Perdida em Crepúsculo escrita por Andy Sousa


Capítulo 41
Existindo.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura :)



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Trailer

Especial: Edward PDV - Parte 4

"Discutindo e brigando outra vez,
Eu sei que é minha culpa, você não entende,
Eu tenho lembranças, e isso é loucura.
Você não é mais a garota que conheci...
Eu quero resolver isso, estou cansado de brigar
E espero que você ainda me queira do modo como eu te quero.
Realmente quero resolver isto,
Mas tenho essa caixa de gelo onde costumava ser meu coração,
Eu sou tão frio.
Porque não posso fazer dar certo,
E deixar tudo para trás?
Dei uma chance e ela me magoou,
Não vou sentir isso novamente.
E não quero descontar em você

Mas meu coração está do mesmo jeito que você o deixou.
Me desculpo por tê-la feito chorar,
Olhe nos meus olhos e prometa que você não fará o mesmo."

Ice Box – There For Tomorrow

~*~

Quando voltei para a mansão tudo parecia um caos, meus irmãos e minha mãe corriam de um andar para o outro fazendo as malas, assim que irrompi pela porta Esme parou o que fazia e veio ao meu encontro.

– Querido, está tudo bem? – Seus olhos exibiam as lágrimas que ela não podia chorar.

– Vai ficar – tentei sorrir.

Colocou a mão sobre meu rosto fazendo-me um carinho.

– Nós também a amávamos. Será duro para todos.

– Sei disso. Bem, não temos tempo a perder, onde está Carlisle?

Suavemente desvencilhei-me de seu toque, estava decidido a esquecer e queria muito conseguir. Esme encontrava mais dificuldade em esconder o desapontamento.

– No escritório falando com a diretoria do hospital.

Não foi preciso que ela me dissesse que se tratava de sua demissão.

– Imagino que seria melhor fazer isto pessoalmente – falei com simplicidade.

Ela sorriu desanimada.

– Ele não conseguiu. É... Árduo – seus ombros encolheram.

Sim, era árduo, muito difícil. Estávamos nos despedindo de uma vida que construímos com muito empenho e Carlisle mais do que todos sentiria falta dela. Aquilo era minha culpa, foi impossível não me sentir péssimo pelo que estava causando a eles, meu consolo era saber que sofreria tanto ou mais que os outros.

– Edward, venha fazer suas malas – Alice chamou do andar de cima.

Tínhamos pressa em partir, eu não seria responsável pelo atraso, antes de ir, porém depositei um beijo no rosto de minha mãe, sem dizer nada. Meus olhos expressavam o ‘obrigado’ por ela ainda estar ao meu lado. Vendo seu sorriso me senti mais capaz de subir para meu quarto.

No avançar da madrugada já estávamos muito longe dos limites de Forks, dirigindo velozmente pela estrada em direção ao Alasca, ficaríamos com as Denali por um tempo. Alice nos aconselhou a não nos afastarmos de uma vez, pois ela achava conveniente manter vigilância sobre Aneliese e o que aconteceria na cidade depois de nossa partida, de qualquer modo se os Volturi realmente decidissem nos procurar não importaria se estivéssemos perto ou não.

Eu com certeza era o único insatisfeito, gostaria de manter distância bem maior que esta, se possível outro país e até poderia partir sozinho não fosse minha mãe. Isto seria mais uma decepção para ela e eu era ciente que mesmo estando à milhas daqui as lembranças me acompanhariam aonde fosse.

Carlisle ficara encarregado de toda a parte técnica, pretendia voltar a Forks na semana que vem para pedir nosso desligamento da escola. Não iria sozinho, é claro, por enquanto nenhum de nós achava seguro estar vulnerável.

A casa de Tanya era grande e espaçosa e contava com vários quartos, pois ela adorava receber visitas, morando em um local tão remoto esta era praticamente sua única distração. Quando chegamos, as três irmãs nos receberam acaloradamente e não fizeram perguntas desnecessárias, não era preciso, elas entendiam que às vezes coisas assim aconteciam e fiquei mais tranqüilo de não precisar tocar no assunto.

