Perdida em Crepúsculo escrita por Andy Sousa


Capítulo 53
O melhor amigo.


Notas iniciais do capítulo

Olá. Hoje respondo a todos os comentários não respondidos e agradeço a todas as recomendações não agradecidas, eu leio tudo gente, TUDO, mas às vezes não tenho muito tempo pra responder... De qualquer forma, obrigada por se mostrarem presentes nesta história que eu amo tanto. E eu fiquei super feliz que gostaram da ideia da segunda temporada - eu não ia parar de todo jeito vai, não ia conseguir rs
Mais um capítulo, boa leitura!



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Trailer

"Querida, seu coração é grande demais
Para ser tratado como nada.
Então, por favor, não me culpe
Por tentar ser o único que poderia ter tudo.
Você sabe que é burrice
Lhe dizer que está escuro quando você vê a luz.
Eu sei que você não é tola,
Apenas me dê uma chance, eu vou tratá-la bem.
Será que vou estar longe demais quando você estiver só?
Não, de jeito nenhum.
Vou passar um dia sem dizer que você é linda?
Não, de jeito nenhum.
A vida é muito curta para esperar tanto,
Então não vamos desperdiçá-la
Quando nós dois sabemos que você é única."

No Way No – Magic

~*~

Eu corri de volta para meu quarto, me joguei na cama, mas não chorei. Não mais. Apenas permaneci em silêncio, a luz apagada mantinha o cômodo cada vez mais escuro à medida que o anoitecer se aproximava. O silêncio era minha única companhia, com exceção de minha respiração forçada. Ao contrário do que viera fazendo nos últimos dias eu parei de evitar os pensamentos, apenas pensei em tudo o que vivera até aqui, na vida que tivera e na vida que gostaria de ter e concluí que Jacob estivera certo... Eu era minha única inimiga. Eu era a única verdadeiramente capaz de me magoar. E de me salvar.

O primeiro passo foi dar um jeito de falar com Bella, mandei-lhe uma mensagem dizendo que eu estava bem, dizendo que Forks agora era minha casa e que se ela não fazia questão de voltar eu também não me importava de ficar. Então desci e preparei o jantar, quando Charlie chegou sequer notou que havíamos tido visita.

Ele ficara muito irritado por eu ter vindo embora sozinha no dia anterior, então durante a refeição quando conversamos e lhe contei sobre tudo o que havia acontecido nas aulas, não lhe ocultei nada, nem mesmo a parte em que falhara ao reprovar no teste de educação física. Ele ficou mais aliviado ao saber que havia me dado muitíssimo bem nas outras matérias, em geral a bronca que levei foi mais um puxão de orelha.

À noite quando deitei minha cabeça sobre o travesseiro prometi que pela manhã seria uma pessoa diferente. Eu tinha muita sorte por estar onde estava e queria mostrar o quão feliz era apesar dos pesares.

– Você não sabe onde ele possa estar?

– Na verdade não.

Semicerrei os olhos.

– Me desculpe Billy, mas acho que está mentindo.

– O quê? Não, eu não estou mentindo, claro que não.

Eu ri.

– Entendo. Bem, obrigada, tenho que ir. Tchau!

Corri de volta para a picape e me apressei em ligar o motor, eu sabia exatamente qual seria meu destino.

Minha espera se mostrou inútil, minha busca beirava o desespero. Eu viera até La Push procurar por Jacob, mas não obtivera sucesso, seu pai não concordara em revelar seu paradeiro e durante a tarde enquanto lhe esperei na praia ele não apareceu. Agora eu dirigia de volta para casa mergulhada em pensamentos.

De súbito um vulto surgiu na beira da estrada vindo de lugar nenhum. Um lobo imenso de pelo castanho começou a correr ao lado da caminhonete, aos poucos fui desacelerando o veículo até parar no acostamento, a criatura permaneceu ao meu lado, gigantesca e intimidadora, entretanto ainda assim me vi ansiosa por salta da picape e chegar mais perto.

