Perdida em Crepúsculo escrita por Andy Sousa


Capítulo 11
O som de um coração partido.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Trailer


"Fui deixado por minha própria conta.
Muitos dias se passaram sem nada acontecer
E as paredes continuaram a desmoronar
Na cidade que amamos.
Grandes nuvens passam sobre as colinas,
Trazendo a escuridão que vem de cima.
Mas se você fechar os olhos,
Não parece que quase nada mudou, afinal?
E se você fechar seus olhos,
Não é quase como se você já tivesse estado aqui antes?
Por onde nós começamos:
Os escombros ou nossos pecados?
Como posso ser otimista sobre isto?"

Pompeii - Bastille

~*~

Eu tomava o café da manhã calmamente, Charlie lia seu jornal à mesa, bebericando um copo de leite quente. Eu estava faminta, imaginava que ainda fosse a fome remanescente do dia anterior. O dia anterior que agora mais parecia sonho do que a realidade, não fossem os medicamentos que eu tomava eu duvidaria que algo daquilo tivesse acontecido.

– Tem certeza que se sente bem o suficiente para dirigir? – Charlie indagou pela terceira vez, ele vinha tentando me convencer a lhe deixar me dar uma carona para a escola, mas eu estava completamente bem, não havia necessidade de tal coisa.

– Tenho, já não sinto mais nada – esclareci enquanto mordia minha torrada.

– Pois bem – falou enquanto se levantava e dobrava o jornal. – Então eu já vou, estamos tendo bastante trabalho esta semana, é melhor eu chegar cedo.

– Bom trabalho Charlie.

– Obrigado. – Ele caminhou até a porta, colocou o casaco e os demais acessórios e completou antes de sair: - Não vá correr, está bem? – E saiu para a chuva habitual.

Dei uma olhadela no relógio, mas eu ainda tinha tempo, comi mais algumas torradas e bebi um copo grande de achocolatado, por fim subi para escovar meus dentes, passei maquiagem e desci pronta para ir. Eu em geral aposentava a velha capa de chuva de Bella, por ser de muito mau gosto, mas desta vez a vaidade me faria pagar caro, a chuva era torrencial e eu teria que contar com tudo o que pudesse para me proteger dela. Por baixo eu usava um de meus suéteres preferidos rosa-bebê, presente de minha mãe, calça jeans escura e também contava com as botas de chuva. Se pudesse eu teria escolhido outro calçado, mas ao menos ficaria com os pés secos e quentes.

Ajeitei a presilha que usava para prender a franja e saí, jogando a bolsa por cima do ombro e pegando as chaves ao mesmo tempo. Eu tive que correr e fiquei aborrecida ao sentir meu cabelo úmido quando já estava dentro da caminhonete, por sorte fora superficial então logo secaria; eu saíra com alguns minutos de folga então quando cheguei ao estacionamento consegui ocupar uma das vagas perto da cobertura. Peguei minhas coisas e parti para os já conhecidos corredores, um dos alunos ouvia música num volume elevado em seu carro e isto me fez lembrar que eu nunca recordava de utilizar o velho rádio da picape, talvez o fizesse hoje ao ir embora.

– Liese! Ei, Aneliese!

Me virei e vi Mike se precipitando até mim, ele me cumprimentou e sem rodeios começou a perguntar como eu estava, o que realmente acontecera, porque eu não comparecera às aulas... Tyler Crowley logo surgiu para nos fazer companhia e eu respondi as perguntas de ambos com a maior paciência que pude. Com os minutos avançando o círculo foi reforçado por Angela e Jessica que haviam chegado.

– Mas o diretor já sabe do que houve? Você não deveria ir falar com ele? – Questionou Jessica.

– Charlie ficou de ligar para ele da delegacia, imagino que já o tenha feito.

– Mas Liese, eu não entendi uma coisa, quem lhe levou ao hospital?

– Edward – respondi meio sem vontade.

– Ah sim, claro, o santo Cullen – zombou Mike. Justamente por isso eu preferira ocultar a presença dele na história.

– Mas ele estava com você? – Jessica mal disfarçava o profundo interesse. – Não sabia que eram amigos...

– E não somos. Foi apenas coincidência – dei de ombros.

Ela ergueu as sobrancelhas, descrente. Eu suspirei e dei graças a Deus quando o sinal soou, caminhei para a primeira aula ao lado de Angela – a única que não se ocupara em fazer interrogações desnecessárias.

O início do período foi tranqüilo, eu estava contente de poder estar estudando, poderia soar bitolado de minha parte, mas a verdade é que se estando em uma realidade tão diferente como era comigo era sempre bom ter algo familiar em que se apegar.

Eu vira Edward no corredor uma vez e quase fora falar com ele, queria muito lhe agradecer por ter me salvado do castigo do século, mesmo que ele parecesse querer me evitar.