Cada casal ocupou um quarto e como na verdade eu não dormia não me importei nenhum pouco de que para mim tivesse faltado um. Poderia passar o tempo onde quisesse: na sala, em meu carro, vagando pela vasta propriedade... Não fazia diferença, não era mais como se eu tivesse a obrigação de proporcionar acolhimento a mais alguém.

O domingo se arrastou como uma tortura, no restante da madrugada da véspera eu ajudara os outros a desfazerem suas malas, pela manhã fiquei no Volvo ouvindo minha interminável coleção de CDs – tive o cuidado de pular as faixas melancólicas – e pela tarde fui obrigado a ficar do lado de fora, sentado no galho alto de uma árvore enquanto os outros conversavam animadamente na sala. Eu apenas não tinha humor para este tipo de coisa.

Ao menos a vista era incrível, um bom lugar para se viver levando em conta que o frio não me incomodava. Para um humano, porém seria bem diferente...

Ouvi os pensamentos de Tanya e eles eram todos voltados a mim, ela viera sondar meu estado de espírito, sem dúvidas a pedido de Esme. Entretanto eu não era alheio as suas próprias intenções.

– Pretende ficar aí até quando? – Estava no chão, consideráveis metros abaixo, mas o volume de sua voz era o de uma conversa casual.

Não respondi, gostava muito dela, mas agora eu não queria falar com ninguém, esperei que meu silêncio fosse suficiente para fazê-la se afastar, mas não foi.

– Edward, por favor, venha para dentro, converse conosco, as meninas e eu estamos com saudades de você!

Teria sido fácil acreditar em suas palavras não fosse a capacidade que eu tinha para ver além delas, Tanya era a que mais ansiava por minha presença, ela ainda alimentava algum sentimento por mim e isto me incomodou. Eu não tinha capacidade de lhe dar o que ela precisava, me tornara completamente alheio a qualquer forma de emoção em tão pouco tempo me transfigurara num ser que vivia apenas para se alimentar, nada mais. Eu não tinha nada para oferecer.

Como ficou claro que não conseguiria o espaço que precisava eu desci, mas só fiquei próximo a ela por um segundo.

– Vou caçar.

E eu estava correndo, aquela era uma ótima sensação, uma das poucas atividades realmente capazes de ainda me proporcionar prazer, se pudesse passaria o restante de meus dias assim, ao menos ajudaria a manter longe as memórias.

Fui pego de surpresa ao ouvir o eco de passos junto aos meus, ela viera comigo, era a única que corria quase tão rápido quanto eu e foi difícil ficar distante como planejei. Bem, se era assim que ela queria então assim iria ser, poderia seguir-me pelo tempo que fosse e eu ainda a ignoraria por completo.

Não foi preciso ir longe, um pouco ao sul do ponto inicial era onde a vegetação se tornava mais fechada servindo de habitat para pequenos animais, alimentei-me o quanto pude, não queria ficar som sede, era sempre mais difícil ignorar o monstro quando estava faminto. Tanya ficou sentada próxima a mim, sentia seus olhos me observando e queria que ela não tivesse vindo: o silêncio não era completo com seus pensamentos invadindo minha cabeça a todo instante.

Quando me levantei, porém, ela finalmente falou, posicionando-se à minha frente para me impedir de dar um passo.

– Edward, converse comigo.

Até quando iria insistir?

– Por favor, somente me deixe. – Não queria ser rude, tinha muito que lhe agradecer por ser gentil conosco, mas se continuasse com essa perseguição incansável seria difícil manter a postura.

Ela cruzou os braços e me fitou e deliberadamente olhei para longe.

– Eu já sei de tudo.

Sim, eu tinha conhecimento disso, Rosalie não hesitara em compartilhar a infeliz história com a amiga, como irmã ela me perturbava mais que meu pior inimigo.

