Perdida em Crepúsculo escrita por Andy Sousa


Capítulo 46
Forasteira.


Notas iniciais do capítulo

Deixa eu agradecer aos melhores leitores: OBRIGADA! :)
Boa leitura!



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Trailer

"Estamos a milhares de quilômetros do conforto,
Viajamos pela terra e pelo mar,
Mas enquanto você estiver comigo
Não há nenhum outro lugar que eu prefira estar.
A cada passo que damos, passeando casualmente,
Somos diferentes e iguais, te dei outro nome.
Se você me desse uma chance eu pegaria,
É como um tiro no escuro, mas arriscaria.
Saiba de todo o coração
Que você não pode me envergonhar.
É fácil estar com você, simplicidade sagrada,
Estamos numa missão para encontrar nossa paz interior,
Espero que seja eterno, então nada será incompleto.
Enquanto estou com você meu coração continua a bater."

Rather Be – Clean Bandit feat. Jess Glynne

~*~

Já passava das quatro horas da tarde quando alcancei a rodovia e segui para a reserva, mas eu estava tranquila, pois havia feito tudo o que precisava. Ainda assim o sol continuava brilhando e acabei surpreendentemente animada para chegar, não fizera este caminho muitas vezes, mas por sorte havia placas indicando perfeitamente a direção.

Como seria morar em La Push? Sem dúvidas a vida aqui era bem diferente da cidade, mas eu os invejei por estarem alheios a tantas coisas que muitas vezes mal tinha importância, entretanto mesmo quilômetros longe de Forks os quileutes também tinham suas lendas e por vezes estas podiam ser bem perturbadoras. De fato eu não estava livre de criaturas misteriosas, mas ao menos às que viviam aqui eu não devia nada.

Quase meia hora depois de sair eu chegava à First Beach, estava movimentada e estacionei a caminhonete em uma parte afastada. Ainda dentro do carro perscrutei o terreno, mas não me pareceu encontrar alguém familiar, me encarregara de trazer casaco, por ironia do destino sem meus pais ou Charlie por perto eu acabara me tornando muito mais responsável.

Assim que abri a porta, a brisa me atingiu, não era fria, porém forte e me fez levar meu agasalho comigo ao invés de deixá-lo no veículo, olhei ao redor, poderia encontrar um lugar calmo e me sentar e resolvi seguir pelo calçadão que dividia o asfalto e a areia. Ouvindo o ruído engraçado de meus sapatos esmagando os pequenos grãos que haviam sido trazidos pelo vento imediatamente recordei de minha casa no Brasil.

Depois de andar alguns metros avistei um amontoado de pedras imensas à margem, altas o suficiente para seu topo não ser atingido pela maré e marchei para lá, me acomodando em cima para observar o mar. Era agradável e sereno, ouvi ao longe o eco das risadas e brincadeiras e a solidão acabou por me cair muito bem, as ondas iam e vinham à mercê do vento... Aos poucos fui me sentindo tranquila de uma forma que há muito tempo não sentia, aqui não havia problemas nem confrontos, era como se nada fosse capaz de me atingir.

Passei muito tempo sentada no alto da pedra enquanto observava a paisagem, o horizonte era como uma ilusão daquelas que jamais somos capazes de alcançar e talvez por isso me parecesse tão convidativo – eu tinha uma queda peculiar por causas impossíveis.

Quando meu corpo começou a ficar dolorido da posição vi que era a hora de voltar, o conselho de Charlie acabara por revelar grande sabedoria, soube de imediato que se tivesse ficado em casa não teria lucrado nada. Recomecei a caminhar sem pressa, a verdade era que eu não queria ir embora, mas meu lugar não era aqui e mais cedo ou mais tarde eu teria de enfrentar minha rotina. Quando estava a poucos passos da picape minha atenção foi reivindicada por um grupo de adolescentes que se divertia em uma partida de futebol, foi fácil reconhecer Jacob entre eles e assim que me avistou ele acenou, falou algo para os amigos e abandonou o jogo vindo em minha direção. Fiquei feliz em vê-lo, mas um pouco constrangida porque ele estava sem camisa e só pareceu se dar conta disso tardamente. Quando chegou para me cumprimentar o abracei sem jeito.