– Jake? – Indaguei maravilhada.

Em resposta ele afundou uma das patas no chão lamacento. Eu sorri.

– Uau!

Ele pareceu feliz de ter visto que me impressionara, se remexeu impaciente a pelagem macia ondulando vez e outra na brisa fraca.

– Você não deveria se esconder? E se alguém te vir?

Parecendo ecoar meus pensamentos meneou a cabeçorra e começou a se embrenhar pela mata, não pensei duas vezes em segui-lo, andamos por alguns metros até ficarmos fora de vista e então ele parou e se virou, parecia estar inquieto.

– Está tudo bem?

Sacudia a cabeça como quem tentava dizer algo, mas claramente eu não entendia, então se virou um pouco até que sua pata traseira esquerda se tornou visível, havia algo enroscado em sua perna e eram suas roupas.

– Oh, você quer se trocar? Claro, pode ir.

Com certeza eu havia ficado vermelha porque mesmo transfigurado naquele animal eu pude ver olhos risonhos tirando sarro de mim. Ele desapareceu entre as árvores e fiquei observando distraída o orvalho sobre as plantas.

– Ei humana!

Voltei-me na direção do som e Jacob sorria para mim enquanto se aproximava.

– Engraçadinho. Esqueceu-se de que também é?

– Difícil de esquecer. – Ao estar a poucos passos parou para me encarar. – O que está fazendo aqui, Liese?

Suas palavras não foram rudes, porém me deixaram muito desconcertada. Eu sabia bem o que viera fazer em La Push, todavia agora que estava de frente a ele me senti muito boba.

– Bem, eu vim observar a paisagem – blefei.

– Não, não veio.

Porque é que ele estava me olhando deste jeito circunspecto? Parecia incrivelmente incômodo... Ele não a está olhando de maneira nenhuma, é você quem está imaginando coisas.

Sim era. Eu estava nervosa.

– Sério. O que houve? Está me deixando preocupado.

– Não – levantei uma mão como quem lhe pedia para se acalmar. – Está tudo bem, eu só estou tentando encontrar um jeito de lhe dizer o que vim dizer.

– Então meu pressentimento estava certo. Eu fazia a ronda do outro lado da praia, muito longe daqui e algo me disse para vir para cá. Será que nossos pensamentos estão conectados? – Fez piada.

– Não estou brincando, Jacob.

Seu sorriso minguou.

– Sim, eu sei que não está. Estou apenas tentando tornar as coisas mais fáceis – agora falava com seriedade.

– Coisas mais fáceis?

Suspirou pesadamente.

– Você estar aqui aborrece Sam.

Claro. O tal preconceito que os quileutes tinham comigo por ter sido amiga de vampiros. Eu não acreditava que um dia eles fossem largar suas impressões, pois eram incrivelmente supersticiosos e isto me fez ficar ainda mais ansiosa. Talvez ter vindo tenha mesmo sido uma ideia estúpida.

– Eu vou lhe causar problemas se ficar? Não precisa responder, eu sei que sim e não quero que isto aconteça. - Enquanto falava me virei e comecei a me afastar, Jacob surgiu à minha frente e pôs a mão sobre meu ombro me limitando.

– Espere, o que foi isso afinal? Disse que veio falar comigo e quero saber de que se trata. E não falei sobre Sam porque queria que partisse, é o contrário, não se preocupe com o que ele pode pensar. Me resolvo com isto depois.

Ele estava sendo corajoso e decidido, mas ainda sob o poder das ordens de seu alfa. Eu não quis tomar mais seu tempo.

– Jacob eu só vim para... Eu queria falar com você, na realidade. É sobre...

– Sobre? – Encorajou.

Fechei os olhos, não haveria forma de falar senão assim.

– Sobre nós.

Não houve respostas e não tive escolha senão espiá-lo. Olhava para longe parecendo disperso.

– Porque eu acho que não são boas notícias? Depois de ontem você ter vindo até aqui só pode significar que se arrependeu e que ainda não esqueceu aquele cara e talvez nunca esqueça.