Olhei para ela como quem dizia ‘e daí?’ Isto a fez suspirar.

– Você realmente gostava dela, não é?

Não pude evitar fazer uma carranca, fiz menção de me desvencilhar e andar para longe, mas ela continuou me cercando.

– Realmente não quer tocar no assunto?

– Não Tanya, eu realmente não quero.

Não quero ter que lembrar, não quero mais pensar nisto, por favor, será que tão difícil para você entender?

– Sabe, falar com alguém geralmente é a melhor forma de superar, nós todos tivemos decepções e dialogando fica mais fácil esquecer e ir em frente. Porque não voltamos e você me...

– Não – cortei-a, seco.

“Não é possível que esteja tão fechado a isto, talvez seja apenas vergonha, afinal ele é homem e deve encontrar mais dificuldade em se expressar, quem sabe se eu pressionar mais um pouco não mude de idéia?”

Sua obstinação minou minhas tentativas de ser educado e outra vez procurei me distanciar, quando se moveu para entrar à minha frente desviei de seu corpo num movimento certeiro e antes que conseguisse sequer se aprumar eu estava correndo. Ela acelerou o passo para me acompanhar e logo chegou bem perto. Concentrei todos os meus esforços em minhas pernas, queria apenas ser suficientemente veloz.

– Então é isso? Vai fugir? Até quando Edward? Me escute, ela não é a única mulher para você.

Como suspeitava era de si mesma que ela falava. Tanya ainda insistia e achei que o aconselhável seria lhe alertar de uma vez por todas. Estanquei no meio de uma passada e me virei, quando me alcançou ficou me observando com olhos interessados.

– Por favor, me escute. Não faça isto, não me obrigue a ser grosseiro com você, sou extremamente grato por sua hospitalidade, mas isto não lhe dá o direito de se intrometer em minha privacidade. Eu não quero falar sobre isto. Nem hoje. Nem nunca. E quanto a esta expectativa que tem sobre mim, esqueça, não sou homem para você, Tanya, estou fodido, destruído e arruinado, só o que restou de mim são pedaços e você não merece ser envolvida nesta bagunça, novamente lhe peço, por favor, mantenha-se longe!

Sabia o quão impassível podia soar quando queria, tive o cuidado de manter minha expressão resoluta e demonstrar frieza em meu olhar, não fazia por mau, era o contrário, quanto antes ela soubesse, melhor. Aquilo não era aconselhável para ninguém, eu não sabia mais ser agradável, quanto mais me esforçasse em manter longe as pessoas que amava mais chances teria de deixá-las a salvo.

Por fim pareceu que havia entendido, mas claramente havia ficado triste, sua mente me dizia que também estava envergonhada. Talvez um dia chegasse a me odiar, eu não me importava, era melhor assim.

– Você está certo, me desculpe.

Ela baixou os olhos e se manteve calada, os lábios comprimidos em uma linha fina, sua cabeça era um emaranhado de imagens, foi difícil interpretá-las. Depois de um instante tornou a me olhar e um brilho decidido tomava conta de suas íris, o queixo elevado em clara resignação.

– Mas está enganado. Sei que pensa que vim até você somente interessada em atormentá-lo com meus desejos ridículos, mas é mais que isto.

– Tanya, não era o que eu...

– Tudo bem, Edward, eu já disse que entendo. Não se preocupe, vou me manter distante e imagino que espere o mesmo de toda a família, apenas ouça o que digo: você veio para cá para esquecer e esta não é a forma certa de conseguir. Afaste-se daqueles que realmente o amam e Aneliese terá vencido. Não será preciso Volturi, logo você mesmo vai se destruir. – Ela se virou para partir, mas antes me olhou uma última vez – e quanto a ser grosseiro, não se preocupe. Suas palavras não me magoaram nenhum pouco – ironizou.

E então se foi deixando-me sozinho e ainda mais arrependido.