– Desculpe, eu deixei a roupa perto do quiosque.

– Está tudo bem – murmurei.

– Como você está? – Perguntou rapidamente querendo se livrar do começo embaraçoso.

– Bem, obrigada. E você?

– Bem – riu.

– Está calor hoje – comentei feito idiota.

Olhou-me e retribui seu gesto, antes de nos darmos conta estávamos rindo.

– Tudo bem, isso está estranho.

– É verdade – concordei. Não havia motivos para constrangimento, já o conhecia o bastante para vê-lo como amigo, estávamos acima de banalidades. - Eu invejo você Jacob por morar tão perto da praia.

– Tem seus pontos negativos, como o cabelo, por exemplo – fez um gesto indicando a própria cabeça. Os fios estavam presos em um rabo de cavalo desajeitado. – Foi a forma que encontrei de me livrar do calor.

– Sei bem como é.

Fomos para perto da picape e nos recostamos ao capô.

– Foi ver Charlie hoje?

– Sim, ele está muito melhor – comentei com um largo sorriso. – Espero que em breve receba alta.

– Tomara que sim, mas você vai ter de ficar de olho nele, o conheço o bastante para saber que não vai querer seguir as prescrições médicas. Tive dor de cabeça ao cuidar de Billy quando ele ficou internado por causa da diabetes, só aceitou tomar os remédios depois que Rebecca veio visitá-lo e lhe deu uma bronca. Esses velhos pensam que são imortais – sacudiu a cabeça.

Imortal. Esta palavra me lembrou de coisas que eu tentava a todo custo esquecer e não soube o que responder, odiava me sentir assim, mas gostava de pensar que em breve não estaria mais sob o efeito das memórias.

Notando meu silêncio ele perguntou:

– Você não estava indo embora, estava? Ainda é cedo, porque não vem jogar bola com a gente?

Fiz uma careta.

– Não sou muito boa Jacob, acho melhor não.

– Bem, eu não duvido que não seja craque como eu, mas pegaremos leve com você – brincou.

Dei-lhe um soco de brincadeira.

– Você pode se sentar junto às meninas, elas vão gostar de conversar com você.

Havia um grupo de cerca de cinco garotas num lado do campo improvisado, elas riam e conversavam e não me vi me interpondo entre elas, mas também não queria partir, só iria fazê-lo porque até agora estivera sozinha. Talvez Charlie novamente estivesse certo: eu levava as coisas a sério demais e me prejudicava e quis por um momento ser apenas adolescente.

– Vamos fazer assim, eu assisto a uma partida só para ter o gosto de rir quando você perder a bola – provoquei. – Já que é tão bom com certeza não precisará se preocupar.

Ele gargalhou.

– Você vai ver – sorriu maliciosamente.

Soltei uma risadinha enquanto o seguia pela areia.

Fiz menção de me acomodar num banco afastado, mas como Jacob dissera as meninas se mostraram muito simpáticas e logo me chamaram para ficar perto delas. Não tinha percebido que Leah Clearwater estava entre elas e me reprimi no começo esperando que fosse arredia então me surpreendi quando me chamou para sentar ao seu lado. Eu tinha vasto conhecimento sobre esta história e havia de me lembrar de ordenar os acontecimentos, nem ela, nem Jake haviam se tornado lobisomens, consequentemente seu temperamento ainda era doce e maleável.

Não demorou para que eu me sentisse à vontade enquanto conversava e comentava o jogo, porém foi esquisito ver que a maior parte dos comentários tinha teor amoroso, era óbvio que a maioria das meninas estava ali para observar seus possíveis pretendentes e me senti deslocada por meu interesse puramente técnico.

