Perdida em Crepúsculo escrita por Andy Sousa


Capítulo 58
Um dia.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! (:



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Trailer

"Sob seu encanto novamente.
Eu não consigo dizer ‘não’ para você.
Deseje meu coração e ele estará sangrando em sua mão.
Não deveria ter deixado você me torturar tão docemente.
Agora eu não consigo acordar deste sonho,
Não consigo respirar,
Mas me sinto boa o bastante para você.
Beba desta doce decadência.
Eu me perdi completamente e não me importo.
Não deveria ter te deixado me conquistar por completo,
Não posso acreditar que me sinto
Boa o bastante para você.
Levou um longo tempo, mas me sinto bem.
E continuo esperando que a chuva caia
E despeje vida real sobre mim.
Porque eu não consigo me apegar a algo tão bom.
Eu sou boa o bastante para você me amar também?"

Good Enough – Evanescence

~*~

Eu acordei para uma linda manhã.

Despertei com o som dos pássaros cantando e brincando nas altas copas das árvores, abri os olhos para um amanhecer esplêndido, para olhar ao meu redor e ver o quanto estava feliz por estar em Forks. Me sentei na cama e perdi alguns minutos me recordando da véspera e sorri em segredo ao rever outra vez a cena do beijo que acontecera entre Jacob e eu. Não pensava que pudesse estar feliz neste ponto, não depois de ter enfrentado o pesadelo, a desolação... Mas tudo isso agora era passado e eu sentia mais do que nunca que aquela era a minha chance, minha chance de recomeçar e minha oportunidade de viver sem restrições, sem mágoas ou lembranças.

Deste ponto eu só queria ir em frente. A toda velocidade.

E o calendário em minha parede me informava que havia uma semana para o baile, uma data que eu viera esperando tão ansiosamente. Agora tinha razões para acreditar que seria uma ocasião inesquecível!

Hoje eu teria aula, mais tarde mais um turno na loja. Para meu dia se tornar perfeito eu precisava apenas começá-lo.

Fui para o banheiro, tomei banho, escovei meus dentes e voltei para o quarto. Podia ouvir os ruídos vindos do andar de baixo enquanto Charlie se movia de um canto para outro. De frente com o guarda-roupa escolhi calça jeans e uma blusa de alças finas, mas optei por usar meu lenço ao redor do pescoço e evitar me expor demais ao frio. O casaco que escolhi era de um pano florido, me lembrava da primavera, apesar de estarmos no inverno, mas para um dia na cidade chuvosa era ideal, uma vez que a chuva de hoje mal passava de uma névoa. Calcei minhas botas e fiz minha maquiagem e estava pronta para tomar o café da manhã.

Charlie ergueu o olhar do jornal ao me ver surgir na cozinha. Ele estava saudável e forte novamente, nada do homem debilitado que se tornara por conta daquela maldita bala, sua recuperação havia sido excelente e apenas uma pequena marca sobrara em seu peito.

– Você está bem?

– Eu estou, obrigada.

– Eu não devia ter saído ontem, mas...

– Eu sei Charlie. Sei sobre Harry, como ele está?

– Aguentando – informou desanimado.

– Eu sinto muito. – Sabia que eles eram grandes amigos.

Ele apenas fez um gesto mínimo e voltou seu olhar para as notícias.

– Jacob ficou com você o tempo todo?

– Sim. Foi ao hospital apenas pela madrugada.

– Nós nos encontramos. Ele parecia... Contente.

De costas para o xerife pude sorrir de leve enquanto me servia de um copo de leite.

– Tem algo que eu precise saber?

Olhei-o com a expressão mais inocente que pude.

– Não. Nada.

Bufou.

– Aneliese, você não sabe mentir. Vamos, me diga: o que há entre vocês?

Parei no meio da mordida que dava em uma torrada.

– Charlie – repreendi.

Ele sacudiu a cabeça.

– Sim, sim eu sei, não é da minha conta e você não quer falar sobre isso. Está bem.

Aliviada pude ocupar meu lugar a mesa.

