The Boyfriend escrita por Marih Yoshida


Capítulo 29
Notícias Ruins


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas amoras, tudo bem? Eu sei que fiquei quase um mês sem postar, quando prometi compensar meu sumiço nas férias, mas é que eu perdi o papel onde havia escrito alguns projetos para a fic, e não me lembrava de nada. No fim, eu não consegui achar o papel.
MUITO OBRIGADA ÀS TRÊS AMORAS QUE RECOMENDARAM!! VOCÊS TEM UM LUGARZINHO GUARDADO NO MEU > https://youtu.be/WgMNi4EvxUo
Gente, eu ainda não me acostumei com essas novas notas ahsuahsaush
Enfim, espero que gostem e me desculpem pelo atraso.
Capítulo dedicado às três amoras lindas :3



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It's like rain on your wedding day– Thalia cantou, praticamente gritando, junto com a música que tocava em seu quarto. - It's a free ride when you've already paid...

Nico, que estava na sala, se levantou, andando até a porta do quarto da namorada. A garota estava tão distraída que não percebeu quando o de cabelos negros se apoiou no portal e segurou a risada. Thalia dançava enquanto dobrava a colcha, e Nico teve que usar todo o seu esforço para não gargalhar, o que o fez soltar barulhos engraçados que foram abafados pela música.

Quando o refrão recomeçou, a garota gritou mais alto que antes, jogando a colcha na cama e levantando os braços, enquanto meio andava meio rebolava até a próxima peça de roupa no chão. Aproveitando a situação, Nico jogou a almofada que tinha em mãos na namorada, que deu um pequeno pulo quando foi atingida, e olhou feio para o garoto, que já não segurava a risada, e tinha as mãos na barriga.

– Desde quando você está aí? - Ela gritou por cima da música. Nico se recompôs - ou tentou - e, soltando uma risada abafada, respondeu:

– Tempo o suficiente para ver você me trocando para dançar com a colcha. - Gargalhou mais uma vez, e foi atingido pela almofada que a garota jogara com força o suficiente para quase derrubá-lo.

– Idiota. - Cruzou os braços, num gesto infantil. Nico riu.

– Isso me lembra quando éramos pequenos. - Disse, segurando a almofada. - Você jogou a mochila na minha cabeça sem nenhum motivo! Ainda tenho a marca, olhe!

Ele apontou para a própria testa, que estava livre de qualquer imperfeição causada pela garota no passado.

– Você é muito exagerado. - Ela sorriu de canto. - E, além disso, eu não joguei em você. Era para pegar no Will, mas ele se esquivou e você abriu a porta.

– Isso quer dizer que eu fui jogado no chão sem querer? - Perguntou, rindo. Thalia acabou por rir também. - Aliás, era para acertar o Will? Do jeito que ele era, e ainda é, magrinho, teria quebrado o garoto no meio! Você é muito forte!

– Nem tanto. - Thalia sorriu.

– "Olhe não vá achando que eu sou uma menininha que precisa de ajuda porque eu não sou..." - O garoto imitou a voz da namorada de uma maneira cômica. - Foi o que me disse quando tudo começou, não foi?

– Já tem quase um ano! - Thalia sorriu. - Às vezes, parece que faz pouco tempo, em compensação, eu sinto como se fôssemos amigos desde sempre.

– E talvez nós fôssemos. - Nico retribuiu o sorriso. - Só não sabíamos disso.

– É, você tem razão. - Se virou para pegar a peça de roupa quase esquecida e foi surpreendida pelo namorado lhe abraçando pelas costas.

– Eu te amo. - Sussurrou, a boca encostada na cabeça da garota, que sorriu.

– Owwn, que fofos! - Percy disse, aparecendo na porta do quatro da garota. O casal, assustado, se virou. - Acho que vou vomitar.

– Essa fala é digna da Clarisse. - Nico sorriu de canto. - O que está fazendo aqui?

– Assim vou pensar que não me quer por perto. - Percy fez um biquinho.

– Eu nunca disse que queria. - Nico resmungou, alto o suficiente para o amigo ouvir.

– Eu sei que você me ama. - Riu, mas ficou sério logo depois. - Preciso falar com você.

– Tudo bem. - Nico deu um beijo na bochecha da namorada e acompanhou o amigo para fora do apartamento. Ele sabia, pela expressão no rosto do outro, que deveria ser algo sério.