Ao final de mais uma aula eu segui para meu armário disposta a trocar de material, estava com a porta de ferro aberta e remexia minhas coisas, quando me virei por um minuto para analisar se pegara o livro correto alguém se aproximou e fechou-a com estrondo, quase acertando minha mão.

– Mas o quê...? – Comecei a perguntar, mas me calei assim que vi quem era.

– Eu não vim para conversar, apenas para lhe mandar ficar longe de minha família.

Minha boca estava seca pelo susto e eu sentia meu corpo se retesando contra minha vontade, sentindo o perigo iminente e tão próximo. Rosalie viera até aqui para me fazer ameaças, ela devia me odiar mesmo e eu seria muito racional se concordasse com o que ela dissera e saísse dali às pressas.

Mas ser racional não fazia lá muito meu tipo.

– E precisava quase arrancar minha mão apenas para me dar um aviso? Devia ter pensado em se poupar de ter de falar com o xerife mais tarde.

Ela riu novamente aquela sua risada de deboche, meus pêlos estavam arrepiados e minha voz não tão confiante quanto eu gostaria, mas era justamente por isso que eu não cedia. Eu já me cansara dos Cullen fazendo o que bem entendiam, sendo milhares de vezes mais fortes do que eu, era fácil fazer ameaças quando não se corre risco algum.

– Talvez não. Às vezes valeria à pena.

Eu ainda mantinha o livro aberto e o fechei me voltando para olhá-la melhor.

– Porque você se preocupa tanto comigo? Com tamanha aversão que tem por mim devia se alegrar se eu abrisse a boca, aí então você teria um motivo para finalmente me matar.

Seu olhar escureceu.

– Você engana aos outros, mas não a mim.

– Eu não engano ninguém, eu não vou dizer NADA!

Por estar sobressaltada quase gritei o final da frase, alguns alunos olhavam para nós com curiosidade e eu me arrependi do deslize. Rosalie, no entanto, pareceu se alegrar.

– Isso, continue falando tão baixo, é exatamente assim que se guarda um segredo.

– Rose.

A voz grave soou ás minhas costas e logo Emmett apareceu ao nosso lado, notei que ao vê-lo ela se conteve e acabou por não fazer objeção quando ele lhe pediu que o seguisse. Logo que partiram eu pude soltar o ar que parecia vir prendendo desde o começo da discussão, meu subconsciente me repreendia, chamando-me de louca.

Sacudi a cabeça e procurei me situar, mas o tremor em minhas mãos levou algum tempo para se extinguir.

O horário de almoço chegou como um presente, eu ansiava por poder me sentar e descansar. Antes, porém, achei melhor comprar meu lanche, eu comeria primeiro e poderia ficar tranqüila depois. Fui sozinha, pois Jessica estava no banheiro com Angela e eu não conversava muito com as outras meninas na mesa, comprei o que queria e voltava sem pressa quando Edward apareceu de súbito a minha frente, quase me fazendo esbarrar nele outra vez.

Ergui a cabeça para olhá-lo interrogativamente.

– Como você está? – Não esperava que ele me perguntasse isto, sua expressão não parecia gentil, não se encaixou com a sentença.

– Bem, obrigada.

– Há algo que queira me dizer?

Se havia algo que eu queria lhe dizer? Refleti por um momento e me recordei que sim, eu estivera mesmo pensando em ir ter com ele, mas como ele sabia? Quase que imediatamente a resposta surgiu: Alice tivera uma visão.

– Eu queria lhe agradecer. Por não ter me entregado ao Charlie.

– Não fiz por você – falou ríspido.

Eu me encolhi. Mas que diabos fora isto afinal? Porque ele estava sempre mudando de humor tão rápido?

– Também queria lhe agradecer por ter me levado ao hospital e por ter cuidado de mim, mas imagino que isto também não tenha sido para meu benefício, não é? – A ironia estava forte em minha voz.

Ele pareceu não saber o que dizer, ficou me encarando por tempo demais, parecendo ponderar mil coisas.

– Você mentiu para mim Aneliese? – Inquiriu por fim.

Eu não acompanhei sua linha de raciocínio.

– Sobre?

– Sobre guardar o segredo de minha família. Pensei que já tivéssemos resolvido isto, pensei que pudesse confiar em você.

Minha boca se abriu um pouco em espanto. Olhei para a mesa onde seus irmãos se sentavam e logo assimilei o que perdia.

– Rosalie deve ter lhe contado o que aconteceu há pouco – soou como uma acusação, mas não pude impedir, eu estava magoada dela tê-lo feito ficar contra mim. Mas talvez Rosalie não tivesse causado nada que já não existisse.