– Só quero que saiba que o que quer que esteja acontecendo... Bem, eu aprovo. Não a coisa toda, é claro, mas você fez uma boa escolha. Jacob é um ótimo rapaz.

Ele não saiu detrás de seu jornal e fiquei agradecida por nenhum dos dois ter de lidar com a falta de jeito.

– Sei disso Charlie, eu gosto muito dele.

– Ótimo – bradou enquanto dobrava as folhas de papel e as punha de lado. – Então acho que estamos conversados por enquanto, mas diga a ele que se estiver pensando em ter um relacionamento sério com você, do tipo, er, você sabe... Diga a ele que terá de vir falar comigo antes! – Soltou num jato.

Eu me engasguei com o leite e tossi, isto arranhou minha garganta que ainda estava debilitada.

– Eu não sei do que você está falando, talvez eu saiba, mas, pelo amor de Deus, você está exagerando! Nós não estamos neste nível – no nível sexual, era o que eu queria dizer.

– Ótimo. Ótimo...

Sem querer forçar mais a barra ele foi até o hall e colocou sua jaqueta e coldre. Pegou as chaves e voltou para se despedir, desejei-lhe um bom dia e em seguida ele partiu. Estando sozinha dei uma olhada no relógio e estava atrasada, me apressei para pegar minhas coisas e também ir embora.

Já do lado de fora alcancei a picape e joguei minha mochila no banco do passageiro. Liguei o motor e em seguida o rádio e o deixei tocando num volume um tanto alto, mas como estaria em movimento durante todo o percurso duvidava que chegasse a atrapalhar alguém. Dentro da bolsa também abrigava meu crachá e avental, que compunham meu uniforme de trabalho. Senhora Newton era muito simpática e atenciosa e se mostrava sempre preocupada com meu bem estar, além do almoço na escola eu tomava o café da tarde no emprego, não havia nada com que me preocupar, eu saía de casa tranquila todas as manhãs.

Dirigi com cautela porque tive de usar o dobro da velocidade tentando evitar chegar depois do sinal, no entanto quando alcancei a escola quase todas as vagas do estacionamento estavam ocupadas e tive que parar a picape longe da entrada e optar pelo caminho lateral. Andei a passos rápidos, me atrapalhando com meu relógio enquanto tentava checar a hora e no meio do corredor encontrei a secretária, senhorita Cope.

– Senhorita Rodrigues, o que faz aqui? Vamos, já para o refeitório, o diretor vai fazer um anúncio e precisa de todos os presentes.

Era verdade, na sexta-feira havíamos sido informados de que as primeiras aulas de hoje seriam palestras, por sorte eu não havia perdido nenhum começo de matéria por conta do atraso.

Ela indicou o caminho e me mandou seguir, falando brevemente que teria de ir à secretaria e sua voz foi diminuindo à medida que se afastava. Segui meu destino, mas enquanto andava notei que estava com vontade de ir ao banheiro e já que não perderia nenhum conteúdo importante não me incomodei em desviar o caminho.

Fui breve e logo estava de volta aos corredores, quando enfim alcancei as portas duplas o diretor se voltou de onde estava e me olhou de cara feia, sorri amarelo como quem se desculpava e encontrei um lugar livre em uma mesa próxima. Antes de me sentar vi que Jessica e Angela me olhavam de onde estavam e que me indicaram que fosse para junto delas, ao que parecia havia algo que queriam me falar, mas murmurei um pedido de desculpas indicando que não queria abusar da boa vontade do senhor Greene.

Havia um burburinho baixo enquanto alguns estudantes conversavam, as mesas tinham sido dispostas de modo que o corpo docente pudesse ficar à frente, em nosso meio havia o púlpito que seria usado para fazer os anúncios, e o senhor Banner mexia no projetor tentando encontrar o melhor ângulo na parede clara. Eu observava distraída o reflexo pálido da luz quando minha atenção foi desviada para algo que vi pelo canto do olho, quando baixei o rosto e focalizei a fileira de janelas arfei em choque.