Ao cair da noite o grupo se organizou em uma excursão de caça, como muitos animais possuíam hábitos noturnos seria mais fácil encontrá-los, Tanya e eu já havíamos nos alimentado e fomos os únicos a ficar na casa. Meus pais partiram por último, anunciando que estariam de volta em algumas horas e o teor de seus pensamentos me perturbou um pouco, ambos refletiam sobre a possibilidade de um relacionamento surgindo e achei melhor deixá-los em seus devaneios ao menos por hoje. A realidade era bem diferente, uma vez que Tanya agora nada queria saber sobre mim e eu claramente continuava indiferente a ela. Não saiu de seu quarto onde passava o tempo envolvida em um projeto de trabalho.

Sentindo-me um tanto quanto inútil optei por ver televisão, isto me manteria distraído, mas logo que os minutos avançaram meu plano não surtiu o efeito desejado. Refleti sobre quão vazia era minha existência, sempre admirara Carlisle por sua capacidade de transformar sua pior característica em uma coisa boa. Ele era um médico excepcional e conseqüentemente parecia realmente feliz, invejava sua forma leve de lidar com as dificuldades.

Talvez se eu tivesse algo semelhante, se fosse capaz de usufruir de um passatempo saudável pudesse finalmente ter chance de superar, não acreditava que chegasse a ter tanta satisfação quanto meu pai, mas ao menos poderia encontrar paz.

Paz. Sim, era uma boa opção de vida, perfeitamente tolerável, eu lidaria bem com a tranqüilidade diária. Minha mente, entretanto me recriminou pelo uso excessivo do egoísmo, estava sendo terrivelmente superficial, me lembrei do pouco caso que demonstrara a Tanya mais cedo e o remorso me atingiu fortemente, ficando impossível ignorar.

Concentrara-me em dar-lhe privacidade, era um hábito comum que desenvolvera com o passar dos anos, mas naquele momento deixei que a mente dela se manifestasse e a li com cuidado; pensava no que os outros estariam fazendo e também divagava sobre qual roupa usaria amanhã e se devia ou não cortar o cabelo. Em suma não havia pensamentos agressivos, mas isto não necessariamente queria dizer que estava de bom humor.

Você sabe o que causou, agora lide com as conseqüências. Seja um cavalheiro e lhe peça desculpas. Este era o caminho correto, não me sentia bem com a certeza de que a havia magoado, eu a conhecia há anos e suas palavras desta tarde haviam tocado fundo em meu peito. Ela estava irrevogavelmente certa, não era conveniente que eu me isolasse.

Fiz o caminho até seu quarto a passos humanos, pois queria lhe dar tempo para notar que eu me aproximava e não demorou muito para que o fizesse. Quando alcancei a porta do cômodo, por mera formalidade bati levemente na madeira bem polida.

“Entre.”

Podia ter falado, mas o costume a fez agir assim; no passado havíamos nos tornado muito próximos e ela desenvolvera o hábito de falar comigo através de pensamentos, quase nunca se dirigindo a mim verbalmente. Pensar nisso me fez lembrar que na época eu lidava com seu interesse sobre mim focando-me em vê-la como uma prima e era uma pena que a atitude tivesse partido apenas de meu lado.

Abri a porta e fiquei parado à soleira, ela me olhou, aguardando. Vi que vestia uma camisola e que parecia perfeitamente à vontade, isso me deixou um pouco inseguro e com um pigarro tratei de dizer-lhe logo a que viera.

– Desculpe-me pelo que houve mais cedo. Sinto muito por ter sido indelicado.

Continuava a me olhar, a mente difusa em um milhão de coisas.

Por um instante pensei em como seria se fôssemos parceiros, tudo se tornaria mais fácil e com certeza nosso envolvimento soaria perfeitamente natural, quase predestinado. Éramos amigos de longa data, tínhamos idades semelhantes e acima de tudo dividíamos a mesma natureza. Não seria como meu relacionamento com...

Trinquei o maxilar. Eu não queria pensar no nome.

Tanya por fim sorriu e pareceu muito bonita envolta em seus cabelos louros e no rosa claro de suas vestes.

