorado?

— Ok, ok! Eu prometo. Os dois. Tudo bem?

— Me sinto melhor agora. Um pouco.

— Você é horrível, pai. – Falei enquanto subia pro quarto com mais um pedaço de bolo em minhas mãos.

— E você ainda vive na minha casa, então é melhor ficar calada!

*

Derek

Sentei-me no chão e Scott fez a mesma coisa. Ao nosso redor, todos os outros lobisomens/banshees/caçadores estavam presentes e prestavam atenção no que Andrea falava.

— Eu sei que muitos de vocês não devem acreditar em mim, pelo menos não ainda, porém eu gostaria muito de ajudá-los. E é por isso que a transferência de poder é a única saída.

Isaac levantou a mão e todos viramos para ouvi-lo.

— Eu já ouvi você falando disso umas mil vezes, mas você nunca explica. Então, o que diabos é isso?

— Eles vão trocar os poderes de lobo deles. – Lydia falou antes de Andrea, que acenou para ela em aprovação. — Derek será o alfa e Scott, o beta.

— Podemos fazer isso? – Scott perguntou e a bruxa assentiu.

— Podem. E isso não precisa, necessariamente, de minha ajuda. O ato de verdade será coordenado por vocês. Derek, ponha a mão direita na nuca de Scott. E você Scott, faça o mesmo com Derek.

Eu e o moreno nos entreolhamos e eu vi o brilho de pânico nos olhos do mais novo. Assenti para ele, com o intuito de que entendesse que tudo ficaria bem, e ele assentiu de volta. Fizemos o que Andrea pediu e ela ajoelhou-se no chão, no meio de nós dois, pousando suas duas mãos em nossos braços esticados.

— Cravem as garras na nuca do outro quando eu der o sinal. – Ela instruiu e fechou os olhos. — Agora!

Finquei minhas garras ao mesmo tempo que Scott e não pude controlar o uivo que saía de minha boca automaticamente. Por um minuto, o mundo ficou preto e eu não conseguia enxergar nada, entretanto, quando minha visão voltou...

— Derek, seus olhos estão vermelhos. – Erica falou, ao meu lado. — E os seus, Scott, estão... Amarelos?

— Por que eu não peguei os olhos azuis dele? – O mais novo perguntou a Andrea, apontando pra mim.

— Porque ele só tinha aquilo como uma lembrança das vidas das pessoas inocentes que machucou. E você, Scott, nunca faria nada contra ninguém.

O (mais novo) beta sorriu e voltou ao normal.

— Por quê não está voltando ao normal, Derek? – Jackson perguntou e eu olhei para as minhas mãos, que ainda possuíam garras.

— Eu perdi a minha âncora. Deve ser por isso que não consigo me transformar de volta.

— Ela vai voltar a ser sua, Hale. Confie em mim. Agora, pense em tudo o que já passou e o que planeja passar com sua mate e poderá voltar ao normal.

Fechei os olhos e respirei fundo, pensando nos beijos e toques entre eu e Stella e depois passando para uma imagem distante, um sonho, com nós dois e duas crianças ao nosso redor. Quando abri de novo, todos sorriam para mim.

— E agora, o que vamos fazer? – Scott perguntou e eu dei a mão para ele levantar.

— Nós vamos atrás daquele desgraçado que roubou a minha namorada e a sua melhor amiga. E vamos acabar com a raça dele.

Vi Andrea assentindo, pelo canto do olho, junto com Allison e Lydia e Boyd levantou a mão.

— Eu tô dentro.

*

Stella

A chuva finalmente havia dado uma trégua e agora só caía um chuvisco. A nossa volta, a floresta passava em um borrão. Já havia pedido para James desacelerar e ele apenas dava de ombros e ria, falando sobre chegarmos mais cedo e comermos algum lanche antes de partir.

As estradas principais estavam paralisadas, devido a obras e o risco de deslizamento por conta da chuva, e havíamos pegado um atalho que James jurava que conhecia.

— É só seguir reto e dobrar umas duas vezes pela direita, Stella. Não é tão difícil nem anormal.

— Eu decidi que não vou mais falar nada até chegarmos até o aeroporto, então acostume-se com meu silêncio.

— Não acredito que está zangada porque peguei uma rota diferente das dos demais? Olha, é melhor que saiba que...

— JAMES, CUIDADO! – Gritei e ele puxou o volante para a esquerda, desviando do lobo, fazendo com que o carro capotasse e acabássemos derrapando na pista de barro. Rodamos algumas vezes e eu me lembro de ter soltado um grito, até que bati a cabeça contra o teto e tudo ficou escuro.

*

Derek

Quem havia dado a ideia de me transformar totalmente em lobo havia sido Allison. Ela me disse que seria mais fácil abordar o carro e segui-lo em quatro patas, já que eu tinha uma maior velocidade nessa condição.