Senhorita Cope havia voltado, mas ela não estava sozinha, atravessou a porta e a manteve aberta para que seus acompanhantes entrassem.

E eram eles. Os Cullen.

Meus olhos estavam fixos, minha boca se abriu em espanto enquanto eu tentava encontrar algum sinal de que aquilo fosse um sonho, mas eu sabia que não era. A secretária se pôs um pouco de lado e o diretor foi ao encontro do grupo recepcionando-os calorosamente como a um parente querido que não se vê há tempos. Em minha mente anuviada consegui concentração para fazer apenas uma coisa: contar.

Alice. Jasper. Rosalie. Emmett. Eram apenas quatro deles.

Mas como se me chamasse, como se eu sentisse sua presença desviei o rosto para o lado de fora no mesmo instante em que ele aparecia. Edward andou com elegância, os passos cadenciados, a figura bela e indiferente, refez o caminho dos irmãos e logo se pôs ao lado deles. Eu vi tudo em câmera lenta, presa num torpor desagradável.

O comentário foi geral, não havia passado despercebido a ninguém o que acontecia e entre as frases que ouvi uma ficou se repetindo em minha cabeça em uma constatação débil, porém necessária: ‘os Cullen voltaram.’

Senti os cantos de meus olhos ficando úmidos e segurei em minha garganta o choro que queria irromper. Tapei a boca com a mão, mas por algum motivo não consegui deixar de observá-los...

Não podia ser real.

Era um dia tão bonito, talvez eu ainda estivesse sonhando!

Conversavam calmamente com os funcionários, alguns professores foram recebê-los com ridícula reverência, mas não havia como esperar menos, eles eram os alunos exemplares, os adolescentes modelo, os estudantes excepcionais e estavam de volta.

Para todos parecia uma boa notícia, as meninas cochichavam entre si animadas, os rapazes observavam as silhuetas femininas perfeitas outra vez enchendo seus olhos.

Mas para mim aquilo era pior que o inferno.

Eu observava Edward, mas ainda assim fui pega de surpresa ao vê-lo virar o rosto em minha direção. Nossos olhares se encontraram e foi como se todos os dias que vivi em sua ausência tivessem virado cinzas, mergulhei novamente no desespero e humilhação, naqueles olhos vi toda a minha ruína ilustrada em um dourado lindo, abrasador que agora me dava náuseas.

Me levantei num átimo e comecei a andar, alcancei o corredor e disparei por ele, longe das testemunhas finalmente cansei de lutar contra as lágrimas e elas começaram a cair interminavelmente, embaçando minha visão. Eu não sabia aonde iria, só não queria mais ficar aqui, a dor em meu peito voltou com toda intensidade e eu tinha dificuldades em respirar. O único abrigo que encontrei foi a floresta e disparei pela mata, logo me perdendo no emaranhado de folhas verdes e galhos afiados, o choro fazia minha garganta arder, mas eu não tive forças para contê-lo.

Eu corria, investindo contra as plantas que rodeavam o caminho e tornavam cada vez mais difícil avançar.

Não pode ser, não pode ser, não poder ser. Eles não podem ter voltado, por favor, não!

Após vários e vários metros encontrei uma pequenina clareira e me apoiei de costas em uma árvore, respirando com dificuldade. Eu não me reconhecia, onde estava a minha força? Onde estava a determinação que conquistara? Não era justo, eu estava indo bem, estava feliz! Porque coisas assim aconteciam comigo? Eu não podia lidar com isso agora, era demais...

– Liese.

Havia fechado meus olhos e ao ouvir aquela voz os abri de imediato. Edward estava a minha frente e me fitava impassível. Eram tantas as coisas que queria lhe dizer, eu queria gritar e lhe bater, queria lhe machucar, queria fazê-lo sofrer o tanto que ele fizera a mim, mas no fundo de meu peito e de minha mente só o que realmente queria era me afastar, pois ele era nocivo para mim.

– Liese, por favor, me deixe falar com você.

– Não. Saia de perto de mim!

– Por favor, só me ouça...