– Não foi preciso que me contasse. De qualquer maneira, o que significou aquilo afinal? Você não devia ser capaz de medir suas palavras quando claramente se trata de um assunto que não diz o mínimo respeito a você? Os alunos ainda não esqueceram, eles ainda pensam sobre o que você pode ter se referido – as palavras saíram num jorro de irritação.

Eu sentia minha garganta apertada, eu aceitara que sua irmã tivesse vindo me confrontar, não me surpreendera tanto, pois isto era da natureza dela, mas ele era Edward Cullen, o garoto com quem eu sonhara durante tantas noites seguidas, eu não imaginava que ele pudesse agir dessa forma. Quem era o garoto que eu conhecia afinal?

– Sabe que não foi minha culpa, eu não fiz de propósito, estava alterada e me arrependo do que disse – falei com a maior normalidade que consegui, mas até para mim meu tom soou tristonho.

– Nada parece ser sua culpa. Pergunto-me se não me equivoquei ao também acreditar nisso.

Eu baixei minha cabeça e fechei os olhos por um breve momento, eu não queria por nada nesse mundo chorar na frente dele, sentia uma raiva imensa crescendo em meu peito, eu não merecia ser acusada daquele jeito, eu não tinha culpa!

– Se pudesse ler meus pensamentos... – Comecei a dizer tornando a olhar seu rosto, fitando profundamente seus lindos olhos. - Quem sabe assim saberia que desde o começo eu fui sincera com você e continuo sendo, mesmo que nenhum de vocês esteja fazendo por merecer. Você é igual a eles, mas eu não devia me admirar, afinal, por mais que tente me convencer que se preocupa comigo sei que é o contrário. Eu ouvi muito bem a conversa sobre ‘querer minha cabeça numa bandeja’. Acha que isto é coisa que se pense? Acha que sai incólume apenas por ser o que é? E como eu devo me sentir? Desde que cheguei senti minha vida por um fio, tudo graças ao egoísmo de vocês, querem se salvar ás minhas custas e consideram isto correto porque assim estarão se protegendo. Se protegendo de uma ameaça inexistente, pois eu já me cansei de prometer que não vou dizer nada a ninguém simplesmente porque não quero dizer e sei que não vou querer nunca!

– O que sabe sobre meu dom? Como sabe...?

Sacudi a cabeça indicando-o que deixasse para lá.

– Isto não importa, faz parte do pacote de segredos que prometo guardar comigo para sempre. Será que isto pode ser o suficiente desta vez? – Fiz menção ás palavras que ele mesmo usara na véspera quando conversara comigo em seu carro. - Não se preocupe, vou deixá-los em paz.

Eu não esperei que ele dissesse algo, caminhei decidida de volta para meu lugar, meus olhos ardendo enquanto eu torcia que não me entregasse.

Procurei passar despercebida, mas já devia saber que seria inútil.

– Liese, o que houve? Você está bem? – Ao menos fora Angela quem perguntara e eu acreditava que ela se preocupasse de verdade.

Apesar de seu tom contido, há algumas cadeiras de nós Mike conseguiu ouvir sua indagação.

– O que aconteceu Liese? O idiota do Cullen fez algo a você?

Por favor, pare de falar dele, ele houve cada palavra do que diz!

– Não, ninguém me fez nada, eu estou bem.

– Parece que os Cullen cansaram de ter o bichinho de estimação. – Lauren sentada ao lado de Jessica fingiu se importar em cochichar, mas eu sabia que ela queria que eu ouvisse.

Se fosse outro dia, em outro momento eu discutiria, mas hoje eu já tivera o bastante de discussões por um dia, estava mentalmente esgotada e também triste, perdera a fome e não me sentia mais à vontade. Pedi licença e me levantei, saí pelas portas duplas e quase corri até o banheiro que estava vazio. Entrei em uma das cabines e fechei a porta, quase que imediatamente elas vieram: as lágrimas traiçoeiras. Eu tentei parar, mas as emoções se tornaram finalmente mais do que eu pudesse agüentar.

Qual era o sentido disto tudo? Há poucos dias eu tivera esperanças de poder viver uma vida aqui, mas só o que fiz foi ter medo. Isto não era viver! Era como se tudo o que eu sabia, tudo que eu conhecia estivesse equivocado e não adiantava eu tentar disfarçar que o responsável maior pelo modo como eu me sentia era Edward. Porque ele não gostava de mim? Eu chegara a pensar... Não, eu fora tola. E ele não me pertencia, porque eu ainda me ocupava com o que ele sentia? Me senti envergonhada por pensar nele neste sentido... O que Bella diria? Ela trocava mensagens comigo achando que éramos amigas, não sabia que em troca eu almejava o que era seu.

Como não almejar, Liese? Olhe só para ele, não é por acaso que se sente atraída e você não é a única, pode se perdoar por isto. Talvez eu pudesse, mas não pelo restante, não por estar envolvida nesta história do jeito que não deveria estar. Eu sempre gostei de passar despercebida, ficar em evidência colocava nossas falhas mais á vista.