Infelizmente a presunção de Jacob mostrou ter fundamento, ele era excepcional em seu desempenho e não teve dificuldade em marcar gols, nas vezes que o fez me provocou rindo e eu apenas lhe fiz caretas e revirei os olhos. Estava um dia consideravelmente quente e quase todos os garotos havia se despido de suas blusas, foi inevitável observar o físico de meu amigo, mas isto apenas porque estava surpreendida em vê-lo tão desenvolvido. Cada pequena mudança indicava que a qualquer momento ele poderia se transformar e deixar de ser a pessoa que eu conhecia.

Por coincidência Sam e seus seguidores surgiram da floresta causando ainda mais comoção no sexo oposto.

– Ah, que jogo fraco! Precisam de mais participantes?

Logicamente havia sido Paul quem soltara a sentença, notei que alguns garotos não se sentiram confortáveis com a presença do grupo e entre eles estava Jacob. Ele passou a bola para outro e anunciou que estava deixando a partida, veio até onde eu estava e recolocou a camiseta que jazia em cima de um banco livre.

– E então, ficou surpresa?

Sorri.

– Um pouco Jake, um pouco.

– Vejam quem está aqui, a forasteira.

Nos viramos em direção à voz e Paul sorria com ar insolente, ao seu lado Sam murmurou algo que o fez se conter.

– O que foi que você disse?

Meu corpo gelou ao ouvir a indagação de Jacob e me levantei rapidamente me pondo próxima a ele.

– Está tudo bem, ele não falava comigo – tentei desconversar.

– Já vai embora forasteira?

– Jared!

A voz grave de Sam soou autoritária e isto fez o rapaz tirar o sorriso ridículo da cara. Eu pensei que não haveria mais provocação, não era tola fingindo que qualquer um deles gostasse de mim, mas sabia bem o quanto estavam submetidos às ordens de seu alfa e provavelmente ele não desejava um confronto em plena praia. Entretanto não contei com a reação de outra pessoa, alguém perfeitamente alheio aos deveres da alcateia – ao menos por enquanto.

– Chame ela assim novamente...

– E o quê? O que você vai fazer?

Eles se aproximaram um do outro e corri para frente de Jacob temerosa que o temperamento explosivo de Paul pudesse sobrepujar seu controle.

– Paul, agora chega! – Sam ordenou e seu tom foi tão alto que todos ao redor pararam para nos olhar.

Pude notar muitas coisas nesse momento, mas a principal delas foi a forma que Sam olhava para Jacob, ele realmente esperava um acontecimento, sabia tanto quanto eu que a mudança estava próxima e com certeza a demonstração irresponsável de raiva o havia preocupado. Os sinais eram claros para quem os conhecia: aquele garoto apresentara uma reação inesperada que não necessariamente significava coragem e sim espelhava características que ele trazia enraizadas dentro de si.

Daquele destino não havia como fugir e fiquei triste por isto.

Jacob respirava ruidosamente e encarava o outro com ódio no olhar, de costas para os demais ouvi quando começaram a se afastar e timidamente pus a mão sobre seu braço, obrigando-o a me olhar.

– Está tudo bem – falei baixo.

De início não houve resposta, depois ao se acalmar ele anunciou que não queria mais ficar e iniciou o percurso para fora da areia, me despedi brevemente dos outros antes de acompanhá-lo. Seu passo era decidido e rápido e tive certa dificuldade em alcançá-lo.

– Espere – pedi.

Quando estávamos longe dos outros ele se virou.

– Eu não gosto deles – sentenciou friamente. – Pensam que são os donos do lugar, agem como se não houvesse regras, eu devia mesmo ter...

– Não, por favor, não fale isso. – Ainda estava abalada pelo temor de que algo pudesse ter acontecido a ele. – É por minha causa que essa discussão aconteceu, eu não deveria ter vindo.