– Está tudo bem. Eu perdôo você, priminho – fez piada e se levantou vindo para perto. - Só não fique assim tão sério, está bem? Não combina bem com você, prefiro quando está descontraído.

Ao dizer isto levou uma das mãos aos meus cabelos, bagunçando-os por brincadeira, estar tão perto pareceu de alguma forma afetá-la e novamente ela estava cogitando uma vida juntos, ecoando minhas considerações anteriores. Trouxe sua mão até meu rosto, tocar-me a deixava triste...

Pela primeira vez entendi seu lado, eu também havia experimentado o amargo sabor da rejeição e éramos iguais ao sofrer por um amor não correspondido. Sabia o quão destruidora esta realidade podia ser e me senti muito mal por ser o responsável por ela sentir-se assim.

Envolto nesta linha de raciocínio segurei sua mão e afastei de meu rosto, ela se retesou e sem sequer parar para analisar o que fazia a puxei num beijo. Tanya arquejou, mas não se opôs, se entregando de imediato, as mãos grudadas em meus cabelos entrelaçando-os enquanto ela me trazia para perto de si.

Seu hálito soprou fresco em minha língua, sua boca fria me fez sentir incomodado, mas deixei as impressões de lado. Vagarosamente comecei a corresponder suas investidas e isto a alegrou, riu em meus lábios e continuou beijando-me com entrega, coloquei as mãos sobre sua cintura e a apertei fortemente, surpreso ao ver que isto não a machucou; era estranha a sensação da liberdade de estar junto de uma vampira, não havia limites para nós, eu não precisava me conter, com ela poderia ter o que quisesse.

E Tanya era bonita, inteligente e educada. Meus pais a amavam o que a tornava ainda mais perfeita para mim, se ficássemos juntos não haveria obstáculos, quase não encontraríamos dificuldades, poderíamos ter tudo...

Mas ela não era Liese.

E eu ainda amava aquela garota, ainda tinha olhos somente para ela, a queria, desejava e ansiava. Estes braços não eram os dela, nem o corpo ou o cheiro, gostaria que pudesse ser. Gostaria de estar sentindo o calor ao invés do frio, a maciez no lugar da firmeza e sua doce insegurança ao me tocar.

A confiança de Tanya era excitante, mas não suficiente para fazer-me querê-la de volta, eu a correspondi sem vontade, nossa união realmente era impossível, estava tão impregnado pelo passado, tão acorrentado ao que conhecia. Sim, estava certo, jamais conseguiria superar.

Percebendo minha imobilidade ela aos poucos se afastou.

– Desculpe-me – pedi fervorosamente.

Sentia por ter vindo ao seu quarto lhe perturbar, por tê-la feito pensar que a queria e principalmente por ser o homem que ela amava: o único incapaz de corresponder seus sentimentos. Talvez agora me detestasse para sempre, realmente lhe dera motivos, todavia fui surpreendido por pensamentos gentis.

“Está tudo bem. De verdade. Sou eu quem deve se desculpar.”

Vendo que eu não compreendera, ela se explicou.

– Tive esperanças de fazê-lo sentir algo por mim, acreditei que talvez fôssemos feitos um para o outro, mas estive enganada. Você não é meu par perfeito, é o dela, esta garota conseguiu algo de você que eu jamais consegui, só agora compreendo, seu coração está comprometido, está repleto...

– De rancor? – Completei num riso sinistro.

“Não. De amor, você ainda a ama. Pensei que a odiasse pelo que lhe causou, mas é o contrário, nunca será capaz disto. Uma vez que se apaixonou será para sempre, é assim que acontece conosco, esta é a parte mais amarga e mais doce de nossa existência.”

– Eu sinto muito. – Ela foi sincera.

Realmente sentia muito. E eu também.


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Notas finais do capítulo

O que acharam dessa parte com o Edward e a Tanya? Tenho que admitir, não gostei nada de escrevê-la, morri de saudades da Liese :(



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