Não havia sido muito difícil achar o carro de James. Comecei a correr atrás dele e não consegui parar de olhar para o lado onde ela estava. O vidro era meio escuro e a luminosidade também não ajudava, mesmo com a visão de lobo, mas eu pude ver Stella com a cabeça encostada na janela enquanto parecia ouvir alguma coisa que o outro falava, porque seus olhos voltaram-se para a outra direção e ela curvou a cabeça, claramente em uma risada.

Desviei o olhar e decidi correr mais rápido, para começar o plano. Assim que já estava em uma distância considerável do carro, dobrei e fui para a estrada. Pude ver os olhos de Stella esbugalhando antes que ela gritasse para James e ele perdesse o controle, fazendo com que o carro capotasse.

Na mesma hora, me transformei de volta e corri na direção do (agora) carro destruído. Ao chegar perto, pude sentir o cheiro de sangue e gasolina e me desesperei. Scott chegou bem na hora e lançou uma calça na mesma hora em que James saia do carro.

— Eu devia saber que era você, Hale. – Ele passou o dedão sobre uma gota de sangue que caía do canto da sua boca e levantou-se, caminhando em nossa direção.

Dei um pequeno aceno de cabeça e Erica e Boyd já estavam do lado dele, o segurando. Olhei para Scott e ele virou-se para Isaac, que correu para tirar Stella de dentro do carro, já sendo seguido por Jackson. Ouvi passos e olhei para trás, vendo Allison com seu arco apontado e Lydia com uma pequena adaga nas mãos. Quando voltei meus olhos para James, ele riu e eu senti meus olhos mudando para o rubro.

— Ora, ora. Eu achei que você era um beta, Derek.

— Ele era. – Andrea falou e pulou do galho onde estava, caindo graciosamente no chão, bem na frente do irmão. — Não é mais.

— Adriana? Eu devia saber... Minha própria irmã apunhalando-me pelas costas.

— Eu deixei de ser sua irmã há anos, James. – Ela cuspiu as palavras com certo rancor e pesar e eu senti a tristeza que saía de seu corpo. — Derek.

Caminhei lentamente até James e me agachei, mantendo meus olhos vermelhos nos seus, que ainda não haviam passado para o roxo.

— Vai me matar, Derek? Vai? Pois mate! Vamos, me mate!

— Eu não vou te matar.

James sorriu e Boyd apertou ainda mais o aperto no braço dele. Erica estava com as garras cravadas no antebraço e rosnava baixinho. Todos eles estavam com os olhos mudados.

— E o que você vai fazer, hein? O quê?

Eu vou quebrar osso por osso do seu corpo. Eu vou arrancar essa sua cabeça e lançar na direção de uma matilha de coiotes. Eu vou deixar meus betas te rasgarem todinho, parte por parte. Mas antes de tudo, eu vou deixar sua irmã ter a vingança dela. – Virei-me e Andrea já estava com os olhos arroxeados. — Primeiro as damas.

A menina sorriu e chegou perto do irmão, pondo as mãos em cada lado de seu rosto.

— Fizemos uma promessa, Adriana.

— Não, Jake. Eu prometi estar com a minha família, a pessoa que eu mais amava no mundo, por todo o sempre. Mas, como eu disse, não somos mais irmãos. Você já não me ama mais.

— Eu fiz tudo isso por nós, por você.

— Você fez isso por você, Jacob. Você só pensa em você. E mesmo que isso me doa muito, eu não posso deixar com que acabe com o amor desses dois dessa maneira. – Ela murmurou algo numa língua estranha e James gritou. Quando ela voltou a abrir os olhos, eles estavam marejados e ela foi confortada por Scott.

Estendi minhas garras e cortei a garganta dele, passando para o peito e o rosto depois. Com uma mão, quebrei o pescoço e deixei com que Boyd e Erica terminassem o serviço. Isaac gritou meu nome e eu corri para onde ele estava.

— O que aconteceu?

— Não consigo soltar ela. Tem uma barreira no carro, eu não consigo ultrapassar.

Tentei pôr minha mão no carro e senti uma espécie de choque correndo em meu corpo.

— Isso é cinza de montanha. Tem na lataria do carro. – Tentei empurrar com mais força a parede invisível e não consegui. Do lado de dentro do veículo, vi Stella abrindo os olhos e arregalando-os quando me viu. — Stella? Stella!

— Q-Quem é você? Onde estou? Eu... Eu tô presa!

— Allison! – Gritei e a caçadora veio logo em seguida. — Preciso que tire Stella daqui. Rápido.

— Derek, eu não sei se...

Agora!