– Sim, deveria! Você merece estar aqui mais do que qualquer um deles, Liese, você não pode deixar de vir por causa disso.

Parecia que ele estava angustiado, aflito que eu falasse a sério em minhas palavras e isto me fez sentir pena.

– Eu não vou – reconsiderei. – Fique tranquilo, eu também gosto muito de La Push – procurei sorrir.

Isto por fim o aquietou.

– Acho que vou indo, se não se importa.

– Você vai para casa, não é? Aceita uma carona? Eu também não tenho mais porque ficar.

Era estranho que estivesse ansiosa para que ele aceitasse, eu não queria me despedir dessa maneira brusca e ao ouvi-lo concordar fiquei fugazmente feliz.

Subimos na picape e depois de ligá-la acelerei sem sequer olhar uma única vez para trás.

O dia agitado enfim perdia seu brilho enquanto a luz começava a ficar oculta pelas sombras da floresta, havia algum tempo que havíamos chegado à pequena casa vermelha e conversávamos, ele me contou sobre como vinha guardando até agora sua irritação com relação ao que chamava de ‘gangue’. Sam também o observava na escola e se mantinha próximo, deixando-o muito incomodado e me recordei de que certa vez havíamos discutido este mesmo acontecimento. Há quanto tempo o alfa esperava que Jacob se juntasse a eles?

– E não me diga novamente que é impressão minha, porque não é. Não é... Você o viu hoje, ele é uma figura esquisita.

Me senti mal por não poder revelar a ele o que sabia, por não poder assegurá-lo que ele estava em segurança e que esta ‘perseguição’ de que falava em comparação com o que estava por vir era a melhor parte. Parecia que constantemente eu me via em situações das quais não tinha saída, se houvesse uma forma de acabar com isso, de deixar toda essa complicação para trás...

A mensagem de Bella me veio de súbito à lembrança, eu por vezes ainda pensava nela e não me decidira quanto ao que devia fazer. Seria esta a resposta? Ir embora?

Fugir, você quer dizer.

Significava que eu estava correndo de meus problemas covardemente? Não gostei nada desta perspectiva.

– Eu falei com a filha de Charlie essa semana, ela me pediu para voltar ao Brasil.

Ele não teve qualquer dificuldade em compreender minha frase, eu não soube ao certo porque lhe revelara este segredo, ninguém sabia além de mim, mas ultimamente eu via em Jacob a figura de alguém em que eu podia confiar cegamente, mesmo sabendo que era burrice eu me apegava a isto com todas as forças.

– Bella quer que você volte? – Parecia surpreso.

– Sim.

– E você já contou a Charlie?

– Não, na verdade você é o primeiro a saber.

Houve silêncio por um minuto.

– Então ela virá ficar em seu lugar?

– Não sei ao certo, mas acredito que não, ela não gosta de Forks e ao que parece não tem planos para voltar – eu ainda não havia entendido bem o que Bella pretendia fazer.

– E o que você acha disso? Você quer voltar para o seu país?

– Bem, eu não sei ainda. Não há muito que me prenda a este lugar Jacob, não mais – falei sem pensar e ao me dar conta do rumo que a conversa tomava fiz questão de alterá-lo. – Eu estou com saudades de minha família e talvez eu já tenha mesmo ficado nessa cidade por tempo demais.

– Me desculpe se estou sendo mal educado, mas sinceramente não ligo para nada disso. Quero que você fique Aneliese. Provavelmente não sou razão suficiente para que o faça, mas não me importa. Você tem que ficar.

Havia sinceridade e emoção naquela revelação, eu não soube bem como lidar, suspeitava que Jacob tivesse sentimentos por mim e não me parecia que estivesse enganada, ele era diferente, não perdia a oportunidade de dizer como se sentia, era um garoto impulsivo, mas ao mesmo tempo muito amável. Descobri que eu já gostava dele mais do que deveria.