– O quê? O que quer dizer para mim? Como se acha no direito de vir falar comigo?

– Eu sei que não tenho esse direito, mas eu preciso. Só escute.

Apoiei as mãos em minhas coxas e deixei meu corpo se curvar enquanto procurava respirar direito.

– Liese eu sei que você não é uma Volturi.

Soltei uma risada alta de deboche.

– Não me diga. Você sabe? Parabéns – anunciei sarcástica.

– Sim, agora eu sei.

– Isso não está acontecendo... PORQUE VOCÊ VOLTOU EDWARD?

Ele não se abalou com minha afronta, parecia que esperava algo assim vindo de mim, continuava calmo, paciente e me olhando de uma forma que me perturbava muito.

– Porque aqui é o meu lugar.

Baixei minha cabeça e cobri o rosto com as mãos, pressionando minha face como fosse suficiente para manter a dor longe, desejei sumir, desejei que ele não fosse real.

– Aqui não é o seu lugar – livrei meu rosto e o olhei com desprezo. – Não mais. Charlie o expulsou. Você não pode mais ficar em Forks.

– Charlie não se lembra de nada do que aconteceu.

Arfei.

– E vocês pretendem usar isto como pretexto para reaver seu lugar na cidade? Vocês, os irrepreensíveis Cullen?

– Carlisle sentiu muita falta de seu emprego no hospital, sei que não faz diferença para você, mas as pessoas precisam dele. Esme se acostumou a viver aqui, ainda temos nossa casa e meus irmãos não fizeram objeção em voltar. Além de tudo o clima é favorável ao nosso estilo de vida.

– Quanta baboseira dita numa só frase! São argumentos ridículos. Vocês não podem ficar, não podem! Há inúmeros lugares no mundo com todas estas condições que listou, então porque não escolheram qualquer um deles? Qualquer outro?

– É aqui que você está Liese.

– NÃO ME CHAME ASSIM!

Ele não se moveu, não disse uma palavra, somente esperou e me senti tola por perder o controle, não estava ajudando que eu me excedesse. Respirei fundo até me sentir bem o suficiente para retornar à escola.

– Aonde você vai?

– Isso não é da sua conta.

– Liese...

– Já falei para não me chamar assim. O que você está fazendo aqui Edward? Porque veio? Você me odeia! Você deixou isso bem claro aquele dia.

– Aquele dia eu estava cego, eu não sabia da verdade.

– E nem quis saber. Não quis me ouvir. Me julgou, me maltratou, me machucou... Você não quis escutar minhas explicações, como você pode fazer isso? Depois de tudo o que havíamos passado eu pensava que pudesse confiar em você.

– Eu...

– Você acabou comigo. Eu morri naquele dia. E sabe, prefiro que continue me tratando como morta. Vá para longe de mim e não se aproxime mais.

– Não faça isso...

– Porque não? Porque você está me pedindo? EU NÃO LIGO! Eu quero que sofra, mas meu desejo é em vão, pois você não tem coração e mesmo que tivesse jamais houveram sentimentos bons em você. Tudo foi uma mentira. Queria nunca ter te conhecido.

– Você está enganada. Em toda minha existência eu nunca senti algo real até te conhecer. Ninguém havia conseguido me mudar, me fazer ser melhor... Eu errei, errei muito, mas eu me arrependo e vou levar este arrependimento comigo para sempre.

Soltei uma risada cínica.

– Terá de descobrir sozinho como lidar com o remorso. Boa sorte com sua nova vida!

– Aneliese Rodrigues – se aproximou e seus olhos prenderam os meus, ele ainda era lindo, talvez até mais do que eu me lembrasse e isso quebrou meu coração. – Você é minha vida agora.

Suas palavras arderam mais que um corte, doeram mais que todas as ofensas juntas. Quantas vezes eu desejei ouvir isso dele, quantas vezes sozinha em meu quarto lamentei tê-lo perdido? Eu sofri muito, como nunca antes. E agora ouvir essa frase era a pior coisa que podia esperar.

E eu não acreditava sequer em uma palavra.