Andaram em silêncio por algum tempo, aumentando a curiosidade do garoto. Percy brincava com os dedos das mãos, tentando pensar no que falar. A conversa que seguiria aquele silêncio, os levaria de volta a um passado doloroso que nenhum dos dois estava disposto a lembrar, mas que, devido às circunstancias, era necessário.

Engolindo em seco, finalmente pronunciou algo, com a voz fina:

– Meu pai está voltando para a cidade.

Nico ficou em silêncio, entendendo aos poucos o que o amigo não dizia. Olhando para o lado, percebeu que algumas lágrimas escorriam dos olhos de Percy.

– Eu não sei o que fazer, Nico. - Deixou o desespero transparecer em sua voz. - Eu deixei esse assunto para lá todos esses anos mas... como vou poder olhar para ele de novo? Eu não me lembro mais o que é tê-lo presente, e não estou disposto a me lembrar. Aquele homem que eu conhecia, esse homem que está vindo agora, eles não são o mesmo, não importa o quanto eu tente...

– Ele pretende ficar? - Nico perguntou, a preocupação com o amigo aparecendo em sua voz.

– Não, apenas um mês. - Respondeu.

– Fique na minha casa durante esse tempo. - Nico sugeriu. - Thalia e Tia Mary não vão se importar, e ele não vai se atrever a te procurar na minha casa.

– Mesmo assim, eu posso encontrá-lo na rua em algum dia. - Percy tremia. - E, se ele me procurar no seu apartamento, envolverá você também.

– Já cogitou inventar uma viagem com Annabeth? - O amigo perguntou. - Poderiam ir para uma das casas de praia da minha família, e você poderia dizer que foi uma coincidência.

– Eu não tenho tempo, ele está chegando amanhã! - Praticamente gritou, as lágrimas rolando mais ainda.

Nico não suportou ver seu amigo assim. Pegando o celular mandou uma mensagem para Clarisse, explicando a situação e pedindo para que ela fizesse uma mala com os pertences de Percy. A resposta foi instantânea e, como o esperado, positiva.

– Está decidido. - Disse. O amigo olhou para ele. - Você ficará no meu apartamento.

– Mas...

–Se for contra essa ideia, guarde seus argumentos para discutir com Clarisse. - O cortou. - Ela está indo para lá, vamos também.

~^~

Percy estava sentado no sofá, as lágrimas secas e um copo de água, oferecido por Mary, nas mãos. Thalia não entendia o que estava acontecendo, mas não se opôs a ideia do garoto passar um mês lá - primeiramente porque, pensando bem, o apartamento não era seu.

Clarisse chegou logo depois, com uma grande mochila. Disse que a mãe de Percy não estava lá, mas deixou um bilhete em cima da mesa.

– Na correria enquanto eu avisava meu pai o que estava acontecendo, ele me disse que não seria nada legal deixar a Thals morando com dois ogros preguiçosos, o que não é mesmo. - Clarisse continuou. - Por isso, estamos te convidando para ficar lá em casa durante esse tempo. Minha mãe está ansiosa para te conhecer, de qualquer forma.

– Eu não atrapalharia, Clary? - Thalia perguntou. Clarisse riu.

– Não mesmo. - Sorriu. - Prepare uma mochila, você vai descobrir como um la Rue aproveita a vida!

Thalia riu e foi para o quarto, seguida de Clarisse e Mary. Da sala, onde os dois garotos estavam em silêncio, conseguia-se ouvir a conversa das três mulheres.

– E os Jackson atrapalhando a vida de um di Ângelo mais uma vez! - Percy disse sem humor. Nico sentou-se do lado do garoto.

– Não me importo se o Jackson for você, Percy, e você sabe disso.


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Notas finais do capítulo

Aí está o que você queria, Vicky.
Gente, esse final está tão gay...
A partir desse capítulo, o passado das duas famílias(Jackson e di Ângelo), será revelado e vocês vão entender o porquê de Percy ser tão amigo de Nico e Clarisse. Além do quê, eu pretendo(pretendo, okay?) fazer a Clary se aproximar um pouco mais da família la Rue.
Vocês já tem seus palpites e teorias? Me contem u-u
E muito obrigada mais uma vez à Daphine, à Cupcake Azul e à Apaixonda por Livros(Marisa) pelas recomendações lindas!
~Kisses!