Encostei minhas costas na madeira azul e olhei para o teto. Eu podia sentir o redor de meus olhos levemente inchado, eu me sentia um fracasso por estar aqui escondida, enquanto todos os outros estavam lá em publico e de cabeça erguida.

Talvez este fosse o fim, talvez eu devesse ir embora. Mas eu estava me enganando, não era isto o que eu queria. E o que eu queria então?

Olhando para umas ou duas rachaduras nas paredes me lembrei de minha mãe e de uma conversa que ela tivera comigo há muitos anos. Eu batera o pé porque queria entrar na escolinha de canto do bairro, mas fracassara no teste e isto havia me deixado muito triste, me fazendo pensar que não era boa o suficiente e que seria melhor desistir.

“Se você desistir agora jamais saberá o que lhe espera caso tente outra vez.” Estas palavras que ela me dissera, eu jamais me esquecera delas, pois continham toda a razão. Desistir não devia ser uma opção.

Mas isto não era como aquilo, era possível que eu corresse riscos reais, era provável que acabasse me magoando novamente... Entretanto eu jamais saberia o que poderia me esperar se não tentasse outra vez.

Estando mais calma pude me lembrar do motivo de ter escolhido ficar aqui e sabia que era um só. Eu já conhecera Edward, conseguira o que queria, mas eu podia me contentar com isto? Pensei um pouco, eu o conhecia bem, havia algumas falhas de compreensão já que o livro era narrado por Bella, porém era possível entender suas razões. Edward era um cavalheiro, ele só fora rude comigo porque estava preocupado que eu lhe causasse problemas, estava na defensiva, era evasivo. Talvez não me odiasse; era mais fácil conviver com esta versão.

Mas sendo sincera, não era mais somente ele o porquê de eu querer ficar, eu já me apegara um pouco às pessoas e eu queria ver mais... Fora-me dado um passe livre para os bastidores, eu não seria tola de jogá-lo fora. Saí de meu esconderijo e andei até os espelhos, minha cara não estava das melhores, lavei-a na água fria e depois de enxugar puxei meu nécessaire de maquiagem da bolsa e resolvi o problema. Eu não precisaria continuar sendo alvo de comentários por conta do choro.

Voltei para a mesa e calada pude finalmente comer meu lanche, as pessoas tiveram o bom senso de me deixar quieta desta vez.

A aula de biologia fora depois do intervalo, eu dei graças aos céus por ter o exercício em folha à parte para entregar, porque isto me manteve ocupada todo o tempo em que estive lá. Edward sentado ao meu lado ficou lendo um livro, perfeitamente alheio à minha presença e quando o sinal bateu seguimos direções opostas como pessoas que nem se conheciam. A aula de educação física foi meu bote salva-vidas, eu fiz uso da atividade para ocupar minha cabeça, eu sempre jogara bem e consegui até mesmo reverter a impressão ruim que o professor tivera de mim na véspera.

Depois de me trocar saí para a quadra ansiosa por ir embora, já era quinta-feira e eu tinha muita tarefa escolar que gostaria de pôr em dia. Mike estava sentado na pequena arquibancada e se dirigiu para mim assim que me viu.

– Liese, tem um minuto?

Eu quis dizer que não, mas seria rude, então não disse nada, mas ao menos parei para ouvir o que ele tinha a dizer.

– Desculpe por hoje mais cedo, não quis me intrometer no seu lance.

– Que lance Mike? Está falando de Edward e eu? Por favor, não há lance algum!

– Não parece ser assim, o Cullen sempre foi muito na dele e vocês andam bastante próximos nos últimos dias, deve haver uma razão para isto...

– E há – cortei-o. – Mas não é o que você pensa.

Ele ergueu as sobrancelhas, claramente descrente. Eu respirei fundo procurando ter paciência com ele.

– Mike, será que precisarei lhe provar que você está imaginando demais? – Eu não devia nada a ele, mas imaginei que talvez não fosse o único a interpretar as coisas daquela forma, seria melhor desmentir tudo, antes que virasse um boato e a culpa fosse jogada em minhas costas.

– Bem, se quiser. Podemos ir ao cinema, se estiver mesmo descompromissada não verá problema nisso. – Seu olhar era atrevido e me senti imediatamente arrependida do que dissera. Todavia talvez sair não fosse algo assim tão ruim, mesmo sendo com ele.

– Está bem, podemos ir.

Ele abriu um largo sorriso, os olhos calorosos. Mike era um rapaz bonito e popular, muitas garotas tinham interesse nele, mas eu via além, sua personalidade às vezes era irritante e eu acreditava que jamais pudesse ver nele algo mais que um amigo. Eu só esperava que o sentimento pudesse ser recíproco.

E imaginei que estivesse esperando demais.


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