Pensei sobre suas palavras e concluí que era normal que se sentisse assim, eu jamais demonstrara algo além de indiferença a ele.

– Está enganado, eu não vim por nenhum destes motivos.

– Então?

– Vim lhe dizer que você estava certo e que eu não esqueci Edward porque não quis esquecer, que eu tive medo de viver sem ele, mesmo que só o que fizesse fosse odiá-lo, mas eu não quero mais ter medo. Isso não é viver, isso é... Apenas morte.

– Finalmente entendeu, não é?

Senti a leve insinuação de prepotência em sua sentença então cruzei os braços.

– Sabe me custou muito vir até aqui lhe dizer isto – defendi-me.

Ele gargalhou.

– Sim, eu sei e a admiro por sua coragem.

– Mas isto não muda nada, não é?

– Isto muda tudo.

– Mas e Sam? E os outros?

– O que têm eles? São parte do que sou agora, é verdade, são meus irmãos e lhes devo alguma explicação, mas nada mais que isto. Esta ainda é minha vida, Aneliese, distorcida e estranha e talvez muito perigosa, perigosa para você, mas é. E o que tenho a lhe oferecer é minha companhia.

Sorri de leve.

– Eu também não teria nada mais que isso para lhe dar. Eu senti falta de você Jacob. Mas não do seu lado frio e indiferente, eu não quero ter de conviver apenas com isto e não acho que esteja enganada de pensar que você ainda é o amigo que tive um dia.

– Não, você não está. Esse garoto ainda existe aqui dentro e por você posso fazer com que ele venha mais vezes – sorriu.

– Acho que tudo bem.

Ele respirou fundo.

– Eu me sinto muito bem quando estou contigo. Quase parece que não sou um monstro.

– Mas você não é. Eu não penso isso de você.

Seu sorriso se alargou.

– Obrigado. Por estar aqui e por não ter desistido de mim.

– Acho que você mereceu uma segunda chance. Só não a desperdice.

– Não vou.

Ele passou o braço por meu ombro e me acompanhou de volta ao carro. Nenhum de nós comentou o que havia se passado em meu quarto e entendi que havia sido algo precipitado e surreal e que talvez devesse permanecer assim.

Na quarta-feira à noite Jacob passou em minha casa, mas não entrou, apenas surgiu à porta e falou rapidamente que Sam estava dificultando as coisas para ele depois que decidira se manter próximo. Antes de ir me assegurou que daria um jeito de se manter presente e que esperava que com o tempo a situação se tornasse menos complicada.

Foi surpreendente receber ligações suas todos os dias. Me ligava e falava sobre o que fizera e também me perguntava sobre minhas atividades. Pelo telefone podíamos nos falar sem reserva ou culpa, mas ele não deixava de acentuar que não estava satisfeito com o método e que só fazia uso dele por enquanto.

Foi de certo modo algo esperado quando ele surgiu novamente à minha porta no sábado pela manhã.

Mas o que mais me impressionara fora ver que estava completamente vestido.

– Bom dia senhorita – sorriu largamente.

– O que você está fazendo aqui? – Perguntei rindo.

– Não me convida para entrar? – Continuou com o tom divertido.

Coloquei uma mão de cada lado do portal impedindo-o de avançar.

– Não enquanto não me disser a que veio. Sabe que horas são? Eu ainda nem tomei café!

Suspirou e sem aviso me pegou pela cintura, me ergueu como se eu não pesasse mais que cinco quilos e me levou para dentro com destreza, botando-me no chão em seguida e virando-se para fechar a porta.

– Você dizia? – Fez piada.

– Não pode fazer isto Jacob, sair por aí pegando as pessoas como se fossem objetos – gesticulei ferozmente, a verdade era que eu não ficara brava e sim embaraçada.

Ele riu brevemente.

– Às vezes é bom fazer uso da força, me esqueço de como é fácil viver agora, quase não há desafios.