– Você é razão suficiente para que eu fique, acredite em mim. Mas não é isso, eu só estou procurando por uma forma de fazer as coisas darem certo, eu não sinto mais que me encaixo, este parece não ser o meu lugar.

– Só porque ele foi embora?

Me encolhi automaticamente me distanciando das palavras, das memórias. Detestava me recordar de Edward, pois quando o fazia era quase impossível deixar pra lá. Fiquei em silêncio fitando as próprias mãos.

– Liese me escute, não vale a pena fazer isso. Sei que tudo parece ruim agora, mas não é. Acredite eu gosto mesmo de você e quero verdadeiramente que fique, garanto que Charlie e seus outros amigos diriam o mesmo. Não é como se jamais vá voltar para casa, você vai, mas não tão já. Apenas não apresse as coisas.

– Se ficar talvez esteja forçando um destino que não deveria existir. – E se eu me magoar? E se ficar ferida? E se acabar morrendo de tristeza? Não sei se consigo lidar com isso de novo.

– E porque não deveria existir? É tão ruim assim permanecer em Forks porque estou lhe pedindo?

O contemplei fixamente, não havia nada, sequer uma característica que o ligasse ao meu passado; seus cabelos e pele escura contrastavam com o branco e o bronze a que eu estava acostumada, nem mesmo seus modos ou sua maneira de se expressar podiam ser associados àquele que eu conhecera. E acima de tudo seus olhos não escondiam segredos obscuros ou maldade reprimida, eles eram comuns de uma maneira que me transmitia imensa paz.

E foi me apegando a tudo isto que resolvi ficar.

A viagem de volta foi repleta de considerações por vezes coerentes, por vezes absurdas. A mais importante delas era aquela em que eu pensava até agora, quando me encontrava a pouco menos de um quilômetro de casa.

Recordar-me de Bella e analisar a possibilidade dela vir para Forks me lançou em uma porção de direções diferentes de questionamento, eu me perguntava como seria se ela viesse, o que aconteceria com a história depois de ter sido drasticamente modificada por mim e se a presença dela seria suficiente para trazer os Cullen de volta. E se voltassem ela e Edward se envolveriam? Acabariam se casando? Será que então Renesmée existiria?

– Renesmée...

Fazia a curva para entrar em minha rua e me distrai quase perdendo a entrada, mas o carro morreu no meio do caminho, por sorte não havia ninguém por perto para testemunhar. Uma vez estando parada deixei que meus pensamentos fluíssem, eu não pensara nesta hipótese até agora, o que ela queria dizer? Que Jacob nunca sofreria imprinting? Será que ele ficaria sozinho pelo resto de sua vida por culpa de uma interferência minha? Como eu não me tocara de que minha vinda para este universo com certeza teria consequências e que nem sempre elas seriam boas?

Pensei sobre o destino de meu amigo e não me pareceu muito promissor. Ser transformado em lobo contra a vontade e nem ter a chance de amar alguém. Mas será que ele realmente não poderia experimentar o amor? Talvez nunca chegasse a ter aquela ligação profunda, mas havia outras maneiras, se ele conhecesse alguém, se pudesse se apaixonar... Eu não sabia quão forte era uma impressão, mas já amara alguém de um modo que pensava ser eterno.

Sim, Jacob ficaria bem.

Um carro veio na direção oposta lançando a luz dos faróis sobre mim e pisquei enquanto saía do transe e religava a caminhonete retomando meu percurso.


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Notas finais do capítulo

E então? Como estão seus coraçõezinhos? Antes de qualquer comentário só quero lembrar que sou uma autora muito boazinha - apesar de às vezes parecer que não - e esta é uma história romântica e que sem esse drama ela não teria a menor graça. Perdida em Crepúsculo vale muito a pena, eu trabalho pra caramba pra trazer a vocês a melhor história possível e jamais diria nada disso se não acreditasse no que faço.
Logo eu volto, obrigada por tudo, muitos beijos! :*



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