A morena engoliu em seco e assentiu, tomando o meu lugar e murmurando coisas boas enquanto tentava soltar Stella. A mesma visivelmente relaxou e se deixou levar pelos murmúrios de Allison. Quando a caçadora finalmente a soltou, me abaixei para ajudá-la e ela recuou.

— Stella, sou eu... – Murmurei e ela mordeu o lábio. — Derek.

— Eu não conheço nenhum Derek. – Ela disse e pude sentir meu coração despedaçando com o que ela falava. O que quer que aquele animal tenha feito com ela, apagou todas as suas (as nossas) memórias. Era por isso que ela não me reconhecia e também por isso que eu havia sentido a ausência da minha mate. Ela não me amava mais.

— Stella, por favor, deixa eu te ajudar. – Estendi a mão e ela olhou, aceitando depois. Quando saiu do carro, ela fez questão de ajeitar a roupa e depois o cabelo por debaixo do gorro que usava e assustou-se quando viu sangue em seus dedos.

— Céus, eu estou sangrando!

— Deixe-me ver, talvez eu consiga...

— Não! Eu já disse que não quero sua ajuda!

Baixei a cabeça com o tom de completa rejeição que ela usava e tentei me concentrar em outra coisa, como o som que Erica fazia enquanto acabava com James. Quando voltei a encará-la, Stella tinha uma expressão estranha no rosto e eu não me aguentei, beijando-a em seguida. Tentei não forçar muito o movimento, que já havia sido um tanto brusco, porém me espantei quando ela começou a responder aos meus atos e mover os lábios sincronicamente com os meus.

Acabei nos separando porque sabia que ela precisava de ar e me deparei com uma cena maravilhosa: Stella, de lábios inchados e avermelhados, me olhando como se tivesse visto o céu pela primeira vez.

— Derek. – Ela murmurou e sorriu, fazendo com que meu mundo voltasse ao eixo.

*

Stella

Eu ainda não sabia bem o que tinha acontecido comigo. Tudo bem, o carro de James havia derrapado na pista e... Meu Deus, o James! Ele me manipulou, me enfeitiçou e me pôs contra tudo e todos e...

Derek.

Como eu havia conseguido esquecer ele?

Derek.

Que olhava para mim como se eu estivesse dando a lua de presente pra ele.

Derek.

Que havia me salvado e me feito enxergar a verdade.

Derek.

— E-Eu... – Não sabia o que falar. Na verdade, nem sei se tinha algo para falar. A garganta travou e eu havia ficado calado pela primeira vez.

— DEREK! – Jackson gritou e voltamos ao presente, onde algo estava acontecendo e eu estava a par de tudo. Vi de relance os olhos do moreno ficarem avermelhados e decidi que perguntaria sobre isso depois. Ele me puxou para a direção da voz de Jackson e paramos assim que vimos.

James estava de pé e havia marcas de garras e sangue jorrando de seu corpo inteiro. Seu olhar emitia uma “vibe” meio sinistra, e então seus olhos viraram roxos. Boyd, Erica e Isaac estavam no chão, inconscientes. Tentei procurar ajuda, mas assim que Scott deu um passo, James soprou algo no ar e um círculo foi formado no chão. Cinzas de montanhas. Reconheci Andrea, a irmã de James que havia o ajudado, encostada no chão. Ela parecia estar amarrada com uma espécie de galho e, assim que o psicopata notou a minha atenção, ele fez um simples gesto com a mão e ela grunhiu, claramente desconfortável.

— Parece que sobramos só você e eu, Hale. Ah, não podemos esquecer de Stella.

— Solte-os. – Murmurei e o cretino riu. ELE RIU! — Não percebe que já perdeu? Acabou, James. Você não foi o vencedor dessa rodada.

— Mas eu comecei agora, Stella. E, acredite, eu ainda nem comecei a apostar.

— O que você quer? – Derek grunhiu e eu pus uma mão em seu peito, indicando-lhe que tivesse um pouco mais de calma.

— Isso é tão simples, Hale. Eu quero ela, óbvio. Porém, se não me der ela, você virá em seu lugar.

— O quê? Não! Derek, você não pode fazer isso.

— Eu tenho que fazer isso, Stella. – Ele murmurou e havia resignação em seu olhar. — Vai ser melhor assim.

— Não, é claro que não vai! Ele está te manipulando, não percebe? Ele irá te matar e me matar também depois, provavelmente.

— E eu vou mesmo. – James respondeu e eu respirei fundo para não revirar os olhos.

— Eu não posso te perder de novo. – Derek sussurrou e eu fiquei sem ar. — Não consigo viver nem com a remota chance de que isso aconteça.

— Acha que vou conseguir viver sem você também? Não sei se notou, cara, mas eu te amo. E também não quero e nem posso ficar sem você.

Sorrimos um para o outro e acabamos sendo interrompidos (alguém pode matar esse homem, por favor) por James, que nos aplaudia teatralmente.