– Nem modéstia.

Ele riu.

– Bem, sem rodeios: vim lhe buscar para passar o dia comigo.

O olhei com desconfiança.

– Mesmo? Você vai passar o dia inteiro junto de mim? Como? E quanto aos deveres da alcateia? E quanto a Sam? E aonde iremos, afinal?

Ele enumerou as respostas nas pontas dos dedos.

– Primeiro até mesmo lobos merecem uma folga de vez em quando; segundo, não se preocupe com Sam, ele não foi convidado e terceiro, iremos a La Push – encolheu os ombros como quem se desculpa.

– Me perdoe se estou sendo descrente, mas ainda não entendi bem o que isto quer dizer.

Soltou um pesado suspiro.

– Quer dizer que tive uma conversa um tanto séria com os outros e quer dizer o que já deveria significar há tempos: eu não vou me afastar de você. Portanto aqui estou eu e o que eles pensam ao seu ou meu respeito verdadeiramente não me compete mais.

– Mas você vai ter problemas.

– Talvez tenha, talvez não. Acho que nem mesmo Sam aguenta mais falar sobre a mesma coisa, ele de fato se mostra cada vez menos convincente em suas ordens. Vamos ver como se saem hoje sem mim e quem sabe ele não se decide de uma vez.

– Mas como assim ‘como eles se saem sem mim’? Jacob, acaso você não está pensando em deixar o bando, não é?

Quando ele replicou vi que minha suspeita não era equivocada.

– Não, já pensei e não é a resposta, mas nenhum deles sabe disto e acho que será um belo susto quando eu não aparecer para fazer a ronda hoje.

– Eu não sei não... – Ponderei temerosa.

Ele soltou um gemido de descontentamento.

– Vamos Liese, se arrume para irmos, está bem? Você está pior que eles.

Ao ouvir isto não pude evitar rir, mas também deixei de dialogar e subi para trocar de roupa.

– Não pode estar falando a sério! Graças aos céus eu tomei café, isto irá levar mais que algumas horas...

Ele havia me trazido de volta ao velho galpão e apontara o que restara da moto destruída dizendo-me que estava ansioso por continuar a reforma.

– Isto ainda tem conserto? – Indaguei descrente.

Ele pareceu consternado ao responder.

– Tem. Vai levar um tempo e vou ter que correr atrás de algumas peças, mas vai valer à pena. É uma moto bonita.

– Estou vendo – ironizei.

Jacob gargalhou em vista à minha teimosia.

Arranjou um lugar para que eu sentasse e ficasse por perto enquanto trabalhava e ligou o pequeno aparelho de rádio que estava em cima da mesa. A manhã se passou num sopro enquanto conversávamos, pareceu muito cedo quando ele deu uma olhadela no relógio e anunciou que devíamos ir almoçar.

– Como você consegue usar roupas sem se sentir incomodada? Esta camisa parece estar me sufocando. Não está morrendo de calor?

Ele se ergueu e se espreguiçava ao falar.

– Não, não estou. E se o que está pensando é em se livrar da vestimenta acho melhor mudar de ideia, pois é desrespeitoso fazer isso quando vamos ter uma refeição.

Me fitou admirado.

– Falou igualzinho a minha mãe.

– Bem, eu pretendo ser uma um dia, então vou levar isso como um elogio.

Começamos a caminhar para fora do balcão, a chuva estava ausente e o tempo morno enquanto seguíamos ladeando a pequena casa.

– Então você quer ter filhos? E como faria se ainda estivesse com ele?

Tentei não demonstrar que falar sobre Edward me aborrecia e respondi com a maior naturalidade possível:

– Eu não pensei muito em meu futuro quando estava com ele, na verdade não nesse tipo de futuro, eu estava mais ocupada imaginando como seria o dia de amanhã e para mim já era o suficiente.

Houve silêncio, alcançamos a porta e ele a abriu segurando-a para que eu passasse.

– Hmmm obrigada – agradeci.