Aprumei meus ombros e o olhei com descaso, queria ser capaz de queimá-lo, de fazê-lo se curvar diante de mim e ainda não seria suficiente.

– Não minta – falei sem o mínimo de emoção na voz.

Ele não disse mais nada, ainda me olhava, mas não me importei em desviar a face.

Em meio a quietude consegui ouvir meu nome sendo chamado.

– Liese!

Repentinamente Jacob apareceu entre as árvores, vindo da direção oposta. Eu não entendi como havia me encontrado, mas sem pensar duas vezes fui até ele e ao nos encontrarmos lancei meus braços ao redor de seu pescoço.

– Jake!

Ele passou as mãos sobre meus cabelos.

– Eu estou aqui. Soube que eles haviam chegado e tentei lhe avisar, mas pelo visto cheguei tarde, me desculpe.

– Tudo bem.

O apertei, abraçando-o como se isso fosse capaz de me esconder das ameaças.

– Aneliese. - Edward falou meu nome, a voz musical penetrando meus ouvidos como uma maldição que eu não queria mais escutar.

– Ela não quer falar com você! Não consegue ver? Vá embora daqui!

Eu não queria que Jacob se envolvesse, porém antes que o outro pudesse responder uma quarta pessoa se juntou a nós.

– Edward, vamos embora.

– Eu não vou Alice.

– Aneliese não quer falar com você, insistir não o levará a nada. É melhor irmos. Venha comigo.

– Não!

Ele tinha que partir. Tinha de ir. Mesmo sabendo que fora ele quem me procurara me senti desprezada, porque todos eles sabiam de meu sofrimento, como se meu peito estivesse aberto e as feridas visíveis.

– Jake, por favor, me leve daqui – pedi.

Com esforço desviou o olhar raivoso que lançava aos irmãos e fitou meus olhos, talvez tenha sentido pena ou talvez notado que o confronto seria inútil. Pelo sim, pelo não ele assentiu.

– Vamos.

– Você não pode ir com ele, Aneliese. Jacob não é quem você pensa.

– Mesmo? Todos sabemos que ele é um garoto capaz de se transformar em um lobo gigantesco, sabemos que é forte e perigoso e que poderia me matar facilmente... Como se essa não tivesse sido a vontade de vocês!

O assombro ficou estampado nas faces brancas, aparentemente acreditavam que eu era indiferente ao que pensavam, mas não havia como deixar de conhecê-los muito bem.

– Acaso se esqueceram? Eu sei de tudo – anunciei sem ânimo.

Não lhes dei chance de responder, puxei o braço de Jacob e começamos a partir, não esperei para ver se haviam ficado, eu sabia que sim, podia sentir seus olhares queimando sobre minhas costas enquanto andava.

Sentia tudo como antes: a angústia, a percepção. Em meu peito havia um rasgo recém-aberto, lancinante. Ver Edward me trouxera as piores lembranças, tudo de ruim que vivera em Forks de algum modo parecia estar ligado a ele e eu sabia que não era assim, mas me senti impotente em sua presença.

Tive o cuidado de não olhar para trás enquanto me afastava, mas soube a cada passo que dei que nada jamais seria como antes.

FIM


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Notas finais do capítulo

Chegamos ao fim...
Depois de tanto esperarmos os Cullen finalmente voltaram! Alguém suspeitava? Acho que a imagem deve ter dado boas dicas né? rs
Mas o fim também é o começo, pois a segunda temporada virá em janeiro, cheia de emoções, de novos conflitos e amores e com uma surpresa que acho que já posso revelar pra quem ainda não sabe: terá os pontos de vista de outros personagens além da Liese. Estou ansiosa pra começar a escrever, eu só precisava finalizar essa parte e agora estou livre pra recomeçar!
A todos os leitores, meu MUITO OBRIGADA! Obrigada por acreditarem, por insistirem e principalmente por não desistirem. Que esse novo ano seja de muita 'Perdida em Crepúsculo' pra todos nós!
Eu amo vocês. Obrigada (:



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