— Que lindo. – Ele fingiu secar uma lágrima e eu apertei meus dedos no braço de Derek. — Tocante, na verdade. Bom, já que não se decidiram, acho que vou acabar usando vocês dois. – Atrás dele, Andrea grunhiu em uma espécie de grito e James revirou os olhos, lançando um feitiço em sua direção que a fez ficar congelada no mesmo instante. — Últimas palavras?

— Você tem cara de gay.

— Eu devia ter te matado quando te vi pela primeira vez.

Ele deu um sorrisinho e Derek entrelaçou seus dedos nos meus. Assim que o feitiço fora recitado e lançado, tive um lampejo súbito e me joguei na frente do primeiro, que iria atingir Derek.

NÃO!

O choque não doeu muito, apenas ardeu. E, de repente, começou a arder mais. E mais. E mais. Joguei-me no chão e tentei respirar corretamente enquanto ouvia zunidos de Derek falando algo para Andrea que havia se livrado dos galhos e, agora, arrancava a cabeça do próprio irmão. Minha pele estava sensível demais e eu não sentia nada, porém eu vi o moreno me erguendo em seus braços, enquanto gritava para um e para outro do pack. Quando dei por mim, a temperatura de meu corpo já havia caído bastante e continuava a cair. Lydia apareceu, de algum lugar, e tocou em minha testa.

— Ela está muito fria. Se continuar assim, Stella morrerá de hipotermia.

— Lydia, Jackson e Isaac. Vão para o Deaton. Erica e Boyd. Chamem o xerife. Allison, cuide para que seu pai venha e elimine todas as provas acusatórias sobre nós. Scott, fique e vasculhe o perímetro. Andrea, venha aqui.

— De-De-Derek...

— Shiu, vai ficar tudo bem. – Um pingo caiu em minha bochecha e eu achei que era inicio de chuvas, mas era Derek chorando. Tentei não chorar com a imagem e falhei. — Você vai ficar bem.

Andrea correu até nós e sentou-se do outro lado do meu corpo, tomando extremo cuidado.

— James lançou um feitiço da alma, e não corporal. Esses feitiços são mais difíceis, contudo mais poderosos. Esse não está mexendo com a temperatura do corpo dela. É tudo vindo da mente.

— Acha que consegue reverter?

— Como eu falei, eles são mais difíceis. Eu posso tentar, mas vai ter efeitos colaterais e...

— Eu não ligo, apenas conserte. Traga ele de volta pra mim.

Andrea assentiu e eu molhei os lábios antes de falar.

— Você disse “ele”. Você sabe que eu sou o Stiles, e não a Stella.

— Eu sempre soube, Stiles. E mesmo assim eu nunca consegui parar de te amar.

— Eu também te amo, Sourwolf.

Derek curvou-se para me dar um selinho e ouvimos Andrea pigarrear.

— Eu já sei o que podemos fazer. Mas antes quero falar as consequências.

Apenas dei de ombros e a morena mordeu os lábios, apreensiva.

— Com um feitiço forte desses, as consequências também não são tão leves assim. Stiles, quero que saiba que, se eu desfizer esse feitiço, com o tanto de magia que irei usar, é provável que você fique preso no corpo da Stella.

— Tudo bem, Andrea. Eu não ligo mais. – Olhei para Derek quando falei a última parte e tive a satisfação de ver as pontas de suas orelhas ficarem avermelhadas. — Der, eu quero falar uma última coisa. Um último pedido, na verdade. Caso eu não volte... Caso eu não consiga, eu quero que continue tentando, ok? Nunca se esqueça que eu sempre vou estar do seu lado, não importa qual seja sua decisão.

— Eu sei. Eu acredito em você. – Ele apertou minha mão e deu um leve beijo nas costas da mesma. — Eu acredito em nós.

Sorri e assenti para Andrea, que tornou seus olhos roxos e começou a recitar algo em uma língua ridiculamente estranha. Quando fechei os olhos pela última vez, a última memória que tive foi de olhos verdes mais um sorriso barbudo e adormeci.


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Notas finais do capítulo

(...)
Então...
O que acharam?
Não foi tããããão dramático assim, né?
Nem teve luta, pra falar a verdade. Affs, ainda bem. Eu não sei escrever cena de luta mesmo.
GENTENEEEY! /chocada.com
Eu amei escrever esse caps. Ficou bem mais explicado, eu acredito. Agora espero que também consigam entendê-lo, certo?
Já sabem ::: Critícas, dúvidas, elogios >>> reviews, MP's, @BAGULHOBRIEN.
Espero com todo o meu essidois que tenham entendido tudo. Não se esqueçam que ainda tem epílogoooooo! o/
Amo vocês!
Beijos! =*



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