– Acha que não sei ser educado, não é? Que sou apenas um lobo solitário ou um rosto bonito?

Gargalhei com gosto.

– Não, não um rosto bonito.

Ele também se pôs a rir.

– Pois você verá!

Olhei ao redor e perguntei por Billy.

– Ele não está. Aos sábados sempre vai pescar.

– Oh sim, Charlie foi trabalhar hoje então me esqueci disto. Mas o que iremos comer?

– Acaso sou invisível?

O fitei de cima a baixo.

Você vai preparar o almoço? Ai, eu vou morrer de fome – queixei-me.

Ele se aproximou e começou a me fazer cócegas.

– Vai morrer de fome, né? Vai?

– HAHAHA, não eu estou brincando – falei enquanto tentava me desvencilhar, mas ele era forte e estava sendo difícil.

– Quer que eu pare?

– Sim, sim, sim.

– Então diga ‘Jacob, você cozinha muito melhor que eu’.

– O quê? Não... Ai, HAHAHA, eu não vou dizer – arfei. Ele continuava a apertar minha cintura e eu estava ficando cansada. – Tá bom, tá bom. Eu digo.

Só então se afastou.

– Estou esperando.

Cruzei os braços e fiz beicinho.

– Jacob, você cozinha muito melhor que eu – falei com a voz arrastada e sem vontade.

Ele riu.

– Ah, essa não valeu.

Estávamos na sala e ao se aproximar novamente de mim acabei me enroscando em meus pés e caindo de costas no sofá, isto só me tornou um alvo mais exposto para que ele continuasse a me provocar.

– Fale direito, vamos.

– HAHAHA, não. Não vou falar, não...

– Ah é?

Eu detestava receber cócegas, estava entre uma das piores coisas do mundo, mas também era muito orgulhosa então me custou finalmente dizer que me rendia. Quando Jacob parou estávamos os dois arfando de cansaço, respirando forçadamente.

– Vai dizer? E com jeitinho, viu? Eu ainda aguento mais uma rodada – ameaçou.

– Não, chega. Tudo bem, eu falo. – Respirei fundo e o olhei nos olhos tentando demonstrar firmeza. – Jacob, você cozinha muito melhor que eu.

Seu rosto estava bem próximo, por causa da brincadeira ele acabara por cima de mim e logo que o momento descontraído passou o constrangimento tomou partido. Essa foi a deixa para que se levantasse e me puxasse junto dele, firmando-me em pé.

– Ótimo! Boa menina. Agora sim, vamos comer.

Soltei um risinho e o acompanhei até a cozinha. Ele indicou uma cadeira para que me sentasse e logo começou a se mover ao redor do cômodo parecendo saber exatamente o que fazia, fiquei apenas observando enquanto ele trabalhava.

– Sério Jake, como foi que aprendeu? Sabe, não é implicância, só não acho comum encontrar adolescentes do sexo masculino que tenham dotes culinários.

– Sim, eu sei. Mas talvez a vida deles tenha sido diferente da minha. Quando minha mãe morreu Billy ficou muito abalado, quase parecia que iria partir também, o velho só sabia viver de tristeza e isto o impediu de agir como um pai. Então eu não tive escolhas, estava com fome e tive de encontrar um jeito de me virar.

– Mas você não tem irmãs?

– Tenho, mas durante esses dias era como se fosse apenas eu.

Seu rosto que até agora só demonstrara leveza revelou um traço de mágoa.

– Sinto muito, Jacob.

– Está tudo bem. Vou preparar macarrão, você gosta de macarrão, não é? – Claramente queria mudar de assunto.

– Sim, eu gosto muito.

Depois de alguns minutos foi mais fácil retornarmos ao clima de um sábado em casa e senti como se fosse meu próprio lar, Jacob se tornara mais que um amigo querido, ele era minha terceira família, tendo em vista que Charlie era a segunda. Para mim isto significava que tinha muita sorte.


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Notas finais do capítulo

Ai ai esses dois (:
Até o próximo!



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